letsgcbarby:
Embora os cabelos estivessem grudados em sua nuca, por conta do calor, uma brisa fresca fazia seu cabelo resvalar sobre a face, chegando à fazer cócegas nas bochechas, enquanto ela se encontrava sentada, os pés na areia. Para alguém que nunca havia se sentido fazendo parte de algo, em Malta ela havia se encontrado, e se fechasse os olhos, era capaz de pensar que tudo estava bem. Que fazia parte de algo! E como se para reafirmar aquilo, havia se oferecido para ser uma contadora de histórias no evento. ❝—— … e as sereias dominam os sete mares, até onde seus olhos podem ver e além disso. E com sua mágica são capazes de enfeitiçar os pescadores! Ela pode vir, e te levar para o fundo do mar, então, eu compraria as lindas pulseirinhas que nossos amigos hippies estão vendendo, são amuletos. ❞
Ela era a versão em carne e osso do estereótipo das pessoas que eram naturais de uma cidade ou país tropical e ensolarado e eram praticamente cartões postais e propagandas ambulantes para os turistas. Lucian conseguiu sentir isso, essa sensação de que algo pertencia ao seu lugar certo e de direito mesmo que estivesse um pouco afastado da rodinha de pessoas para quem a mulher contava sua história fantasiosa. Não conseguiu evitar o riso baixo quando ouviu ela finalizar e as poucas pessoas passarem a se dispersar. “Uau.” Elogiou, tomando um gole do suco que segurava. “Isso é que é uma boa isca de turista. Quase me fez ir lá comprar, mesmo não tendo dinheiro aqui comigo.”
heinrichdiehl:
“Você tá mesmo prestando atenção nesse filme?” Henry tentou falar em um tom desinteressado, mas o Dielh tinha que admitir que gostava de desenhos. Era um artista, prestar atenção nos detalhes de uma animação era automático. “Kristoff. Achei que tinham falado esse nome bastante pra grudar na sua cabeça. E ele não fez nada até agora além de correr atrás da garota.”
“Você quer a verdade ou quer que eu minta pra você?” Rebateu a pergunta em um tom levemente desinteressado, mas, para Lucian, o desinteresse até que era um pouco real. “Kristoff.” Repetiu, assentindo. Suspirou levemente logo depois. “Falaram, cara, ô se falaram. Quando lançou o primeiro filme, né. Demorei meses pra esquecer. Aí eles fizeram o segundo filme. É bom, aliás? Não cheguei a assistir e agora já passou mais da metade e eu não prestei atenção.”
—— LUCIAN DALE HARTELL?! por aqui ele é mais conhecido como THE MEDIATOR desde que se mudou há VINTE E QUATRO ANOS. os turistas costumam confundi-lo com ALEX FITZALAN, mas ele não passa de um BARISTA DO STARBUCKS de VINTE E TRÊS anos. quando encontrá-lo eu sugiro que tenha paciência porque ele pode ser ORGULHOSO E CABEÇA DURA em seus dias ruins, mas há quem diga que ele também possa ser ATENCIOSO E ESFORÇADO quando está de bom humor. espero que tenha sorte na sua procura!
gifs by @baharsahins
about + ideias de plots + relationships.
nicolerxyes:
“Oi, você pode me ajudar…? Acho que torci o pé.” Revelou enquanto tentava caminhar na areia, mas acabou que mal conseguia suportar a dor que era se apoiar no pé direito. Grunhiu de frustração. “Dá pra acreditar?? Em um dos poucos dias que eu tenho livre, eu machuco o pé. Agora como que eu vou aproveitar a praia? Ou jogar futevôlei? Não é justo!”
Lucian arqueou as sobrancelhas e prontamente acabou com a distância entre os dois, passando um dos braços pelas costas da mulher, deixando que apoiasse seu peso nele. O olhar foi para o pé dela, que não parecia muito bom. “Imagino que não... Nick, não é? Da floricultura.” Perguntou, dando um passo bem pequeno e esperando para ver se ela ia acompanhá-lo. “Conseque andar até aquela pedra grandona ali na frente? Vai ser melhor pra dar uma olhada no seu pé. Eu acho, pelo menos.”
chambersriver:
@chambersriver : cortei o cabelo, gostou?
