ethanbennett:
Ethan havia encerrado o expediente no estúdio de tatuagem e estava dando uma última ajeitada no local antes de fechar o estabelecimento. Foi então que ouviu o sininho da porta de entrada tocar, avisando-lhe sobre a chegada de um novo cliente. Virou o corpo na direção do som agudo e recepcionou, com um sorriso nos lábios, a pessoa que acabara de adentrar a Drawing on the Skin.
“Boa noite! Infelizmente já estamos fechados…” Falou ao mordiscar o canto da boca, um pouco sem graça. “Mas você pode voltar aqui amanhã!” Acrescentou rapidamente. “Vou adorar te atender.”
Entrou no lugar com pressa, logo fechando a porta atrás de si. A respiração ofegante desacelerou o ritmo de pensamento e percepção do moreno. Olhou em volta, identificando um estúdio de tatuagem. Demorou um pouco ainda para identificar a pessoa que falava com ele. “Yeah, no shit.” Respondeu, em uma respiração rápida. Inclinou o corpo para frente, respirando fundo e recuperando o fôlego, ao mesmo tempo em que pensava em uma desculpa que convencesse o dono do local. Decidiu contar parte da verdade. “Tem um cara esquisito me seguindo, acho que ele quer me assaltar, não sei. Tá tarde.” Não que tivesse mesmo um ladrão em potencial seguindo o Hartell, mas, sim, ele tinha visto alguém que o tinha feito fugir. “Você tem como apagar as luzes aqui da frente e a gente ficar em algum cômodo lá no fundo? Eu perdi ele por um tempo, mas com toda essa iluminação ele vai achar a gente bem rápido.”
I am a different person to different people. Annoying to one. Talented to another. Quiet to a few. Unknown to a lot. But who am I, to me?
dream-jackson (via claudemonet-art)
misley:
com muitos comentários sendo feitos mentalmente, megan se controlava para não deixá-los escapar, como normalmente faria se estivesse na companhia de algum amigo. costumava ser a pessoa que conversava no cinema, mas acreditava fielmente que conseguia controlar bem seu tom de voz assim como o número de vezes que soltava algo. quando o mais novo dirigiu a palavra para si, ou melhor, para qualquer um ao seu redor, ficou em silêncio e checou se ninguém ia responder antes de sussurrar de volta. “namorado da anna. faz tempo que você viu o primeiro filme?” ergueu uma sobrancelha. “não sei, nunca vi o segundo filme. sem spoilers aqui.” brincou ao final.
“Ah.” Murmurou de volta, simplesmente. O assunto morreu por alguns segundos, mas é claro que Lucian sentiu aquele familiar comichão de continuar falando; era o que sempre acontecia quando via um filme, afinal. “Eu vi o primeiro filme umas quinze vezes, eu acho. Mas faz bastante tempo, uns cinco anos. Sempre achei que todas as falas e cenas iam ficar grudadas no meu cérebro pra sempre, mas que bom que não foi o caso.”
annelisepace:
A verdade é que Annelise também estava entediada com o filme que passava, portanto, a voz do outro foi muito bem vinda. Se voltou com um sorriso, pensando um pouco sobre o assunto. – Acho que ele é o namorado dela? E só? Não estava prestando muita atenção… Quer sair daqui? Podemos ir atrás de algo mais divertido para fazer, sei lá. – Deu de ombros, já juntando as suas coisas, pronta para se levantar.
Fingiu estar pensando junto dela, até chegando a desviar o olhar de volta para a tela algumas vezes. “Namorado dela, ok. Parece certo. Pena que a gente não vai ficar aqui pra descobrir se ele é mais alguma coisa.” Foi a maneira dele de dizer que totalmente aceitava a proposta dela. Levantou-se prontamente, já que não tinha levado muita coisa até o local e estendeu a mão para Annelise. “Você tem alguma sugestão de onde ir? Rápido, antes que joguem pipoca na gente por estarmos de pé atrapalhando a visão.”
