đ©đ«¶el contenido de hoy!!
â who are you?
â im you, but stronger.
(obg @elisrecalt pelo insight de que o goober e o matias sĂŁo parecidos đ)
Mean Girls (2004) dir. Mark Waters
aqui apenas legendado.
a parte br do tumblr escondidinha
JURO nunca na minha vida eu pensei q ficaria abalada por argentinos!!!!!!!!!!!!
sempre vou ficar chocada com a quantidade de cabelo q ele tem
pipe at the meet & greet event in Peru <3
gorgeous, GORGEOUS!!! hope all the fans had fun at the event !
que delicia esse homem ta
n/a: uni! au; diferença de idade legal; menção a sexo; talvez um pouco de dumbification?; um pouco de angst que não mata ninguém mas é quase fatal.
Retornar aos corredores da universidade depois de jĂĄ estar formada hĂĄ cinco anos Ă©, no mĂnimo, muito esquisito. Afinal de contas, agora vocĂȘ estĂĄ na qualidade de professora; um pequeno estranhamento com a realidade Ă© esperado e, quem sabe, atĂ© mesmo considerado charmoso. VocĂȘ tem dificuldade de se reconhecer neste novo lugar que ocupa; nĂŁo mais uma jovem graduanda iniciando a vida acadĂȘmica, mas sim uma grande profissional e colega de departamento dos seus antigos professores.
Talvez seja por isso que vocĂȘ se sinta tĂŁo bizarra e tĂŁo intrusa nesse jantar do corpo docente; cinco anos atrĂĄs vocĂȘ era apenas uma garota, terminando a graduação. NĂŁo parece fazer o mĂnimo de sentido que vocĂȘ esteja ocupando o mesmo espaço que os melhores e maiores intelectuais que jĂĄ conheceu, principalmente nĂŁo depois de tĂŁo pouco tempo da sua formatura.
Entretanto, no fundinho da sua alma, vocĂȘ sabe que a origem do nĂł que se forma na sua barriga nĂŁo Ă© propriamente o estranhamento com o novo cargo. Quem sabe? Ă bem possĂvel que esse seja o menor dos fatores influenciando os seus nervos.
Quem vocĂȘ quer enganar? Este nervosismo tem nome e sobrenome. Tem cara, endereço, voz. VocĂȘ sabe disso. EstĂĄ com medo de se deparar cara a cara com ele desde que chegou nesta droga de jantar de boas-vindas ao departamento, oferecido pelo diretor em sua honra.
Ao mesmo tempo, estĂĄ querendo morrer sĂł com a possibilidade de que ele nĂŁo apareça, nĂŁo Ă©? Tem medo de que seja pior encontrĂĄ-lo jĂĄ apĂłs o inĂcio do semestre letivo, no meio do corredor ou, pior ainda, enquanto vocĂȘ ministra uma aula.
Mas, para a sua sorte, a realidade Ă© sempre pior do que aquilo que vocĂȘ imagina. Quando vocĂȘ finalmente revĂȘ SELTON MELLO, seu antigo professor, Ă© depois de um esbarrĂŁo atrapalhado, enquanto vocĂȘ tentava levar uma bebida do bar atĂ© a mesa do jantar. Antes de perceber quem ele era e a forma com a qual ele estava ensopado pelo seu drinque, vocĂȘ conseguiu elaborar um pedido de desculpas, sĂł para se perder na fala e ficar vermelha feito um tomate depois.
â Uma graça a sua maneira de cumprimentar um colega, querida, â Selton ri, sarcĂĄstico, mas de uma forma que vocĂȘ conhece bem, sem malĂcia, movida somente pela vontade de te provocar. Ele olha para a camisa preta que usava, molhada pelo conteĂșdo do seu drinque, e faz uma careta.
VocĂȘs dois estavam a alguns metros da mesa de jantar do restaurante, onde o resto dos docentes engajava numa conversa animada. Rapidamente, seus olhos vĂŁo para a mesa e depois retornam ao rosto de Selton, se certificando de que ninguĂ©m estava prestando atenção em vocĂȘs.
No fundo, nĂŁo importava muito. NinguĂ©m sabia de nada. NinguĂ©m poderia deduzir nada a partir de uma mera conversa entre vocĂȘs dois.
â NĂŁo foi a intenção, â Ă© o que vocĂȘ consegue dizer, num tom comprimido e envergonhado, evitando o olhar de Selton.
VocĂȘ consegue escutĂĄ-lo suspirando e detesta que ele tenha feito aquilo. Detesta porque, bem, reconheceria o som daquele suspiro mesmo num delĂrio de loucura. Afinal de contas, o que te garante que as noites que vocĂȘ passou somente escutando aqueles suspiros nĂŁo foram em si delĂrios de loucura?
â Eu sei, â a resposta de Selton vem acompanhada de um dedo no seu queixo, que te obriga a olhar para ele. â Como vai vocĂȘ?
A sua resposta Ă© uma risadinha nasalada que vocĂȘ se certifica de que ele pĂŽde escutar. Com a sobrancelha erguida, Selton sĂł faz te encarar como se nada compreendesse, diante do que, vocĂȘ sorri para ele um sorriso irritado.
â VocĂȘ nĂŁo tem vergonha na cara mesmo.
â Desculpa? Estou sendo educado, sabe?
â Quanta boa educação, Professor Mello. Aposto que a sua mĂŁe estĂĄ orgulhosa do filho que ela criou, â Ă impossĂvel conter o tom irĂŽnico e irritado. Sem mais cerimĂŽnias, vocĂȘ vira o corpo de leve. â Se vocĂȘ me dĂĄ licença.
Com isso, vocĂȘ sai de perto de Selton, voltando para a mesa ainda segurando o copo vazio na mĂŁo. NinguĂ©m estranha, ninguĂ©m fala nada. VocĂȘ tampouco menciona qualquer coisa sobre o nome dele e tambĂ©m nĂŁo repara mais se ele estĂĄ ou nĂŁo na mesa junto ao resto dos docentes. Apesar de ser estranho vĂȘ-lo agora, cinco anos depois, parece que vocĂȘ parou de se importar se Selton Mello vive ou morre, o que, definitivamente, Ă© uma mudança radical.
Foi assim que tudo começou, nĂŁo Ă©? Com vocĂȘ se importando com ele. Ă Ă©poca, Selton era o que vocĂȘ considerava um amigo, mesmo diante da explĂcita e ensurdecedora dinĂąmica de poder entre vocĂȘs; ele era seu professor, diabo. NĂŁo devia ter aceitado uma aluna petulante que perguntava numa voz baixa e sensual se ele havia dormido bem pois parecia cansado, ou se estava tendo muito trabalho corrigindo as avaliaçÔes, coisas assim.
Agora, anos depois do inĂcio desse problema, vocĂȘ sabe disso. Sabe o que Selton deveria ter feito. Principalmente, vocĂȘ sabe o que ele nĂŁo deveria ter feito, e essa, essa Ă© uma lista longa.
