bzcks:
Apesar da passada grande, alcançar a cadela de patinhas curtas parecia sempre ser um problema quando ela se desprendia da coleira. Ainda mais com a próxima vítima, o sapato alheio, à vista e tão acessível. “Sinto muito.” saiu como um murmúrio, estava puxando rosie o mais delicadamente possível, tentando ver o quanto de dano ela tinha conseguido fazer desta vez, e sem coragem o suficiente pra levantar a cabeça e encarar a outra pessoa. “Ainda estou tentando ensinar modos a essa aqui.”
Lucian estava em seu horário de almoço, comendo um sanduíche do lado de fora de seu local de trabalho e do aeroporto e de uniforme. Se não estivesse segurando comida, ele prontamente se abaixaria e brincaria com o cachorro, mas achou melhor não o fazer por respeito ao dono e para não causar mal ao animal. Ficou olhando para a cabeça do homem, já que este não o olhava. “Tudo bem. Não pode entrar cachorro aqui, só se for no colo ou na malinha de viagem.”
I am a different person to different people. Annoying to one. Talented to another. Quiet to a few. Unknown to a lot. But who am I, to me?
dream-jackson (via claudemonet-art)
oliverz:
oliver não era o tipo de pessoa que gostava de atividades paradas, provavelmente havia visto mais filmes pela metade do que inteiros. inclusive durante a sessão no evento trocava olhares com uma garota sentada ali perto, focava mais no flerte do que na tela. ‘ uh? virou-se para o outro lado ao ouvir a voz do garoto. ‘ que anna? levantou o pescoço tentando encontrar um loiro na multidão. ‘ do que você tá falando?
Irrompeu em uma risada um pouco alta demais para o local em que estavam. Acabou tendo que tampar a boca com uma das mãos até que o riso passasse. Balançou a cabeça negativamente. “Cara, e eu achando que era o mais perdido aqui. Quem é a Anna que você tá de olho, hein? Ou é um... cara loiro abraçado com a Anna? Kristoff!” Exclamou, de repente, lembrando o nome do personagem. “Nem pra compartilhar com os amigos, sabe.”
santateresc:
Não era à toa que Teresa ficava diariamente trancafiada quase duas horas em uma academia de musculação. Por favor, era óbvio que não!! Seu esforço sagrado era recompensado exatamente com a sensação de poder se sentir uma bela gostosa quando estava andando na beira da praia de biquíni — algo que ela costumava fazer sempre que tinha oportunidade – exatamente como ela estava naquela tarde. Inclusive, tendo todo esse contexto em mente, não se engane, meu caro amigo, a italiana sabia exatamente o que fazia quando fixou o olhar em um conhecido que andava de bicicleta no calçadão, mantendo as orbes amendoadas fixadas ao rosto do rapaz enquanto uma casquinha era levada à boca de Teresa com uma lentidão totalmente desnecessária. ❛❛ —— Iiiih! Caiu. ❜❜ Ela comentou quando o seu alvo se desequilibrou, a cena sendo mais do que suficiente para instigar uma gargalhada harmoniosa da sua parte, antes que ela desse mais uma lambida no sorvete para evitar que ele pingasse em seus dedos. ❛❛ —— Mas, hein, o que a gente ‘tava falando mesmo? Era sobre os lanches pra hora do filme, né? ❜❜
Talvez ter deixado as palavras de Teresa subirem à cabeça e sair de seu turno no Starbucks tenha sido a melhor ideia daquela semana. É claro que teria que lidar com as consequências depois, mas estava exausto dos turnos extras para conseguir pagar os custos iniciais da mudança e devendo uma tarde de colocar as fofocas em dia para a amiga desde o dia em que chegara. Ele não tinha começado a falar ainda e também tinha recusado o sorvete, justamente por querer prestar atenção nas histórias da morena. Deixou que o assunto fosse interrompido, porém, para observá-la realizar sua magia. Não conseguiu suprimir o sentimento de desejo — ei, Lucian era humano também! e sua antiga fama de garanhão ainda estava firme e forte, agora espalhada por toda a Europa — e o questionamento de, anos atrás, quantas vezes, exatamente, Teresa já tinha usado aquela mesma tática nele. E quantas vezes ele tinha usado a tática nela, também. Isso o fez revirar os olhos e soltar um riso envergonhado, se compadecendo do pobre rapaz. “Teresa de Angelis, você é cruel.” Em um movimento rápido, passou o dedo em um pouco de sorvete que estava prestes a pingar nas mãos dela e sujou a bochecha da amiga. “É, era disso que você tava falando. Mas eu não saí do trabalho mais cedo pra isso, huh? Estou esperando as coisas que você estava tão ansiosa pra me contar.”
