CHERRYBLOGS RECOMENDA

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oi galera đŸ‘‹đŸ» aqui vou deixar algumas das minhas escritas favoritas desse site e indicaçÔes de autoras. TambĂ©m adicionei algumas fics em espanhol e inglĂȘs, porque tem muito talento aqui!!!

notinha: como sĂŁo muitas que eu amo, me limitei a sĂł 5 histĂłrias de cada. Fiz dos que eu mais acompanho, gatinhas!

FELIPE OTAÑO

Fuera de foco @deepinsideyourbeing

Zona de peligro @interlagosgrl

I'm waiting for the right time @creads

Locked out of heaven @star-elysiam

Curiosity kills @koiibiito

ESTEBAN KUKURICZKA

Size kink @koiibiito

Hit me like a ray of sunshine @deepinsideyourbeing

You can be the boss @creads

Reaction formation @geniousbh

Just got my nails done @idollete

FRAN ROMERO

Sugar daddy @madame-fear

here kitty, kitty @idollete

Ajuda com os estudos @kiwiskybe

Missing you @sluttforromero

Love bruises @stuckwthem

ENZO VOGRINCIC

ciĂșmes @ellebarnes90

my kind of love @ricvettel

tu cuarto @lacharapita

Rum on a fire @deepinsideyourbeing

With the city beneath us @xexyromero

SIMON HEMPE

Princesa @crarinhaw

Boca @lacharapita

Milf!reader @luludohs

I wanna get him back @lunitt

Faz gostoso @kyuala

MATÍAS RECALT

Flashing lights @lunitt

Se nĂŁo eu, quem vai te fazer feliz @lacharapita

Soaked @blasdavinci

slow down @jaquemuses

pacto? @przttygirl

FERNANDO CONTIGIANI

Professor universitĂĄrio @ellebarnes90

Fernando vizinho @luludohs

He's a bad bad boy @idollete

mean!fernando @creads

Fernando amante @lacharapita

OUTROS (me empolguei nesse pqp)

Eles sendo papais @yoolelica

Two is better than one (esteban x fran x reader) @madame-fear

Una condena agradable (matias x enzo x reader) @deepinsideyourbeing

3some (Fernando x esteban x reader) @imninahchan

Sextape (matias x simon x felipe x reader) @kyuala

Surprise (fernando x esteban x reader) @creads

Especial de SĂŁo JoĂŁo @lunitt

hush @lacharapita

3 Ă© par? @lunitt

%sale% @geniousbh

More Posts from Giohstyles and Others

10 months ago

ia seco

Enzo Vogrincic En La Nueva PublicaciĂłn De Instagram De Dolores Fonzi.

Enzo Vogrincic en la nueva publicaciĂłn de instagram de Dolores Fonzi.


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1 year ago
Muy Lindosss (pt.7)
Muy Lindosss (pt.7)
Muy Lindosss (pt.7)
Muy Lindosss (pt.7)
Muy Lindosss (pt.7)
Muy Lindosss (pt.7)
Muy Lindosss (pt.7)
Muy Lindosss (pt.7)
Muy Lindosss (pt.7)
Muy Lindosss (pt.7)

muy lindosss (pt.7)

1 year ago

minha nova obsessão é o cast de lsdln sim, ent até eu achar outra obsessão esse humilde blog vai ser sobre eles


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4 months ago
"Girls Like It When Men Ignore Em"

"Girls like it when men ignore em"

LIEEEEEESSSSSSSSSSSSS

I WANT THAT MAN OBSESSED WITH ME

I WANT HIM THINKING ABOUT ME LIKE A PRAYER, EVERY BREATH, EVERY MOVE, EVERY CHOICE HE MAKES ANCHORED TO ME. I WANT HIM LOSING SLEEP BECAUSE THE IDEA OF ME IS TOO LOUD IN HIS HEAD TO LET HIM REST. I WANT HIM TO LOOK AT ME LIKE I’M THE ONLY THING THAT MATTERS—LIKE THE WORLD COULD BURN TO ASHES AROUND US AND HE WOULDN’T CARE AS LONG AS I’M STILL STANDING THERE.

I WANT HIM TO SPEAK MY NAME LIKE IT’S SACRED, TO LOOK AT ME LIKE I HOLD THE UNIVERSE IN MY HANDS. TO BE HAUNTED BY THE SOUND OF MY LAUGH, THE TRACE OF MY SCENT ON HIS SKIN, THE MEMORY OF MY TOUCH. I WANT HIS OBSESSION TO BORDER ON MADNESS, TO FEEL ME IN EVERY PART OF HIM LIKE A HUNGER HE CAN’T EVER SATISFY.

I WANT TO BE HIS FIRST THOUGHT

"Girls Like It When Men Ignore Em"
11 months ago

ESPECIAL SÃO JOÃO

ESPECIAL SÃO JOÃO

Avisos: Menção a bebida alcoólica e sexo, cena de vÎmito, não é explícito mas o ato é mencionado algumas boas vezes, rivalidade masculina, eu sorrateiramente (ou não) enfiando Pardella de caubói pois ainda não superei meu one shot do cowboy!Pardella e enzo maridinho pq a @creads plantou a sementinha do mal em mi.

Notas: Oi gatinhas, mais um especial aqui no blog e esse aqui foi cheio de altos e baixos pq uma hora eu achava que estava muito ruim e depois achava que tava muito bom kkkkkk Ă© complicado. eu genuinamente pesquisei bastante sobre festas de sĂŁo joĂŁo pra deixar isso aqui minimamente relatable e espero de vdd q vocĂȘs gostem! feliz sĂŁo joĂŁo, galera de caubĂłi.

________________________________

ESPECIAL SÃO JOÃO

Blas:

"Então é só colocar meu nome?" O argentino pergunta, uma caneta preta em uma mão e um papel vermelho em formato de coração na outra.

"NĂŁo, seu nome nĂŁo." VocĂȘ pega o papelzinho da mĂŁo dele, ainda em branco, nada escrito. "VocĂȘ sĂł vai botar seu recadinho e o nome da pessoa que vocĂȘ quer que receba, ai depois eles vĂŁo passar pela festa pra distribuir"

"Porque eu nĂŁo posso botar meu nome?"

"É anĂŽnimo, Blas. Essa Ă© a graça."

"Mas vocĂȘ sabe que sou eu que vou te mandar, entĂŁo qual o intuito de permanecer anĂŽnimo?" Ele pergunta, genuinamente confuso.

"Blas..." VocĂȘ diz, cansada de ter que responder as perguntas do gringo.

"Ta, ta, sĂł vou escrever aqui..." E o garoto se curva contra a mesinha para poder escrever seu recadinho, enquanto vocĂȘ termina o seu e dobra o papelzinho.

Dão uma rodada pela festa, de mãos dadas, era possivelmente a noite mais romùntica que jå teve com Blas, e olha que jå teve uma boa quantidade dessas, afinal, namoram hå quase 2 anos. Como o amor estava no ar, insistiu que ele provasse maçã do amor, o que provavelmente foi sua melhor ideia da noite, pois foi hilårio ver o argentino tendo dificuldade em morder o doce duro, e quando finalmente conseguiu, a camada de caramelo saiu voando para todos os lados, se partindo completamente, o sujando.

O garoto vestia uma blusa xadrez vermelha e preta, deixou vocĂȘ desenhar um bigodinho com lĂĄpis de olho, o que, pra ser sincera, caiu bem nele. Ele tambĂ©m tinha um chapĂ©u de palha, que amassava os cachinhos dele mas ainda sim o deixavam atraente. VocĂȘ tambĂ©m estava completamente caracterizada: Vestidinho caipira azul e vermelho, com pintinhas na bochecha e marias chiquinhas no cabelo.