Primeiro, ele nĂŁo deveria ter te chamado para uma reuniĂŁo depois da disciplina optativa que ele ministrava nas noites de quinta. NĂŁo deveria ter te enganado dizendo que aquele tĂȘte-Ă -tĂȘte que vocĂȘs teriam era uma reuniĂŁo. NĂŁo deveria ter sentado perto o suficiente para que vocĂȘ pudesse escutĂĄ-lo respirando, suspirando; simplesmente existindo. E definitivamente, Selton nunca, jamais deveria ter olhado no fundo dos seus olhos e dito, baixinho: âTe chamei aqui porque tem outras coisas que eu quero te ensinar.â
Mas nada disso importava agora. Principalmente nĂŁo a prazerosa educação sentimental e erĂłtica que Selton te proporcionou. Em retrocesso, vocĂȘ reconhece que ele realmente fazia valer a alcunha de professor, mesmo quando estava contigo na cama. Era sempre um âdeixa eu te ensinar, querida,â quando ele propunha testar algo diferente. Ăs vezes, ainda, vocĂȘ brincava, provocava; âvou receber uma boa avaliação por hoje?â e Selton respondia âuma nota dez e uma estrela dourada.â
Nitidamente, foi um caso sensual. Certo, foi imoral e antiĂ©tico tambĂ©m, mas quem se importa? VocĂȘ se divertia e sentia prazer, tinha um homem mais velho sempre disponĂvel para vocĂȘ e nĂŁo tinha do quĂȘ reclamar. O canalha, em toda a sua maliciosa e sĂĄdica glĂłria, ainda te deixava fazer dele o que quisesse, te proporcionando a deliciosa e falsa sensação de que vocĂȘ tinha algum tipo de poder sobre ele.
Assim, Selton nunca recusava nenhum dos seus pedidos, por mais caprichosos que fossem. O tĂtulo dele, professor, era frequentemente utilizado por vocĂȘ, como forma de provocĂĄ-lo, de pedir que ele te ensinasse a sentir prazer. Frustrado, ele suspirava, mas sempre fazia o que vocĂȘ queria, sempre acabava com a lĂngua nos lugares mais quentes do seu corpo ou com a boca no pĂ© do seu ouvido murmurando, suplicando, pedindo que vocĂȘ gemesse o nome dele mais alto e mais uma vez.
Se apaixonar por ele nĂŁo estava nos planos. Gritar que o amava no meio da noite enquanto ele metia em vocĂȘ tambĂ©m nĂŁo estava nos planos. Mas, o que era mais uma linha, mais um limite a ser cruzado? NĂŁo era vocĂȘ que estava tendo um caso proibido com um professor da faculdade que tinha idade para ser seu pai? Que classudo. Aposto que ele teria orgulho da filha que tinha criado. E Selton, bem, teria orgulho da aluna que tinha, de mais de uma maneira, estimulado.
Por um tempo, essa histĂłria de amor, orgulho e paixĂŁo atĂ© tinha funcionado. Ăs vezes ele falava sobre famĂlia e filhos, e quando ele dizia isso estando fora de vocĂȘ, era mais fĂĄcil acreditar. Os dois riam pensando no escĂąndalo que seria na faculdade, mas nĂŁo se importavam. Selton beijava a sua mĂŁo e dizia que ia te fazer a mulher dele. E vocĂȘ? Bem, vocĂȘ gostava do som daquelas palavras, do som daquela ideia.
Perguntava, na cama, sempre quando estava perto de chegar no seu ĂĄpice, o que ele faria com vocĂȘ, se ele seria bom com vocĂȘ. E Selton ria, te beijava molhado, ajustava o ritmo e ria. VocĂȘ, literalmente estĂșpida pelo prazer de ter um homem em ti cujas mĂŁos apertavam os seus seios e a boca marcava o seu pescoço, resmungava baixinho, miando, pedindo uma resposta, talvez. A sua tĂĄtica nessas horas era atacĂĄ-lo no ponto fraco, vocĂȘ sabe disso. O apertava um pouco mais entre as suas pernas e chamava, baixinho: âTontomâŠ?â. Era o suficiente para fazĂȘ-lo perder o controle, a compostura e a cabeça: âJĂĄ nĂŁo estou sendo bonzinho contigo, meu bem? NĂŁo tenho intenção nenhuma de parar agora.â
Talvez fosse por isso que a tragĂ©dia grega que se sucedeu nĂŁo fazia sentido algum. Depois da formatura, vocĂȘ saiu do Brasil para fazer o mestrado na Europa, com a promessa de que Selton iria tirar uma licença, iria ver vocĂȘ. VocĂȘs brincaram, falaram em casar por lĂĄ e dar aos filhos um passaporte europeu de nascença. Era romĂąntico, bucĂłlico, feliz. VocĂȘ se sentia sortuda, tinha escapado de uma maldição. Selton te amava. NĂŁo era somente um homem mais velho que havia se engraçado com uma aluna, como as suas amigas tinham acusado. Por Deus vocĂȘ nem era mais aluna dele. Era certo que ele te amava.
Ou quase certo. Talvez fosse errado. TambĂ©m era possĂvel que desde o inĂcio ele tivesse te enganado, mas vocĂȘ duvidou desta Ășltima hipĂłtese. Se ele nĂŁo te amasse, ele nĂŁo teria arriscado a carreira para viver um casinho contigo, certo? NĂŁo teria te jurado tanto amor ao pĂ© do ouvido, ou te tirado todo ousado para dançar no baile de formatura, como se ninguĂ©m estivesse ali para olhar. Aquela droga de mensagem de texto dele, que vocĂȘ leu jĂĄ em outro continente, nĂŁo mudava nada do passado, certo? NĂŁo importava o quĂŁo duras e frias eram as palavras dele, as acusaçÔes de que vocĂȘ havia o deixado e desistido dos planos, escolhendo a carreira ao invĂ©s de tudo que poderiam ter construĂdo.
NĂŁo, vocĂȘ nĂŁo era uma mulher egoĂsta. Tinha somente sido⊠tola. Feito planos com um homem quase trinta anos mais velho, numa relação que desde o inĂcio sĂł te oferecia coisas a perder, nĂŁo Ă©? Foi isso. VocĂȘ perdeu; um pouco da dignidade, os planos e sonhos, mas nĂŁo perdeu o amor e o carinho por Selton. Certo, isso Ă© ridĂculo, e algo que vocĂȘ detesta admitir, um pensamento que mesmo apĂłs cinco anos vocĂȘ bloqueia no fundo da mente, mas Ă© a verdade.
Diabo, vocĂȘ jĂĄ perdeu as contas de quantos homens jĂĄ chamou pelo nome dele, mesmo que nenhum fosse remotamente prĂłximo ao Selton. O seu Selton, o verdadeiro, que vocĂȘ nĂŁo conseguia odiar e principalmente, nĂŁo conseguia esquecer. Mesmo apĂłs o ataque de raiva no jantar, vocĂȘ nĂŁo conseguia odiĂĄ-lo. Nem mesmo um pouco. A raiva era sĂł a forma que vocĂȘ conhecia de nĂŁo se deixar levar pela paixĂŁo. Caso o contrĂĄrio, vocĂȘ seria capaz de beijĂĄ-lo bem ali naquele restaurante, em frente a todo o corpo docente, mesmo enquanto Selton estava todo molhado com o seu drinque.
Mas, para o seu prĂłprio bem, vocĂȘ fingiu nĂŁo se importar quando ele voltou Ă mesa, a mancha na camisa social preta ainda secando. Canalha, ele escolheu o lugar vazio bem Ă sua frente. Ao menos, Selton foi cortĂȘs, fingiu tambĂ©m que mal te conhecia, que nunca havia te visto nua, e perguntou sobre o mestrado e a Europa, juntando-se aos colegas do departamento num estranho ciclo de bajulação Ă sua pessoa.