ivyhendricks:
Quando conseguia sair um pouco mais cedo do Aquário, apesar do cansaço de ter ficado horas na água, Ivy direcionava quase automaticamente seus passos para o litoral. Parou em uma das barraquinhas já mais próximo da praia, pedindo um sorvete, apesar do sol já estar desaparecendo do céu e o clima já estar esfriando. Vislumbrou muse de soslaio, rapidamente virando-se em sua direção com um sorriso mais largo nos lábios. “Hey, você estava no aquário hoje, não?” indagou tomando um pouco do sorvete em suas mãos. Depois de um tempo como parte das atrações do lugar, a loira conseguia até começar a observar os visitantes. Naquele dia em especial, ainda à tarde, lembrou de ter visto uma pequena aglomeração na frente de seu aquário, aparentemente uma das crianças havia escorregado e me machucado correndo pelo lugar. “É, eu sei, as pessoas acham que não dá pra prestar atenção nas coisas dentro da água, mas acredite… dá muito” enfatizou a última parte, soltando um riso divertido.
Lucian estava fazendo praticamente tudo para evitar o que realmente precisava fazer em Valletta. E isso incluía visitar lugares aos quais nunca tinha ido, mesmo nos vários anos que morou na cidade. Ou então revisitar lugares que costumava ir quando criança e o Aquário era um deles. As memórias dos passeios anuais da escola preencheu completamente a visita, principalmente a do primeiro beijo, que tinha acontecido no local, com vários peixes observando. Porém, isso não impediu que o Hartell reparasse nas novas adições do local, principalmente as adições humanas. Por isso, quando a garota que vira dentro d’água falou com ele, em carne e osso, o rapaz assentiu em resposta à pergunta, mas não conseguiu esconder o espanto, que se mostrou nas sobrancelhas arqueadas e os olhos levemente arregalados. “Estou surpreso. No geral, inclusive. Não visito o Aquário há bastante tempo e na minha época não tinha essas coisas. Tipo, o que você faz e tal. O pequeno Lucian ia ter surtado um pouco no meio da excursão escolar.”
bzcks:
Apesar da passada grande, alcançar a cadela de patinhas curtas parecia sempre ser um problema quando ela se desprendia da coleira. Ainda mais com a próxima vítima, o sapato alheio, à vista e tão acessível. “Sinto muito.” saiu como um murmúrio, estava puxando rosie o mais delicadamente possível, tentando ver o quanto de dano ela tinha conseguido fazer desta vez, e sem coragem o suficiente pra levantar a cabeça e encarar a outra pessoa. “Ainda estou tentando ensinar modos a essa aqui.”
Lucian estava em seu horário de almoço, comendo um sanduíche do lado de fora de seu local de trabalho e do aeroporto e de uniforme. Se não estivesse segurando comida, ele prontamente se abaixaria e brincaria com o cachorro, mas achou melhor não o fazer por respeito ao dono e para não causar mal ao animal. Ficou olhando para a cabeça do homem, já que este não o olhava. “Tudo bem. Não pode entrar cachorro aqui, só se for no colo ou na malinha de viagem.”
nckhil:
“… e então você dá enter! Dependendo do programa que você utilizar, algumas funções são mais fáceis, como este.” Ao ver uma pessoa precisando de auxílio com a tecnologia, Nik acabara se prontificando no mesmo, afinal, plataformas novas eram extremamente complicadas. E, como um homem nascido na década de 1980, demorara algum tempo para conseguir compreender as tecnologias — e ainda digitava devagar no celular, sem compreender como adolescentes o faziam tão rápido.
Não conseguia parar de encarar. Enquanto o prefeito de Valletta mexia no computador de última geração da biblioteca pública da cidade, o olhar de Lucian estava longe da tela, cravado no homem que o ensinava a navegar na máquina. Era completamente novo e esquisito conhecer o governante da cidade e ele ter todas aquelas características que o Hartell nunca imaginaria. Ele, inclusive, se pegou pensando no que o pai estava achando dos novos rumos que a cidade tinha tomado. Então percebeu que o silêncio tinha se estendido demais. “Huh, obrigado. Acho que não tô acostumado com tanta tecnologia aqui, a mudança deve ter sido recente. Bom, eu não sou muito um parâmetro bom.” Suspirou e soltou um riso meio envergonhado. “Faz tempo que não venho aqui.”
oliverz:
oliver não era o tipo de pessoa que gostava de atividades paradas, provavelmente havia visto mais filmes pela metade do que inteiros. inclusive durante a sessão no evento trocava olhares com uma garota sentada ali perto, focava mais no flerte do que na tela. ‘ uh? virou-se para o outro lado ao ouvir a voz do garoto. ‘ que anna? levantou o pescoço tentando encontrar um loiro na multidão. ‘ do que você tá falando?
