Spread me all over Illinois // real friends
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lxkasdiehl:
Lukas havia organizado o dia para que Ada se divertir quando a pegasse a tarde para ver os filmes. Havia passado a manhã com sua mãe enquanto ele tinha que terminar umas questões de seu trabalho, mas pela tarde e pela parte do filme tinha a pequena inteirinha para ele. E amava passar o tempo com ela, mesmo que seja assistindo o filme que já havia visto milhares de vezes. Não se importava com pessoas falando, porque Ada sempre foi essa pessoa, então quando alguém falou com ele, a sua própria filha respondeu no seu lugar. “É o Kristoff, ele é bem legal.” Falou, com o tom bem desengonçado, típico de uma criança de 10 anos. Lukas acariciou o cabelo da menina carinhosamente arrumado em uma grande trança. A menina era uma grande fã do filme, então já esperava que ela fosse responder. “Ele faz muita coisa legal, ta?” Reclamou com o menino, e Lukas apenas riu vendo a situação.
“Ah, desculpa. Ela é bem fã de Frozen…”
Lucian se surpreendeu com a voz infantil que o respondeu. O que era algo bem tosco, já que aquele lugar tinha muitas crianças; estava fadado a acontecer. Seu humor imediatamente e involuntariamente melhorou. Deu uma risadinha breve, temendo levar um chute e um shh! de alguma outra pessoa dali, mas o sorriso permaneceu em seu rosto. Assentiu discretamente para o homem, pai da garotinha, mas seu foco continuou nela por alguns instantes. “Kristoff, certo. Acho que agora eu lembrei dele, é o que tem a rena. Sven?” Arriscou, puxando a informação dos confins de sua memória. “Tenho certeza que você sabe tooodas as coisas legais que o Kristoff e o Sven fizeram. Mas será que seu pai sabe?” Piscou para a criança e só então olhou para o homem que falara antes. “A gente devia testar ele.”
oliverz:
oliver não era o tipo de pessoa que gostava de atividades paradas, provavelmente havia visto mais filmes pela metade do que inteiros. inclusive durante a sessão no evento trocava olhares com uma garota sentada ali perto, focava mais no flerte do que na tela. ‘ uh? virou-se para o outro lado ao ouvir a voz do garoto. ‘ que anna? levantou o pescoço tentando encontrar um loiro na multidão. ‘ do que você tá falando?
Irrompeu em uma risada um pouco alta demais para o local em que estavam. Acabou tendo que tampar a boca com uma das mãos até que o riso passasse. Balançou a cabeça negativamente. “Cara, e eu achando que era o mais perdido aqui. Quem é a Anna que você tá de olho, hein? Ou é um... cara loiro abraçado com a Anna? Kristoff!” Exclamou, de repente, lembrando o nome do personagem. “Nem pra compartilhar com os amigos, sabe.”
g-othandgore:
Ela terminou de assinar alguns relatórios que precisaria entregar no dia seguinte à sua folga, quando decidiu tomar um banho para preencher o tempo ocioso. Passou um bom tempo dentro da banheira que havia em seu banheiro independente, pensando em coisas da vida e, como de praxe, bebendo uma generosa taça de vinho que ficava estrategicamente posicionada de modo que pudesse ser consumida a todo momento por ela sem maiores problemas. Quando terminou, enfiando-se em roupas bem mais confortáveis, precisou admitir a si mesma como sentia falta da movimentação de Hyana pelo apartamento quando a colega saía para fazer suas coisas e seus horários coincidiam. Contudo, esse momento passou rápido; ela optou por se distrair de outro modo, agora alcançando o celular que fora jogado de lado, para enviar uma mensagem a @lucizn. Direta e reta, mas demonstrando algum interesse, como Asami sempre fora, apesar de estar reaprendendo a fazê-lo agora.
💬 ASAMI KATSUMI: Estou de folga hoje. Que tal passar aqui em casa quando terminar seu expediente?
E foi isso. O que restava-lhe naquele instante, era esperar. Para tanto, Asami seguiu até a janela de seu quarto e acendeu um cigarro, silenciosa e observando a movimentação lá debaixo, da rua, como era de seu feitio.
Tinha certeza que ela sabia que seu expediente acabava mais cedo naquele dia e calculara exatamente a hora certa para enviar a mensagem; ela não saía do Starbucks, afinal. Lucian, muito observador, tinha percebido isso muito antes de ficarem pela primeira vez e era ótimo ter a sensação de estar certo, embora soubesse que Asami nunca iria admitir. Tinha um sorriso brincalhão nos lábios ao digitar a resposta para ela.