w. @staring-lua
Lucian seria o primeiro a concordar com o fato de que muitas coisas estranhas aconteciam e eram vistas em boates. Naquela noite, porém, a coisa estranha no Club Borealis era ele. Tinha acabado de chegar na cidade, literalmente. E, como seu carro chegaria depois, de barco, o Hartell estava sendo obrigado a carregar uma mochila com pertences essenciais para todo lugar. Incluindo a boate, é claro, aquela em que tinha entrado de graça usando sua lábia. Pelo menos não tinha perdido a prática. Era nisso que estava pensando quando um bêbado qualquer quase caiu em cima dele, derrubando bebida em sua regata branca cavada. Isso fez com que Luci se desequilibrasse um pouco e andasse para trás, e a mochila se chocasse com outra pessoa. Virou-se de frente para a mulher atingida imediatamente, mas o pedido de desculpas se perdeu por alguns segundos no sorriso de canto do moreno enquanto seus olhos se acostumavam à visão que tinha. Estavam muito próximos. “Hã, desculpa. Não foi culpa minha.”
dbaxtcr:
depois de conferir a programação para mais tarde, os dois filmes escolhidos, drew soltou um assovio baixo. “frozen 2…” lembrava-se vagamente da animação, assim como de sua reação ao final do longa. “você prefere o primeiro ou o segundo?” virou-se para a pessoa mais próxima de si. “eu preferiria continuar na praia, mas ver um filminho também parece legal… shazam, no caso. vi frozen 2 uns anos atrás e nem curti.”
“Cara... ‘Tá falando sério?” Franziu o nariz em direção ao outro rapaz. “Preferir é um termo muito forte. Eu assisti o primeiro umas dez vezes há uns anos pra me preparar e desde então não aguento ver essa rainha do gelo na minha frente.” Riu pelo nariz, balançando a cabeça negativamente. “E filme de super herói me dá sono, acredita? E, pensando bem, eu bem que preciso de um descanso... Quer mesmo ir assistir o Shazam, então?”
lxkasdiehl:
Lukas havia organizado o dia para que Ada se divertir quando a pegasse a tarde para ver os filmes. Havia passado a manhã com sua mãe enquanto ele tinha que terminar umas questões de seu trabalho, mas pela tarde e pela parte do filme tinha a pequena inteirinha para ele. E amava passar o tempo com ela, mesmo que seja assistindo o filme que já havia visto milhares de vezes. Não se importava com pessoas falando, porque Ada sempre foi essa pessoa, então quando alguém falou com ele, a sua própria filha respondeu no seu lugar. “É o Kristoff, ele é bem legal.” Falou, com o tom bem desengonçado, típico de uma criança de 10 anos. Lukas acariciou o cabelo da menina carinhosamente arrumado em uma grande trança. A menina era uma grande fã do filme, então já esperava que ela fosse responder. “Ele faz muita coisa legal, ta?” Reclamou com o menino, e Lukas apenas riu vendo a situação.
“Ah, desculpa. Ela é bem fã de Frozen…”
Lucian se surpreendeu com a voz infantil que o respondeu. O que era algo bem tosco, já que aquele lugar tinha muitas crianças; estava fadado a acontecer. Seu humor imediatamente e involuntariamente melhorou. Deu uma risadinha breve, temendo levar um chute e um shh! de alguma outra pessoa dali, mas o sorriso permaneceu em seu rosto. Assentiu discretamente para o homem, pai da garotinha, mas seu foco continuou nela por alguns instantes. “Kristoff, certo. Acho que agora eu lembrei dele, é o que tem a rena. Sven?” Arriscou, puxando a informação dos confins de sua memória. “Tenho certeza que você sabe tooodas as coisas legais que o Kristoff e o Sven fizeram. Mas será que seu pai sabe?” Piscou para a criança e só então olhou para o homem que falara antes. “A gente devia testar ele.”
