Aylla Xerazade 25 eyers werewolf I'M DO WHAT I WANT, SAY WHAT YOU SAY.
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vampirexprince:
Ele solevou a sobrancelha e olhou para ela, o cheiro era forte, fedia a cachorro molhado, embora ele não ligasse muito, afinal era civilizado. O nariz se franziu levemente. “ Geralmente é, mas não sei se será tão prazeroso no seu caso. Você sabe, não fomos feitos para nos misturar” ele não a alerta-va por ele ou qualquer outro vampiro de seu clã, guilhermo e antonella os mantinham bem na linha e seguiam os acordos. “ Não falo por mim ou por qualquer outro vampiro de meu clã, nosso mestre nos mantem na linha e seguimos os acordos, mas não sei se sabe um humano foi recentemente transformado o que diz que tem vampiros fora do nosso clã meio fora da casinha, só tome cuidado loba.” ele não era de se importar, mas quando algo ameaçava o bem estar do clã, ele sempre queria ajudar. Eles entrariam na mira dos shadowhunters caso soubessem que havia um recentemente transformado, embora não havia sido ninguém do clã. “ Bom, estou apenas a alertando de que há um perigo por ai, se não quiser dar ouvidos nada mais posso fazer para ajuda-la, depois não diga que eu não avisei ruiva.” sabia que lidar com eles era difícil só não sabia que eram burros além de fedorentos, já não podia fazer nada se não queria ouvir.
Os olhos esverdeados giravam com aquela coisa ridícula que existia entre lobisomens e vampiros, algo em si dizia que a culpa não era do seu bando. - Isso é ridículo, mas de qualquer forma eu não tenho interesse de me manter perto de criaturas como você - odiava ser subestimada daquela forma, podia ser mais forte do que aparentava. - Não se preocupe eu sei me cuidar... e eu não acho que um vampiro possa me causar algo, você coloca sua espece em um patamar arriscado Petya, não sou a unica em perigo aqui - não estava querendo ameaça-lo realmente, mas sabia bem que vampiros poderiam se dar muito mal com mordidas de lobos. - Eu estou dando ouvidos e não preciso de sua ajuda, já estou de saída - rosnava pro mesmo, não podia se dizer que controle emocional era o forte de lobos então preferiu se virar e ir embora.
Não era um bom dia pra se atrever a ultrapassar os portões do quartel dos lobos, mas não é como se Aylla se importava, precisava sair, precisava apenas se sentar na lápide de seus pais e se reconfortar um pouco. Se vestiu em um dos trajes menos comuns, um vestido branco e prendeu as madeixas cor de fogo, saindo discretamente, não queria ninguém na sua cola, não aquele dia e talvez isso tenha sido um erro. Se apressou para ir ao cemitério e parou sobre a tela onde havia os nomes das pessoas que a deram vida, as lágrimas não escoriam o rosto mesmo que seu coração sangra-se.
- Não trouxe flores dessa vez... eu acho elas bonitas demais pra morrerem... então será apenas eu... as coisas não estão melhores... eu estou diferente e ainda estou tentando decidir se de uma forma boa ou ruim... e eu queria que estivessem aqui, não sei se teriam a resposta que preciso mas sei que não estaria sozinha... - Um sorriso singelo surgia em seus lábios em meio a as murmúrios. - Eu queria... queria tanto pegar o monstro que fez isso com vocês e... olha agora? Sou como ele... não quero ser assim... não pedi por isso... nada disso... - Os olhos tomam o tom verde cintilante, tristeza nunca foi o forte de lobisomens. - Alguém me disse que eu posso tornar isso algo bom mas não faço ideia de como...
Aylla era interrompida ao escutar barulhos ao redor, tentou farejar o que poderia ser e já sabia que viria confusão ao notar que era sangue de vampiro. - Coitadinha, até parece um cachorrinho que cai da mudança... literalmente...
As orbes verdes fitaram a outra de cima a baixo, não fazia ideia de quem era mas não parecia boa coisa. - Eu não quero confusão, está bem? Já estou indo embora - Respondeu friamente se levantando mas antes de pudesse se virar e seguir o caminho mais palavras eram proferidas.
- Que bom, não quero ter que sentir esse cheiro...
- Qual o problema de vocês?
- A Eternidade pode ser bem chata... assim como o papel que está prestando aqui...- Dizia a vampira em zombaria.
- Eles eram meus pais! - Ay gritou com olhos cheio de fúria e podia ver o sorriso malicioso no ser a sua frente, ela tinha quase um tom angelical e calmo que parecia irritar ainda mais a loba.
- Grande coisa está melhor sem eles e eles sem você...
Aquele foi o fim. Não podia dizer que a ruiva não sabia o que estava acontecendo, seja lá quem fosse estava lhe usando, entrando em sua mente como uma brincadeira de mau gosto e ela não resistiu, não estava em condições pra isso. A raiva subia como chamas em seu corpo, o ar faltava nos pulmões, cada partícula de seu corpo se regenerando, a sensação de cada osso ser esmagado e quebrado, o corpo perdendo a forma e se tornando um grande lobo de pelo avermelhado. Não sentia nem um pingo de culpa por se deixar ceder a transformação, queria estrangular aquele monstro a sua frente como ele merecia. Dava um uivo como aviso antes de correr para tentar agarrar a vítima que ia em direção a floresta.
@dontcallmy-name
xblessedxbe:
Tudo por ali estava movimentado nos últimos tempos ela passou no mercado rapidamente para repor as poções e itens raros que estavam acabando na loja afinal uma hora mais tarde a boate estaria abrindo, alguns lhe perguntavam por que trabalhar tanto se a vida como Anna de Nassau havia deixado a jovem rica, posteriormente ate mesmo depois que trocou de nome enquanto vivia na corte de czares havia ganhado muitas joias, presentes e acumulado riquezas, ela trabalhava para preencher o tempo, e o vazio que muitas vezes era sua vida.