💬 LUCIAN HARTELL: Oi, Asami, como vai? Boa tarde. Ou boa noite, depende. Logo eu chego aí. Mas você já sabia isso ;)
💬 LUCIAN HARTELL: Mal posso esperar pra te ver.
Porque claro que sim. Podiam chamá-lo de player o quanto quisessem, mas Luci era carinhoso e totalmente sincero até com o relacionamento menos sério, o que, não por acaso, era o que quase todos de sua vida foram. Trocou de roupa no carro, agora usando uma regata e uma bermuda larga. Deu um jeito no cabelo, o que significava bagunçar um pouco os fios e fez o caminho até Asami. Não tinha muito o que fazer sobre o cheiro de café, mas não se importava muito. Nos últimos tempos, ele sempre estava cheirando a café.
Tocou a campainha e se apoiou no batente da porta, pronto para quando ela abrisse a porta. “Boa noite.” Cumprimentou, fingindo olhar a hora em um relógio inexistente no próprio pulso. Mas logo deixou de cerimônia e entrou no local, parando por alguns segundos na porta apenas para cumprimentá-la com um beijo rápido (player, é claro, mas também carinhoso). “Acha que eu posso te dar uma aula de como mandar mensagem? Seu caso é muito grave.” Brincou, tentando manter o tom sério.
santateresc:
Não era à toa que Teresa ficava diariamente trancafiada quase duas horas em uma academia de musculação. Por favor, era óbvio que não!! Seu esforço sagrado era recompensado exatamente com a sensação de poder se sentir uma bela gostosa quando estava andando na beira da praia de biquíni — algo que ela costumava fazer sempre que tinha oportunidade – exatamente como ela estava naquela tarde. Inclusive, tendo todo esse contexto em mente, não se engane, meu caro amigo, a italiana sabia exatamente o que fazia quando fixou o olhar em um conhecido que andava de bicicleta no calçadão, mantendo as orbes amendoadas fixadas ao rosto do rapaz enquanto uma casquinha era levada à boca de Teresa com uma lentidão totalmente desnecessária. ❛❛ —— Iiiih! Caiu. ❜❜ Ela comentou quando o seu alvo se desequilibrou, a cena sendo mais do que suficiente para instigar uma gargalhada harmoniosa da sua parte, antes que ela desse mais uma lambida no sorvete para evitar que ele pingasse em seus dedos. ❛❛ —— Mas, hein, o que a gente ‘tava falando mesmo? Era sobre os lanches pra hora do filme, né? ❜❜
Talvez ter deixado as palavras de Teresa subirem à cabeça e sair de seu turno no Starbucks tenha sido a melhor ideia daquela semana. É claro que teria que lidar com as consequências depois, mas estava exausto dos turnos extras para conseguir pagar os custos iniciais da mudança e devendo uma tarde de colocar as fofocas em dia para a amiga desde o dia em que chegara. Ele não tinha começado a falar ainda e também tinha recusado o sorvete, justamente por querer prestar atenção nas histórias da morena. Deixou que o assunto fosse interrompido, porém, para observá-la realizar sua magia. Não conseguiu suprimir o sentimento de desejo — ei, Lucian era humano também! e sua antiga fama de garanhão ainda estava firme e forte, agora espalhada por toda a Europa — e o questionamento de, anos atrás, quantas vezes, exatamente, Teresa já tinha usado aquela mesma tática nele. E quantas vezes ele tinha usado a tática nela, também. Isso o fez revirar os olhos e soltar um riso envergonhado, se compadecendo do pobre rapaz. “Teresa de Angelis, você é cruel.” Em um movimento rápido, passou o dedo em um pouco de sorvete que estava prestes a pingar nas mãos dela e sujou a bochecha da amiga. “É, era disso que você tava falando. Mas eu não saí do trabalho mais cedo pra isso, huh? Estou esperando as coisas que você estava tão ansiosa pra me contar.”