Era a primeira vez de Blas em uma festa junina. Conheceu o garoto em Madri, onde moram atualmente, mas sempre que possĂ­vel viajam pra Argentina ou para o Brasil, para passar um tempo com a famĂ­lia de cada um. Geralmente vĂȘm ao Brasil na Ă©poca de carnaval, mas algo nesse ano deu errado com a viagem e sĂł conseguiram vir em Junho, bem a tempo para as festas de SĂŁo JoĂŁo.

"Quer ir na barraca do beijo?" VocĂȘ pergunta, animada.

"O que Ă© isso?"

"Acho que o nome Ă© auto explicativo." VocĂȘ o arrasta pela festa, param de frente para a barraca, onde um casal se beijava e uma garota estava sentada detrĂĄs da mini barraca, esperando para alguĂ©m a beijar. "Olha."

VocĂȘ e Blas observam conforme outra garota se aproxima da barraca, troca alguns flertes com a garota sentada e elas finalmente se beijam, as duas sorrindo durante o beijo. Olha para Blas, que sorria, achou a cena genuinamente fofa, e dĂĄ uma leve cotovelada nele.

"Quer ir lĂĄ?"

"TĂĄ doida!?" Ele diz, desesperado, achando que vocĂȘ insinuou que ele podia beijar outra garota. VocĂȘ apenas dĂĄ risada e balança a cabeça, saindo de perto do garoto. "Ei, onde vocĂȘ vai?" Ele tenta te puxar de volta, mas vocĂȘ escapa.

Sussurra algo no ouvido do garoto que estava na barraca, que tinha parado de beijar conforme as duas garotas começaram, Blas olha toda a cena confuso, meio tenso, mas relaxa quando vĂȘ o garoto te lançar um "jĂłia" e te deixar sentar no lugar dele. VocĂȘ se ajeita no banquinho, juntanto as mĂŁos na bancadinha e sorrindo travessa para o seu namorado. Blas se aproxima devagar, entendendo o recado, fazendo vocĂȘ dar um risinho, tendo que tampar a prĂłpria boca para que o som de uma risada alta nĂŁo escape.

"Sabia que vocĂȘ Ă© uma das garotas mais lindas dessa festa?" Ele falar, vocĂȘ morde o lĂĄbio.

"Uma das? EntĂŁo eu nĂŁo sou a mais linda?" VocĂȘ questiona, querendo provocar.

"Não, a mais bonita provavelmente é aquela ali." Ele aponta para uma mulher que tinha uma cesta com os papéis do correio do amor, distribuindo os coraçÔes.

"Que nojo, Blas! Falar da minha mĂŁe Ă© sacanagem!" VocĂȘ diz, acertando um tapinha no ombro de Blas, que dĂĄ risada. "E seu desenrolo Ă© pĂ©ssimo."

"É, mas vocĂȘ ainda sim me deve um beijo." Ele diz, apontando pra placa que diz 'barraca do beijo'. "Posso retirar meu pedido?"

"Sim senhor." VocĂȘ diz, sorrindo boba, se inclinando na direção do garoto.

DĂĄ apenas um beijinho no rapaz, mas Blas te puxa pelo queixo, aprofundando, vocĂȘ nĂŁo conseguia desfazer seu sorriso durante o beijo. Ele segura seu rosto delicadamente, te beijando lentamente, um beijo de fazer seu corpo arrepiar, nĂŁo importa o quĂŁo acostumada estĂĄ com isso.

"Ei, pombinhos!" Ouve sua mĂŁe chamar e se separam na hora, vocĂȘ tenta limpar o resquĂ­cio do bigode falso de Blas que provavelmente estava em seu rosto. "Desculpa interromper o beijo, mas tenho recadinhos pra vocĂȘs"

A mulher entrega um papel para Blas e dois para vocĂȘ, o que vocĂȘ estranha, mas aceita mesmo assim. A mulher permanece ali, esperando pela reação de vocĂȘs, adorava acompanhar momentos romĂąnticos de perto, por isso aceitou ajudar no correio do amor. VocĂȘ olha para Blas, que lĂȘ o dele com um sorrisinho.

"VocĂȘ atĂ© que Ă© romĂąntica quando quer, nĂ©?" Ele diz. "VocĂȘ nunca me chamou de Blasito."

"QuĂȘ?" VocĂȘ fica confusa e praticamente arranca o papel da mĂŁo do garoto. Realmente nunca o chamou pelo apelido carinhoso, muito menos tinha colocado no recado. Olha para o papel e nĂŁo encontra seu recado, muito menos sua caligrafia, mas quando levanta o olhar para seu namorado, vĂȘ sua mĂŁe sutilmente te lançando um olhar como quem diz 'cala a boca e finge'. "Ah. É. Gostou?"

"Muito." Ele dĂĄ um beijo na sua testa. "JĂĄ leu o seu?"

"Ainda nĂŁo." E vocĂȘ esconde o segundo recadinho na outra mĂŁo, enquanto segura o de Blas.

"VocĂȘ Ă© o amor de todos os meus carnavais, natais, pĂĄscoas e agora de todos os meus SĂŁo JoĂŁos" Dizia o recadinho. VocĂȘ o olha com um biquinho, amolece com o recadinho, Blas ri com a sua reação e vocĂȘ deposita um pequeno selinho nele.

"Blas, quer me ajudar a entregar o resto?" Sua mĂŁe, que ainda estava ali, pergunta.

"Claro." Ele diz, te dando mais um beijo no topo da cabeça, vocĂȘ olhava para o recadinho toda apaixonadinha. "Eu jĂĄ volto, nĂŁo beija ninguĂ©m!" Ele se afasta com sua mĂŁe, fazendo vocĂȘ rir.

VocĂȘ sai da barraca do beijo, agradece ao menino que te deu lugar, que apenas pisca para vocĂȘ e volta para o lugar. Conforme anda pela feira, vĂȘ o segundo bilhetinho. "Troquei sua mensagem pro Blas. VocĂȘ realmente puxou seu pai, porque nĂŁo sabe ser romĂąntica de jeito nenhum. Beijos da sua mĂŁe." E vocĂȘ dĂĄ risada, nĂŁo acreditando na audĂĄcia da mulher mais velha.

ESPECIAL SÃO JOÃO

Esteban:

Quando vocĂȘ decidiu arrastar seu namorado para a festa junina da sua famĂ­lia, ele nĂŁo podia ter ficado mais feliz. O argentino ama entrar em contato com sua cultura, e como vocĂȘ Ă© apaixonada por festa junina, a data de SĂŁo JoĂŁo sendo sua favorita, ele mal podia esperar para te ver toda caracterizada. VocĂȘ deu muita risada quando Esteban apareceu com o chapĂ©u de palha e uma blusa quadriculada verde, o rostinho bobo dele se destacando na caracterização. Tinham decidido ir combinando, entĂŁo sua saia verde e estampada tal qual um pano de mesa caipira combinava com a blusa do rapaz.

Quando desceram para a sala, se depararam com uma mesa cheia de guloseimas, mas sua mĂŁe ainda estava posicionando tudo, entĂŁo nĂŁo permitiu que vocĂȘ roubasse nem uma paçoquinha. Ficaram no quintal da casa, em volta da fogueira que seu pai e seu tio tinham montado, de mĂŁos dadas, conversando sobre qualquer coisa.