Eram pequenos momentos onde ela refletia sobre o por que viver para sempre era uma vantagem, o sangue que corria em suas veias a faziam maldita, sua marca de feiticeira não a deixava se sentir bem com o seu corpo, em seu útero jamais geraria uma vida. Era seca por dentro, vazia de sentimentos. Sempre acreditou que ser diferente a fazia especial mas era uma mentira que contava a si mesma dia após dia. Hoje era um daqueles dias em que nada conseguiria animar Morrigan.
Elevou a sobrancelha e se virou quando reparou que havia alguém, uma mulher tentando reproduzir seu nome de maneira totalmente falha, ela achou engraçado mas esperou que a ruiva falasse. - Exatamente, eu mesma. Em que posso ajuda-la? - ela cruzou o braço na frente do corpo observando a mulher atentamente. - Ajudar é minha especialidade. Mas o que acha que pode me oferecer, ser loba não é um problema para mim. Contudo o que posso lhe oferecer são turnos diurnos de trabalho. A noite pode não ser tão vantajoso ter uma loba por aqui.- Morrigan conhecia uma pessoa desesperada e a loba com certeza se encaixava naquela categoria.
Os lábios de Aylla se curvaram em um sorriso aliviado com a resposta da feiticeira, apesar de ela lhe garantir em palavras não conseguia saber se era verdade, Morrigan parecia indecifrável. - Que bom porque tudo que preciso é de ajuda - Suspirou deixando que suas reais intenções fossem esbanjadas, por um segundo sentindo as preocupações sumirem, pelo menos até sua mente martelar em busca de vantagens para a outra com aquela proposta. O que uma novata poderia oferecer? - Eu não sei se posso ter alguma proposta agradável a uma bruxa mas preciso desse trabalho, não tenho qualquer experiencia mas não seria um problema me ensinar, aprendo rápido... e eu só preciso conhecer o máximo necessário pra sobreviver nesse mundo que pra mim não existia a alguns dias atrás, sei que aqui é o lugar pra isso e que você é um dos seres mais velhos e confiáveis, então gostaria de saber se pode me ajudar, temos um acordo? - Dizia tentando ponderar nas palavras, podia falar demais as vezes. - Diurno seria perfeito.
7 Years→ Summer Fontana 16 years → Elle Fanning 25 Years → Katherine McNamara
Aquela é KATHERINE MCNAMARA? Não, acho que se enganou. O nome dela é AYLLA XERAZADE, tem 25 ANOS e é uma LOBISOMEM. Dizem que ele é CARISMÁTICA e ALTRUÍSTA mas também é TEIMOSA e INCONSEQUENTE. Atualmente encontra-se indisponível.
“WE ARE DUST AND SHADOWS.”
Em uma das noites de inverno em Moscou nascia a pequena Xerazade, as ruas interditadas pela neve dificultou o parto e a Sheth tinha que fazer o trabalho mais difícil de sua vida, conceber sua filha. A pele tão pálida quanto os flocos que caiam do lado de fora da casa, os fios tão vibrantes como o sol e os olhos esses ele reconheceria em qualquer lugar, eram os olhos de Juliette, o amor de sua vida. O nome escolhido com cuidado, significa “luz da lua” pois a mesma nascera a madrugada e aquela noite a lua não brilhavam no céu e era como se Aylla fosse agora o ser que iluminava suas vidas, se eles soubessem que aquela escolha se encaixaria perfeitamente com a mesma em alguns anos, infelizmente não da melhor forma.
A garota crescia sem irmãos, Juliette tinha problemas pra engravidar e ter tido a ruiva já tinha sido um grande sonho pra mesma. O amor era presente em tudo naquela família, mesmo com todas as ocupações dos pais no trabalho como médicos, Aylla achava fantástico como os dois salvavam vidas pelo menos até um suposto massacre no Moscow Hospitalization Service onde os mesmos trabalhavam. A historia contada era que um dos pacientes surtara e acabou matando algumas das pessoas presentes no local, mas a mulher nunca aceitou aquela versão.
Anos dedicados a ingressar na policia como detetive, no começo pra descobrir a verdade sobre os casos mas acabou se apaixonando pelo trabalho. Mas neste conto finais felizes não existem, em um dos últimos turnos pra achar um assassino ela achara junto aquele que matara seus pais e sua moral era afetada, ela o queria morto, queria que pagasse mas não esperava que este se tornasse um monstro, um lobo gigante e mesmo que seus passos fosse rápidos ele a alcançara causando um aranham profundo em sua barriga, uma cicatriz que nunca sumiria. Um tiro e o mesmo caia ao seu lado, poderia ter morrido aquela noite, não só pela falta de sangue mas por hipotermia, por algum milagre seu corpo se recuperou rapidamente mas com isso veio consequências.
Primeiro os olhos, as vezes eles brilhavam em um tom verde cintilante, machucados cicatrizavam em segundos e tudo se agravou quando na noite de lua cheia, garras e dentes sugiram, estava em desespero quando o líder da matilha de lobisomens a encontrou e a salvou de cometer vários assassinatos, ainda sem o controle de seus poderes. Para o bem de todos pediu licença no trabalho e passou a ficar no Mercado das Sombras, além de passar a morar no quartel dos lobos e se dedicar a descobrir tudo por esse mundo novo que ela pertencia, era louca mas estava fascinada.
PLAYER: Char
shcxwolf:
nikxivanovitch:
“ Incomodada com o uso da runa Elaena? É o costume.” ele examinou as feições da loira, expressavam o total cansaço e ele já imaginava o porque, stress excessivo e ter que lidar com uma matilha enquanto o líder estava ausente e a incerteza sobre o que tinha acontecido. “ Como quiser. Seremos apenas nós dois ou a outra moça está presente também? Perguntando por que não a vejo. “ele disse secamente, franzindo a testa fazendo o caminho ao lado da loira, apesar de já ter visto Elaena outras vezes, nunca tinham conversado e agora ele a estava interrogando. ” Sim, como já foi informada a você, estamos preocupados e descontentes com esses desaparecimentos e esperamos que juntos possamos conseguir resolver todos esses problemas e punir oc culpados conforme preve os Acordos. “ele explicou de forma a não haver qualquer dúvida sobre as suas intenções. Sabia que a loira colaboraria estava tão insatisfeita quanto ele com aquela situação.
