santateresc:
❛❛ —— Cruel? Para com isso! Pode ter certeza que ele teve os cinco segundos mais felizes da vida dele antes de levar a queda. ❜❜ Apesar do teor convencido das palavras, a italiana amenizou a frase com o emprego de uma tonalidade divertida em cada uma das palavras. A verdade é que a única razão para Teresa se aventurar naquele tipo de brincadeira de mau-gosto era justamente por achar divertido ver a reação dos machos desesperados e, convenhamos, também era uma bela contribuição para sua autoestima — que a qualquer hora seria capaz de bater o céu de tão alta. No entanto, em decorrência da atitude dele, rapidamente, a leveza vista em seu rosto deu espaço para uma breve careta em suas feições, o próprio dedo sendo utilizado para limpar a própria bochecha. ❛❛ —— Muito engraçadinho, hein? ❜❜ Ela disse quando revirou os olhos, um sorriso sendo empregado em seus lábios para demonstrar que não chegava a se importar de fato. ❛❛ —— Ah é?! Quero ver você repetir isso quando estivermos com fome durante a sessão, Lucian. Mas o que queria te contar é que descolei um passeio massa pra gente. Uns gringos pagaram e não vão conseguir usar aí eles me deram, sabe? Mergulho completo com sessão fotográfica debaixo d’água. O que você acha? ❜❜ Basicamente, era uma oportunidade ótima da dupla passar um tempinho juntos para recuperar o tempo perdido.
“Disso eu não tenho a menor dúvida.” Respondeu Lucian, a expressão totalmente séria, a não ser por um sorrisinho de canto que brincava em seu rosto. Revirou os olhos. Ok, talvez não estivesse tão sério assim. Observou-a limpar o rosto com um sorriso, quase se sentindo culpado e oferecendo ajuda. Mas ela não parecia estar incomodada, então não fez nada. “Você tá falando sério? Não tô acreditando. Teresa, você nasceu com a bunda virada pra Lua. Não, na verdade eu sei o que foi. Deve ter rezado tanto desde que nasceu que Deus te deu passe livre infinito pras coisas boas da vida, sei lá. E você ainda me pergunta o que eu acho? Esse passeio já é cem por cento nosso, Angel.” Terminou de pontuar, o antigo apelido sendo usado apenas para fortalecer a ideia e o quanto tinha adorado aquilo. “Quando é esse passeio, tem data de vencimento? Se não fosse feriado eu até ia falar pra gente ir agora, não tô muito afim do que tá rolando aqui não... Eu devia ter esperado pra voltar depois do feriado.” Bufou, enfiando as mãos nos bolsos. “Novo plano: comprar comida e dar o fora daqui. O que você me diz?”
harrythi:
por mais que sempre tivesse algo para ler em sua casa, fazia um bom tempo que harry não lia alguma ficção. até lembrava de ter folheado um ou outro suspense policial nos últimos meses, mas nem lembrava direito do contexto do livro. andando pela livraria, tentava achar um que lhe chamasse a atenção, tendo intenções de conversar com um dos funcionários do lugar, mas ninguém parecia disponível. decidiu se arriscar, chamando a atenção da pessoa mais próxima de si. “ei… eu sei que esse não é o seu trabalho, mas você tem algum livro para me indicar? suspense policial, ficção científica, romance, qualquer coisa para passar o tempo… estou aceitando até uma leitura mais infantil, se quer saber. esse é o nível do meu desespero.”
Lucian levantou o olhar do que lia — ou melhor, folheava as páginas —, já com a resposta ‘eu não trabalho aqui’ pronta, mas travou as palavras antes que passasse vergonha. afinal, o moreno já tinha dito que queria uma indicação mesmo assim. Suspirou e olhou em volta rapidamente, para se certificar que estavam os dois sozinhos ali. Talvez o outro homem estivesse falando com outra pessoa... Mas não. Só o Hartell estava naquela seção. “Hm... Revistas de esporte?” Arriscou, indicando com o olhar a edição que estava em suas mãos. “Você devia perguntar a outra pessoa, eu sou o pior leitor possível. Os únicos que eu lia eram os da escola.”
w. @staring-lua
Lucian seria o primeiro a concordar com o fato de que muitas coisas estranhas aconteciam e eram vistas em boates. Naquela noite, porém, a coisa estranha no Club Borealis era ele. Tinha acabado de chegar na cidade, literalmente. E, como seu carro chegaria depois, de barco, o Hartell estava sendo obrigado a carregar uma mochila com pertences essenciais para todo lugar. Incluindo a boate, é claro, aquela em que tinha entrado de graça usando sua lábia. Pelo menos não tinha perdido a prática. Era nisso que estava pensando quando um bêbado qualquer quase caiu em cima dele, derrubando bebida em sua regata branca cavada. Isso fez com que Luci se desequilibrasse um pouco e andasse para trás, e a mochila se chocasse com outra pessoa. Virou-se de frente para a mulher atingida imediatamente, mas o pedido de desculpas se perdeu por alguns segundos no sorriso de canto do moreno enquanto seus olhos se acostumavam à visão que tinha. Estavam muito próximos. “Hã, desculpa. Não foi culpa minha.”