"Vai?" Seu pai aparece com espetinhos de salsichĂŁo, completamente envolvidos na farofa, vocĂȘ sorri enquanto Esteban te olha confuso.

"Valeu, pai." VocĂȘ pega um, seu pai oferece pra Esteban. "Pega." O incentiva.

"Eu provo do seu."

"Nem pensar, se vocĂȘ gostar eu nĂŁo vou querer dividir." VocĂȘ diz. "DĂĄ um pra ele, pai." E o homem mais velho entrega um espetinho na mĂŁo do seu namorado antes de se retirar.

Esteban observa como vocĂȘ morde a carne e te imita, fazendo vocĂȘ quase cuspir toda a farofa quando vĂȘ o bigode dele todo enfarofado. Começa a dar risada, tendo que tampar a prĂłpria boca com a mĂŁo.

"QuĂȘ?" Ele diz de boca cheia, um pouco de farofa voando com o ato, fazendo ele dar um risinho tĂ­mido e a sua risada se intensificar, vocĂȘ jĂĄ lacrimejando e se forçando a mastigar mais rĂĄpido para engolir logo.

"NĂŁo fala de boca cheia!" VocĂȘ o repreende com um riso assim que engole o seu. "E ai, gostou?" E dĂĄ mais uma mordida no prĂłprio espetinho.

"Gostei." Ele responde, dando mais uma mordida.

"Depois quer provar milho cozido?"

"Eu jĂĄ comi milho cozido."

"Mas nĂŁo na espiga, com bastaaante manteiga." VocĂȘ diz, salivando sĂł de pensar. "Agora minha missĂŁo pessoal se tornou fazer vocĂȘ comer todas as comidas tĂ­picas."

"VocĂȘ vai me fazer passar mal, jĂĄ viu o tanto de comida que sua mĂŁe fez!?" Ele diz, sua famĂ­lia Ă© grande, mas sua mĂŁe Ă© realmente conhecida por exagerar na quantidade de comida nas festas, mas em defesa da mulher, ela gosta que todos saiam com um pratinho feito.

"Vai nada."

E estava certa. Esteban ficou bem o resto da noite, apenas se esbaldando nas diversas comidas. Depois do salsichĂŁo foram pro milho, mais uma comida que serviu para sujar o bigode de Esteban, mas que ele adorou. JĂĄ gostava de milho, mas algo sobre a manteiga e o alimento estar ainda na espiga melhora a experiĂȘncia. Depois do milho sua vĂł insistiu que vocĂȘs provassem o caldo verde dela, mas a senhora, sem nem sequer pensar no fato de que seu namorado Ă© estrangeiro, exagerou na pimenta quando colocou o dele. VocĂȘ aguenta, jĂĄ estava acostumada com o caldo bem apimentado, mas Esteban precisou pegar um copo de leite na geladeira para se livrar do ardor na garganta. Dito isso, ele amou o caldo e atĂ© repetiu, dessa vez maneirando na pimenta. Agora ele estava jogado no sofĂĄ, se recuperando do salsichĂŁo, do milho e das duas cumbucas de caldo verde, genuinamente considerando abrir o botĂŁo da calça para que a barriga pudesse estufar livremente.

"Desistiu?" VocĂȘ aparece na sala, uma bandeijinha em mĂŁos. "Ainda tem mais. Força, guerreiro!"

"Amor, eu nĂŁo aguento mais comer."

"Mas eu trouxe as sobremesas..." VocĂȘ faz um biquinho, botando a bandeija em cima da mesa de centro da sala. "Trouxe atĂ© queijadinha pra vocĂȘ experimentar, jĂĄ que vocĂȘ gosta de queijo ralado." VocĂȘ diz e entrega o docinho, que ele aceita.

"UĂ©, e vocĂȘ?" Ele nota vocĂȘ pegar outro doce da bandeja, petiscando.

"NĂŁo gosto de queijadinha." VocĂȘ faz careta. Esteban dĂĄ de ombros e prova o doce, gemendo de satisfação quando sente o gosto do queijo e do coco.

"Isso Ă© divino." Ele diz, de boca cheia, os olhinhos fechados, comendo o resto do doce em uma abocanhada sĂł.

"Sabia que ia gostar." Sorri e entrega outra pra ele, ele te dĂĄ um beijĂŁo na bochecha antes de comer a segunda queijadinha.

"Qual o prĂłximo?" Ele pergunta, limpando a mĂŁo em um guardanapo que estava na bandeja

"PĂ© de moleque e pĂ© de moça" VocĂȘ pega o pratinho com os dois doces, dois pedaços de cada um. "SĂŁo coisas diferentes, Ăł..." VocĂȘ pega um pĂ© de moleque e o entrega

Explica como o pĂ© de moleque Ă© mais duro e o pĂ© de moça Ă© mais cremoso, mas que sĂŁo basicamente a mesma coisa. Esteban gosta mais do pĂ© de moça, e vocĂȘ faz uma piadinha de como sĂŁo o casal perfeito pois vocĂȘ prefere o pĂ© de moleque. Depois dos pĂ©s, provam os bolos de fubĂĄ, de milho e de aipim, um pedaço pequeno de cada. Diz para ele que nĂŁo gosta tanto do de milho, apesar de amar o de milho com coco e o argentino faz vocĂȘ prometer que um dia vai fazer para ele. Esteban fica encantado com o bolo de fubĂĄ, e vocĂȘ o garante que ele vai amar mais ainda no dia seguinte, quando tomar um cafĂ© preto bem quente com o bolinho.

Depois dos bolos provam a paçoca, seu doce preferido. Fez questĂŁo de pegar vĂĄrias. Esteban fica apaixonado igualmente, o que nĂŁo Ă© tĂŁo surpreendente, afinal, o doce de amendoim conquista qualquer um. Teve que se segurar para nĂŁo comer tudo, tinha um plano. O Ășltimo doce da bandeja era uma mini cumbuca de canjica, que vocĂȘs dividiriam. Esteban achou sem graça, o gosto Ă© bom atĂ©, mas muito simples e Ă© nessa hora que vocĂȘ pĂ”e seu plano em ação. Pega uma das paçocas que nĂŁo comeram, esfarela no doce branco e faz Esteban provar novamente.

"Agora sim!" Ele diz, muito animado, fazendo vocĂȘ rir.

"Ei, nĂŁo come tudo!" VocĂȘ tira a colher da mĂŁo dele, mas para quando vĂȘ o bigode dele branquinho, manchado do doce cremoso. "VocĂȘ tem um negocinho aĂ­." Avisa, apontando pra boca dele.

"Onde?" Ele passa a lĂ­ngua pela boca, mas nĂŁo limpa nada.

VocĂȘ ri e se inclina na direção dele, limpando com sua prĂłpria lĂ­ngua. O tempo parece parar. VocĂȘ limpa o doce dos pelinhos e lambe a prĂłpria boca, se certificando de que agora vocĂȘ nĂŁo estava suja. Esteban te puxa para um beijo, ambos sentindo o gosto da canjica doce e da paçoca na boca do outro.

"Amor?" Ele interrompe o beijo.

"Hm?" VocĂȘ ainda estĂĄ de olhos fechados, ainda saboreando o beijo doce.

"VocĂȘ estĂĄ no cardĂĄpio?" Ele pergunta, fazendo vocĂȘ abrir os olhos na mesma hora.

"Quem quer cuscuz!?" Ouve sua vĂł gritar antes de vocĂȘ responder, vocĂȘ e Esteban dĂŁo risada, ele afundando o rosto na curva do seu pescoço.

"SĂł mais tarde, pelo visto." VocĂȘ diz e se levanta. "Vem, vamo comer um cuscuz." Estende a mĂŁo pra ele.