Lucian odiava e se esforçava muito para não ser aquela pessoa. Mas simplesmente não conseguia evitar. Por mais que fosse algo que fizesse a maioria das pessoas ter raiva dele, o Hartell era aquele cara inconveniente que não conseguia calar a boca quando assistia a algum filme. “Ei. Quem é esse cara mesmo?” Sussurrou para a pessoa ao seu lado. “O loiro, abraçado com a... Anna? Eu acho. Ele é importante? Faz alguma coisa legal? Tô entediado.”
agathayoon:
Agatha não havia bebido tanto assim, entretanto, levando em consideração o fato de não beber nunca - ou quase nunca -, dois drinks dos mais doces e coloridos foram o suficiente para alterá-la daquele modo. Felizmente, provavelmente não se lembraria de nada no dia seguinte ou se recusaria a sair e encarar as pessoas da cidade por pelo menos um mês. Não soube ao certo em que momento concluiu que seria interessante subir na mesa de bilhar e anunciar que pagaria bebidas para todo mundo, ou quando começou a sentir um calor intenso e teve a brilhante ideia de se livrar das roupas que a incomodavam, arrancando a camiseta para atirá-la diretamente contra o rosto de @, se abaixando com um sorrisinho malicioso. – Ops! – Deu risada como se tivessem acabado de contar uma piada muito engraçada. – Vooocê ai, se junte a mim aqui em cima. É muuuuito mais divertido, eu garanto. – Estendeu a sua mão.
Lucian tinha combinado de encontrar um amigo ali, para relembrarem os velhos tempos, mas acabou que ele nunca apareceu e o moreno se viu sozinho no meio de todas aquelas pessoas bebendo e se divertindo. O próprio copo de bebida ainda estava na metade, resultado de pequenas bebericadas durante as horas que passou ali, observando. Era estranho. Quando frequentava aquele lugar, na adolescência, munido de uma identidade falsa, conseguia reconhecer a maior parte das pessoas, muitas delas eram amigos e amigas, algumas se tornariam mais do que isso ao longo da noite. Mas agora? Sentia-se um pouco deslocado ali. Assim que recebeu seu segundo copo de bebida, cedido pela garota um pouco alterada, parou de enxergar por alguns segundos por conta da peça de roupa que tampou seus olhos. Passou a segurar a camiseta em uma das mãos, enquanto a outra aceitou o toque da mulher. Riu um pouco enquanto balançava a cabeça. “Obrigado, mas vou ter que recusar.” Aproveitou-se do toque para puxá-la levemente para baixo. “Por que você não desce aqui, uh? Essa bebida que você me pagou não vai se beber sozinha.”
mayacvstillo:
Maya sempre amou Frozen, era um dos filmes confortos dela, então sempre que ela se sentia mal, era só assistir Frozen que tudo ia ficar bem. Então, já era de se esperar que a mulher estivesse vidrada assistindo ao filme infantil, mas aparentemente não era a mesma situação de Lucian. “Kristoff, Luci! Ele e a Anna são um casal.” Esclareceu Maya, sussurrando de volta mas ainda sem tirar os olhos da tela que estava passando o filme. “Como assim você tá entendiado assistindo Frozen? Você ao menos tentou prestar atenção?”
Soltou uma risada baixa e levantou as mãos em redenção. “Tá bom, tá bom, desculpa! Eu não lembro do filme, peço perdão por essa atrocidade, senhorita Maya.” Dramatizou, sabendo o quanto ela adorava aqueles filmes. Mordeu o lábio inferior, pensando por alguns segundos no que responder. “Ok, você me pegou. Não tentei. Perdi o meu encanto por Frozen, olha que pecado.” Brincou, abraçando os joelhos e finalmente desviando o olhar da tela. “Não peguei muito o clima do feriado dessa vez, sei lá.”
nckhil:
“… e então você dá enter! Dependendo do programa que você utilizar, algumas funções são mais fáceis, como este.” Ao ver uma pessoa precisando de auxílio com a tecnologia, Nik acabara se prontificando no mesmo, afinal, plataformas novas eram extremamente complicadas. E, como um homem nascido na década de 1980, demorara algum tempo para conseguir compreender as tecnologias — e ainda digitava devagar no celular, sem compreender como adolescentes o faziam tão rápido.
Não conseguia parar de encarar. Enquanto o prefeito de Valletta mexia no computador de última geração da biblioteca pública da cidade, o olhar de Lucian estava longe da tela, cravado no homem que o ensinava a navegar na máquina. Era completamente novo e esquisito conhecer o governante da cidade e ele ter todas aquelas características que o Hartell nunca imaginaria. Ele, inclusive, se pegou pensando no que o pai estava achando dos novos rumos que a cidade tinha tomado. Então percebeu que o silêncio tinha se estendido demais. “Huh, obrigado. Acho que não tô acostumado com tanta tecnologia aqui, a mudança deve ter sido recente. Bom, eu não sou muito um parâmetro bom.” Suspirou e soltou um riso meio envergonhado. “Faz tempo que não venho aqui.”