”Sente-se senhorita Xerazade. Então podemos começar. Fomos informados de vários desaparecimentos nos ultimos meses,no inicio se tratavam de Ifrites não levamos muito em consideração, eram casos isolados mas nessa ultima semana desapareceram uma criança seelie, uma bruxa, um vampiro que já retornou ao seu clã e o seu líder. Essa mudança nos deixou muito intrigados. “ ele fez uma pausa procurando as palavras certas para usar , não queria ofender ninguém, muito menos mexer naquela paz que a eles era algo muito frágil. ” Sumir não é do feitio de Hector.“ ele pegou algumas fotografias do bolso e colocou sobre a mesa. ” Sobre o dia em que Hector sumiu, sabem de alguma coisa, algum compromisso que ele tinha do outro lado da cidade? As fotos são de uma camera de segurança em vários dias diferentes. “Ele encolhe os ombros. ” Ele comentou sobre algum problema que estivesse tendo?“
🐺 - Só não precisa, você é bem vindo aqui, não temos nada o que esconder. - Falou calma, apesar de estar exausta, a jovem de cabelos loiros estava sendo sincera e conseguia manter sua expressão neutra, séria, como se estivesse tudo perfeitamente bem, mesmo que na verdade sentisse que tudo a sua volta estava desmoronando. - Eu quero ajudar com tudo o que puder, Hector é um grande amigo, eu sou o braço direito dele desde sempre e eu não quero nem pensar que algo ruim possa ter acontecido. - Falou sincera, viu a outra moça entrar e deu um sorriso de apoio para a outra loba.
🐺 - A nós também. - Falou dando um suspiro cansado. - Espero que logo esses problemas sejam resolvidos e que o Hector volte pra casa. - Elaena falou sincera, enquanto observava o homem. - Eu sei disso, ele é como um segundo pai pra mim, foi quem me ajudou depois de que meus pais morreram. - A loira falou, passando uma mão pelo cabelo.- Ele me falou que tinha negócios a resolver, mas disse que era pessoal, que não tinha nada a ver com a matilha e que eu não precisava me preocupar, eu tentei que ele falasse algo, mas não adiantou. - Elaena falou desviando o olhar por um tempo, antes de erguer novamente os olhos. - Foi só isso que ele me falou, mas ele tinha sempre coisas dele que mantinha apenas para si. - Explicou.
Aylla se sentava como pedido escutando com a atenção cada palavra tentando se certificar do que deveria contar, o que poderia ajudar, passando os olhos pelas fotos sobre a mesa. As novas informações a deixavam ainda mais preocupada, sera que estavam em perigo? Talvez a unica coisa que lhe acalmasse fora o pequeno sorriso que recebia da outra loba. - Acho que posso dizer o mesmo, Hector foi quem me ajudou em minha primeira transformação e me integrou nesse mundo, ele se tornou uma grande base pra mim - Suspirava um tanto triste, já tinha perdido os pais não queria perder mais ninguém importante, não conseguia nem imaginar o que faria se algo ruim tivesse acontecido.
As ideias se juntavam em sua cabeça, se Hector estava com negócios talvez soubesse algo sobre isso, não exatamente porque devia mas tinha escutado uma conversa sem querer. - Bom... não estou a tanto tempo na matilha, não sei se posso ser mais útil que Elaena, porém se é pra dizer tudo que sei - Tentava repassar a cena na cabeça e não alterar nenhum fato - Ouvi algo naquele dia, pela manhã um pouco antes dele sumir, Hector estava dando ordens como sempre a um dos lobos e disse algo sobre um tal de Kremlin, tudo que sei é que ele enviou esse membro da matilha pra esse lugar - Disse calma esperando que aquilo pudesse ajudar a achar seu líder. - Não sei o que está acontecendo, tudo que quero é que seja resolvido logo - Conclui tentando controlar os sentimentos que tinha sobre o assunto.
@nikxivanovitch
kaxpar-m:
Ele sabia que não deveria aparecer sem ser convidado, e não iria se não houvesse uma razão forte para procurar Aylla. Mas foi apenas um golpe de sorte ele conseguir a informação de que precisava, a única vez em que não estava pensando em si mesmo, tentava dizer para si mesmo que tudo ficaria bem, com ele, com a amiga e parceira de trabalho, mas tudo o que queria fazer era mandar tudo para o inferno. Em sua cabeça giravam preocupações, como ela estava se adaptando, quando ela voltaria, se ela o culpava de alguma forma pelo que tinha acontecido. Agora teria que explicar como a tinha encontrado, como tinha acesso aquele mundo que para ela agora era totalmente dela. Depois de algumas informações, ele cehgou ao balcão da loja, a voz já bem conhecida ressoou nos seus ouvidos, será que ela poderia sentir a angustia que vinha com as batidas de seu coração? Ele podia sentir isso, mesmo quando ele lentamente se aproximava dela. “ Ayla… como tem passado?”ele disse suavemente os olhos postos nos dela.
Assim que inclinava a cabeça e os olhos capturavam os azuis do amigo, Aylla cambaleava pra trás. Desde o acidente na policia que quase a levara a morte tinha se a afastado do cargo como detetive, não queria machucar ninguém muito menos ter que explicar os comportamentos estranhos, além do que precisava conhecer o novo mundo ao qual pertencia. Mas Kaspar, aquele homem tinha sido seu parceiro de trabalho e mais que isso, era uma das poucas pessoas próximas que tinha e fora o único na noite em que fora condenada com a mordida de um lobisomem. E naquele momento ver alguém conhecido era tudo que mais queria, não conseguindo conter o impulso de abraçar o mesmo, era bom sentir algum cheiro familiar. Podia escutar as batidas do seu coração, ele parecia nervoso? Preocupado? Não sabia dizer.