ESPECIAL SÃO JOÃO

Pipe:

Observava da mesa de plĂĄstico coberta com um pano florido seu namorado brincar com seus priminhos mais novos, jogando os estalinhos no chĂŁo e rindo conforme as crianças se assustam. Vez ou outra ele ameaçava jogar o estalinho nas crianças, que corriam dele e ele corria atrĂĄs, todos rindo com a brincadeira. Conforme os estalinhos da caixa acabam, Pipe se retira, vai atĂ© vocĂȘ ofegante, fazendo vocĂȘ dar risada enquanto ele puxa uma cadeira de plĂĄstico para se sentar.

"Cansou, Ă©?" VocĂȘ ajeita a blusa quadriculada azul do rapaz, que sobe as mĂŁos pela sua perna coberta pela legging preta. Estava de legging e uma blusa quadriculada vermelha, uma bota preta de couro nos pĂ©s.

"Crianças são ótimas, mas eu não tenho mais energia pra isso." Ele diz e bebe um pouco do refrigerante no copo de plåstico em cima da mesa.

"Poxa, achei que vocĂȘ ia ter energia pra brincar comigo tambĂ©m." VocĂȘ diz, Pipe se engasga com o refrigerante. "Ai meu deus, eu nĂŁo quis dizer nesse sentido!" VocĂȘ ri, Pipe dĂĄ batidas no peito e algumas tossidas. "É que tem as barraquinhas..."

"Eu sei, eu entendi agora." Ele ri e bota o copo de volta na mesa. "E eu nunca estou cansado pra vocĂȘ, amor." Ele se inclina para te beijar, trocam exatamente 3 beijinhos delicado.

"Nossa, vocĂȘ beija como um perdedor." O provoca, se levantando em seguida.

"Ah, vai ser assim?" Ele pergunta, se levantando conforme vocĂȘ anda atĂ© a barraquinha da pescaria.

"Obviamente."

A festa junina da vizinhança estava muito bem decorada, a rua com bandeirinhas e barraquinhas de comida e de joguinhos, tudo feito pelos prĂłprios moradores, algo que era costume do bairro desde que vocĂȘ era ainda nenĂ©m. Para esse ano, decidiu levar seu namorado argentino. Sempre contou para ele da tradição e achou que seria legal ele ver a magia acontecer com os prĂłprios olhos. Pipe estava amando, ama passar tempo com vocĂȘ no Brasil e adorou conhecer os vĂĄrios amigos e vizinhos da famĂ­lia

"NĂŁo vale chorar se perder, hein." Pipe diz, pegando a vara de pesca que vocĂȘ o oferece.

"AtĂ© parece, Felipe." VocĂȘ diz, pronunciando o nome do garoto com o sotaque bem abrasileirado. "Eu jogo esses jogos desde que sou pequena, vocĂȘ tĂĄ em desvantagem aqui." O jogo começa e vocĂȘ e Pipe tentam pescar os peixinhos de plĂĄstico que boiam na ĂĄgua de uma bacia.

"É, mas vocĂȘ esquece o quanto seu namorado Ă© competitivo."

E o jogo continua, vocĂȘ consegue pegar 3 peixinhos, enquanto Pipe ainda estava com 2. Ainda faltava 2 peixinhos para serem pegos, mas vocĂȘ estava tranquila pois Pipe estava longe de conseguir pescar alguma coisa, e se vocĂȘ conseguisse mais um, jĂĄ teria vencido. Seu namorado começa a ficar frustrado, bufando e passando a mĂŁo pelo cabelo de forma nervosa sempre que a vara escapa, nĂŁo conseguindo pescar o peixinho. Quando vocĂȘ finalmente consegue, larga a vara de pesca em qualquer canto e começa a comemorar, pulando de alegria para cima de Pipe, que apenas ri.

"Que pasa, hermano!? NĂŁo fica em choque nĂŁo!" VocĂȘ grita no rosto do rapaz, que te afasta pela cintura.

"Vai comemorando, sua hora vai chegar."

E ele estava certo, pois logo em seguida jogam o jogo da argola, que consistia em acertar argolas em garrafas de vidro, quem acertasse mais, ganharia. Sua mira sempre foi boa, entĂŁo vocĂȘ estava otimista, mas quando Pipe acerta 4 argolas seguidas, vocĂȘ fica tensa e passa a errar todas as tentativas. Ele acaba ganhando dessa vez.

"Quem Ă© a perdedora agora, hermana?" Ele provoca, vocĂȘ o olha e cruza os braços. "Vai fazer pirraça?"

"Uma semana." VocĂȘ o avisa, deixando o argentino confuso.

"Pra que? Pra vocĂȘ aceitar que Ă© uma perdedora?"

"Duas semanas."

"Do que vocĂȘ tĂĄ falando?"

"De sexo." VocĂȘ esclarece. "Duas semanas sem sexo por ter me chamado de perdedora." VocĂȘ dĂĄ as costas e vai para a prĂłxima barraquinha.

"QuĂȘ? NĂŁo!" Ele vai atrĂĄs de vocĂȘ, dando risada.

O prĂłximo jogo Ă© o que Ă© conhecido por "rabo do burro", no qual a pessoa Ă© vendada, rodada e precisa colar o rabo em um desenho de um burro, no local indicado, a que chegar mais perto, Ă© a vencedora. Pipe vai primeiro, e vocĂȘ decide o girar, avacalhando completamente, nĂŁo ia facilitar para o gringo. Pipe grita desesperado para vocĂȘ parar, ele jĂĄ estava completamente tonto, mas vocĂȘ apenas ri maleficamente e o roda mais ainda. Quando vocĂȘ para, o pobre argentino cambaleia no prĂłprio lugar, tentando se equilibrar minimamente antes de começar a andar. O maldito consegue ir na direção certa, mas cola o rabo na cara do burro desenhado. Para uma primeira vez, atĂ© que ele foi bem. VocĂȘ vai logo em seguida, e pede pro seu irmĂŁo mais velho te girar, como tinha sacaneado Pipe, sabia que ele ia te sacanear de volta. O problema Ă© que no momento que vocĂȘ colocou a venda, Pipe trocou de lugar com seu irmĂŁo, te girando extremamente rĂĄpido.

"Felipe!" VocĂȘ grita, o garoto finalmente deixa uma risada o escapar, vocĂȘ sabia que era ele pois conhece a sensação da mĂŁo dele. "Eu vou te matar!"

Quando ele finalmente para de te girar, vocĂȘ quase cai completamente no chĂŁo, e demora um tempo para se estabilizar. Anda cegamente, nĂŁo podendo confiar em nenhum outro sentido. Quando finalmente cola o rabo, jĂĄ sabia que tinha feito um pĂ©ssimo trabalho, e quando tira a venda, um riso alto te escapa. Pipe apenas te olhava sĂ©rio, com o rabo do burro colado na testa.

"Como vocĂȘ achou que isso possivelmente era o lugar certo?" Ele pergunta, tirando o rabo da testa, entregando para outra pessoa que iria jogar.

"Eu nunca fui muito boa nesse." VocĂȘ dĂĄ de ombros. "Mas eu vou te amassar no prĂłximo."

"Veremos." Ele diz, confiante pois estava na vantagem.

