Letsgcbarby​:

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Embora os cabelos estivessem grudados em sua nuca, por conta do calor, uma brisa fresca fazia seu cabelo resvalar sobre a face, chegando à fazer cócegas nas bochechas, enquanto ela se encontrava sentada, os pés na areia. Para alguém que nunca havia se sentido fazendo parte de algo, em Malta ela havia se encontrado, e se fechasse os olhos, era capaz de pensar que tudo estava bem. Que fazia parte de algo! E como se para reafirmar aquilo, havia se oferecido para ser uma contadora de histórias no evento. ❝—— … e as sereias dominam os sete mares, até onde seus olhos podem ver e além disso. E com sua mágica são capazes de enfeitiçar os pescadores! Ela pode vir, e te levar para o fundo do mar, então, eu compraria as lindas pulseirinhas que nossos amigos hippies estão vendendo, são amuletos. ❞

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Ela era a versão em carne e osso do estereótipo das pessoas que eram naturais de uma cidade ou país tropical e ensolarado e eram praticamente cartões postais e propagandas ambulantes para os turistas. Lucian conseguiu sentir isso, essa sensação de que algo pertencia ao seu lugar certo e de direito mesmo que estivesse um pouco afastado da rodinha de pessoas para quem a mulher contava sua história fantasiosa. Não conseguiu evitar o riso baixo quando ouviu ela finalizar e as poucas pessoas passarem a se dispersar. “Uau.” Elogiou, tomando um gole do suco que segurava. “Isso é que é uma boa isca de turista. Quase me fez ir lá comprar, mesmo não tendo dinheiro aqui comigo.”

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4 years ago

oliverz​:

oliver não era o tipo de pessoa que gostava de atividades paradas, provavelmente havia visto mais filmes pela metade do que inteiros. inclusive durante a sessão no evento trocava olhares com uma garota sentada ali perto, focava mais no flerte do que na tela. ‘ uh? virou-se para o outro lado ao ouvir a voz do garoto. ‘ que anna? levantou o pescoço tentando encontrar um loiro na multidão. ‘ do que você tá falando?

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Irrompeu em uma risada um pouco alta demais para o local em que estavam. Acabou tendo que tampar a boca com uma das mãos até que o riso passasse. Balançou a cabeça negativamente. “Cara, e eu achando que era o mais perdido aqui. Quem é a Anna que você tá de olho, hein? Ou é um... cara loiro abraçado com a Anna? Kristoff!” Exclamou, de repente, lembrando o nome do personagem. “Nem pra compartilhar com os amigos, sabe.”

Oliverz​:

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4 years ago

dbaxtcr​:

“é sério.” acabou rindo da experiência alheia, sacudindo a cabeça para os lados. “sinceramente, você tem cara de quem tá com sono sempre.” 

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“tem algum tipo de filme que você curta?”  brincou, já aproveitando para emendar a pergunta. “eu me arriscaria no shazam se fosse para ver filme, mas... se você tiver sugestão melhor, tô ouvindo.”

Riu junto dele, não teve nem a cara de pau de fingir estar indignado. “Já me falaram muito que eu tenho uma cara preguiçosa. Nunca discordei, mas vai entender. Eu vivo demais e durmo de menos, por isso o sono.”

Dbaxtcr​:

“Ouch. Tá, eu nunca fui muito ligado em filme não, era um cara mais ativo. E agora não tenho muito tempo. E eu não sei se teria uma sugestão, cara, você é que tem que me dizer. Acabei de chegar, pô, Valletta mudou bastante do que era cinco anos atrás.”


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4 years ago

chambersriver:

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@chambersriver : cortei o cabelo, gostou?

@lucizn: ..........sim? tá bonito

@lucizn: mas vc podia ter batido aqui no quarto pra perguntar

@lucizn: eu não mordo


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4 years ago

electrxhearty​:

⋅ ━ ❛ O dia não vinha sendo dos melhores; Electra estava empacada na produção de uma música que parecia não sair do lugar por nada no mundo e se sentia pressionada não só por si mesma mas também pela amiga artista com a qual ela havia se comprometido em escrever e produzir uma faixa do novo álbum da garota. Por mais que a amiga não a estivesse cobrando, Electra conhecia bem como algumas gravadoras poderiam ser insuportáveis com deadlines. Depois de muito lutar contra decidiu que sim, merecia uma pausa, sair para respirar e um cold latte e uma fatia imensa de red velvet mas nem isso parecia estar dando certo quando no meio da correria de atendimentos, a garçonete simplesmente deixou em sua mesa um café expresso acompanhado apenas de um biscoito amanteigado e entrou de volta para trás do balcão. Electra suspirou de frustração mas não precisou ir muito longe para avistar seu pedido na mesa de outra pessoa que parecia tão confusa quanto ela e após respirar fundo, a sueca caminhou até lá. “Ei, com licença, acho que inverteram nossos pedidos. Não quero incomodar a garçonete, ela parece estar bem ocupada então podemos só destrocar? Juro que nem toquei no seu café”. 