“Kaspar me desculpe por sumir” murmurou antes de cair em si e se afastar um tanto preocupada com a situação em que se encontravam. “Co... como?... O que faz aqui?”sentia que soara grossa mas na verdade apenas estava confusa, como um mundano poderia estar alí? A não ser que... “Meu deus! Você também é um submundano? Escondeu isso de mim esse tempo todo?” dizia indignada.
“how do you like me now, do i turn you on?”
@xyllxxd
Os olhos verdes brilhavam um pouco ao ler a carta dos avós, não os via a um tempo e as fotos na caixa postal era seu único contato, de qualquer forma era bom saber que eles estavam bem e felizes não precisava pertuba-los com o fato de agora ter sangue de demônio em seu sangue e que era basicamente um animal, podia apenas dizer que estava tirando ferias e voltaria em breve a trabalhar como detetive. Com os sentidos aguçados podia sentir alguém se aproximar e logo levantava o rosto para o cliente, um tanto nervosa já que não tinha qualquer experiencia com o Mercado das Sombras, sorte que a feiticeira Mor estava lhe ajudando. - Então em que posso servi-lx?
leonid-zherdev:
Leo ouvia as palavras da Lobisomem com atenção, forçando um pequeno sorriso sem jeito, não havia muito o que falar sobre o irmão mais velho, era o culpado por muita coisa que havia ocorrido ali, tinha o mesmo problema com Vampiros e Feiticeiros, todos tinham sido prejudicados pelo Shadowhunter maligino, não havia muito o que fazer - Na verdade estamos investigando a situação inteira sobre quem machucou os submundanos, se souber de algo, seria uma boa ajuda… mas quanto a quem te transformou em Lobisomem, posso te ajudar, afinal, seja quem for, quebrou os acordos - dizia calmo, analisando as próprias informações que falava, tentando não falar nada a mais do que devia
A base dos Lobos brilhava sob a luz do luar, era como ele realmente imaginava, é claro, suas mãos repousavam sobre as suas lâminas só de ouvir, mesmo na distância, os rosnados de submundanos incomodados pelo cheiro de Shadowhunter - Acho melhor isso do que os seus planos originais do que você se meter em encrenca depois, não acha? E… eu sei o que é uma continência - não era tão introvertido ao instituto, sair para as ruas e ver mundanos realizando o gesto não era incomum - E ai, já pensou em alguma desculpa para a sua Alpha?
- Sinto muito, tudo que eu tinha pra dizer foi dito para shadowhunter Nikolaj no interrogatório - encolhia os ombros, queria poder ser mais útil naquela situação mas não tinha como mal conhecia aquele mundo e não poderia por a mão no fogo por seu antigo líder. - Eu gostaria muito... eu... reconheci ele por uma marca no braço... lembra uma runa... sei que ele já matou muita gente inclusive pessoas que eu amava - suspirou falando com certa dificuldade por se lembrar de tais informações, tais informações que eram contidas um pouco já que não sabia se podia realmente confiar no mesmo. - Só não posso falar disso agora... lobos são movidos por emoções e já estou bastante alterada - ria um pouco tentando esconder os sentimentos negativos que tinha, lobos tem seus sentimentos ampliados e mais sensíveis o que só dificulta o controle.
A luz da lua era agradável na opinião de Aylla, era como fosse apaixonante e a puxasse para ceder aos caprichos da mesma para que se transforma-se em um animal mas então vinha a parte mais difícil, a luta pelo seu eu e as vezes era tormentador. - Eu sei me cuidar... só tenho que aprender algumas coisas a mais... e desculpe, não quis ofender, é só, não sei o quanto sabe sobre pessoas como eu era... já ouvi alguns shadowhunter desprezando os mundanos e por isso não tem contados com os mesmos, até porque são guerreiros... quer dizer parecem que nem tem vida fora do instituto - não se via presa a sua matilha daquela forma, seguiria seus propósitos, faria o que tivesse que fazer. - Nenhuma... mas Elaena tem mais coisa pra se preocupar agora mas se ela perguntar vou contar a verdade... não vou falar de você já que isso pode causar problemas... só acho que se ela vai ser minha Alfa quero que confie em mim.
leonid-zherdev:
Leo a seguia, a deixando guiar, mas tomava cuidado, olhos abertos ao redor pronto para responder a qualquer ocorrência, inclusive alguma eventualidade que pudesse ser provocado pela pobre garota - Eu não quis dizer nem você, mas… Os submundanos normalmente não se dão bem com gente como eu, Shadowhunter e vice versa, é uma situação bem tensa em que estamos, não posso culpar ninguém - a não ser quem tivesse causado toda aquela tensão e um dos grandes candidatos era Orel - Eu não ganharia nada matando uma lobisomem novata a não ser problemas, até porque, você não é uma ameaça, não está fazendo nada de errado se não vivendo a sua vida - Eu nem do que está falando - dizia dando uma piscadela - Só me prometa que vai tomar mais cuidado, tem uma grande responsabilidade… Só depende de você fazer isso ser uma maldição ou uma benção
- Bom se pensar por um lado, os lobos odeiam mais os vampiros que os shadowhunters.. e até agora eu não entendi toda essa rivalidade - suspirava enquanto mantinham os passos calmos até a floresta. - Eu posso... posso culpar o monstro que fez isso comigo e seja lá o que ou quem que está metido no desaparecimento do meu líder - rosnava sentindo o sangue ferver só de pensar. - Eu sei que vocês tem uma ideia de quem seja mas não confiam em ninguém pra contar, não os culpo, mas se depender de mim eu vou descobrir e juro que vou me vingar - não eram palavras sabias ou inspiradoras mas Aylla não conseguia aceitar os acontecimentos. Uma parte sua se sentia feliz por não ser uma ameaça, mas aquela definição ainda lhe era vaga, afinal poderia fazer coisas ruins se perdesse o controle.