A prĂłxima barraca Ă© a de tiro no alvo. Quando vĂȘ Felipe pegando a arma confiante, dando um sorrisinho de lado, fica um pouco desconcertada, mas tenta fingir normalidade. Ele começa de novo, se concentrando nas garrafas de plĂĄstico que precisa acertar, cada uma valendo pontos diferentes. Eram 5 tiros, e Pipe acerta duas de 20, duas de 10 e uma de 40, totalizando 100 pontos. VocĂȘ sorri confiante, nunca acertou menos de 100, entĂŁo estava certa de que venceria essa. Ele te passa a arma delicadamente e enquanto vocĂȘ se posiciona, ele para atrĂĄs de vocĂȘ.

"Quer ajuda, gatinha?" Ele segura na sua cintura, sussurrando no seu ouvido, claramente querendo te desestabilizar.

"NĂŁo, eu sei como lidar com uma arma." VocĂȘ pisca para ele, o afastando, Pipe apenas levanta as mĂŁos em rendição e se afasta, fazendo vocĂȘ sorrir.

Seus tiros sĂŁo rĂĄpidos e precisos, todo ano de festa junina seu irmĂŁo mais velho te ensinava a atirar, entĂŁo vocĂȘ jĂĄ tinha toda a manha necessĂĄria para o jogo. Acerta uma garrafa de 50 pontos, trĂȘs de 20 e uma de 10, totalizando 120 pontos. Quando termina os tiros, assopra o cano da arma, como em filmes, querendo provocar o argentino que estava do seu lado.

"Confesso que estou impressionado." Ele diz, te puxando pela cintura, colando seu corpo no dele.

"Eu disse que sabia o que estava fazendo." VocĂȘ diz, dando um selinho no seu namorado. "Agora que estamos empatados, o que vocĂȘ acha da gente desempatar na dança das cadeiras?" VocĂȘ diz, vendo algumas pessoas organizando as cadeiras.

"Corrida atĂ© lĂĄ?" Ele pergunta, vocĂȘ tenta correr disparada, aceitando o desafio, mas ele te segura, te coloca atrĂĄs do corpo dele com facilidade e corre na frente.

"Felipe!" VocĂȘ grita, correndo atrĂĄs do seu namorado que ri como uma criança.

ESPECIAL SÃO JOÃO

SĂ­mon e MatĂ­as:

Os dois meninos estavam insuportĂĄveis, e conforme bebiam mais e mais, a situação piorava. Depois de muita insistĂȘncia dos meninos, decidiu levar seus dois melhores amigos argentinos para uma festa junina brasileira. Achou que seria Ăłtimo, um rolĂȘ diferente do que vocĂȘs costumam fazer, mas os dois estavam se bicando a noite inteira. Sua paciĂȘncia se esgotava a cada segundo que passava.

Os dois morenos eram afim de vocĂȘ, e vocĂȘ Ă© 100% consciente desse fato, afinal, jĂĄ ficou com os dois. Mas atĂ© entĂŁo isso era um segredo, MatĂ­as nĂŁo sabia que SĂ­mon jĂĄ tinha ficado com vocĂȘ e vice-versa, jĂĄ que toda saĂ­da que dava e ficava de casal com um, o outro nĂŁo estava presente. Ambos descobriram assim que chegaram no Brasil, vocĂȘs trĂȘs bĂȘbados no bar do Seu ZĂ©, na esquina da casa dos seus pais, o fato de vocĂȘ revezar entre os dois escapando de vocĂȘ sem querer. E Ă© por isso que os dois estavam brigando essa noite.

Ambos estavam em um hotel, compartilhavam um quarto enquanto vocĂȘ estava na casa dos seus pais, mas nenhum dos dois queria voltar pro hotel, obviamente. A noite toda foi preenchida com os dois tentando o mĂĄximo ganhar sua atenção, tentando vencer a competição imaginĂĄria de quem vai pra casa com vocĂȘ. Mas a coisa estava completamente fora de controle, pois se o assunto da mesa fosse algo que os dois discordavam, eles começavam a bater boca.

"VocĂȘ nĂŁo concorda, gatinha? O boca nĂŁo ganha uma libertadores desde sei lĂĄ... 2007?" SĂ­mon provoca. "Teu time Ă© uma merda, cara."

"Ah ta, falou o cara que torce pro time que sĂł tem 4 libertadores, nĂŁo sei se vocĂȘ sabe, mas o boca jĂĄ tem 6. 6!" MatĂ­as rebate. VocĂȘ revira os olhos, virando mais um copinho de cachaça. "E a gente sabe que a brasileirinha aqui se amarra no boca." Ele envolve um braço nos seus ombros, te puxando pra perto.

"Ih, sai fora, eu sou flamengo, rapĂĄ." VocĂȘ se afasta, SĂ­mon dĂĄ risada.

"Ta vendo? Teu time Ă© uma piada!" SĂ­mon provoca, ele e MĂĄtias voltam a bater boca, falando um por cima do outro.

VocĂȘ dĂĄ com sua cabeça na mesa de madeira, se pudesse, quebraria o prĂłprio crĂąnio sĂł pra nĂŁo ouvir mais a voz dos dois. Eles nem se importam com seu movimento, ambos muito investidos na discussĂŁo. VocĂȘ levanta a cabeça pronta para se levantar da mesa e escapar das duas crianças argentinas, mas uma coisa capta sua atenção.

"Chega." VocĂȘ diz, mas os dois continuam. "Chega! VocĂȘs dois vĂŁo me deixar maluca!" VocĂȘ eleva a voz, os dois te olham, finalmente ficando quietos. "VocĂȘs estĂŁo brigando a noite inteira, eu nĂŁo aguento mais!" VocĂȘ se levanta.

"Onde vocĂȘ vai?" MatĂ­as pergunta.

"VocĂȘs querem brigar pra saber quem vai ficar comigo essa noite?" VocĂȘ se inclina, apoiando as duas mĂŁos na mesa, os dois trocam um olhar. Eles realmente achavam que estavam sendo sutĂ­s nas suas verdadeiras intençÔes. "Me respondam."

"Sim!" Os dois dizem ao mesmo tempo, meio com medo do que vocĂȘ vai fazer em seguida.

"Ótimo." VocĂȘ fica ereta novamente. "TĂĄ vendo aquele touro mecĂąnico ali?" VocĂȘ aponta para o brinquedo, a poucos metros de distĂąncia de vocĂȘs. "Quem conseguir ficar mais tempo, vai embora comigo."

"Amor, nĂłs jĂĄ bebemos o suficiente essa noite, nĂŁo vamos conseguir nos segurar nem por 1 minuto sequer." SĂ­mon diz, rindo.

"É, aposto que nem vocĂȘ conseguiria." MatĂ­as diz, dando um gole na cerveja dele.

VocĂȘ apenas ergue uma sobrancelha, questionadora, e sai de perto da mesa, indo determinada atĂ© o brinquedo. Os garotos se olham e te seguem, curiosos. VocĂȘ arranca as botas do pĂ© e sobe na ĂĄrea inflĂĄvel que envolve o touro, para que as pessoas pudessem cair confortavelmente do animal mecĂąnico. Os dois te olham atentamente, e deixam um suspiro sair quando veem vocĂȘ pular no brinquedo, se ajeitando. Eles nunca quiseram tanto ser um touro mecĂąnico. VocĂȘ se ajeita e segura na corda atrelada ao touro, dando uma puxada firme se assegurando que estava bem presa, em seguida dĂĄ um "jĂłia" pro condutor do brinquedo, sinalizando que estava pronta.

SĂ­mon e MatĂ­as quase babam quando o brinquedo entra em ação, vendo como vocĂȘ praticamente rebola no animal mecĂąnico, os movimentos da sua cintura acompanhando os movimentos da mĂĄquina, te impedindo de cair. Suas pernas envolvem o touro com força, e conforme o brinquedo fica mais violento, vocĂȘ acaba soltando uns gemidos devido a força que faz com as pernas e os braços, que seguram a corda. SĂŁo seus gemidos que fazem os dois meninos trocarem um olhar.

