lxkasdiehl:
Lukas havia organizado o dia para que Ada se divertir quando a pegasse a tarde para ver os filmes. Havia passado a manhã com sua mãe enquanto ele tinha que terminar umas questões de seu trabalho, mas pela tarde e pela parte do filme tinha a pequena inteirinha para ele. E amava passar o tempo com ela, mesmo que seja assistindo o filme que já havia visto milhares de vezes. Não se importava com pessoas falando, porque Ada sempre foi essa pessoa, então quando alguém falou com ele, a sua própria filha respondeu no seu lugar. “É o Kristoff, ele é bem legal.” Falou, com o tom bem desengonçado, típico de uma criança de 10 anos. Lukas acariciou o cabelo da menina carinhosamente arrumado em uma grande trança. A menina era uma grande fã do filme, então já esperava que ela fosse responder. “Ele faz muita coisa legal, ta?” Reclamou com o menino, e Lukas apenas riu vendo a situação.
“Ah, desculpa. Ela é bem fã de Frozen…”
Lucian se surpreendeu com a voz infantil que o respondeu. O que era algo bem tosco, já que aquele lugar tinha muitas crianças; estava fadado a acontecer. Seu humor imediatamente e involuntariamente melhorou. Deu uma risadinha breve, temendo levar um chute e um shh! de alguma outra pessoa dali, mas o sorriso permaneceu em seu rosto. Assentiu discretamente para o homem, pai da garotinha, mas seu foco continuou nela por alguns instantes. “Kristoff, certo. Acho que agora eu lembrei dele, é o que tem a rena. Sven?” Arriscou, puxando a informação dos confins de sua memória. “Tenho certeza que você sabe tooodas as coisas legais que o Kristoff e o Sven fizeram. Mas será que seu pai sabe?” Piscou para a criança e só então olhou para o homem que falara antes. “A gente devia testar ele.”
nckhil:
“… e então você dá enter! Dependendo do programa que você utilizar, algumas funções são mais fáceis, como este.” Ao ver uma pessoa precisando de auxílio com a tecnologia, Nik acabara se prontificando no mesmo, afinal, plataformas novas eram extremamente complicadas. E, como um homem nascido na década de 1980, demorara algum tempo para conseguir compreender as tecnologias — e ainda digitava devagar no celular, sem compreender como adolescentes o faziam tão rápido.
Não conseguia parar de encarar. Enquanto o prefeito de Valletta mexia no computador de última geração da biblioteca pública da cidade, o olhar de Lucian estava longe da tela, cravado no homem que o ensinava a navegar na máquina. Era completamente novo e esquisito conhecer o governante da cidade e ele ter todas aquelas características que o Hartell nunca imaginaria. Ele, inclusive, se pegou pensando no que o pai estava achando dos novos rumos que a cidade tinha tomado. Então percebeu que o silêncio tinha se estendido demais. “Huh, obrigado. Acho que não tô acostumado com tanta tecnologia aqui, a mudança deve ter sido recente. Bom, eu não sou muito um parâmetro bom.” Suspirou e soltou um riso meio envergonhado. “Faz tempo que não venho aqui.”
dbaxtcr:
“é sério.” acabou rindo da experiência alheia, sacudindo a cabeça para os lados. “sinceramente, você tem cara de quem tá com sono sempre.”
“tem algum tipo de filme que você curta?” brincou, já aproveitando para emendar a pergunta. “eu me arriscaria no shazam se fosse para ver filme, mas... se você tiver sugestão melhor, tô ouvindo.”
Riu junto dele, não teve nem a cara de pau de fingir estar indignado. “Já me falaram muito que eu tenho uma cara preguiçosa. Nunca discordei, mas vai entender. Eu vivo demais e durmo de menos, por isso o sono.”
“Ouch. Tá, eu nunca fui muito ligado em filme não, era um cara mais ativo. E agora não tenho muito tempo. E eu não sei se teria uma sugestão, cara, você é que tem que me dizer. Acabei de chegar, pô, Valletta mudou bastante do que era cinco anos atrás.”
Spread me all over Illinois // real friends
runawayfrannie:
❝ — Será que alguma alma caridosa seria capaz de me ensinar a jogar futevôlei? Sei que é como vôlei, mas eu também não sei jogar vôlei normal, então… ❞ Francesca soava divertida, até porque estava realmente tentando se divertir e de alguma forma se enturmar como uma pessoa normal, mas é claro que ela não tinha experiências normais com falar com as pessoas, sequer com ter amigos ou outras relações do gênero e tudo estava se provando pior do que imaginava. ❝ — Eu juro que eu aprendo rápido!❞
Lucian não parava de olhar em volta desde que tinha chegado à praia naquele dia. Sabia que sua mãe adorava o feriado e sempre passava o dia inteiro com o pés na água, se deixassem. O que ele não sabia é se estava ansioso ou tinha medo de encontrar os pais ali. Será que ela viria, mesmo estando tão doente? O pensamento o fez balançar a cabeça em negação para afastá-lo. Só então percebeu que provavelmente a mulher estava falando com ele. “Desculpa. Não. Desconsidere isso.” Falou, pegando a bola de vôlei que, coincidentemente, estava perto de si. “Não acho que futevôlei seja da minha época.” Brincou, soltando um riso meio nervoso. “Na verdade...” Deu de ombros. “Não sou muito bom de vôlei, mas consigo me virar. Imagino que futevôlei seja a mesma coisa, só que com os pés...” Jogou a bola, por cima da rede, na direção dela, na altura certa para que a loira a chutasse.
