chambersriver:
@chambersriver : cortei o cabelo, gostou?
@lucizn: ..........sim? tá bonito
@lucizn: mas vc podia ter batido aqui no quarto pra perguntar
@lucizn: eu não mordo
oliverz:
oliver não era o tipo de pessoa que gostava de atividades paradas, provavelmente havia visto mais filmes pela metade do que inteiros. inclusive durante a sessão no evento trocava olhares com uma garota sentada ali perto, focava mais no flerte do que na tela. ‘ uh? virou-se para o outro lado ao ouvir a voz do garoto. ‘ que anna? levantou o pescoço tentando encontrar um loiro na multidão. ‘ do que você tá falando?
Irrompeu em uma risada um pouco alta demais para o local em que estavam. Acabou tendo que tampar a boca com uma das mãos até que o riso passasse. Balançou a cabeça negativamente. “Cara, e eu achando que era o mais perdido aqui. Quem é a Anna que você tá de olho, hein? Ou é um... cara loiro abraçado com a Anna? Kristoff!” Exclamou, de repente, lembrando o nome do personagem. “Nem pra compartilhar com os amigos, sabe.”
Spread me all over Illinois // real friends
electrxhearty:
⋅ ━ ❛ O dia não vinha sendo dos melhores; Electra estava empacada na produção de uma música que parecia não sair do lugar por nada no mundo e se sentia pressionada não só por si mesma mas também pela amiga artista com a qual ela havia se comprometido em escrever e produzir uma faixa do novo álbum da garota. Por mais que a amiga não a estivesse cobrando, Electra conhecia bem como algumas gravadoras poderiam ser insuportáveis com deadlines. Depois de muito lutar contra decidiu que sim, merecia uma pausa, sair para respirar e um cold latte e uma fatia imensa de red velvet mas nem isso parecia estar dando certo quando no meio da correria de atendimentos, a garçonete simplesmente deixou em sua mesa um café expresso acompanhado apenas de um biscoito amanteigado e entrou de volta para trás do balcão. Electra suspirou de frustração mas não precisou ir muito longe para avistar seu pedido na mesa de outra pessoa que parecia tão confusa quanto ela e após respirar fundo, a sueca caminhou até lá. “Ei, com licença, acho que inverteram nossos pedidos. Não quero incomodar a garçonete, ela parece estar bem ocupada então podemos só destrocar? Juro que nem toquei no seu café”.
Mesmo que tivesse sido avisado, o fato de ter enjoado do café do Starbucks depois de apenas um mês surpreendia Lucian. Era nisso que estava pensando quando uma garçonete diferente daquela que o atendera colocou um cold latte e uma fatia de bolo em sua mesa. Por ter um trabalho parecido com o delas, o moreno entendia completamente o erro e bastava olhar em volta para perceber o quanto o estabelecimento estava lotado. Então, apenas sorriu e agradeceu. Olhou em volta diversas vezes procurando por seu pedido, mas estava um pouco complicado. Quem diria que um expresso forte e um biscoito qualquer eram um pedido tão comum? Estava pronto para desistir e aceitar o pedido que tinha na mesa, mesmo que odiasse tudo sobre ele. O Hartell adorava preparar as bebidas mais loucas e inacreditáveis para os clientes, mas quando o departamento era o seu gosto pessoal, era um homem simples: gostava de café. Preto ou expresso. Quente. Sem açúcar. Sua salvação veio na forma de uma garota loica em um coque frouxo. “Oi, meu deus. É claro que podemos, também prometo que não mexi em nada. Talvez eu só tenha dado uma cutucada com o garfo no bolo, mas nada demais.” Respondeu, rindo um pouco enquanto pegava o prato e o copo de café. Parou no meio do caminho quando viu algo que aconteceu atrás de si. “Oh. Você estava sentada ali? Acho que pegaram sua mesa.” Olhou em volta, notando que não haviam mais mesas vazias. “Huh, quer sentar aqui?”
runawayfrannie:
❝ — Será que alguma alma caridosa seria capaz de me ensinar a jogar futevôlei? Sei que é como vôlei, mas eu também não sei jogar vôlei normal, então… ❞ Francesca soava divertida, até porque estava realmente tentando se divertir e de alguma forma se enturmar como uma pessoa normal, mas é claro que ela não tinha experiências normais com falar com as pessoas, sequer com ter amigos ou outras relações do gênero e tudo estava se provando pior do que imaginava. ❝ — Eu juro que eu aprendo rápido!❞
Lucian não parava de olhar em volta desde que tinha chegado à praia naquele dia. Sabia que sua mãe adorava o feriado e sempre passava o dia inteiro com o pés na água, se deixassem. O que ele não sabia é se estava ansioso ou tinha medo de encontrar os pais ali. Será que ela viria, mesmo estando tão doente? O pensamento o fez balançar a cabeça em negação para afastá-lo. Só então percebeu que provavelmente a mulher estava falando com ele. “Desculpa. Não. Desconsidere isso.” Falou, pegando a bola de vôlei que, coincidentemente, estava perto de si. “Não acho que futevôlei seja da minha época.” Brincou, soltando um riso meio nervoso. “Na verdade...” Deu de ombros. “Não sou muito bom de vôlei, mas consigo me virar. Imagino que futevôlei seja a mesma coisa, só que com os pés...” Jogou a bola, por cima da rede, na direção dela, na altura certa para que a loira a chutasse.