"Cara..." MatĂ­as fala.

"É, eu sei..." SĂ­mon responde, ambos voltam o olhar para vocĂȘ.

VocĂȘ fica no touro uns 3 minutinhos antes de começa a ficar tonta. Seus mĂșsculos começam a vacilar, o que faz com que vocĂȘ caia do touro, dando risada, seu cabelo espalhado pelo tecido inflĂĄvel, seu rosto vermelho e sua respiração ofegante. Sai do brinquedo com a ajuda de um cara que estava perto da saĂ­da, o agradece conforme ele se certifica que vocĂȘ estĂĄ bem.

"E aĂ­, vĂŁo aceitar o desafio ou eu vou pra casa sozinha?" VocĂȘ pergunta, botando sua bota de volta.

"Vou primeiro!" MatĂ­as entrega a cerveja para SĂ­mon, jĂĄ arrancando o tĂȘnis para subir no brinquedo.

Para a surpresa de todos, o garoto atĂ© que consegue ficar bastante tempo, atĂ© faz graça, girando uma mĂŁo no ar como se tivesse com um laço enquanto a outra segura a corda do touro. VocĂȘ dĂĄ risada, enquanto SĂ­mon balança a cabeça, sabendo que estava ferrado. MatĂ­as consegue ficar 1 minuto e sai do brinquedo cambaleando, passando reto por vocĂȘ e SĂ­mon, indo para a lata de lixo mais prĂłxima e botando tudo pra fora. VocĂȘ olha em completo choque, enquanto SĂ­mon chora de rir.

"NĂŁo ri dele!" VocĂȘ dĂĄ um tapinha no peito de SĂ­mon, indo atĂ© MatĂ­as, botando a mĂŁo na testa do garoto. "MatĂ­, vocĂȘ tĂĄ bem?"

"Eu bebi demais antes de ir no to..." E ele bota mais pra fora, fazendo vocĂȘ desviar o olhar. SĂ­mon se aproxima de vocĂȘs dois, ainda segurando o copo de cerveja do MatĂ­as, que pega o copo do amigo e bebe mais um pouco, querendo se livrar do gosto de vĂŽmito da boca.

"Ô garoto!" VocĂȘ arranca o copo da mĂŁo dele. "VocĂȘ jĂĄ ta passando mal e ainda quer beber mais?"

"NĂŁo pode?" Ele pergunta, vocĂȘ revira os olhos. "É sua vez, SĂ­mon." MatĂ­as diz, vomitando mais logo em seguida.

"É sĂ©rio que a gente vai continuar com esse desafio idiota?" SĂ­mon questiona, vocĂȘ dĂĄ de ombros. Era uma competição justa. "TĂĄ." Ele tira a jaqueta jeans, te entregando.

Enquanto vocĂȘ permanece do lado de MatĂ­as, se certificando que o garoto nĂŁo ia desmaiar dentro da lixeira, SĂ­mon encara o desafio. SĂ­mon nĂŁo faz graça igual MatĂ­as, estava 100% concentrado, queria vencer a qualquer custo. E graças a determinação do rapaz, ele consegue, fica 1 minuto a mais do que o amigo. MatĂ­as continua vomitando conforme SĂ­mon faz o caminho de volta para vocĂȘ, mexendo no prĂłprio punho.

"VocĂȘ venceu, parabĂ©ns." VocĂȘ diz, e sĂł conforme SĂ­mon se aproxima que vocĂȘ nota a expressĂŁo de dor estampada no rosto do rapaz.

"É... Eu acho que dei um jeito no punho quando caĂ­." Ele diz. "Acho que vou ter que ir no mĂ©dico, ta doendo bastante." O garoto diz, MatĂ­as chama seu nome, e vocĂȘ desvia o olhar para ele.

"Eu acho que vou precisar ir também... não to legal." Ele diz, o enjÎo audível no seu tom de voz.

Acaba que vocĂȘ termina a noite indo embora com os dois... Pro hospital.

ESPECIAL SÃO JOÃO

Pardella:

"Eu to me sentindo ridĂ­cula." VocĂȘ diz do banheiro, se olhando no espelho enquanto AgustĂ­n estava no quarto, ajeitando o chapĂ©u de caubĂłi na cabeça.

"CadĂȘ? Deixa eu ver." Ele diz e a porta do banheiro se abre. VocĂȘ aparece emburrada, usando um vestido caipira branco de babados com pequenas bandeirinhas coloridas decorando a saia rodada. Pardella dĂĄ risada, vocĂȘ cruza os braços e fica mais emburrada ainda.

"Amor!"

"Desculpa! VocĂȘ estĂĄ linda demais." Ele se aproxima de vocĂȘ, te abraçando e depositando um beijo no topo da sua cabeça. "Eu mal posso esperar para casar de verdade com vocĂȘ."

"Te garanto que o vestido vai ser bem mais bonito que esse." VocĂȘ diz, Pardella dĂĄ uma risada.

MĂȘs passado o seu namorado argentino, com quem vocĂȘ jĂĄ estava em uma relação de 4 anos, finalmente ficou de joelhos e fez a pergunta tĂŁo esperada. VocĂȘ aceitou, claro, finalmente tinha achado o homem dos seus sonhos, seria doida se negasse passar a eternidade com ele. O pedido aconteceu em uma viagem que os dois fizeram para o Chile e quando voltaram para a Argentina, puderam comemorar o noivado com os amigos e a famĂ­lia do seu noivo. Quando sua mĂŁe ficou sabendo do noivado, implorou para que vocĂȘ fosse para o Brasil, que passasse pelo menos uma semana no seu paĂ­s de origem, ela precisava ver o anel de diamante com os prĂłprios olhos e nĂŁo somente por uma tela.

Sua mĂŁe iria fazer uma pequena festa de noivado para vocĂȘs dois, mas quando sua tia deu a ideia de uma festa junina na qual vocĂȘs seriam os noivinhos, a matriarca aceitou na hora, afinal, o timing era perfeito, jĂĄ que a festa de SĂŁo JoĂŁo se aproximava. Claro que AgustĂ­n adorou a ideia, jĂĄ tinha frequentado vĂĄrias das festas juninas da sua famĂ­lia e amou a criatividade da coisa. VocĂȘ nĂŁo tinha poder de escolha, foi obrigada a aceitar, mas confessa que se animou um pouquinho depois de ver sua vĂł bastante animada de costurar seu vestidinho de noiva caipira.

Enquanto vocĂȘ vestia seu vestido branco junto com uma bota de caubĂłi branca e um vĂ©u curto preso na cabeça, Pardella parecia um verdadeiro caubĂłi: Vestia uma calça jeans e um blazer branco, nos pĂ©s uma bota de caubĂłi marrom e na cabeça um chapĂ©u de caubĂłi branco. Na manga do blazer branco dele havia algumas bandeirinhas coloridas que combinam com as bandeirinhas do seu vestido, as duas peças feitas pela sua vĂł a medida.

Toda a famĂ­lia estava tratando a situação como se fosse realmente seu casamento, era algo cĂŽmico de se ver. Quando desceram para o quintal e todos puderam ver os noivos, foram recebidos com gritos, assobios altos e palmas, fazendo vocĂȘ esconder o rosto no peito de AgustĂ­n enquanto o mesmo dava risada. Todos estavam vestidos a carĂĄter e iam falar com vocĂȘs dois os parabenizando pelo noivado.