Foi de repente, contudo, que vocĂȘ se viu sozinha com ele. Estavam, novamente, afastados do mundo como nas noites de conversa que dividiram no passado, regadas a vinho e a sexo. Os outros professores do departamento jĂĄ havia ido embora, mas vocĂȘ estava tĂŁo entretida por aquele homem que nĂŁo havia nem notado, ou fez questĂŁo de nĂŁo notar.
Agora que estavam a sĂłs, a raiva inicial havia passado. Algo em vocĂȘ te obrigou a sorrir, bobinha, pensando que finalmente estava saindo em pĂșblico com ele, agora que isso era permitido. A idiotice do pensamento nĂŁo importava; vocĂȘ amou Selton o suficiente para nĂŁo ligar ao efeito emburrecedor que ele tinha sobre vocĂȘ.
â Do que vocĂȘ tĂĄ rindo, querida? â Ele levantou a sobrancelha e tomou mais um gole do drinque. Nitidamente, vocĂȘs dois estavam altinhos, felizes. NĂŁo se falava do passado ou qualquer coisa assim.
â Nada⊠nada nĂŁo, â e a expressĂŁo dele te arrancou outra risadinha.
â Posso assumir que vocĂȘ estĂĄ feliz em me ver, entĂŁo? â A voz baixa dele foi estranhamente sensual.
â Professor! â VocĂȘ exclamou, rindo, o corpo alcoolizado quase se debruçando sobre a mesa, tentando ficar mais perto dele. Selton realmente te transformava numa bobinha, nĂŁo Ă©? â NĂŁo seja egocĂȘntrico!
â NĂŁo sou mais seu professor, querida, vocĂȘ sabe dissoâŠ
E por alguma razĂŁo aquelas palavras, somadas ao ĂĄlcool e ao ambiente, te fizeram ficar corada e evitar olhar muito para Selton. As memĂłrias de todos as noites que passaram juntos invadiram o seu cĂ©rebro, e, num instante, vocĂȘ se entristeceu. Definitivamente, era a bebida, te fazendo passar por toda essa montanha-russa emocional assim de repente.
Selton, sempre perceptĂvel e sensĂvel contigo, parece ter notado a mudança brusca na sua face. VocĂȘ sabe que ele vai perguntar. VocĂȘ sabe que nĂŁo quer responder. NĂŁo quer dar a ele nenhuma satisfação. Por que iria? Ele mal mal te deu uma tambĂ©m. Escolheu o caminho mais fĂĄcil, te pintar como egoĂsta e malvada. Escolheu te deixar sozinha, apaixonada, tentando descobrir o que fazer da vida sem ele do lado para te ensinar a amar; essencialmente, te ensinar a viver.
â Que cara Ă© essa? Saudade? â Selton diz, finalmente, apĂłs alguns bons e sagrados instantes de silĂȘncio. A pergunta lhe gera uma revolta. Como nĂŁo? Certo, ele nĂŁo Ă© mais seu professor, mas age como se fosse, com um tom de malĂcia de quem tem poder sobre vocĂȘ, de quem te controla.
E nĂŁo Ă© que ele realmente tem esse poder? NĂŁo Ă© que ele realmente te controla?
â VocĂȘ Ă© um canalha mesmo, sĂł pode ser, â vocĂȘ Ă© incapaz de mascarar a tristeza, fazendo com que as palavras saiam quase miadas. Ali estĂĄ vocĂȘ de novo, a boba, fazendo papel de melancĂłlica, estĂșpida e apaixonada.
â Tinha a impressĂŁo de ter partido o seu coração, querida, â o tom de Selton muda radicalmente e ele se inclina para pegar a sua mĂŁo em cima da mesa. VocĂȘ repara nos olhos dele, que suavizam um pouco, tentando se fazer parecerem gentis. â Acho que agora tive a certeza⊠eu⊠nĂŁo tive a intenção.
â NĂŁo se trata do meu coração, Selton. Antes fosse, nĂ©? â VocĂȘ dĂĄ uma risada meio fungada de leve, tentando dissimular o que se passava na sua cabeça. Como dizer isso a ele sem fazer ainda maior papel de boba? Talvez, quem sabe, nĂŁo havia como. â Foi sim uma cara de saudade. Mas jĂĄ passou. SĂł nĂŁo acho que te dĂĄ o direito de esfregar isso na minha cara, sĂł para amaciar o seu ego.
â Desculpa.
â Aceitas, â um suspiro escapa os seus lĂĄbios e vocĂȘ olha para Selton, cujo olhar escureceu. Sabe bem quem vai sair junto Ă s suas prĂłximas palavras; Ă© a boba, que nunca se contĂ©m dentro da competente profissional que vocĂȘ Ă© nas horas em que a sua mente estĂĄ vaga de Selton Mello. â Se posso fazer um pedido, professor, se desculpa pelo que fez comigo todos aqueles anos atrĂĄs, por favor?
E entĂŁo, um sorriso. Aquele vocĂȘ conhece bem. Selton traz nos lĂĄbios um sorriso de glĂłria. Algo em vocĂȘ fica feliz por saber que deu causa a ele.
â Desculpa pelo que fiz com vocĂȘ, querida. Pelos beijos⊠carĂcias. Por todo aquele prazer. Me desculpa, viu?
â NĂŁo! VocĂȘ entendeu errado! NĂŁo Ă© isso que eu quero! â As palavras saem da sua boca em meio a risadas frouxas, quase joviais. SĂŁo estranhas lembranças dos outros tempos.
â Achei que vocĂȘ jĂĄ teria aprendido que eu raramente te dou o que vocĂȘ quer.
â TĂĄ certo⊠Essa Ă© uma que eu nĂŁo aprendi, â vocĂȘ morde o interior do lĂĄbio, em dĂșvida entre falar ou nĂŁo o que seguiu. â TambĂ©m nĂŁo aprendi a te esquecer. Ă, Professor Mello, isso vocĂȘ nĂŁo me ensinou.
â aviso: muita safadeza. masturbação f e m!receiving, chupadinha no peito, oral m!receiving, sexo desprotegido, penetração vaginal, creampie.
â word count: 3,5K.
â notas: chegamos ao fim do nosso mĂȘs incrĂvel. queria agradecer vocĂȘs por toda as interaçÔes e por todo o apoio durante esse tempo! foi um desafio, mas foi incrĂvel para me dar um pouco da disciplina que eu precisava, hehe. nesse tempo ganhamos mais de 350 novos seguidores. sejam bem vindos! obrigada por tudo, galera.
a fantasia de vampira tinha sido uma Ăłtima escolha para a noite. os seios estavam apertados no corset preto de couro e a bota de amarração que ia atĂ© alĂ©m dos joelhos exibia um salto enorme, te deixando maior do que vocĂȘ jĂĄ era. a mini saia cheia de babados dava o toque final, alĂ©m da boca cheia de sangue e a maquiagem pesada.
a ideia da festa de Halloween tinha sido de MatĂas. infernizara o restante do grupo para que todos concordassem em se fantasiar e ficaram bĂȘbados em plena quinta-feira, esquecendo de qualquer compromisso que tivessem na sexta. como vocĂȘ e os seus amigos eram irresponsĂĄveis, tinham aceitado o convite de Recalt.
