w. @staring-lua
Lucian seria o primeiro a concordar com o fato de que muitas coisas estranhas aconteciam e eram vistas em boates. Naquela noite, porém, a coisa estranha no Club Borealis era ele. Tinha acabado de chegar na cidade, literalmente. E, como seu carro chegaria depois, de barco, o Hartell estava sendo obrigado a carregar uma mochila com pertences essenciais para todo lugar. Incluindo a boate, é claro, aquela em que tinha entrado de graça usando sua lábia. Pelo menos não tinha perdido a prática. Era nisso que estava pensando quando um bêbado qualquer quase caiu em cima dele, derrubando bebida em sua regata branca cavada. Isso fez com que Luci se desequilibrasse um pouco e andasse para trás, e a mochila se chocasse com outra pessoa. Virou-se de frente para a mulher atingida imediatamente, mas o pedido de desculpas se perdeu por alguns segundos no sorriso de canto do moreno enquanto seus olhos se acostumavam à visão que tinha. Estavam muito próximos. “Hã, desculpa. Não foi culpa minha.”
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lxkasdiehl:
Lukas havia organizado o dia para que Ada se divertir quando a pegasse a tarde para ver os filmes. Havia passado a manhã com sua mãe enquanto ele tinha que terminar umas questões de seu trabalho, mas pela tarde e pela parte do filme tinha a pequena inteirinha para ele. E amava passar o tempo com ela, mesmo que seja assistindo o filme que já havia visto milhares de vezes. Não se importava com pessoas falando, porque Ada sempre foi essa pessoa, então quando alguém falou com ele, a sua própria filha respondeu no seu lugar. “É o Kristoff, ele é bem legal.” Falou, com o tom bem desengonçado, típico de uma criança de 10 anos. Lukas acariciou o cabelo da menina carinhosamente arrumado em uma grande trança. A menina era uma grande fã do filme, então já esperava que ela fosse responder. “Ele faz muita coisa legal, ta?” Reclamou com o menino, e Lukas apenas riu vendo a situação.
“Ah, desculpa. Ela é bem fã de Frozen…”
Lucian se surpreendeu com a voz infantil que o respondeu. O que era algo bem tosco, já que aquele lugar tinha muitas crianças; estava fadado a acontecer. Seu humor imediatamente e involuntariamente melhorou. Deu uma risadinha breve, temendo levar um chute e um shh! de alguma outra pessoa dali, mas o sorriso permaneceu em seu rosto. Assentiu discretamente para o homem, pai da garotinha, mas seu foco continuou nela por alguns instantes. “Kristoff, certo. Acho que agora eu lembrei dele, é o que tem a rena. Sven?” Arriscou, puxando a informação dos confins de sua memória. “Tenho certeza que você sabe tooodas as coisas legais que o Kristoff e o Sven fizeram. Mas será que seu pai sabe?” Piscou para a criança e só então olhou para o homem que falara antes. “A gente devia testar ele.”
misley:
com muitos comentários sendo feitos mentalmente, megan se controlava para não deixá-los escapar, como normalmente faria se estivesse na companhia de algum amigo. costumava ser a pessoa que conversava no cinema, mas acreditava fielmente que conseguia controlar bem seu tom de voz assim como o número de vezes que soltava algo. quando o mais novo dirigiu a palavra para si, ou melhor, para qualquer um ao seu redor, ficou em silêncio e checou se ninguém ia responder antes de sussurrar de volta. “namorado da anna. faz tempo que você viu o primeiro filme?” ergueu uma sobrancelha. “não sei, nunca vi o segundo filme. sem spoilers aqui.” brincou ao final.
“Ah.” Murmurou de volta, simplesmente. O assunto morreu por alguns segundos, mas é claro que Lucian sentiu aquele familiar comichão de continuar falando; era o que sempre acontecia quando via um filme, afinal. “Eu vi o primeiro filme umas quinze vezes, eu acho. Mas faz bastante tempo, uns cinco anos. Sempre achei que todas as falas e cenas iam ficar grudadas no meu cérebro pra sempre, mas que bom que não foi o caso.”
concordoeliostermos:
“ ––– Mas cê não tá prestando atenção?” Eliah havia assistido Frozen há alguns anos, e lembrava-se de ter ficado com o hino let it go na cabeça por dias. Com um segundo filme, esperava apenas a reprise da música, mas pelo visto a produção havia deixado passar. “ ––– Sei não. Ele me parece tá tentando pedir a mão da ruiva em casamento, mas tá assim desde o começo do filme, e já ficou chato. Não tem dificuldade, pô. Chega, pergunta se quer casar e se ela disser sim, fechou.” Como se fosse simples assim, mas Duncan não tinha qualquer experiência com casamento.