"Vamo começar a quadrilha?" Sua mĂŁe diz, interrompendo uma conversa que vocĂȘ estava tendo com uma das suas primas. Assim que vocĂȘ levanta, sua mĂŁe ajeita seu vestido e o seu vĂ©u, te entregando o mini buquĂȘ artesanal que sua vĂł tambĂ©m montou.

Disse para sua mĂŁe que nĂŁo queria o casamento que geralmente acontece nas festas, claro que Pardella iria amar seguir o roteiro, mas vocĂȘ Ă© tĂ­mida demais para o teatrinho exagerado. Mas, nĂŁo conseguiu fugir da quadrilha de dança, o que nĂŁo era um grande problema, na verdade, vocĂȘ atĂ© gosta. AgustĂ­n felizmente jĂĄ tinha a manha de dançar quadrilha, apĂłs quase 5 anos frequentando as festas de SĂŁo JoĂŁo da sua famĂ­lia, ele aprendeu bem os passos. O que ninguĂ©m contava era que esse ano vocĂȘ e ele, por serem os noivos, tinham ensaiado alguns passos extras e dariam um verdadeiro show. Todos os casais se posicionam, esperando seu irmĂŁo mais novo ajeitar a caixa de som e o microfone para que a grande dança comece.

"Aí galera, sei que a gente não teve um casamento, mas acho meio injusto começar essa quadrilha sem pelo menos um beijinho do casal, não?" Seu irmão diz pelo microfone, ele que ditaria os passos da quadrilha. Assim que ele faz o questionamento, todos os casais que iriam dançar e as pessoas que olhavam de fora, começaram um coro de 'beija, beija, beija!'

VocĂȘ revira o olho, negando, mas Pardella nĂŁo perde tempo de te segurar pela cintura e pela nuca, te deixando tombar um pouco para trĂĄs para que ele possa dar um beijo dramĂĄtico, te sustentando com os braços, como um beijo de filme. Quando Pardella te deixa de pĂ© novamente, vocĂȘ estĂĄ completamente sem ar, e tenta disfarçar colocando o buquĂȘ na frente do rosto vermelho. Todos os espectadores comemoram.

"VocĂȘ Ă© um bobĂŁo, Senhor Pardella." VocĂȘ comenta, rindo sem graça.

"Isso Ă© jeito de falar com seu marido, Senhora Pardella?" Ele finge ofensa, mas sorri e te dĂĄ um selinho, que dessa vez vocĂȘ recebe suavemente.

"Vamos começar com essa dança?" Seu irmĂŁo anuncia, dando play na mĂșsica. "Caminho da festa!"

Todos os casais entram, vocĂȘ e Pardella na frente, vocĂȘ balançando o buquĂȘ e Pardella segurando o chapĂ©u de caubĂłi, os dois de braços dados, com os casais vindo logo atrĂĄs. Todos os casais estavam de mĂŁos dadas, algumas mulheres mexiam na saia, outras balançavam a mĂŁo, alguns homens tiravam e colocavam o chapĂ©u no ritmo, outros apenas dançavam timidamente.

"Caminho da roça!" Os casais se separam, agora uma fila apenas com os homens e outra apenas com as mulheres. "Cumprimento!"

Os casais estavam um de frente p seu respectivo par, os homens dĂŁo um passo a frente e cumprimentam flexionando o tronco para frente, Pardella faz questĂŁo de tirar o chapĂ©u pra vocĂȘ, fazendo vocĂȘ rir. Os homens recuam, e dessa vez as mulheres dĂŁo um passo pra frente, abaixando um pouquinho como cumprimento, vocĂȘ segura na sua saia conforme flexiona de levinho os joelhos. As mulheres recuam e agora que o cumprimento foi finalizado, os casais voltam a dançar, formando uma grande roda conforme se enfiam um atrĂĄs do outro, em uma fila Ășnica. Pardella conduzia a roda.

"Olha a chuva!" E todos gritam e mudam de direção.

Como Pardella fica atrĂĄs de vocĂȘ, ele coloca o chapĂ©u em vocĂȘ, como se estivesse "protegendo" vocĂȘ da chuva, bem como vocĂȘs ensaiaram. VocĂȘ sorri conforme sente o acessĂłrio na sua cabeça e escuta a risada do seu noivo atrĂĄs de vocĂȘ.

"JĂĄ passou!" E mudam a direção novamente, vocĂȘ tira o chapĂ©u e coloca de volta em Pardella. "Damas ao centro!"

VocĂȘ segura a mĂŁo das duas mulheres mais prĂłximas de vocĂȘ, apenas as mulheres formando uma pequena roda, indo para o centro, enquanto os homens formam uma roda externa maior. Quando a "coroa de rosas" Ă© anunciada, todos se enrolam, o que causa uma risada coletiva, todos tentando concertar o passo, mas se embolando mais ainda.

"Gente, esquece a coroa de rosas, sĂł continua girando aĂ­." Seu irmĂŁo anuncia, voltam para a roda normalmente, todos ainda dando risada. Sua barriga jĂĄ doĂ­a de tanto rir. "Olha o tĂșnel!"

A roda Ă© desfeita, agora duas fileiras sĂŁo feitas, damas de frente para os cavalheiros, formando um tĂșnel com os braços. VocĂȘ e Pardella sĂŁo os primeiros a passarem, ouvindo um coro de "Uuh!" conforme avançam pelo tĂșnel. Quando chegam no final, ficam em posição para o prĂłximo casal. Depois que todos os casais passam pelo tĂșnel, voltam com a grande roda, todos ao lado do seu respectivo parceiro, um casal atrĂĄs do outro.

"Olha a cobra!" E todos gritam, mudando de direção. VocĂȘ pula no colo de Pardella, tinham combinado de fazer isso, e arrancam boas risadas de quem olha para os dois, vocĂȘs mesmos nĂŁo conseguindo conter o som divertido que passa pelos lĂĄbios. "É mentira!" E vocĂȘ pula do colo do seu noivo quando a roda muda de direção. "Agora Ă© hora do caracol!"

VocĂȘ solta a mĂŁo de AgustĂ­n, puxando os outros para a roda, mas como esperado: todos se embolam, entĂŁo apenas começam a dançar livremente, procurando seus parceiro para dançar o forrĂł que começa a tocar logo em seguida. Quando "Xote dos Milagres" do Falamansa começa a tocar, os que estavam de fora da quadrilha invadem a pista de dança, puxando quem quer se fosse para dançar. VocĂȘ fica sozinha, tenta procurar por AgustĂ­n mas o perde de vista. O argentino aparece por trĂĄs de vocĂȘ, te pegando no colo e te rodando, agarrando um gritinho seu.

"Idiota!" VocĂȘ ri, dando com o buquĂȘ no peito do homem.

"Agora serå que posso dançar um forrózinho com a minha esposa?" Ele pergunta, te puxando pela cintura.

"Vai ter que perguntar pra Santo AntĂŽnio." Brinca.

"Ah, ele gosta de mim, acho que ele vai permitir." Ele sorri, te dando um beijinho em seguida.

VocĂȘs dançam a mĂșsica coladinhos, balançando no ritmo, trocando um beijinho ou outro. Pardella sorria bobo para vocĂȘ e quando vocĂȘ encosta a cabeça no peito dele, mesmo com a mĂșsica alta, consegue ouvir o coração dele batendo forte por vocĂȘ. Seu noivo afunda o rosto no seu cabelo, depositando beijos, sentindo o cheiro do seu xampu. Estavam tendo o momento de vocĂȘs atĂ© sua mĂŁe os interromper, bem quando a mĂșsica termina e "Eu SĂł Quero um XodĂł" da Elba Ramalho com Dominguinhos começa a tocar.