Felipe e SimĂłn prometeram que a buscariam em casa para que pudessem ir juntos. vocĂȘ apreciava a ideia porque nĂŁo pretendia dirigir uma vez que estivesse bĂȘbada, alĂ©m de odiar a ideia de pegar um carro de aplicativo com uma pessoa desconhecida. Hempe e Otaño, que dividiam um apartamento, sempre se ofereciam para serem seus motoristas particulares jĂĄ que a sua casa ficava entre o caminho de praticamente todas as coisas.
"daaaale, mami. estĂĄ re linda." SimĂłn elogiou assim que vocĂȘ cruzou a portaria do prĂ©dio. vocĂȘ deu uma rodadinha, exibindo a fantasia enquanto os dois aplaudiam.
"doces ou travessuras?" indagou, retirando duas balinhas do vĂŁo dos seios, jogando uma para cada um.
"com vocĂȘ travessuras, sempre." Pipe deu uma piscadela, abrindo a porta de trĂĄs para que vocĂȘ entrasse.
SimĂłn estava vestido de prisioneiro. trajava um macacĂŁo laranja, manchado de sangue aqui e ali para um maior efeito assustador, alĂ©m de ter uma algema presa em um dos pulsos. Pipe estava de O Fantasma da Ăpera, usando um terno de alfaiataria com uma mĂĄscara branca que tampava a metade do rosto. vocĂȘ nĂŁo deixou de achar os dois uns gostosos, mas resolveu guardar aquela informação para si mesma.
uma vez na festa, vocĂȘ se admirou com o que MatĂas e Malena tinham feito no prĂłprio apartamento. os mĂłveis tinham sido retirados da sala e a decoração era assustadora, com manchas de sangue, manequins malucos e correntes de verdade espalhadas por todo o lugar.
"se dedicaram Ă essa festa, hein?" vocĂȘ elogiou assim que os encontrou no cĂŽmodo de luz azul. uma mĂșsica alta tocava e vocĂȘ se perguntou como eles tinham feito para nĂŁo atrair reclamaçÔes dos vizinhos.
"o MatĂas Ă© inclinado para a arte do mal. ficou feliz igual pinto no lixo decorando a casa." Malena explicou, a olhando de cima a baixo com um sorriso no rosto. "como vocĂȘ estĂĄ linda!"
nĂŁo deixou de sorrir. todos que tinha visto atĂ© entĂŁo tinham se dedicado muito Ă s suas fantasias. Enzo estava vestido de palhaço, uma expressĂŁo triste pintada no rosto com roupas ensanguentadas para completar o look. MatĂas tinha decidido ir de Frankestein e era cĂŽmico como ele, tĂŁo pequenininho, fingia ser um monstro gigante e assustador. Esteban estava vestido de Psicopata Americano, a capa de chuva sobre o terno e a gravata vermelha. Pardella tinha ousado uma fantasia de Freddie Mercury e Della Corte estava vestido de Thomas Shelby. Blas decidira ir de Wybie do filme Coraline.
âeu tenho uma surpresa para vocĂȘs.â MatĂas anunciou na pequena roda de amigos, alĂ©m dos outros convidados que estavam por lĂĄ. âeu e a Male tivemos a grande ideia de fazer um ponche especial. Ă© sĂł para quem gosta de travessura.â
MatĂas esfregou uma mĂŁo na outra, como um gĂȘnio do mal. deu uma piscadela para vocĂȘ e para o resto dos amigos antes de descobrir a bacia de ponche e colocar uma pilha de copos descartĂĄveis ao lado. vocĂȘ, destemida, pegou um dos copos e o encheu com o lĂquido carmesim. levou atĂ© os lĂĄbios, sentindo um gostinho salgado misturado aos sabores frutados e alcĂłolicos. decidiu dar de ombros e beber um pouco mais, para que a noite finalmente começasse.
começou a dançar com as amigas na pista de dança improvisada na sala de estar. Malena agarrou a sua cintura enquanto vocĂȘs dançavam reggaeton, cantando Ă plenos pulmĂ”es. nĂŁo demorou para que MatĂas se juntasse a brincadeira, abraçando vocĂȘs duas enquanto gritava a letra de alguma mĂșsica de Chencho Corleone. seu corpo começou a esquentar no meio do ato. agradeceu por estar tĂŁo despida, senĂŁo, jĂĄ estaria suando hĂĄ muito tempo. seu peito se enchia em uma alegria incabĂvel, o coração cheio de amor pelos os amigos. cada vez que olhava para o rosto de Male e MatĂas, sentia uma vontade irresistĂvel de sorrir.
âacho que vocĂȘs duas deveriam se beijar.â MatĂas incentivou, arrancando uma risada de vocĂȘs duas. vocĂȘ concordou, segurando o rosto da namorada do argentino para que pudesse depositar um selar terno nos lĂĄbios macios cheios de batom. suas mĂŁos tremiam, embora o restante do corpo parecia estar firme. âagora eu acho que vocĂȘs deviam me beijar.â
nĂŁo era a primeira vez que aquilo acontecia. quando se andava muito com o mesmo grupo de amigos, acontecia de vez ou outra vocĂȘ ficar com algum deles. vocĂȘ sĂł se surpreendia de como tinha sido rĂĄpido daquela vez. fazia apenas uma hora desde que vocĂȘ tinha chegado. geralmente, levava um tempo maior para que vocĂȘs aceitassem que a noite se resumiria em ficar com alguĂ©m da prĂłpria rodinha. mas, ali estava MatĂas sorrindo para vocĂȘ com seu sorriso diabĂłlico.
Malena empurrou a sua cabeça em direção a de MatĂas, fazendo com que seus lĂĄbios se tocassem. o corpo de MatĂas estava tĂŁo quente quanto o seu. o braço dele que antes te abraçava estava ao redor da cintura, a mĂŁo livre procurando por sua bunda debaixo da minissaia. a lĂngua rĂĄpida e firme de Recalt desbravou o interior da sua boca, arrancando o ar dos seus pulmĂ”es. o interior das suas coxas queimou em calor, a calcinha pesando pela umidade logo em seguida. quando o argentino a largou para que pudesse beijar, tambĂ©m, a prĂłpria namorada, vocĂȘ sentiu a cabeça tontear.
resolveu pegar um pouco mais de ponche para beber, encontrando SimĂłn e Pipe perto da mesa, rindo de alguma piada que ambos compartilhavam. sorriram ainda mais largo ao te ver, reiterando o quĂŁo bonita vocĂȘ estava. pareciam bĂȘbados assim como vocĂȘ e o restante da festa.
âque tinta verde Ă© essa na sua cara?â SimĂłn apontou para o redor da sua boca.