“Não?” Respondeu, como se fosse algo óbvio. “Sai do meu pé, você não deve tá entendendo nada também, dá pra ver pela sua cara.” Provocou, bem humorado. “Hmm...” Franziu as sobrancelhas, prestando atenção na cena do filme por um tempo e pensando nas palavras do loiro. “Ah, eu entendo o cara. Acho que ele quer que seja romântico, perfeito e essas coisas. Não vou começar uma palestrinha aqui nem nada, mas não é todo mundo que nasce com o dom de dizer as coisas certas.”
oliverz:
oliver não era o tipo de pessoa que gostava de atividades paradas, provavelmente havia visto mais filmes pela metade do que inteiros. inclusive durante a sessão no evento trocava olhares com uma garota sentada ali perto, focava mais no flerte do que na tela. ‘ uh? virou-se para o outro lado ao ouvir a voz do garoto. ‘ que anna? levantou o pescoço tentando encontrar um loiro na multidão. ‘ do que você tá falando?
Irrompeu em uma risada um pouco alta demais para o local em que estavam. Acabou tendo que tampar a boca com uma das mãos até que o riso passasse. Balançou a cabeça negativamente. “Cara, e eu achando que era o mais perdido aqui. Quem é a Anna que você tá de olho, hein? Ou é um... cara loiro abraçado com a Anna? Kristoff!” Exclamou, de repente, lembrando o nome do personagem. “Nem pra compartilhar com os amigos, sabe.”
santateresc:
❛❛ —— Cruel? Para com isso! Pode ter certeza que ele teve os cinco segundos mais felizes da vida dele antes de levar a queda. ❜❜ Apesar do teor convencido das palavras, a italiana amenizou a frase com o emprego de uma tonalidade divertida em cada uma das palavras. A verdade é que a única razão para Teresa se aventurar naquele tipo de brincadeira de mau-gosto era justamente por achar divertido ver a reação dos machos desesperados e, convenhamos, também era uma bela contribuição para sua autoestima — que a qualquer hora seria capaz de bater o céu de tão alta. No entanto, em decorrência da atitude dele, rapidamente, a leveza vista em seu rosto deu espaço para uma breve careta em suas feições, o próprio dedo sendo utilizado para limpar a própria bochecha. ❛❛ —— Muito engraçadinho, hein? ❜❜ Ela disse quando revirou os olhos, um sorriso sendo empregado em seus lábios para demonstrar que não chegava a se importar de fato. ❛❛ —— Ah é?! Quero ver você repetir isso quando estivermos com fome durante a sessão, Lucian. Mas o que queria te contar é que descolei um passeio massa pra gente. Uns gringos pagaram e não vão conseguir usar aí eles me deram, sabe? Mergulho completo com sessão fotográfica debaixo d’água. O que você acha? ❜❜ Basicamente, era uma oportunidade ótima da dupla passar um tempinho juntos para recuperar o tempo perdido.
“Disso eu não tenho a menor dúvida.” Respondeu Lucian, a expressão totalmente séria, a não ser por um sorrisinho de canto que brincava em seu rosto. Revirou os olhos. Ok, talvez não estivesse tão sério assim. Observou-a limpar o rosto com um sorriso, quase se sentindo culpado e oferecendo ajuda. Mas ela não parecia estar incomodada, então não fez nada. “Você tá falando sério? Não tô acreditando. Teresa, você nasceu com a bunda virada pra Lua. Não, na verdade eu sei o que foi. Deve ter rezado tanto desde que nasceu que Deus te deu passe livre infinito pras coisas boas da vida, sei lá. E você ainda me pergunta o que eu acho? Esse passeio já é cem por cento nosso, Angel.” Terminou de pontuar, o antigo apelido sendo usado apenas para fortalecer a ideia e o quanto tinha adorado aquilo. “Quando é esse passeio, tem data de vencimento? Se não fosse feriado eu até ia falar pra gente ir agora, não tô muito afim do que tá rolando aqui não... Eu devia ter esperado pra voltar depois do feriado.” Bufou, enfiando as mãos nos bolsos. “Novo plano: comprar comida e dar o fora daqui. O que você me diz?”
nicolerxyes:
“Oi, você pode me ajudar…? Acho que torci o pé.” Revelou enquanto tentava caminhar na areia, mas acabou que mal conseguia suportar a dor que era se apoiar no pé direito. Grunhiu de frustração. “Dá pra acreditar?? Em um dos poucos dias que eu tenho livre, eu machuco o pé. Agora como que eu vou aproveitar a praia? Ou jogar futevôlei? Não é justo!”