"Agora deixa eu dançar com o noivinho." Ela diz, tomando seu lugar. "Vou te mostrar o que que é dançar um forró de verdade"

VocĂȘ se afasta dos dois, vai atĂ© a churrasqueira para pegar um espetinho e quase cospe a carne quando volta o olhar para sua mĂŁe e seu noivo. Sua mĂŁe aumentou completamente o ritmo da dança, e AgustĂ­n estava tendo dificuldade de acompanhar, o que tornava a cena incrivelmente cĂŽmica: O homem grandĂŁo tentando dançar direito, completamente confuso e afobado e sua mĂŁe extremamente graciosa e tranquila, dançando os passos rĂĄpidos como se fizesse aquilo profissionalmente.

ESPECIAL SÃO JOÃO

Enzo:

NĂŁo era um Junho feliz. Todo ano Junho Ă© o mĂȘs que vocĂȘ reserva para passar seu tempo no Brasil, vocĂȘ e seu marido sempre vĂŁo para a casa dos seus pais e ficam lĂĄ duas ou trĂȘs semanas para vocĂȘ matar saudade do paĂ­s e da famĂ­lia. Mas esse ano tudo deu errado. Compraram as passagens, tinham feito as malas, mas de Ășltima hora o vĂŽo foi cancelado e vocĂȘs sĂł conseguiram remarcar para Setembro. A parte boa era que ainda esse ano ia ver sua famĂ­lia, a ruim Ă© que ia perder a festa junina anual da famĂ­lia, e sua bebĂȘ, que ainda nĂŁo tinha nem um aninho, nĂŁo poderia participar da tradição da famĂ­lia.

VocĂȘ prezava muito pela sua cultura, sua origem, e apesar de morar no Uruguai com sua nova famĂ­lia, sempre deixou claro para Enzo, seu marido, que queria que a filha de vocĂȘs tambĂ©m tivesse contato com o lado Brasileiro dela e que a distĂąncia nĂŁo deveria ser um empecilho. Enzo obviamente concordava. O homem tinha atĂ© planos de no futuro ensinar a garotinha a falar portuguĂȘs, mesmo que ele prĂłprio nĂŁo fosse fluente.

VocĂȘ estava chateada, estava hĂĄ semanas sonhando com o momento de ver os fogos de SĂŁo JoĂŁo com seu marido e sua filha, mantendo a tradição viva. Enzo tentava te consolar de todas as formas possĂ­veis, mas a Ășnica coisa que faria vocĂȘ ficar melhor seria ir pro Brasil. É por isso que ao invĂ©s de te levar pro Brasil, ele traria o Brasil atĂ© vocĂȘ. Na segunda de SĂŁo JoĂŁo pediu para uma amiga sua te chamar para sair, pois quando vocĂȘ voltasse, teria uma surpresa.

Quando abriu a porta do apartamento, logo foi recebida com a casa decorada com bandeirinhas coloridas, o sofĂĄ e a mesa de jantar cobertos com uma manta e um pano quadriculado, tĂ­pico de festa junina. JĂĄ tinha um sorriso no rosto e quase chorou de emoção quando viu seu marido entrar na sala de camisa quadriculada, a filhinha de vocĂȘs no colo dele com o vestidinho caipira que vocĂȘ tinha mandado fazer para que ela usasse na festa que aconteceria no Brasil.

"BebĂȘ, olha sĂł para vocĂȘ!" VocĂȘ diz, largando a bolsa no sofĂĄ e se aproximando dos dois, pegando a garotinha no colo. "VocĂȘ tĂĄ tĂŁo linda!"

"Ela estĂĄ pronta pra festa." Enzo diz, vocĂȘ olha pro seu marido.

"O que que Ă© tudo isso?" VocĂȘ sorri.

"Eu sei que vocĂȘ ficou frustrada por nĂŁo conseguirmos viajar, entĂŁo pensei que talvez a gente pudesse fazer nossa prĂłpria festa." Ele diz, vocĂȘ precisa abaixar a cabeça para que ele nĂŁo visse vocĂȘ chorando de emoção. "Amor?" VocĂȘ levanta a cabeça de volta.

"Enzo, isso Ă© tĂŁo..." NĂŁo consegue completar a frase, seu marido ri e te abraça, vocĂȘ ainda com a nenĂ©m no colo. "Obrigada." VocĂȘ chora, encostando a cabeça no peito do homem. "Isso Ă© tĂŁo importante pra mim."

"Eu sei amor." Ele diz, beijando sua testa. "Eu também cozinhei um pouco de milho e minha irmã fez um bolo de fubå."

"Ta brincando?" VocĂȘ diz, se desencostando para o encarar. "Acho que escolhi bem o seu papai, hein." VocĂȘ brinca, falando com sua filha, que sorri como se tivesse entendido o que vocĂȘ falou.

"Ah, tem mais uma coisa." Ele diz, pegando a garota do seu colo. "Vem." Ele equilibra a garota em um braço, o outro se estendendo na sua direção para segurar a sua mão.

Enzo te leva atĂ© a varanda do apartamento, nada acontece por um tempo. VocĂȘ fica confusa, mas nĂŁo questiona, apenas fica brincando com a nenĂ©m que estĂĄ no colo do pai. Poucos minutos se passam antes dos primeiros fogos estourarem no cĂ©u, fazendo vocĂȘ se assustar, mas entendendo a surpresa na mesma hora.

"Os fogos de SĂŁo JoĂŁo." VocĂȘ pensa alto. "Amor..."

"Feliz SĂŁo JoĂŁo, mamĂŁe!" Enzo diz com voz de bebĂȘ, balançando a nenĂ©m no colo. VocĂȘ volta a chorar e envolve a cintura de Enzo com os braços, o braço livre dele te envolve, te puxando para mais perto.

Enzo tinha contratado um cara para estourar os fogos, nĂŁo era tĂŁo grande quanto os fogos de SĂŁo JoĂŁo da sua cidade natal, mas o que importava era o simbĂłlico. VocĂȘs trĂȘs assistem os fogos da varanda, Enzo segurando a nenĂ©m e te abraçando de lado, vocĂȘ solta seus braços dele, mas permanece perto, deixando que ele te envolva com o braço.

"Olha, nenĂ©m!" Ele diz pra filha, que estava hipnotizada com o show de luzes. Enzo sorri para criança enquanto vocĂȘ vĂȘ a cena, o coração quente. Nunca sentiu tanto amor. Enzo olha para os fogos de volta, mas quando sente seu olhar nele, te encara.

"Eu te amo muito." VocĂȘ diz.

"Eu também te amo." Trocam um beijinho. "Prometo que ano que vem veremos os fogos no Brasil."

8 months ago

Eu te amo Josh, eu te amo

Yeah
Yeah

yeah <3

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đŸ˜©đŸ«¶el Contenido De Hoy!!

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sometimes a babygirl is a uruguayan man in his 30s

Sometimes A Babygirl Is A Uruguayan Man In His 30s
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1 year ago
Eu Sou O Catatau

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3 months ago
Niall Horan

Niall Horan

February 7 2024

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giohstyles - COMIC gigi
COMIC gigi

Eu e meu camarada Louis Tomlinson agarradinhos assistindo CrepĂșsculo enquanto amassamos um pote bem grandĂŁo de miojo sabor tomate da turma da MĂŽnica igual a dama e o vagabundo (ele Ă© a dama)🎀

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