—— LUCIAN DALE HARTELL?! por aqui ele é mais conhecido como THE MEDIATOR desde que se mudou há VINTE E QUATRO ANOS. os turistas costumam confundi-lo com ALEX FITZALAN, mas ele não passa de um BARISTA DO STARBUCKS de VINTE E TRÊS anos. quando encontrá-lo eu sugiro que tenha paciência porque ele pode ser ORGULHOSO E CABEÇA DURA em seus dias ruins, mas há quem diga que ele também possa ser ATENCIOSO E ESFORÇADO quando está de bom humor. espero que tenha sorte na sua procura!
gifs by @baharsahins
about + ideias de plots + relationships.
heinrichdiehl:
“Você tá mesmo prestando atenção nesse filme?” Henry tentou falar em um tom desinteressado, mas o Dielh tinha que admitir que gostava de desenhos. Era um artista, prestar atenção nos detalhes de uma animação era automático. “Kristoff. Achei que tinham falado esse nome bastante pra grudar na sua cabeça. E ele não fez nada até agora além de correr atrás da garota.”
“Você quer a verdade ou quer que eu minta pra você?” Rebateu a pergunta em um tom levemente desinteressado, mas, para Lucian, o desinteresse até que era um pouco real. “Kristoff.” Repetiu, assentindo. Suspirou levemente logo depois. “Falaram, cara, ô se falaram. Quando lançou o primeiro filme, né. Demorei meses pra esquecer. Aí eles fizeram o segundo filme. É bom, aliás? Não cheguei a assistir e agora já passou mais da metade e eu não prestei atenção.”
ivyhendricks:
Quando conseguia sair um pouco mais cedo do Aquário, apesar do cansaço de ter ficado horas na água, Ivy direcionava quase automaticamente seus passos para o litoral. Parou em uma das barraquinhas já mais próximo da praia, pedindo um sorvete, apesar do sol já estar desaparecendo do céu e o clima já estar esfriando. Vislumbrou muse de soslaio, rapidamente virando-se em sua direção com um sorriso mais largo nos lábios. “Hey, você estava no aquário hoje, não?” indagou tomando um pouco do sorvete em suas mãos. Depois de um tempo como parte das atrações do lugar, a loira conseguia até começar a observar os visitantes. Naquele dia em especial, ainda à tarde, lembrou de ter visto uma pequena aglomeração na frente de seu aquário, aparentemente uma das crianças havia escorregado e me machucado correndo pelo lugar. “É, eu sei, as pessoas acham que não dá pra prestar atenção nas coisas dentro da água, mas acredite… dá muito” enfatizou a última parte, soltando um riso divertido.
Lucian estava fazendo praticamente tudo para evitar o que realmente precisava fazer em Valletta. E isso incluía visitar lugares aos quais nunca tinha ido, mesmo nos vários anos que morou na cidade. Ou então revisitar lugares que costumava ir quando criança e o Aquário era um deles. As memórias dos passeios anuais da escola preencheu completamente a visita, principalmente a do primeiro beijo, que tinha acontecido no local, com vários peixes observando. Porém, isso não impediu que o Hartell reparasse nas novas adições do local, principalmente as adições humanas. Por isso, quando a garota que vira dentro d’água falou com ele, em carne e osso, o rapaz assentiu em resposta à pergunta, mas não conseguiu esconder o espanto, que se mostrou nas sobrancelhas arqueadas e os olhos levemente arregalados. “Estou surpreso. No geral, inclusive. Não visito o Aquário há bastante tempo e na minha época não tinha essas coisas. Tipo, o que você faz e tal. O pequeno Lucian ia ter surtado um pouco no meio da excursão escolar.”