A ruiva ria fraco com a piscadela. - Se posso ser sincera, apesar de ter estragado meus planos, você foi a melhor parte do dia... o que só mostra o quanto eu estou entediada - quando escutava o pedido ficava a frente do mesmo andando de costas, parecia ainda mais fácil com os sentidos aguçados. Tem uma grande responsabilidade, só depende de você fazer isso ser uma maldição ou uma benção... se lembraria daquelas palavras como gravações em seu peito, era importante escutar algo assim, algo que lhe dava esperança. - Eu prometo! - fazia continência. - Ah não sei se sabe mais isso é uma saudação, um sinal de respeito... é como se tivesse acatado uma ordem com prazer - explicou, para os lobos saudação era uma reverencia, para mundanos haviam varias outras e para shadowhunters... bom Xerazade não fazia ideia. - Bem vindo ao covil dos lobos! - disse assim que as orbes avistavam o grande potão de entrada. A floresta poderia parecer um lugar sem fim e era tudo tão parecido que dava pra se perder, felizmente a localização de sua nova casa fora a primeira coisa que aprendera.
vampirexprince:
Ele ainda ficava abismado com a inocência de algumas pessoas, ele podia sentir o cheiro a quilometros de distância, como ela não havia sentido o dele? Ou melhor não apenas o dele, mas dos outros vampiros que sempre estavam por ali já que a mansão ficava a apenas meio quarteirão do local. É claro, Petya era muito civilizado, qualquer outro vampiro já teria arreganhado os dentes para a loba. - Não pessoalmente, mas me permita fazer as apresentações me chamo Petya. E me pergunto o que uma loba faz muito perto da mansão dos vampiros. Não sei se sabe mas aqui não é muito seguro para sua especie.- achou por bem avisar, não queria problemas, não nesse momento nem para ela, nem para ele. Havia acabado de voltar de um sequestro e de uma tortura que foi ruim, até mesmo para um vampiro, não queria nenhuma briga ou problemas para seu clã.
Apenas assentiu a apresentação, temendo que se o fizesse ele saberia quem era, uma loba recém transformada e podia usar tal informação como vantagem então se manteve calada. - Espero realmente que seja um prazer conhece-lo - seu tom beirava o sarcasmo, afinal como poderia um lobisomem se sentir bem na presença de um vampiro? Talvez eles não incomodassem tanto Aylla porque está não via motivos pra odia-los... ainda - Suponho que vocês vampiros terão que me aturar por aqui por um tempo, infelizmente o Mercado das Sombras se localiza na mesma rua e tenho negócios a tratar por lá - pensou na desculpa mais plausível que podia, anos na policia lhe tornava uma ótima álibi para tais situações, o problema seria tornar aquela mentira uma verdade - Não é uma questão de saber, os acordos são claros vocês não se mete no nosso caminho e nós não mexemos com vocês, não estou fazendo nada de errado estou? E não acho que nossas especies precisem de mais problemas - o olhar ameaçador e a voz confiante lhe tornava aparentemente uma loba experiente, que era o que queria que ele pensasse, e esperava estar sendo direta o bastante com suas palavras.
Se soubesse ser uma lobisomem tudo seria mais fácil mas quem lhe ensinaria as manhas de ser um submundano? Quem a ajudaria a lidar com a luta dentro de si? Estava sozinha, lutando pra ser uma sobrevivente e no meio de toda a confusão havia dito o que não devia. Se Petya descobrisse que mentira sobre estar trabalhando no Mercado das Sombras, que na verdade estava no território dos vampiros por acaso e que era uma novata por isso não sentiu o cheiro do sangue, seria seu fim.
- Pelo inferno, você é louca - resmungava Aylla pra si mesma apresando os passos, esperando que tudo desse certo, tinha que dar. Assim que via o lugar seu coração acelerava, tinha a leve impressão que ele saltaria de seu peito a qualquer momento, o medo era tanto que as mãos se fechavam com força e as unhas machucavam mas era melhor do que perceberem que na verdade eram garras e que estava fora de controle.
Passos rápidos até a primeira pessoa que podia lhe atender. - Com quem posso falar para conseguir trabalho aqui? - despejou para seja lá quem fosse sem qualquer reação ou sentimento, mesmo que estivesse em um ataque de nervos. - Acho que a Morrigan está aqui, ela pode lhe aju... ah alí! - as orbes verdes seguiam pra onde a mão indicava (@xblessedxbe) indo em direção da bela mulher de cabelos longos e castanhos. - Morga? Mago? Morriga? Não espera eu vou acertar, Morrigan, isso! - fazia um movimento estranho com o braço em certa comemoração pelo acerto - Pelo anjo preciso que me ajude, tem alguma chance de eu conseguir uma vaga de emprego mesmo sendo loba? - terminava puxando o ar com força para os pulmões.
shcxwolf:
nikxivanovitch:
Era coisa demais acontecendo num mesmo dia, e o elo de parabatai não ajuda muito, ele podia mesmo distante sentir toda aquela angustia e agonia mas sabia que precisavam dele ali, sabia que embora quisesse estar com seu parabatai precisava cumprir seu dever e mais tarde iria ver como o irmão de alma estava. Ele não se importava de estar sozinho naquela missão mas passou anos acostumado a ter seu parabatai do lado, o flanqueando caso algo desse muito errado. A estela estava no bolso mas preferia não te-la utilizado, já que sua presença havia sido solicitada em primeiro lugar pelas lobas, e só então o instituto havia ficado ciente daquele desaparecimento. Um líder de matilha não desapareceria assim do nada. E se realmente queria achar Hector teria que contar com a ajuda de duas pessoas que o conheciam melhor que qualquer shadowhunter daquela cidade.