—— LUCIAN DALE HARTELL?! por aqui ele é mais conhecido como THE MEDIATOR desde que se mudou há VINTE E QUATRO ANOS. os turistas costumam confundi-lo com ALEX FITZALAN, mas ele não passa de um BARISTA DO STARBUCKS de VINTE E TRÊS anos. quando encontrá-lo eu sugiro que tenha paciência porque ele pode ser ORGULHOSO E CABEÇA DURA em seus dias ruins, mas há quem diga que ele também possa ser ATENCIOSO E ESFORÇADO quando está de bom humor. espero que tenha sorte na sua procura!
gifs by @baharsahins
about + ideias de plots + relationships.
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lxkasdiehl:
Lukas havia organizado o dia para que Ada se divertir quando a pegasse a tarde para ver os filmes. Havia passado a manhã com sua mãe enquanto ele tinha que terminar umas questões de seu trabalho, mas pela tarde e pela parte do filme tinha a pequena inteirinha para ele. E amava passar o tempo com ela, mesmo que seja assistindo o filme que já havia visto milhares de vezes. Não se importava com pessoas falando, porque Ada sempre foi essa pessoa, então quando alguém falou com ele, a sua própria filha respondeu no seu lugar. “É o Kristoff, ele é bem legal.” Falou, com o tom bem desengonçado, típico de uma criança de 10 anos. Lukas acariciou o cabelo da menina carinhosamente arrumado em uma grande trança. A menina era uma grande fã do filme, então já esperava que ela fosse responder. “Ele faz muita coisa legal, ta?” Reclamou com o menino, e Lukas apenas riu vendo a situação.
“Ah, desculpa. Ela é bem fã de Frozen…”
Lucian se surpreendeu com a voz infantil que o respondeu. O que era algo bem tosco, já que aquele lugar tinha muitas crianças; estava fadado a acontecer. Seu humor imediatamente e involuntariamente melhorou. Deu uma risadinha breve, temendo levar um chute e um shh! de alguma outra pessoa dali, mas o sorriso permaneceu em seu rosto. Assentiu discretamente para o homem, pai da garotinha, mas seu foco continuou nela por alguns instantes. “Kristoff, certo. Acho que agora eu lembrei dele, é o que tem a rena. Sven?” Arriscou, puxando a informação dos confins de sua memória. “Tenho certeza que você sabe tooodas as coisas legais que o Kristoff e o Sven fizeram. Mas será que seu pai sabe?” Piscou para a criança e só então olhou para o homem que falara antes. “A gente devia testar ele.”
misley:
com muitos comentários sendo feitos mentalmente, megan se controlava para não deixá-los escapar, como normalmente faria se estivesse na companhia de algum amigo. costumava ser a pessoa que conversava no cinema, mas acreditava fielmente que conseguia controlar bem seu tom de voz assim como o número de vezes que soltava algo. quando o mais novo dirigiu a palavra para si, ou melhor, para qualquer um ao seu redor, ficou em silêncio e checou se ninguém ia responder antes de sussurrar de volta. “namorado da anna. faz tempo que você viu o primeiro filme?” ergueu uma sobrancelha. “não sei, nunca vi o segundo filme. sem spoilers aqui.” brincou ao final.
“Ah.” Murmurou de volta, simplesmente. O assunto morreu por alguns segundos, mas é claro que Lucian sentiu aquele familiar comichão de continuar falando; era o que sempre acontecia quando via um filme, afinal. “Eu vi o primeiro filme umas quinze vezes, eu acho. Mas faz bastante tempo, uns cinco anos. Sempre achei que todas as falas e cenas iam ficar grudadas no meu cérebro pra sempre, mas que bom que não foi o caso.”
ethanbennett:
Ethan havia encerrado o expediente no estúdio de tatuagem e estava dando uma última ajeitada no local antes de fechar o estabelecimento. Foi então que ouviu o sininho da porta de entrada tocar, avisando-lhe sobre a chegada de um novo cliente. Virou o corpo na direção do som agudo e recepcionou, com um sorriso nos lábios, a pessoa que acabara de adentrar a Drawing on the Skin.
“Boa noite! Infelizmente já estamos fechados…” Falou ao mordiscar o canto da boca, um pouco sem graça. “Mas você pode voltar aqui amanhã!” Acrescentou rapidamente. “Vou adorar te atender.”