Lucian arqueou as sobrancelhas e prontamente acabou com a distância entre os dois, passando um dos braços pelas costas da mulher, deixando que apoiasse seu peso nele. O olhar foi para o pé dela, que não parecia muito bom. “Imagino que não... Nick, não é? Da floricultura.” Perguntou, dando um passo bem pequeno e esperando para ver se ela ia acompanhá-lo. “Conseque andar até aquela pedra grandona ali na frente? Vai ser melhor pra dar uma olhada no seu pé. Eu acho, pelo menos.”
runawayfrannie:
❝ — Será que alguma alma caridosa seria capaz de me ensinar a jogar futevôlei? Sei que é como vôlei, mas eu também não sei jogar vôlei normal, então… ❞ Francesca soava divertida, até porque estava realmente tentando se divertir e de alguma forma se enturmar como uma pessoa normal, mas é claro que ela não tinha experiências normais com falar com as pessoas, sequer com ter amigos ou outras relações do gênero e tudo estava se provando pior do que imaginava. ❝ — Eu juro que eu aprendo rápido!❞
Lucian não parava de olhar em volta desde que tinha chegado à praia naquele dia. Sabia que sua mãe adorava o feriado e sempre passava o dia inteiro com o pés na água, se deixassem. O que ele não sabia é se estava ansioso ou tinha medo de encontrar os pais ali. Será que ela viria, mesmo estando tão doente? O pensamento o fez balançar a cabeça em negação para afastá-lo. Só então percebeu que provavelmente a mulher estava falando com ele. “Desculpa. Não. Desconsidere isso.” Falou, pegando a bola de vôlei que, coincidentemente, estava perto de si. “Não acho que futevôlei seja da minha época.” Brincou, soltando um riso meio nervoso. “Na verdade...” Deu de ombros. “Não sou muito bom de vôlei, mas consigo me virar. Imagino que futevôlei seja a mesma coisa, só que com os pés...” Jogou a bola, por cima da rede, na direção dela, na altura certa para que a loira a chutasse.
I am a different person to different people. Annoying to one. Talented to another. Quiet to a few. Unknown to a lot. But who am I, to me?
dream-jackson (via claudemonet-art)
ivyhendricks:
Quando conseguia sair um pouco mais cedo do Aquário, apesar do cansaço de ter ficado horas na água, Ivy direcionava quase automaticamente seus passos para o litoral. Parou em uma das barraquinhas já mais próximo da praia, pedindo um sorvete, apesar do sol já estar desaparecendo do céu e o clima já estar esfriando. Vislumbrou muse de soslaio, rapidamente virando-se em sua direção com um sorriso mais largo nos lábios. “Hey, você estava no aquário hoje, não?” indagou tomando um pouco do sorvete em suas mãos. Depois de um tempo como parte das atrações do lugar, a loira conseguia até começar a observar os visitantes. Naquele dia em especial, ainda à tarde, lembrou de ter visto uma pequena aglomeração na frente de seu aquário, aparentemente uma das crianças havia escorregado e me machucado correndo pelo lugar. “É, eu sei, as pessoas acham que não dá pra prestar atenção nas coisas dentro da água, mas acredite… dá muito” enfatizou a última parte, soltando um riso divertido.
Lucian estava fazendo praticamente tudo para evitar o que realmente precisava fazer em Valletta. E isso incluía visitar lugares aos quais nunca tinha ido, mesmo nos vários anos que morou na cidade. Ou então revisitar lugares que costumava ir quando criança e o Aquário era um deles. As memórias dos passeios anuais da escola preencheu completamente a visita, principalmente a do primeiro beijo, que tinha acontecido no local, com vários peixes observando. Porém, isso não impediu que o Hartell reparasse nas novas adições do local, principalmente as adições humanas. Por isso, quando a garota que vira dentro d’água falou com ele, em carne e osso, o rapaz assentiu em resposta à pergunta, mas não conseguiu esconder o espanto, que se mostrou nas sobrancelhas arqueadas e os olhos levemente arregalados. “Estou surpreso. No geral, inclusive. Não visito o Aquário há bastante tempo e na minha época não tinha essas coisas. Tipo, o que você faz e tal. O pequeno Lucian ia ter surtado um pouco no meio da excursão escolar.”