âtrombei com o MatĂas.â vocĂȘ mentiu, pegando um dos guardanapos da mesa para limpar a tinta verde do rosto. âsaiu?â
âtrombou e caiu na boca dele, nĂ©?â Pipe riu. ânĂŁo saiu. tu âtĂĄ parecendo a She Hulk.â
um biquinho de chateação se formou na sua boca, sabendo que vocĂȘ provavelmente teria que esfregar o rosto para tirar aquilo dali. anunciou que iria ao banheiro para se limpar e os dois meninos se prontificaram em ir junto de vocĂȘ. nĂŁo sabia o porquĂȘ de estar com o julgamento tĂŁo afetado, mas, na hora, vocĂȘ nĂŁo achou nada de errado com a ideia.
uma vez no banheiro, Pipe molhou a toalha de rosto na pia, limpando o seu rosto com cuidado. VocĂȘ o ajudou enquanto encarava o prĂłprio reflexo no espelho, tentando minimizar os efeitos da bagunça que estavam fazendo. enquanto vocĂȘ se debruçava pela pia, SimĂłn observava a sua calcinha aparecendo por debaixo da saia curta que vocĂȘ usava. o corpo aqueceu de imediato, o membro enrijecendo rapidamente com aquela visĂŁo. deu um cutucĂŁo em Felipe, mostrando o que via para que ele pudesse ver tambĂ©m. o rosto de Felipe, que jĂĄ tinha perdido a mĂĄscara hĂĄ muito, enrubesceu.
âFelipe, saiu?â vocĂȘ indagou, olhando cada lado do rosto no espelho.
âtĂŽ.â Otaño respondeu, perdido nas curvas da sua bunda e da sua coxa.
âtĂŽ o que?â vocĂȘ ergueu uma das sobrancelhas, confusa. quando olhou pelo espelho para os dois idiotas atrĂĄs de vocĂȘ, ambos encaravam a sua bunda. âque porra Ă© essa?â
âfoi mal, nena. Ă© que âcĂȘ tĂĄ tĂŁo gostosa.â SimĂłn sorriu, dando de ombros. suas pernas estremeceram com o elogio, a sensação de calor e peito cheio de carinho voltando a nascer em vocĂȘ. tentou se controlar. nunca havia ficado com mais de um amigo em um mesmo dia.
âgostosa Ă© pouco.â Felipe concordou, ainda olhando para a sua bunda. âtĂĄ divina.â
decidiu que o rosto estava perfeito, virando de frente para os dois meninos para que eles parassem de olhar para o seu corpo daquele jeito. sabia que se fosse muito elogiada, acabaria cedendo. estava num estado hipersensibilizado e qualquer mero olhar a deixava acesa como um pisca-pisca.
âmelhor a gente voltar, nĂ©?â vocĂȘ consertou o corset, o que serviu apenas para atrair mais olhares para si mesma. quando reparou melhor, percebeu que conseguia ver o membro de SimĂłn enrijecido atrĂĄs do macacĂŁo. o tecido nĂŁo era dos mais grossos e vocĂȘ presumiu que, alĂ©m da cueca, ele nĂŁo usava mais nada.
âsem um beijinho?â Hempe fez um biquinho, fazendo suas bochechas esquentarem.
âse ele ganhar, eu tambĂ©m quero.â Pipe afrouxou alguns dos botĂ”es da camisa social, o calor o fazendo querer subir pelas paredes.
ambos estavam na frente da porta. vocĂȘ sabia que eles nĂŁo impediriam a sua saĂda, mas uma coisa dentro de si a fazia querer cumprir o desejo de ambos. o calor voltava a subir pelas coxas, aquela sensação gostosa de tesĂŁo no baixo ventre a puxando como um ĂmĂŁ para os dois. vocĂȘ se colocou entre os corpos de SimĂłn e Pipe, entrelaçando os braços ao redor do pescoço de Hempe para deixar um selar demorado nos lĂĄbios dele. Felipe agarrou a sua cintura, roçando a prĂłpria pelve na sua bunda. apesar de nĂŁo estar tĂŁo nĂtido quanto SimĂłn, ele tambĂ©m estava duro. o membro roçou de um lado para o outro nas suas nĂĄdegas antes que Otaño decidisse que precisava de mais. vocĂȘ nem teve tempo para aproveitar o beijo lento e gostoso de SimĂłn antes de ter a sua entrada invadida por dois dedos.
uma exclamação escapou dos seus lĂĄbios entre o beijo. SimĂłn se separou de si para poder ver o que estava acontecendo, abrindo um sorriso largo ao ver o quĂŁo facilmente vocĂȘ tinha sido dominada. no milĂ©simo de segundo que o argentino largou a sua boca, Pipe aproveitou para que fosse a vez dele de tomar os seus lĂĄbios em um beijo caloroso. os dedos dele deslizavam pelas suas paredes com facilidade devido a sua lubrificação. estava tĂŁo molhada que fazia Otaño pulsar em desespero na sua prĂłpria calça.
SimĂłn, por outro lado, apreciava as coisas com calma. puxou o seu corset para baixo, exibindo os mamilos rijos dos seus seios. agarrou ambos com as duas mĂŁos, apertando, brincando um pouco com eles antes de colocar um deles na boca. vocĂȘ gemeu de novo, derretendo mais um pouco nos dedos de Pipe enquanto a lĂngua e a boca quentinha de SimĂłn faziam maravilhas ao chupar e mordiscar os seus mamilos.
tinha decidido que daria para os dois ali mesmo quando uma batida na porta a retirou dos seus pensamentos. envergonhada, vocĂȘ empurrou Felipe e SimĂłn para longe. ajeitou o corset rapidamente e a calcinha que tinha sido puxada para o lado, abrindo a porta do banheiro e saindo em disparada. nĂŁo viu nem mesmo quem Ă© que estava esperando para poder utilizar o lavabo.
decidiu que iria para a varanda fumar um cigarro e controlar todas as emoçÔes que sentira naquele meio tempo. o ar fresco fez bem para o seu corpo que parecia estar em chamas. quando lembrou que a bolsa estava dentro do apartamento, se desanimou um pouquinho. mas, como se tivesse sido abençoada, encontrou Pardella e Enzo fumando em um cantinho escuro da varanda. vocĂȘ se autoconvidou para a rodinha, sorrindo assim que AgustĂn lhe ofereceu o cigarro.
âestĂĄ linda hoje, hein?â ele a elogiou, fazendo vocĂȘ sorrir.
âeu adorei a sua fantasia.â vocĂȘ rebateu, encarando Enzo logo em seguida. âe a sua.â
Enzo ergueu o copo de ponche que bebia em agradecimento. conversaram mais um pouquinho sobre assuntos amenos enquanto a sua pressĂŁo arterial ia diminuindo, fazendo o calor ir embora em ondas. vez ou outra, Felipe, MatĂas e SimĂłn ainda cruzavam a sua cabeça e faziam vocĂȘ estremecer.
âtĂĄ com frio?â Enzo indagou, curioso. vocĂȘ negou com a cabeça, mas o uruguaio insistiu para que vocĂȘs entrassem. justificou que MatĂas e Male nĂŁo se importavam quando vocĂȘs fumavam dentro do quarto deles e os arrastou para lĂĄ, onde tudo estava mais calmo.
vocĂȘ agradeceu pela calmaria, retirando as botas dos pĂ©s que jĂĄ doĂam por terem sido apertados. ali dentro, com o cheiro do tabaco e com os efeitos da nicotina, vocĂȘ conseguiu se acalmar. se sentou na cama macia, encarando o teto.
âainda estou embasbaco como vocĂȘ estĂĄ linda.â AgustĂn a elogiou mais uma vez. vocĂȘ sorriu, um pouco bobinha.