Entrou no lugar com pressa, logo fechando a porta atrás de si. A respiração ofegante desacelerou o ritmo de pensamento e percepção do moreno. Olhou em volta, identificando um estúdio de tatuagem. Demorou um pouco ainda para identificar a pessoa que falava com ele. “Yeah, no shit.” Respondeu, em uma respiração rápida. Inclinou o corpo para frente, respirando fundo e recuperando o fôlego, ao mesmo tempo em que pensava em uma desculpa que convencesse o dono do local. Decidiu contar parte da verdade. “Tem um cara esquisito me seguindo, acho que ele quer me assaltar, não sei. Tá tarde.” Não que tivesse mesmo um ladrão em potencial seguindo o Hartell, mas, sim, ele tinha visto alguém que o tinha feito fugir. “Você tem como apagar as luzes aqui da frente e a gente ficar em algum cômodo lá no fundo? Eu perdi ele por um tempo, mas com toda essa iluminação ele vai achar a gente bem rápido.”
electrxhearty:
⋅ ━ ❛ O dia não vinha sendo dos melhores; Electra estava empacada na produção de uma música que parecia não sair do lugar por nada no mundo e se sentia pressionada não só por si mesma mas também pela amiga artista com a qual ela havia se comprometido em escrever e produzir uma faixa do novo álbum da garota. Por mais que a amiga não a estivesse cobrando, Electra conhecia bem como algumas gravadoras poderiam ser insuportáveis com deadlines. Depois de muito lutar contra decidiu que sim, merecia uma pausa, sair para respirar e um cold latte e uma fatia imensa de red velvet mas nem isso parecia estar dando certo quando no meio da correria de atendimentos, a garçonete simplesmente deixou em sua mesa um café expresso acompanhado apenas de um biscoito amanteigado e entrou de volta para trás do balcão. Electra suspirou de frustração mas não precisou ir muito longe para avistar seu pedido na mesa de outra pessoa que parecia tão confusa quanto ela e após respirar fundo, a sueca caminhou até lá. “Ei, com licença, acho que inverteram nossos pedidos. Não quero incomodar a garçonete, ela parece estar bem ocupada então podemos só destrocar? Juro que nem toquei no seu café”.
Mesmo que tivesse sido avisado, o fato de ter enjoado do café do Starbucks depois de apenas um mês surpreendia Lucian. Era nisso que estava pensando quando uma garçonete diferente daquela que o atendera colocou um cold latte e uma fatia de bolo em sua mesa. Por ter um trabalho parecido com o delas, o moreno entendia completamente o erro e bastava olhar em volta para perceber o quanto o estabelecimento estava lotado. Então, apenas sorriu e agradeceu. Olhou em volta diversas vezes procurando por seu pedido, mas estava um pouco complicado. Quem diria que um expresso forte e um biscoito qualquer eram um pedido tão comum? Estava pronto para desistir e aceitar o pedido que tinha na mesa, mesmo que odiasse tudo sobre ele. O Hartell adorava preparar as bebidas mais loucas e inacreditáveis para os clientes, mas quando o departamento era o seu gosto pessoal, era um homem simples: gostava de café. Preto ou expresso. Quente. Sem açúcar. Sua salvação veio na forma de uma garota loica em um coque frouxo. “Oi, meu deus. É claro que podemos, também prometo que não mexi em nada. Talvez eu só tenha dado uma cutucada com o garfo no bolo, mas nada demais.” Respondeu, rindo um pouco enquanto pegava o prato e o copo de café. Parou no meio do caminho quando viu algo que aconteceu atrás de si. “Oh. Você estava sentada ali? Acho que pegaram sua mesa.” Olhou em volta, notando que não haviam mais mesas vazias. “Huh, quer sentar aqui?”
oliverz:
oliver não era o tipo de pessoa que gostava de atividades paradas, provavelmente havia visto mais filmes pela metade do que inteiros. inclusive durante a sessão no evento trocava olhares com uma garota sentada ali perto, focava mais no flerte do que na tela. ‘ uh? virou-se para o outro lado ao ouvir a voz do garoto. ‘ que anna? levantou o pescoço tentando encontrar um loiro na multidão. ‘ do que você tá falando?
Irrompeu em uma risada um pouco alta demais para o local em que estavam. Acabou tendo que tampar a boca com uma das mãos até que o riso passasse. Balançou a cabeça negativamente. “Cara, e eu achando que era o mais perdido aqui. Quem é a Anna que você tá de olho, hein? Ou é um... cara loiro abraçado com a Anna? Kristoff!” Exclamou, de repente, lembrando o nome do personagem. “Nem pra compartilhar com os amigos, sabe.”
nicolerxyes:
“Oi, você pode me ajudar…? Acho que torci o pé.” Revelou enquanto tentava caminhar na areia, mas acabou que mal conseguia suportar a dor que era se apoiar no pé direito. Grunhiu de frustração. “Dá pra acreditar?? Em um dos poucos dias que eu tenho livre, eu machuco o pé. Agora como que eu vou aproveitar a praia? Ou jogar futevôlei? Não é justo!”
Lucian arqueou as sobrancelhas e prontamente acabou com a distância entre os dois, passando um dos braços pelas costas da mulher, deixando que apoiasse seu peso nele. O olhar foi para o pé dela, que não parecia muito bom. “Imagino que não... Nick, não é? Da floricultura.” Perguntou, dando um passo bem pequeno e esperando para ver se ela ia acompanhá-lo. “Conseque andar até aquela pedra grandona ali na frente? Vai ser melhor pra dar uma olhada no seu pé. Eu acho, pelo menos.”