@lucizn: ..........sim? tá bonito
@lucizn: mas vc podia ter batido aqui no quarto pra perguntar
@lucizn: eu não mordo
allienando:
Ela não gostava de ser a pessoa que se levantava no meio do filme, atrapalhando assim a visão de outros, mas a pipoca estava tão boa que até tinha aceitado que extrapolaria suas calorias diárias ao buscar o segundo saquinho. Voltava para seu lugar quando fora interrompida pelo garoto, demorando um breve instante para o reconhecer. No momento em que o fez, contudo, ela abaixou-se, para que não atrapalhasse ainda mais quem desejava realmente assistir ao filme, para que respondesse a dúvida levantada. ❝—— É o Kristoff! Ele salvou a Anna no primeiro filme e, nesse, bem, eu não sei, porque não é tão bom quanto o primeiro e eu… ❞ Seus olhos focaram nos dele, estreitos, relembrando-se de que Lucian sempre fazia aquilo. ❝—— Eu não acredito que você ainda faz isso, Hartell. ❞ Apontou, antes de sentar-se ao lado dele, desistindo de voltar para o lugar onde outrora se sentou. Ela não podia acreditar que ele estava ali, em carne e osso: seu melhor amigo. Desde que se mudara haviam mantido a amizade à distância, chegando até a recebê-lo algumas vezes em Nova Iorque. Mas agora… as coisas eram diferentes! E sem que pensasse muito bem, ela o abraçou com força. ❝—— Eu não acredito que esteja mesmo aqui! ❞
Lucian achava que sabia o que Allie estava fazendo desde que ambos voltaram para Valletta, um mês atrás. Mas também sabia que ela não teria como se esconder no feriado, já que a cidade inteira estaria em um lugar só e ela com certeza iria. Pareceu até que a sorte estava brincando com ele quando a encontrou no meio de todas as pessoas que tinham se reunido para assistir Frozen 2. Decidiu esperar pela oportunidade, que não demorou a aparecer. Quis puxá-la para um abraço na hora, mas se conteve. Provavelmente seriam linchados dali por uma avalanche de crianças se fizessem muito alarde. Ficou observando a amiga lhe responder com um sorriso típico de quem segurava a risada. Mas não conseguiu evitar o breve som melodioso que saiu de seus lábios quando ela própria percebeu o que estava fazendo e o que fazia para ele desde sempre. Levantou as sobrancelhas. “Fazer o que? Acho que ainda não aprendi a calar a boca e não fazer perguntas.” Respondeu, o tom de voz divertido. Deixou os ombros relaxarem quando ela se sentou ao seu lado; a presença da melhor amiga sempre fora reconfortante e Lucian estava feliz em saber que aquilo ainda era verdade, mesmo depois de tanto tempo sem se verem. Retribuiu o abraço com alguns segundos de atraso, pois fora tomado pela surpresa, mas com a mesma intensidade. “E eu não acredito que a gente tá aqui há um mês se desencontrando, Allie Lynn Curtis!” Sussurrou, mas ainda mantendo um falso tom de indignação. “Você tá fugindo de mim, é isso? Eu praticamente tive que caçar você aqui hoje, que absurdo.”
I am a different person to different people. Annoying to one. Talented to another. Quiet to a few. Unknown to a lot. But who am I, to me?
dream-jackson (via claudemonet-art)
concordoeliostermos:
“ ––– Mas cê não tá prestando atenção?” Eliah havia assistido Frozen há alguns anos, e lembrava-se de ter ficado com o hino let it go na cabeça por dias. Com um segundo filme, esperava apenas a reprise da música, mas pelo visto a produção havia deixado passar. “ ––– Sei não. Ele me parece tá tentando pedir a mão da ruiva em casamento, mas tá assim desde o começo do filme, e já ficou chato. Não tem dificuldade, pô. Chega, pergunta se quer casar e se ela disser sim, fechou.” Como se fosse simples assim, mas Duncan não tinha qualquer experiência com casamento.