w. @staring-lua
Lucian seria o primeiro a concordar com o fato de que muitas coisas estranhas aconteciam e eram vistas em boates. Naquela noite, porém, a coisa estranha no Club Borealis era ele. Tinha acabado de chegar na cidade, literalmente. E, como seu carro chegaria depois, de barco, o Hartell estava sendo obrigado a carregar uma mochila com pertences essenciais para todo lugar. Incluindo a boate, é claro, aquela em que tinha entrado de graça usando sua lábia. Pelo menos não tinha perdido a prática. Era nisso que estava pensando quando um bêbado qualquer quase caiu em cima dele, derrubando bebida em sua regata branca cavada. Isso fez com que Luci se desequilibrasse um pouco e andasse para trás, e a mochila se chocasse com outra pessoa. Virou-se de frente para a mulher atingida imediatamente, mas o pedido de desculpas se perdeu por alguns segundos no sorriso de canto do moreno enquanto seus olhos se acostumavam à visão que tinha. Estavam muito próximos. “Hã, desculpa. Não foi culpa minha.”
misley:
com muitos comentários sendo feitos mentalmente, megan se controlava para não deixá-los escapar, como normalmente faria se estivesse na companhia de algum amigo. costumava ser a pessoa que conversava no cinema, mas acreditava fielmente que conseguia controlar bem seu tom de voz assim como o número de vezes que soltava algo. quando o mais novo dirigiu a palavra para si, ou melhor, para qualquer um ao seu redor, ficou em silêncio e checou se ninguém ia responder antes de sussurrar de volta. “namorado da anna. faz tempo que você viu o primeiro filme?” ergueu uma sobrancelha. “não sei, nunca vi o segundo filme. sem spoilers aqui.” brincou ao final.
“Ah.” Murmurou de volta, simplesmente. O assunto morreu por alguns segundos, mas é claro que Lucian sentiu aquele familiar comichão de continuar falando; era o que sempre acontecia quando via um filme, afinal. “Eu vi o primeiro filme umas quinze vezes, eu acho. Mas faz bastante tempo, uns cinco anos. Sempre achei que todas as falas e cenas iam ficar grudadas no meu cérebro pra sempre, mas que bom que não foi o caso.”
santateresc:
Não era à toa que Teresa ficava diariamente trancafiada quase duas horas em uma academia de musculação. Por favor, era óbvio que não!! Seu esforço sagrado era recompensado exatamente com a sensação de poder se sentir uma bela gostosa quando estava andando na beira da praia de biquíni — algo que ela costumava fazer sempre que tinha oportunidade – exatamente como ela estava naquela tarde. Inclusive, tendo todo esse contexto em mente, não se engane, meu caro amigo, a italiana sabia exatamente o que fazia quando fixou o olhar em um conhecido que andava de bicicleta no calçadão, mantendo as orbes amendoadas fixadas ao rosto do rapaz enquanto uma casquinha era levada à boca de Teresa com uma lentidão totalmente desnecessária. ❛❛ —— Iiiih! Caiu. ❜❜ Ela comentou quando o seu alvo se desequilibrou, a cena sendo mais do que suficiente para instigar uma gargalhada harmoniosa da sua parte, antes que ela desse mais uma lambida no sorvete para evitar que ele pingasse em seus dedos. ❛❛ —— Mas, hein, o que a gente ‘tava falando mesmo? Era sobre os lanches pra hora do filme, né? ❜❜
Talvez ter deixado as palavras de Teresa subirem à cabeça e sair de seu turno no Starbucks tenha sido a melhor ideia daquela semana. É claro que teria que lidar com as consequências depois, mas estava exausto dos turnos extras para conseguir pagar os custos iniciais da mudança e devendo uma tarde de colocar as fofocas em dia para a amiga desde o dia em que chegara. Ele não tinha começado a falar ainda e também tinha recusado o sorvete, justamente por querer prestar atenção nas histórias da morena. Deixou que o assunto fosse interrompido, porém, para observá-la realizar sua magia. Não conseguiu suprimir o sentimento de desejo — ei, Lucian era humano também! e sua antiga fama de garanhão ainda estava firme e forte, agora espalhada por toda a Europa — e o questionamento de, anos atrás, quantas vezes, exatamente, Teresa já tinha usado aquela mesma tática nele. E quantas vezes ele tinha usado a tática nela, também. Isso o fez revirar os olhos e soltar um riso envergonhado, se compadecendo do pobre rapaz. “Teresa de Angelis, você é cruel.” Em um movimento rápido, passou o dedo em um pouco de sorvete que estava prestes a pingar nas mãos dela e sujou a bochecha da amiga. “É, era disso que você tava falando. Mas eu não saí do trabalho mais cedo pra isso, huh? Estou esperando as coisas que você estava tão ansiosa pra me contar.”
I am a different person to different people. Annoying to one. Talented to another. Quiet to a few. Unknown to a lot. But who am I, to me?
dream-jackson (via claudemonet-art)