Irrompeu em uma risada um pouco alta demais para o local em que estavam. Acabou tendo que tampar a boca com uma das mãos até que o riso passasse. Balançou a cabeça negativamente. “Cara, e eu achando que era o mais perdido aqui. Quem é a Anna que você tá de olho, hein? Ou é um... cara loiro abraçado com a Anna? Kristoff!” Exclamou, de repente, lembrando o nome do personagem. “Nem pra compartilhar com os amigos, sabe.”
“you take care of everyone, my love, but who is taking care of you?”
— (daytime responsibility, nighttime loneliness) // r.i.d
runawayfrannie:
❝ — Será que alguma alma caridosa seria capaz de me ensinar a jogar futevôlei? Sei que é como vôlei, mas eu também não sei jogar vôlei normal, então… ❞ Francesca soava divertida, até porque estava realmente tentando se divertir e de alguma forma se enturmar como uma pessoa normal, mas é claro que ela não tinha experiências normais com falar com as pessoas, sequer com ter amigos ou outras relações do gênero e tudo estava se provando pior do que imaginava. ❝ — Eu juro que eu aprendo rápido!❞
Lucian não parava de olhar em volta desde que tinha chegado à praia naquele dia. Sabia que sua mãe adorava o feriado e sempre passava o dia inteiro com o pés na água, se deixassem. O que ele não sabia é se estava ansioso ou tinha medo de encontrar os pais ali. Será que ela viria, mesmo estando tão doente? O pensamento o fez balançar a cabeça em negação para afastá-lo. Só então percebeu que provavelmente a mulher estava falando com ele. “Desculpa. Não. Desconsidere isso.” Falou, pegando a bola de vôlei que, coincidentemente, estava perto de si. “Não acho que futevôlei seja da minha época.” Brincou, soltando um riso meio nervoso. “Na verdade...” Deu de ombros. “Não sou muito bom de vôlei, mas consigo me virar. Imagino que futevôlei seja a mesma coisa, só que com os pés...” Jogou a bola, por cima da rede, na direção dela, na altura certa para que a loira a chutasse.
letsgcbarby:
Embora os cabelos estivessem grudados em sua nuca, por conta do calor, uma brisa fresca fazia seu cabelo resvalar sobre a face, chegando à fazer cócegas nas bochechas, enquanto ela se encontrava sentada, os pés na areia. Para alguém que nunca havia se sentido fazendo parte de algo, em Malta ela havia se encontrado, e se fechasse os olhos, era capaz de pensar que tudo estava bem. Que fazia parte de algo! E como se para reafirmar aquilo, havia se oferecido para ser uma contadora de histórias no evento. ❝—— … e as sereias dominam os sete mares, até onde seus olhos podem ver e além disso. E com sua mágica são capazes de enfeitiçar os pescadores! Ela pode vir, e te levar para o fundo do mar, então, eu compraria as lindas pulseirinhas que nossos amigos hippies estão vendendo, são amuletos. ❞
Ela era a versão em carne e osso do estereótipo das pessoas que eram naturais de uma cidade ou país tropical e ensolarado e eram praticamente cartões postais e propagandas ambulantes para os turistas. Lucian conseguiu sentir isso, essa sensação de que algo pertencia ao seu lugar certo e de direito mesmo que estivesse um pouco afastado da rodinha de pessoas para quem a mulher contava sua história fantasiosa. Não conseguiu evitar o riso baixo quando ouviu ela finalizar e as poucas pessoas passarem a se dispersar. “Uau.” Elogiou, tomando um gole do suco que segurava. “Isso é que é uma boa isca de turista. Quase me fez ir lá comprar, mesmo não tendo dinheiro aqui comigo.”