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Mesmo que tivesse sido avisado, o fato de ter enjoado do café do Starbucks depois de apenas um mês surpreendia Lucian. Era nisso que estava pensando quando uma garçonete diferente daquela que o atendera colocou um cold latte e uma fatia de bolo em sua mesa. Por ter um trabalho parecido com o delas, o moreno entendia completamente o erro e bastava olhar em volta para perceber o quanto o estabelecimento estava lotado. Então, apenas sorriu e agradeceu. Olhou em volta diversas vezes procurando por seu pedido, mas estava um pouco complicado. Quem diria que um expresso forte e um biscoito qualquer eram um pedido tão comum? Estava pronto para desistir e aceitar o pedido que tinha na mesa, mesmo que odiasse tudo sobre ele. O Hartell adorava preparar as bebidas mais loucas e inacreditáveis para os clientes, mas quando o departamento era o seu gosto pessoal, era um homem simples: gostava de café. Preto ou expresso. Quente. Sem açúcar. Sua salvação veio na forma de uma garota loica em um coque frouxo. “Oi, meu deus. É claro que podemos, também prometo que não mexi em nada. Talvez eu só tenha dado uma cutucada com o garfo no bolo, mas nada demais.” Respondeu, rindo um pouco enquanto pegava o prato e o copo de café. Parou no meio do caminho quando viu algo que aconteceu atrás de si. “Oh. Você estava sentada ali? Acho que pegaram sua mesa.” Olhou em volta, notando que não haviam mais mesas vazias. “Huh, quer sentar aqui?”

Electrxhearty​:

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4 years ago

santateresc​:

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❛❛ —— Cruel? Para com isso! Pode ter certeza que ele teve os cinco segundos mais felizes da vida dele antes de levar a queda. ❜❜ Apesar do teor convencido das palavras, a italiana amenizou a frase com o emprego de uma tonalidade divertida em cada uma das palavras. A verdade é que a única razão para Teresa se aventurar naquele tipo de brincadeira de mau-gosto era justamente por achar divertido ver a reação dos machos desesperados e, convenhamos, também era uma bela contribuição para sua autoestima — que a qualquer hora seria capaz de bater o céu de tão alta. No entanto, em decorrência da atitude dele, rapidamente, a leveza vista em seu rosto deu espaço para uma breve careta em suas feições, o próprio dedo sendo utilizado para limpar a própria bochecha. ❛❛ —— Muito engraçadinho, hein? ❜❜ Ela disse quando revirou os olhos, um sorriso sendo empregado em seus lábios para demonstrar que não chegava a se importar de fato. ❛❛ —— Ah é?! Quero ver você repetir isso quando estivermos com fome durante a sessão, Lucian. Mas o que queria te contar é que descolei um passeio massa pra gente. Uns gringos pagaram e não vão conseguir usar aí eles me deram, sabe? Mergulho completo com sessão fotográfica debaixo d’água. O que você acha? ❜❜ Basicamente, era uma oportunidade ótima da dupla passar um tempinho juntos para recuperar o tempo perdido.  

“Disso eu não tenho a menor dúvida.” Respondeu Lucian, a expressão totalmente séria, a não ser por um sorrisinho de canto que brincava em seu rosto. Revirou os olhos. Ok, talvez não estivesse tão sério assim. Observou-a limpar o rosto com um sorriso, quase se sentindo culpado e oferecendo ajuda. Mas ela não parecia estar incomodada, então não fez nada. “Você tá falando sério? Não tô acreditando. Teresa, você nasceu com a bunda virada pra Lua. Não, na verdade eu sei o que foi. Deve ter rezado tanto desde que nasceu que Deus te deu passe livre infinito pras coisas boas da vida, sei lá. E você ainda me pergunta o que eu acho? Esse passeio já é cem por cento nosso, Angel.” Terminou de pontuar, o antigo apelido sendo usado apenas para fortalecer a ideia e o quanto tinha adorado aquilo. “Quando é esse passeio, tem data de vencimento? Se não fosse feriado eu até ia falar pra gente ir agora, não tô muito afim do que tá rolando aqui não... Eu devia ter esperado pra voltar depois do feriado.” Bufou, enfiando as mãos nos bolsos. “Novo plano: comprar comida e dar o fora daqui. O que você me diz?”