âcĂȘ quer dar, cĂȘ fala.â vocĂȘ brincou, arrancando gargalhadas dos homens mais velhos. Gostava de ficar ao redor de Enzo e AgustĂn. eles nĂŁo eram tĂŁo desesperados quanto o restante dos meninos, eram mais centrados, educados, mais sutis. embora naquele momento AgustĂn nĂŁo apresentasse sutileza nenhuma em encarĂĄ-la.
âeu gostaria do contrĂĄrio, na verdade.â ele deu de ombros, dando um gole no seu copo plĂĄstico. âacho que de todos os amigos, nĂłs dois somos os Ășnicos que ainda nĂŁo tivemos o prazer da sua companhia.â
Pardella apontou para ele e Enzo, que concordou. aquilo era uma mentira, claro. vocĂȘ tambĂ©m nĂŁo tinha ficado com Kuku ou Della Corte, mas entendeu que AgustĂn queria enfatizar o seu sofrimento por vocĂȘ nĂŁo ter dado moral para ele. era um ator, Ă© claro. tinha que dramatizar as suas falas.
âbom, agora vocĂȘs estĂŁo tendo.â vocĂȘ balançou os pĂ©s, sedutoramente. jĂĄ tinha aceitado que qualquer interação naquela noite resultaria naquela descarga de tesĂŁo que percorria o seu corpo, arrepiando a pele e eriçando os pelos em todos os lugares.
âisso significa o que eu acho que significa?â Enzo ergueu uma das sobrancelhas. tinha sentido os efeitos, tambĂ©m. o corpo estava a flor da pele. o seu cheiro, sua aparĂȘncia, tudo servia para que ele a desejasse de uma maneira nunca vista antes.
vocĂȘ os chamou, utilizando o indicador. AgustĂn foi o primeiro a se sentar do seu lado, deixando o copo de lado. Enzo veio logo em seguida, sentando no lado contrĂĄrio. ambos colocaram as mĂŁos sobre a sua coxa, acariciando a pele desnuda e quente.
suas mĂŁos viajaram para o cĂłs da calça dos dois. nĂŁo estava com mais tempo para beijinhos e provocaçÔes. jĂĄ tinha tido todas as preliminares necessĂĄrias para aquele momento, entĂŁo apenas puxou ambos os membros para fora. o de Enzo era grande e grosso, o de AgustĂn era menor, mas nĂŁo ficava para trĂĄs em quesito de diĂąmetro. vocĂȘ sorriu, satisfeita.
a destra e a canhota começaram a trabalhar, o pulso realizando um movimento circular enquanto vocĂȘ subia e descia. ambos os homens gemeram em resposta, as cabeças encontrando a curvatura do seu pescoço. AgustĂn descontou o prazer dele em mordidas e chupĂ”es, enquanto Enzo, mais educado e polido, deixou beijinhos e optou por gemer baixo no seu ouvido.
âporra, vocĂȘ Ă© tĂŁo boa nisso.â o uruguaio elogiou, colocando a mĂŁo dele sobre a sua. ele guiou os seus movimentos, mostrando para vocĂȘ todos os jeitos que ele gostava. AgustĂn tomou a mesma iniciativa e vocĂȘ riu ao ver o quĂŁo eles eram diferentes. Enzo preferia um toque lento, mas vigoroso. AgustĂn gostava de um toque mais leve e cĂ©lere.
suas mĂŁos doĂam no meio do ato, mas o tesĂŁo que movia o seu corpo foi o combustĂvel para que vocĂȘ continuasse. Pardella e Vogrincic pareciam perdidos nos mesmos pensamentos, pois os gemidos tinham se tornado mais altos e necessitados. os corpos estremeciam, as coxas de ambos estavam trĂȘmulas e vez ou outra eles se afastavam das suas mĂŁos.
Pardella foi o primeiro a gozar, xingando uma enxurrada de palavrÔes enquanto capturava os seus låbios em um beijo raivoso e necessitado. Enzo veio logo em seguida, agarrando seu pescoço enquanto se derramava na sua mão.
âgracias, chiquita.â AgustĂn sorriu. âagora sei porque todos gostam tanto de vocĂȘ.â
depois de limpa, vocĂȘ resolveu terminar o cigarro com AgustĂn e Enzo, que agiram como se nada tivesse acontecido, como bons cavalheiros. conversaram por horas atĂ© que eles decidiram sair do quarto. vocĂȘ, exausta das emoçÔes do dia, decidiu descansar um pouco mais na cama macia do casal anfitriĂŁo. estava quase pegando no sono quando algumas pessoas entraram no quarto.
âopa, perdĂŁo. VocĂȘ estava dormindo?â era Esteban, acompanhado de Blas e Della Corte. tinham um baralho na mĂŁo, prontos para jogar alguma partida.
ânĂŁo, nĂŁo. podem entrar.â VocĂȘ sorriu, se sentando na cama. âo que vĂŁo fazer?â
âjogar pĂŽquer. quer?â Della Corte acendeu a luz, se sentando no chĂŁo com o restante dos amigos.
âeu nĂŁo sei jogar pĂŽquer...â vocĂȘ fez um beicinho. Della Corte sorriu.
âe vinte e um?â
âesse eu sei!â vocĂȘ se animou, se sentando ao chĂŁo junto deles.
âvamos jogar vinte e um, entĂŁo.â ele concordou, colocando o bolo do baralho entre vocĂȘs quatro. âcom uma condição, quem perder a rodada, tira uma peça de roupa.â
Blas riu, desacreditado. Esteban enrubesceu quase de imediato, embora tambĂ©m risse. AgustĂn, no entanto, te encarava ao dizer as palavras e vocĂȘ soube que ele estava fazendo de propĂłsito. o que quer que fosse que MatĂas tinha jogado naquele maldito ponche, estava dando mais efeito do que provavelmente deveria. vocĂȘ, indĂŽmita, ergueu uma das sobrancelhas.
âeu topo.â olhou para Blas e para Esteban logo em seguida. âvocĂȘs tambĂ©m?â
depois que todos concordaram, vocĂȘs começaram a jogar. na primeira rodada, Blas tinha perdido, o que fez com que ele abandonasse o casaco enorme que usava para a sua fantasia. AgustĂn ainda a encarava, como um predador esperando que a sua presa vacilasse. ele sabia que vocĂȘ nĂŁo estava usando nada debaixo daquele corset e rezava para que vocĂȘ perdesse em alguma rodada. com sorte, o prĂłprio Della Corte tinha sido o perdedor do segundo round, abandonando o colete que usava sobre a camisa social. na terceira rodada, vocĂȘ perdeu. um silĂȘncio se instaurou, a tensĂŁo palpĂĄvel. por pura sacanagem, vocĂȘ tirou as meias que usava.
âisso nĂŁo vale.â AgustĂn apontou para vocĂȘ, rindo. vocĂȘ deu de ombros e o jogo recomeçou. Esteban finalmente perdeu, abandonando o blazer. o jogo seguiu atĂ© que caiu na sua vez de novo. insaciĂĄvel pela adrenalina, vocĂȘ retirou a sua calcinha.
nenhum dos presentes ousou comentar, mas o fogo nos olhos de Della Corte crescia conforme as rodadas iam passando. Blas estava bĂȘbado, se inclinando cada vez mais para perto de vocĂȘ. Esteban encarava as suas pernas vez ou outra, tentado a visualizar o seu sexo destampado.