Ele chegou na entrada da grande casa, o portão estava fechado mas não era nada que uma runa de abertura não resolvesse, pegou a estela em seu bolso e desenhou a runa na frente do portão esperando que ele abrisse, e quando o fez o shadowhunter entrou tendo o cuidado de encostar o grande portão assim que o fez. A propriedade era grande havia uma floresta ao redor, e bem era perfeito para lobos, atravessou a propriedade sem grandes problemas e que significava que os lobos estavam a sua espera, normalmente não seria fácil passar por aquele portão sem ouvir um rosnado ou depois pelo caminho. Podia significar que havia mais lobos fora do quartel do que dentro, não era difícil imaginar que deviam estar tentando encontrar seu líder. Bateu a porta do casarão e esperou que viessem atende-lo. Conhecia a loba que abriu a porta para o receber.
🐺 Cansaço, isso era o que as feições de Elaena exprimiam assim que a olhava, era coisa demais acontecendo para que a loba lidasse, estava cansada. Cansada não, exausta era melhor. Suspirou longamente, sabendo que o caçador estava ali. - Sabe que não precisava usar uma runa para entrar, era só abrir o portão, não é como se não estivéssemos te esperando. - Deu de ombros enquanto encarava o caçador com uma expressão quase entediada. A loira mexeu nos cabelos longos, claramente desconfortável com a situação que estava tendo que lidar. - Vamos para o escritório por favor, lá podemos conversar melhor. - Explicou.
🐺 Elaena não queria ter de lidar com os olhares curiosos dos outros lobos, eles estavam todos atentos, apenas esperando um deslize da mulher para que alguém a crucificasse, ao menos os que não gostavam dela. Assim que subiu as escadas e entrou no escritório, ela sentou em sua cadeira, encarando o homem a sua frente. - Veio me interrogar, certo? A outra loba que precisa interrogar está vindo. - Explicou, calma.
Apenas precisa responder as perguntas, diga sempre a verdade e tenha cuidado pra não prejudicar sua matilha, essa sim é sua família... dizia mentalmente pra si mesma, mas a voz não era a sua, era do homem que a salvara de seu pior pesadelo e lhe tinha dado segurança que estaria segura com ele, seu verdadeiro líder e agora ele não estava mais alí, isso a deixava nos nervos como se perdesse um parente querido. Lobos costumam ter uma relação com aquele que os transformam, mas quando este morre procuram por outro mestre e agora Aylla se sentia insegura desejando que Elaena fosse realmente boa para o cargo temporariamente, se a lua quisesse, substituto.
Inspirou forte o bastante pra encher os pulmões de ar e entorpecer a mente como um calmante, a audição aguçada captava a hora certa para entrar então apenas teve que virar a maçaneta e adentrar o escritório onde o shadowhunter estava. - Bom já estou aqui, pode começar - disse um tanto incomodada com a situação, uma das mãos ia ao ombro da loira ficando ao seu lado em pé na sala querendo que ela soubesse que estariam juntas naquilo.
@nikxivanovitch
Katherine McNamara photographed by Catherine Powell
leonid-zherdev:
Quando Leonid era lançado à parede, ele usava o peso do corpo para girar o corpo numa cambalhota e cair no chão agachado, se levantando rapidamente, sem nenhum arranhão - Hey hey hey calma! - dizia alcançando o ombro da jovem e a virando - Antes de mais nada, se pensar que você é um monstro, você vai ser um monstro, não é nada disso, segundo, me desculpe, mas eu estava tentando apenas provar o meu ponto, viu o que quis dizer? - Leo limpava a poeira da roupa antes de esboçar um sorriso - Vamos, seu que viu tomar vários rosnados, mas você sabe onde é a matilha, eu te levo lá, acho que você precisa soltar um pouco de pressão também, já ouvi relatos de como pode ser difícil lidar com toda essa selvageria, não se preocupe, eu estou bem
Aylla virava um tanto desconfortável com a situação, sem conseguir olhar diretamente pro homem, não gostava de como se encontrava ou de tudo que passava, aquilo acabava com todas suas crenças e costumes, era como não saber mais quem era. - Ficar calma? Posso tentar - respirava fundo repetidamente enquanto escutava o mesmo, ser um monstro não significava que tinha que fazer monstruosidades. - Vi, você está certo e estou odiando isso - disse sincera quase com um certo humor - Ah é... rosnados... percebi que faço isso agora - ria um pouco fazendo sinal pra que ele a companhasse, os passos eram calculados com medo de que não soubesse nem controlar a própria velocidade - Você não faz ideia, é horrível, eu sempre fui muito controladora então é difícil pra mim lidar com isso, mas você já percebeu... que bom que está bem, não quero ter sangue de inocentes em minhas mãos... e.. acho que devo um obrigada por me ajudar e entender minha condição, pelo menos alguém não quer me matar - revirou os olhos pensando em como a líder substituta reagiria a sua desobediência. - Vamos e... por favor não conte pra ninguém sobre isso, minha matilha pode resolver me tirar de vez do mundo mundano e eu sei que talvez seja o melhor mas eu quero tentar ter uma vida normal, prometo que só volto quando estiver pronta - completava mesmo sabendo que suas palavras não serviam de nada, porem de fato eram verdades.