“Não?” Respondeu, como se fosse algo óbvio. “Sai do meu pé, você não deve tá entendendo nada também, dá pra ver pela sua cara.” Provocou, bem humorado. “Hmm...” Franziu as sobrancelhas, prestando atenção na cena do filme por um tempo e pensando nas palavras do loiro. “Ah, eu entendo o cara. Acho que ele quer que seja romântico, perfeito e essas coisas. Não vou começar uma palestrinha aqui nem nada, mas não é todo mundo que nasce com o dom de dizer as coisas certas.”
dbaxtcr:
depois de conferir a programação para mais tarde, os dois filmes escolhidos, drew soltou um assovio baixo. “frozen 2…” lembrava-se vagamente da animação, assim como de sua reação ao final do longa. “você prefere o primeiro ou o segundo?” virou-se para a pessoa mais próxima de si. “eu preferiria continuar na praia, mas ver um filminho também parece legal… shazam, no caso. vi frozen 2 uns anos atrás e nem curti.”
“Cara... ‘Tá falando sério?” Franziu o nariz em direção ao outro rapaz. “Preferir é um termo muito forte. Eu assisti o primeiro umas dez vezes há uns anos pra me preparar e desde então não aguento ver essa rainha do gelo na minha frente.” Riu pelo nariz, balançando a cabeça negativamente. “E filme de super herói me dá sono, acredita? E, pensando bem, eu bem que preciso de um descanso... Quer mesmo ir assistir o Shazam, então?”
santateresc:
❛❛ —— Cruel? Para com isso! Pode ter certeza que ele teve os cinco segundos mais felizes da vida dele antes de levar a queda. ❜❜ Apesar do teor convencido das palavras, a italiana amenizou a frase com o emprego de uma tonalidade divertida em cada uma das palavras. A verdade é que a única razão para Teresa se aventurar naquele tipo de brincadeira de mau-gosto era justamente por achar divertido ver a reação dos machos desesperados e, convenhamos, também era uma bela contribuição para sua autoestima — que a qualquer hora seria capaz de bater o céu de tão alta. No entanto, em decorrência da atitude dele, rapidamente, a leveza vista em seu rosto deu espaço para uma breve careta em suas feições, o próprio dedo sendo utilizado para limpar a própria bochecha. ❛❛ —— Muito engraçadinho, hein? ❜❜ Ela disse quando revirou os olhos, um sorriso sendo empregado em seus lábios para demonstrar que não chegava a se importar de fato. ❛❛ —— Ah é?! Quero ver você repetir isso quando estivermos com fome durante a sessão, Lucian. Mas o que queria te contar é que descolei um passeio massa pra gente. Uns gringos pagaram e não vão conseguir usar aí eles me deram, sabe? Mergulho completo com sessão fotográfica debaixo d’água. O que você acha? ❜❜ Basicamente, era uma oportunidade ótima da dupla passar um tempinho juntos para recuperar o tempo perdido.
“Disso eu não tenho a menor dúvida.” Respondeu Lucian, a expressão totalmente séria, a não ser por um sorrisinho de canto que brincava em seu rosto. Revirou os olhos. Ok, talvez não estivesse tão sério assim. Observou-a limpar o rosto com um sorriso, quase se sentindo culpado e oferecendo ajuda. Mas ela não parecia estar incomodada, então não fez nada. “Você tá falando sério? Não tô acreditando. Teresa, você nasceu com a bunda virada pra Lua. Não, na verdade eu sei o que foi. Deve ter rezado tanto desde que nasceu que Deus te deu passe livre infinito pras coisas boas da vida, sei lá. E você ainda me pergunta o que eu acho? Esse passeio já é cem por cento nosso, Angel.” Terminou de pontuar, o antigo apelido sendo usado apenas para fortalecer a ideia e o quanto tinha adorado aquilo. “Quando é esse passeio, tem data de vencimento? Se não fosse feriado eu até ia falar pra gente ir agora, não tô muito afim do que tá rolando aqui não... Eu devia ter esperado pra voltar depois do feriado.” Bufou, enfiando as mãos nos bolsos. “Novo plano: comprar comida e dar o fora daqui. O que você me diz?”