âvocĂȘ perdeu, nena. o que vai ser agora?â AgustĂn indagou assim que vocĂȘ pediu por mais uma carta. com muito cuidado, desamarrou as cordas do corset e o retirou, deixando os seios Ă mostra.
ânĂŁo sei vocĂȘs, mas eu nĂŁo consigo jogar assim.â Esteban passou a mĂŁo pelos cabelos, encarando seus seios despudoradamente. vocĂȘ sorriu, vitoriosa.
âtem outro jogo que podemos jogar.â vocĂȘ deu de ombros. âinclui vocĂȘs trĂȘs me fodendo, que tal?â
decidiu que tinha sido temperada por tempo o suficiente para nĂŁo ser fodida naquela noite. e jĂĄ que estava no inferno, decidiria sentar no colo do diabo. ou pelo menos, no de AgustĂn.
ele foi o primeiro a concordar com a ideia. nĂŁo respondeu, apenas te segurou pelos cabelos e deixou um beijo nos seus lĂĄbios capaz de arrancar os seus lĂĄbios fora. te virou de costas, subindo a sua saia. rosnou baixinho ao ver a sua bucetinha, tĂŁo Ășmida que brilhava Ă luz do quarto. desabotoou a calça e, em segundos, estava com o membro na sua entrada. Esteban nĂŁo ousou perder tempo, tambĂ©m desabotoando a calça. empurrou o membro para dentro da sua boca de imediato, segurando os seus cabelos com cuidado. Blas veio por Ășltimo, colocando a sua destra ao redor do membro dele.
os movimentos entraram em harmonia em poucos segundos. quando AgustĂn a penetrou, um gemido baixo foi abafado pelo membro de Esteban. Della Corte era grande e nĂŁo era gentil, socando cada centĂmetro do que tinha entre as suas paredes. vocĂȘ combinou as investidas do uruguaio com os movimentos de vai e vem da sua boca, permitindo que Esteban entrasse por completo em sua boca. o sentiu atingir a sua garganta, causando uma leve Ăąnsia de tempo em tempo. Blas ajudava a guiar os seus movimentos, se convertendo em gemidos com a sua destra ĂĄgil.
os gemidos dos trĂȘs homens eram como mĂșsica. AgustĂn gemia pesadamente, necessitado. Blas era mais vocal, clamando pelo seu nome. Esteban, mais contido, se pautava em elogios enquanto fodia a sua boca;
nĂŁo existiam palavras para descrever o quanto de prazer vocĂȘ estava sentindo. o corpo estava sensibilizado, os nervos aflorados. o mĂnimo toque era capaz de lhe causar arrepios. AgustĂn acertava todos os lugares enquanto te fodia, e o simples fato de Blas e Esteban estarem lhe usando eram mais que suficientes para deixar vocĂȘ ainda mais excitada.
com um gemido abafado, vocĂȘ atingiu o seu ĂĄpice. as pernas tremeram, mas Della Corte a sustentou. vocĂȘ gozando foi o necessĂĄrio para que ele tambĂ©m se derramasse no seu interior. Esteban levou mais alguns estĂmulos para terminar na sua boca e Blas veio em seguida. vocĂȘ estava uma bagunça, mas nĂŁo podia negar que estava mais que satisfeita.
vocĂȘ: matĂas, oq vc colocou na bebida noite passada? della: tb quero saber simĂłn: fiquei mt loco matĂas: n botei nada vcs tudo tiveram efeito placebo >:)
â aviso: penetração vaginal, sexo desprotegido, creampie, menção Ă sexo.
â word count: 1,5k.
â notas: dia 10 e contando. BORA SAFADAS.
o apartamento mergulhado em silĂȘncio fez MatĂas suspirar em descontentamento. a saudades de chegar em casa e encontrar as luzes acesas com os gatos brincando e vocĂȘ aprontando alguma coisa era avassaladora.
desde que tinha aceitado o papel para fazer um novo filme sua presença em casa passara a ser muito rara. ficava preso no set atĂ© tarde da noite e em alguns fins de semana, tambĂ©m. vocĂȘ odiava aquilo.
tinham enfrentado muitas brigas por causa da carga horĂĄria pesada do trabalho de Recalt. vocĂȘ sentia saudades de ter o namorado em casa. odiava jantar sozinha e dormir sem ele para te abraçar. o sexo tinha se tornado um fenĂŽmeno esporĂĄdico, o que era um choque, pois desde que começaram a namorar, nunca tinham ficado tanto tempo sem tocar um ao outro. por outro lado, MatĂas se encontrava em uma sinuca de bico. nĂŁo podia perder o emprego, mas sentia que estava perdendo a namorada.
as brigas tiveram o seu fim. o que veio depois foi muito pior: a saudades interminĂĄvel misturada Ă tristeza sem fim. vocĂȘ se pegava chorando mais vezes do que gostaria e tinha cogitado atĂ© mesmo terminar. MatĂas, percebendo tudo aquilo, decidiu colocar um fim na situação.
sentou-se com vocĂȘ em uma noite, montando uma agenda para que vocĂȘs pudessem aproveitar o tempo dele livre. sim, uma agenda. os dias sem gravação foram separados para vocĂȘ e vocĂȘ se sentiu muito animada em preencher a agenda do namorado com diversos dates e passeios, assim como era antigamente.
havia sĂł uma coisa que vocĂȘs nĂŁo tinham discutido: o sexo. claro, vocĂȘs fariam sempre que a vontade batesse e MatĂas estivesse livre. mas, com o tempo, vocĂȘs passaram a perceber como era difĂcil ambos terem vontade ao mesmo tempo no perĂodo curto em que vocĂȘs se encontravam.
foi aĂ que vocĂȘ teve a brilhante ideia de autorizar o seu namorado a utilizar do seu corpo enquanto vocĂȘ estivesse dormindo. e vice-versa.
"dormindo? mas, que graça tem isso, nena? nem vou ouvir vocĂȘ gemer." MatĂas argumentou, emburrado. nĂŁo estava muito feliz com a situação que vocĂȘs dois se encontravam.
"Ă© sĂł pra aliviar a vontade, meu amor." vocĂȘ deu de ombros, deixando um beijinho na bochecha dele. "eu sei que vocĂȘ tem muita."
aquilo nĂŁo deixava de ser verdade. Recalt sentia saudades do seu corpo todos os dias. sentia falta de quando podia transar o dia inteiro, ficando de preguiça na cama quando nĂŁo estava dentro de vocĂȘ te fazendo gemer o nome dele. ou de te ver andando pela casa sĂł de calcinha apenas para provocĂĄ-lo.
tinha se pegado batendo uma no chuveiro mais vezes do que gostaria de admitir. quando vocĂȘ jĂĄ estava dormindo e as luzes do apartamento estavam apagadas, ele ligava o chuveiro e se perdia no prazer que as prĂłprias mĂŁos podiam lhe dar. nada era melhor que vocĂȘ, no entanto.