Santateresc​:

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4 years ago

nckhil​:

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“… e então você dá enter! Dependendo do programa que você utilizar, algumas funções são mais fáceis, como este.” Ao ver uma pessoa precisando de auxílio com a tecnologia, Nik acabara se prontificando no mesmo, afinal, plataformas novas eram extremamente complicadas. E, como um homem nascido na década de 1980, demorara algum tempo para conseguir compreender as tecnologias — e ainda digitava devagar no celular, sem compreender como adolescentes o faziam tão rápido.

Não conseguia parar de encarar. Enquanto o prefeito de Valletta mexia no computador de última geração da biblioteca pública da cidade, o olhar de Lucian estava longe da tela, cravado no homem que o ensinava a navegar na máquina. Era completamente novo e esquisito conhecer o governante da cidade e ele ter todas aquelas características que o Hartell nunca imaginaria. Ele, inclusive, se pegou pensando no que o pai estava achando dos novos rumos que a cidade tinha tomado. Então percebeu que o silêncio tinha se estendido demais. “Huh, obrigado. Acho que não tô acostumado com tanta tecnologia aqui, a mudança deve ter sido recente. Bom, eu não sou muito um parâmetro bom.” Suspirou e soltou um riso meio envergonhado. “Faz tempo que não venho aqui.”

Nckhil​:

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4 years ago

runawayfrannie​:

         ❝ — Será que alguma alma caridosa seria capaz de me ensinar a jogar futevôlei? Sei que é como vôlei, mas eu também não sei jogar vôlei normal, então… ❞ Francesca soava divertida, até porque estava realmente tentando se divertir e de alguma forma se enturmar como uma pessoa normal, mas é claro que ela não tinha experiências normais com falar com as pessoas, sequer com ter amigos ou outras relações do gênero e tudo estava se provando pior do que imaginava. ❝ — Eu juro que eu aprendo rápido!❞

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Lucian não parava de olhar em volta desde que tinha chegado à praia naquele dia. Sabia que sua mãe adorava o feriado e sempre passava o dia inteiro com o pés na água, se deixassem. O que ele não sabia é se estava ansioso ou tinha medo de encontrar os pais ali. Será que ela viria, mesmo estando tão doente? O pensamento o fez balançar a cabeça em negação para afastá-lo. Só então percebeu que provavelmente a mulher estava falando com ele. “Desculpa. Não. Desconsidere isso.” Falou, pegando a bola de vôlei que, coincidentemente, estava perto de si. “Não acho que futevôlei seja da minha época.” Brincou, soltando um riso meio nervoso. “Na verdade...” Deu de ombros. “Não sou muito bom de vôlei, mas consigo me virar. Imagino que futevôlei seja a mesma coisa, só que com os pés...” Jogou a bola, por cima da rede, na direção dela, na altura certa para que a loira a chutasse.

Runawayfrannie​:

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4 years ago

misley​:

com muitos comentários sendo feitos mentalmente, megan se controlava para não deixá-los escapar, como normalmente faria se estivesse na companhia de algum amigo. costumava ser a pessoa que conversava no cinema, mas acreditava fielmente que conseguia controlar bem seu tom de voz assim como o número de vezes que soltava algo. quando o mais novo dirigiu a palavra para si, ou melhor, para qualquer um ao seu redor, ficou em silêncio e checou se ninguém ia responder antes de sussurrar de volta. “namorado da anna. faz tempo que você viu o primeiro filme?” ergueu uma sobrancelha. “não sei, nunca vi o segundo filme. sem spoilers aqui.” brincou ao final.

“Ah.” Murmurou de volta, simplesmente. O assunto morreu por alguns segundos, mas é claro que Lucian sentiu aquele familiar comichão de continuar falando; era o que sempre acontecia quando via um filme, afinal. “Eu vi o primeiro filme umas quinze vezes, eu acho. Mas faz bastante tempo, uns cinco anos. Sempre achei que todas as falas e cenas iam ficar grudadas no meu cérebro pra sempre, mas que bom que não foi o caso.”

Misley​:

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4 years ago

Lucian odiava e se esforçava muito para não ser aquela pessoa. Mas simplesmente não conseguia evitar. Por mais que fosse algo que fizesse a maioria das pessoas ter raiva dele, o Hartell era aquele cara inconveniente que não conseguia calar a boca quando assistia a algum filme. “Ei. Quem é esse cara mesmo?” Sussurrou para a pessoa ao seu lado. “O loiro, abraçado com a... Anna? Eu acho. Ele é importante? Faz alguma coisa legal? Tô entediado.”

Lucian Odiava E Se Esforçava Muito Para Não Ser Aquela Pessoa. Mas Simplesmente Não Conseguia Evitar.

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5 years ago

I am a different person to different people. Annoying to one. Talented to another. Quiet to a few. Unknown to a lot. But who am I, to me?

dream-jackson (via claudemonet-art)


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lucian dale hartell, 24. starbucks barista.

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