santateresc:
❛❛ —— Cruel? Para com isso! Pode ter certeza que ele teve os cinco segundos mais felizes da vida dele antes de levar a queda. ❜❜ Apesar do teor convencido das palavras, a italiana amenizou a frase com o emprego de uma tonalidade divertida em cada uma das palavras. A verdade é que a única razão para Teresa se aventurar naquele tipo de brincadeira de mau-gosto era justamente por achar divertido ver a reação dos machos desesperados e, convenhamos, também era uma bela contribuição para sua autoestima — que a qualquer hora seria capaz de bater o céu de tão alta. No entanto, em decorrência da atitude dele, rapidamente, a leveza vista em seu rosto deu espaço para uma breve careta em suas feições, o próprio dedo sendo utilizado para limpar a própria bochecha. ❛❛ —— Muito engraçadinho, hein? ❜❜ Ela disse quando revirou os olhos, um sorriso sendo empregado em seus lábios para demonstrar que não chegava a se importar de fato. ❛❛ —— Ah é?! Quero ver você repetir isso quando estivermos com fome durante a sessão, Lucian. Mas o que queria te contar é que descolei um passeio massa pra gente. Uns gringos pagaram e não vão conseguir usar aí eles me deram, sabe? Mergulho completo com sessão fotográfica debaixo d’água. O que você acha? ❜❜ Basicamente, era uma oportunidade ótima da dupla passar um tempinho juntos para recuperar o tempo perdido.
“Disso eu não tenho a menor dúvida.” Respondeu Lucian, a expressão totalmente séria, a não ser por um sorrisinho de canto que brincava em seu rosto. Revirou os olhos. Ok, talvez não estivesse tão sério assim. Observou-a limpar o rosto com um sorriso, quase se sentindo culpado e oferecendo ajuda. Mas ela não parecia estar incomodada, então não fez nada. “Você tá falando sério? Não tô acreditando. Teresa, você nasceu com a bunda virada pra Lua. Não, na verdade eu sei o que foi. Deve ter rezado tanto desde que nasceu que Deus te deu passe livre infinito pras coisas boas da vida, sei lá. E você ainda me pergunta o que eu acho? Esse passeio já é cem por cento nosso, Angel.” Terminou de pontuar, o antigo apelido sendo usado apenas para fortalecer a ideia e o quanto tinha adorado aquilo. “Quando é esse passeio, tem data de vencimento? Se não fosse feriado eu até ia falar pra gente ir agora, não tô muito afim do que tá rolando aqui não... Eu devia ter esperado pra voltar depois do feriado.” Bufou, enfiando as mãos nos bolsos. “Novo plano: comprar comida e dar o fora daqui. O que você me diz?”
nicolerxyes:
“Oi, você pode me ajudar…? Acho que torci o pé.” Revelou enquanto tentava caminhar na areia, mas acabou que mal conseguia suportar a dor que era se apoiar no pé direito. Grunhiu de frustração. “Dá pra acreditar?? Em um dos poucos dias que eu tenho livre, eu machuco o pé. Agora como que eu vou aproveitar a praia? Ou jogar futevôlei? Não é justo!”
Lucian arqueou as sobrancelhas e prontamente acabou com a distância entre os dois, passando um dos braços pelas costas da mulher, deixando que apoiasse seu peso nele. O olhar foi para o pé dela, que não parecia muito bom. “Imagino que não... Nick, não é? Da floricultura.” Perguntou, dando um passo bem pequeno e esperando para ver se ela ia acompanhá-lo. “Conseque andar até aquela pedra grandona ali na frente? Vai ser melhor pra dar uma olhada no seu pé. Eu acho, pelo menos.”
dbaxtcr:
depois de conferir a programação para mais tarde, os dois filmes escolhidos, drew soltou um assovio baixo. “frozen 2…” lembrava-se vagamente da animação, assim como de sua reação ao final do longa. “você prefere o primeiro ou o segundo?” virou-se para a pessoa mais próxima de si. “eu preferiria continuar na praia, mas ver um filminho também parece legal… shazam, no caso. vi frozen 2 uns anos atrás e nem curti.”
“Cara... ‘Tá falando sério?” Franziu o nariz em direção ao outro rapaz. “Preferir é um termo muito forte. Eu assisti o primeiro umas dez vezes há uns anos pra me preparar e desde então não aguento ver essa rainha do gelo na minha frente.” Riu pelo nariz, balançando a cabeça negativamente. “E filme de super herói me dá sono, acredita? E, pensando bem, eu bem que preciso de um descanso... Quer mesmo ir assistir o Shazam, então?”
harrythi:
por mais que sempre tivesse algo para ler em sua casa, fazia um bom tempo que harry não lia alguma ficção. até lembrava de ter folheado um ou outro suspense policial nos últimos meses, mas nem lembrava direito do contexto do livro. andando pela livraria, tentava achar um que lhe chamasse a atenção, tendo intenções de conversar com um dos funcionários do lugar, mas ninguém parecia disponível. decidiu se arriscar, chamando a atenção da pessoa mais próxima de si. “ei… eu sei que esse não é o seu trabalho, mas você tem algum livro para me indicar? suspense policial, ficção científica, romance, qualquer coisa para passar o tempo… estou aceitando até uma leitura mais infantil, se quer saber. esse é o nível do meu desespero.”
Lucian levantou o olhar do que lia — ou melhor, folheava as páginas —, já com a resposta ‘eu não trabalho aqui’ pronta, mas travou as palavras antes que passasse vergonha. afinal, o moreno já tinha dito que queria uma indicação mesmo assim. Suspirou e olhou em volta rapidamente, para se certificar que estavam os dois sozinhos ali. Talvez o outro homem estivesse falando com outra pessoa... Mas não. Só o Hartell estava naquela seção. “Hm... Revistas de esporte?” Arriscou, indicando com o olhar a edição que estava em suas mãos. “Você devia perguntar a outra pessoa, eu sou o pior leitor possível. Os únicos que eu lia eram os da escola.”