MatĂas nĂŁo tinha concordado nem negado com a sua loucura de poder utilizar o corpo um do outro enquanto estivessem dormindo. ele achava perda de tempo foder vocĂȘ sem que vocĂȘ estivesse acordada para reagir e interagir com ele. mas, com o passar do tempo estava sendo cada vez mais difĂcil chegar em casa e te encontrar adormecida. ele precisava foder vocĂȘ. de qualquer jeito.
ao fim de mais uma das noites cansativas de gravação, MatĂas destrancou a porta do apartamento e adentrou a sala vazia. as luzes estavam apagadas e os gatos brincavam silenciosamente, arranhando o brinquedinho que Recalt tinha demorado horas para pendurar na parede. andou em passos suaves atĂ© o quarto, onde te achou adormecida, com a televisĂŁo ligada.
ele sabia que vocĂȘ tentava esperĂĄ-lo o mĂĄximo que conseguia. geralmente colocava algum filme de ação (que vocĂȘ odiava) bem barulhento para te deixar acordada, mas nada funcionava. vocĂȘ tambĂ©m tinha o seu trabalho e chegava exausta em casa todos os dias.
naquela noite em especĂfico, vocĂȘ estava mais bonita que o normal. tinha lavado o cabelo, depilado as pernas e estava envolvida em uma nuvem de fragrĂąncia de morango. as bochechas estavam rosadas, provavelmente pelo calor do cobertor que vocĂȘ tinha chutado para o lado, expondo suas pernas e um pouco da bunda. usava uma camisola que MatĂas tinha comprado para vocĂȘ como presente de natal. era mais cara que uma camisa original do Boca Juniors, mas valia cada centavo. seu corpo ficava esplĂȘndido no tecido rendado.
ele nĂŁo sabia se era pela saudades do seu corpo, mas nĂŁo conseguia tirar os olhos de vocĂȘ. sentia-se sujo por pensar em profanar o seu sono, entĂŁo, com muita determinação, deu meia volta e entrou no banheiro da suĂte. retirou a roupa tentando nĂŁo fazer barulho para nĂŁo acordĂĄ-la.
uma vez dentro do chuveiro, MatĂas deixou que a ĂĄgua gelada caĂsse sobre sua cabeça. tentou acalmar os Ăąnimos com a temperatura congelante, mas nada tirava vocĂȘ da cabeça dele. a destra agarrou o prĂłprio membro, os olhos se fechando enquanto os movimentos de vai e vem começavam a se desenhar. nĂŁo demorou muito para que ele gozasse, visto a sua situação desesperadora.
quando voltou para o quarto, com os cabelos pingando e o corpo tremendo, deitou-se bem longe de vocĂȘ. nĂŁo queria sentir o seu cheiro e ser obrigado a te acordar. MatĂas nunca te acordava. ele sentia pena de tirar vocĂȘ do seu sono.
tentou dormir, fechando os olhos com força e abraçando o travesseiro macio da cama. mas, as narinas voltavam a inalar o seu cheirinho, a pele sentia o calor que emanava do seu corpo e a mente estava presa na sua imagem com a bunda empinada e as bochecha de fora.
olhou por cima do ombro. vocĂȘ continuava dormindo como um anjo, inabalada pela confusĂŁo que se passava na mente de MatĂas. naquele novo Ăąngulo, ele podia ver os seus seios apertados um contra o outro devido Ă sua posição. o pau de MatĂas pulou em excitação dentro da cueca.
de repente, ele conseguiu compreender a sua ideia. jamais teria coragem de te acordar do sonho pesado em que vocĂȘ se encontrava. mas, vocĂȘ estava tĂŁo linda e ele tĂŁo necessitado. queria te tocar, cheirar o seu pescoço, se forçar para dentro de vocĂȘ.
silenciosamente, MatĂas se arrastou para perto de vocĂȘ. abraçou o seu corpo, puxando vocĂȘ para mais perto para que pudessem ficar em posição de conchinha. vocĂȘ resmungou baixinho, e nĂŁo disse mais nada em seguida. voltou para o sono profundo que te envolvia tĂŁo deliciosamente.
a mão livre desceu por sua coxa, acariciando a derme quente. os dedos formigavam em excitação, o choque de temperatura da pele gelada dele com a sua pele quente o fazendo estremecer. os dedos ågeis subiram ainda mais a camisola, expondo a sua calcinha de renda e a sua bunda, que Recalt era perdidamente apaixonado.
com um suspiro, o argentino puxou o tecido para o lado, deslizando o dedo mĂ©dio e o anelar entre seus lĂĄbios quentinhos, tocando o seu ponto sensĂvel com cuidado. a reposta foi imediata: vocĂȘ estremeceu, ainda adormecida, e o seu sexo tornou-se mais Ășmido a medida que MatĂas te tocava. um sorriso travesso surgiu nos lĂĄbios dele, impressionado com o comportamento do seu corpo, mesmo que vocĂȘ nĂŁo estivesse acordada.
o dedo mĂ©dio foi inserido no canal apertado, movimentando-se lentamente enquanto a lubrificação se tornava mais e mais abundante. o dedo anelar veio em seguida, esticando as paredes enquanto era introduzido. vocĂȘ gemeu baixinho com os toques do namorado, acertando-o com uma onda de desejo.
crente de que nĂŁo poderia mais esperar, MatĂas retirou os dedos do seu interior e abaixou a cueca o suficiente para que pudesse liberar o membro pulsante. o posicionou na sua entrada, pincelando-a com o seu mel para que nĂŁo te acordasse ao te penetrar. com muito cuidado, Recalt empurrou a sua extensĂŁo para dentro de vocĂȘ.
tinha sido uma tortura nĂŁo poder entrar em vocĂȘ de uma sĂł vez. cada vez que ele parava para vocĂȘ se acostumar, o corpo tremia em desejo. quando a pelve dele encostou na sua bunda, a respiração do argentino jĂĄ era uma bagunça descompassada. se concentrava para nĂŁo gozar com aquele simples estĂmulo.
quando MatĂas deu inĂcio aos movimentos, a mĂŁo livre teve que segurar o seu quadril com força para que ele nĂŁo perdesse os sentidos. suas paredes se contorciam ao redor dele cada vez que ele investia, arrancando gemidos baixos da garganta do argentino.
a cabeça girava, imersa em prazer. o cheiro do seu perfume misturado ao suor do seu corpo, a sua pele quente, os cabelos que faziam cosquinha no rosto de Recalt, tudo servia como um impulso para os movimentos lentos e fortes.
vocĂȘ continuava imersa em seu sono, embora alguns gemidos e arfares escapassem da sua boca vez ou outra. estes eram como recompensas para MatĂas, que continuava realizando os movimentos que lhe faziam reagir.
quando estava perto do åpice, o argentino escondeu o rosto na curvatura do seu pescoço, investindo mais forte do que as outras vezes. o aperto do seu canal ao redor do pau dele foi suficiente para que ele se desfizesse com um gemido arrastado.
fora de vocĂȘ, encarando o teto enquanto regularizava a respiração, MatĂas sentiu o seu corpo remexer inquieto. virou-se, encontrando os seus olhinhos inchados na escuridĂŁo.
"amor? jĂĄ chegou?" vocĂȘ perguntou, ainda sonolenta, o puxou para um abraço. "vocĂȘ estĂĄ suado. 'tava tendo um pesadelo?"
"muito pelo contrĂĄrio, nena. estava mergulhado num sonho."
se eu tivesse uma skin dessas eu tambĂ©m seria um peitudo metido âïžđ
Eu e meu camarada Louis Tomlinson agarradinhos assistindo CrepĂșsculo enquanto amassamos um pote bem grandĂŁo de miojo sabor tomate da turma da MĂŽnica igual a dama e o vagabundo (ele Ă© a dama)đ
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