leonid-zherdev:
Leo só via na sua frente uma jovem teimosa e inquieta, não poderia a julga, imaginava como poderia estar sendo essa mudança de vida para a mesma, afinal, sabia o que era ser um excluído, não sabia o que era ser um submundano, mas sabia o que era ser tratado como um a partir do momento que aceitou ser treinado por um warlock e ser completamente ignorado pelo pai, mas já fazia tempos que não se importava com essas feridas - Não é uma prisão, você não vê? isso só pode ser pior para todo mundo aqui - Leo cruzava os braços - Eu já matei sim, sou um caçador das sombras, mas não sou racista… Infelizmente houve situações em que não tive escolha, coitados que ficaram ou tristes demais… ou nervosos demais… - o tom era sério, quase uma bronca, mas não chegava a ser uma ameaça, Leo não gostava nada de ver alguém agindo daquela forma inconsequente, arriscando os outros, sabia que ela poderia matar, mesmo que sem ser por querer - Não posso te deixar fazer isso, não com essa instabilidade - Leo alcançava o pulso da lobisomem
- É claro que é uma prisão porque agora eu pertenço a esse mundo e eu não pedi por isso, não vê? Eu sou um monstro agora como posso lidar com algo assim? - Aylla levava as mãos ao rosto esfregando nos olhos como uma forma de aliviar a tenção. - Pior? - retrucava, como podia ser pior? Morrer? Talvez fosse o que queria. - Pobres coitados... bom saber que estou me tornando um deles, era tudo que queria - dizia com clara ironia revirando os olhos com o tom que o outro usava, ele estava mesmo lhe dando um sermão. - Não toque em mim! - gritava atirando o mesmo com força contra parede, as garras surgiam nas mãos e agora ela via o que estava acontecendo, não era só um perigo pra si mesma mas pros outros. - Droga! Eu... não quis... - corria até o mesmo vendo se não tinha o machucado, sabia que shadowhunters eram fortes mas não indestrutíveis. - Você está bem? - sentia lagrimas escorem pelo rosto, estava chorando? Quando é que Aylla chorava e ainda na frente de alguém. - Entendi, eu preciso voltar pra matilha - dizia nervosa se virando e secando o rosto com as mãos.
vampirexprince:
SANGUE ERA TUDO Petya poderia pensar. ele imaginou o sentimento de êxtase que veio junto com ele e a sensação de que ele corria pela garganta enquanto vagava lentamente pelas ruas mal iluminadas mas não estava em busca de um presa, caso pensassem isso por sua natureza, ele era fiel aos acordos. Passaram-se semanas desde sua última refeição adequada - se ele fosse um vampiro menos experiente, ele provavelmente estaria morto agora. Tudo estava tão agitado neste momento. Tão agitado, ele nem teve tempo de satisfazer sua fome quando necessário. No entanto, como ele, tão graciosamente, já avistava a boate , um sorriso se formou em seus lábios. Em momentos como esse, Petya agradecia mentalmente a sua criadora por seu presente de uma excelente visão.>Espreitando nas sombras era uma pessoa … um rosto conhecido. “ Que recepção calorosa. Algum motivo especial para isso? ” perguntou-se quando ele se aproximava, caminhando em direção a direção da pessoa na esperança de não ter nenhuma encrenca aquela noite .
Aylla estava trabalhando em encontrar pistas sobre seu líder desaparecido, sua mente martelava e chegava a doer, aquele era um dos casos que pareciam não ter solução, que lhe esgotava principalmente porque não tinha tanta informações já que ainda não era confiável aos lobos e eles não eram pra ela. Se virava um tanto confusa quando escutava alguém lhe dirigindo a voz, que era estranhamente calma e parecia uma melodia. - Por acaso eu o conheço? - Fitou o homem por uns estantes tentando se recordar mas nada lhe vinha a cabeça, além do cheiro que ele exalava, vampiro, era impossível não reconhecer, mas porque diachos ele falava com ela se suas especies eram inimigos declarados?
leonid-zherdev:
-Quem e quem? - dizia um pouco desorientado, nunca teve contato com a cultura pop, mesmo com o tempo que passou trenando com Musashi, nunca havia conversado sobre esses assuntos - Bom… é, não conheço - Leo nem reagia quando a sua mão era apertada de maneira mais forte, o olhar continuava firma, além da sua postura, por mais que ele havia sentido, a garota só continuava a demonstrar a falta de experiência dela com tudo aqui. Quando ela dizia sobre ele tomar cuidado, só podia pensar em como se ela não fosse afobada, ela não teria entendido errado. Ele levava a mão a testa, estava ficando com dor de cabeça, além de tudo que ocorrera com Orel, uma conversa daquele tipo não o fazia bem - Olha… talvez não seja uma boa ideia uma loba novata sair por ai sozinha… Já vi muitos casos, você pode ter um surto emocional a qualquer momento, alias, acabou de ter um. - ele ria um pouco sem graça - Vamos, eu te acompanho até a sua matilha, acho melhor evitarmos qualquer problema aqui
- Eu estou bem, não vou voltar pra lá, não gosto de ficar presa - resmungava dando um passo pra trás, a ideia de que a matilha seria seu lar, sua família não lhe caia bem, não quando costumava a viver sozinha e pensar apenas em si. - Você está zombando da minha cara? - a risada dele era irritante e lhe incomodava por causa da audição aguçada e era claro pela careta que fazia, pela lua, porque seus nervos estavam tão a flor da pele? droga de maldição, resmungou em meio aos sentimentos confusos. - Você já matou alguém nesses casos? - perguntava um tanto desconfiada, algo comum na verdade. - Não precisa, eu posso ir sozinha sei o caminho e não se preocupe não pretendo causar problemas, pode voltar ao seu trabalho e eu vou voltar pro meu caminho
leonid-zherdev:
Leo deixava passar as primeiras falas da lobisomem, ela ser chata ou não, não era relevante - Eu acho que seria mais estranho… fantasmas não existem - dizia forçando um sorriso e apertava a mão da jovem em resposta - Leonid Zherdev, Shadowhunter a vida inteira - seu tom beirava uma brincadeira, mas seu humor não estava tão bom com tudo o que havia acontecido ultimamente -Policial mundana? Reconheço as similaridades, mas também as diferenças - presumia e dava de ombros, antes de ouvir o protesto d licana, levantando uma sobrancelha e cruzando os braços - Foi só jeito de falar… calma - sinalizava com a mão para a mesma não se exaltar tanto, mas não a culpava, parecia que todos estavam exaltados com o que havia acontecendo - Você é mesma nova… É um demônio menor, pensa como um soldado raso… é problemático, muda de forma, tem veneno… mas nada muito complexo, depois que você pega o jeito, ficam previsíveis - ele tentava explicar com até uma atenção, repudiava as atitudes de pessoas como a de sua família que tinham preconceito com qualquer submundano - mas porque está aqui sozinha? Você não tem uma matilha? - tentava não pensar nas coisas que o irmão poderia ter feito com os lobisomens
- Eu acho que não em Harry Potter e Gasparzinho, eles são bem divertidos - uma risada escapava dos lábios rosas antes de se lembrar que shadowhunters não conhecia seu mundo. - Mas é obvio que você não deve conhecer filmes mundanos - negava com a cabeça se alto recriminando por ter esquecido daquilo. Quando faziam o cumprimento acabava apertando mais do que devia a mão do mesmo já que a super força ainda não era aperfeiçoada. - Deve ser sido difícil - sabia das grandes responsabilidades que pessoas como ele tinha. - Bom deveria ter mais cuidado com o que diz, Senhor Zherdev, as pessoas podem interpretar errado - piscava algumas vezes voltando a ter os olhos nos tons naturais. - E... eu estou calma, se acha que isso é um lobisomem irritado está ferrado - dizia com certo humor cruzando os braços abaixo do busto - Achou que eu está brecando? - arqueava uma das sobrancelhas com a constatação do homem sobre ser novata, mas logo prestava atenção em suas palavras tentando gravar a informação. - Entendi, acho que preciso gravar os nomes dos demônios logo ou vou ter problemas - mordia o lábio pensando em uma resposta, não podia falar mais do que devia, sua nova líder deixara claro isso. - Claro que tenho, ouvi fala lobos solitários e não gostei muito - não se via aceitando tudo aquilo sozinha -Só estou dando um tempo pra respirar, as coisas estão confusas pra mim ainda, foi tudo muito rápido...
leonid-zherdev:
Leonid tinha reconhecido no olhar da jovem que se aproximava que ela focava a visão nele, podia o ver, era parte do submundo de alguma forma. Não tinha nenhuma runa pelo corpo, logo não era uma caçadora como ele, até porque conhecia a todos do instituto russo. Leo se virava de frente para ela - Não se preocupe - o shadowhunter tirava um lenço do anterior do seu colete para limpar o rosto - Você parece que viu um fantasma… É nova nisso, não é? - seu tom era leve, mas não era completamente simpático, dizia aquilo quase como se apenas estivesse citando um fato. Ele terminava de limpar o rosto e guardava o lenço no mesmo bolso - Sim, é trabalho, caçar… Espero que não tenha nenhuma simpatia por demônios, porque era só um Ravener
Se não fosse acostumada com sangue aquela conversa seria um problema, lhe incomodava de certa forma por lembrar de sua primeira lua cheia e... não havia sido bom ter o corpo nu sujo de sangue desconhecido. - Se você diz, só não me responsabilizo se me achar uma chata - dava de ombros sem tanto humor na fala, os dias não eram dos melhores. - Quem dera fosse um fantasma, seria mais normal em minha opinião... o que acha? - revirava os olhos antes de forcar um pequeno sorriso - Aylla, lobisomem novata - estendia a mão com um costume - Entendo... eu trabalhava, trabalho, não sei.. com algo parecido mas sem matar, pelo menos não quando não tivesse outra opção - suspirava ao lembra que não sabia quando voltaria a fazer seu trabalho na policia e fazia uma careta quando o mesmo sinuava que ela poderia ter pena por demônios - Você acha que sou tão estupida assim? Se não fosse por esses demônios não haveria a licantropia, eu não seria um monstro, não teria sangue de demônio em minhas veias e estaria na minha vida normal, não sou tão diferente de você, seja lá quem for, eu quero eles mortos, quero os mundanos a salvo, não quero que mais pessoas acabem como eu - disse com certa raiva, mais do que o normal e seu olhos brilhavam em tons verdes esmeralda, ainda sem o controle total dos poderes. - Se posso perguntar o que é um Ravener?
leonid-zherdev:
O Demonio Ravener era lançado ao chão já sem os dois braços, ambos os braços cortados com precisão cirúrgica, do outro lado, Leonid girava as duas lâminas Serafim na mão, antes de tomar impulso e as fincar no peito do demônio, que gritava com fúria momentos antes e ao receber o golpe. Com o demônio desaparecendo, Leo guardava as armas em seu cinturão como um samurai guardaria as suas katanas e quando terminava, ouvia alguém se aproximando, para quem virava o rosto, ainda sujo de sangue demoníaco e tenso pela batalha - Pois não?
Mais uma noite, só isso... Aylla repetia algumas vezes enquanto fitava a lua, aquela que a condenava agora. Estava cansada de ter que ficar sobre as rédias da matinha, tinha forças o suficiente pra se controlar e nem era lua cheia, porque não sair um pouco? Escondidas nas sombras fugia para fora da floresta e ia para a cidade, estava com saudades de apenas caminhar pelas ruas movimentadas e reluzentes. Os passos lentos mais passavam confiança, talvez por azar escutara o som de laminas e desejava que não fosse o que pensava, mais um criminoso, mas por sorte não era, engolia em seco vendo a cena, não tinha visto um demônio até agora ou como se matava um, ou quem os matava, obviamente aquele era um shadowhunter. A ruiva congelava tentando digerir tudo, era difícil acreditar que pertencia aquele mundo agora, era tão mais fácil ser um mundano. - É... é... desculpe, não quis atrapalhar... seu trabalho.. ou seja lá o que fazia.. não sei como chama isso - Dizia aquase nervosa já que aviam lhe avisado que shadowhunter e submundanos não se davam bem. - Não que eu saiba muita coisa agora - Murmurou pra si mesma.
“Remember to reach for the stars, and they won’t be able to resist flying into your hands!"