I’ll live savage and free and reckless and wild I don’t need anybody I’m a forest child
Stick and Poke (Poison)
kaxpar-m:
Zeke soltou um sorriso largo pois sabia que agora além de Mel que sempre fora relutante em aceitar a mundo ao qual eles pertenciam para conversar, e ainda mais por ela ser policial como ele, embora estivesse desligada da corporação. Isso, ele não esperava, se fosse honesto. “ Eu nasci com os olhos abertos, para o submundo, submundanos com a visão são raros, não tem muitos de nós no mundo, desde que me entendo por gente eu vejo e desde pequeno eu aprendi que não podia contar para os outros o que eu via. ” ele deu de ombros, não havia muito o que falar sobre isso, havia uma grande diferença de ser como era e ser como ele era agora. Kaspar continuava a ser humano enquanto ela agora era considerada uma licantrope. “ São coisas diferentes você ser corajosa no seu trabalho e ter coragem agora inserida neste mundo, é só um aviso, tenha medo, acredito que você ainda não viu tudo que tem para ver, e tem coisas que realmente seria tola se não temesse.” ele pelo menos temia tudo aquilo que lhe cercava, não por ser um humano no meio daquilo tudo mas por que ate mesmo shadowhunters com tudo o que tinham ao seu dispor temiam, quem era ele para não ter medo? “ Fico feliz em saber que está se adaptando bem, se precisar de qualquer coisa pode me procurar no instituto, é lá que eu moro e sim, agora você pode entender muitas coisas.” ele teve os pais mortos por um demônio, um que ele havia chamado a atenção simplesmente por vê-lo enquanto os pais ignoravam sua existência ate hoje se sentia culpado. “ Não muito. Apenas que vivem em alcateias, tem um líder e respondem a ele, o ponto fraco deles é a prata, portanto cuidado e não quebre os acordos, ao contrário dos shadowhunters que não podem portar armas, os que tem a visão aberta para o mundo das sombras podem. Era por isso que aquele werewolf estava atrás de nós aquele dia, ele estava atrás de mim. Eu sinto muito.”
- Deve ter sido difícil - suspirou tendo que se sentar, era muita coisa. - Não vi quase nada e você está me assustando - Kaspar era uma das pessoas que mais confiava e se ele dizia para ter medo, bom ela sentia que a coisa toda era pior do que tinha pensado. Aylla sempre fora alguém corajosa e sabia exatamente do que era capaz, agora ela não fazia a menor ideia e teria que se redescobrir, isso não era tão fácil ou simples. - Eu preciso saber tudo, eu quero saber tudo, a feiticeira Morrigan que me deu este trabalho está me ajudando e ficar aqui mesmo que só pela manhã e para conseguir me sustentar está sendo útil mas se eu quiser voltar a ter uma vida normal - riu um pouco com aquela ideia, não parecia possivel. - Eu não quero sumir do meu antigo mundo, não quero deixar tudo, mas não posso voltar sem estar pronta - confessava, ele queria a verdade e talvez fosse melhor abrir o jogo de uma vez. - Eles recebem lobos no instituto? Achei que nem todos se dessem bem com submundanos - pelo menos era o que lembrava de terem lhe dito. - Mas ainda parece loucura, as vezes parece que estou sonhando ou pirando... não foi muito bom da primeira vez, se não fosse o Hector, o líder da minha alcateia eu acho que não teria me adaptado, ele me ajudou a me aceitar como sou agora - não conhecia o homem tão bem mas os momentos que passaram juntos foi o bastante para nutri certa devoção e respeito, talvez fosse coisa de lobo. - Eu fiquei sabendo, as primeiras coisas que soube foi sobre o que me tornei, acho que vai ser complicado trabalhar com armas - fez uma careta, sentia um pouco de falta de estar com o distintivo e investigar casos, fazer justiça. - Bom acho que vai aprender mais sobre os lobisomens convivendo com uma - demorou a entender e digerir o motivo do acidente com o lobo que tinha gerado aquilo, não podia evitar sentir raiva, se Kaspar tivesse dito teria evitado, mas como ele podia lhe contar? Era proibido e mesmo que o fizesse a mais nova nunca acreditaria. - Ele queria você e eu não deixei, não sabia com o que estávamos lidando mas acima disso você é meu parceiro e é o que fazemos, protegemos um ao outro, não foi sua culpa, eu sei disso e aquele homem foi o que matou meus pais, eu queria pega-lo mas ele escapou depois de, bom você se lembra - a ruiva ainda tinha as marcas das garras do mesmo em sua barriga. - Então nos dois já... já lidamos com esses seres e eu não sabia? Ou esse foi o único?
nikxivanovitch:
Nikolaj deu alguns passos preguiçosos depois de ter certeza de que ele não estava interrompendo nada. Ele estava meio esperando que outra pessoa estivesse lá com ela, mas não, ela estava sozinha. Ele olhou, meio divertido e muito brincalhão, com a testa franzida. “ Kaspar sabe que você está fazendo isso?“ ele cruzou os braços, parando antes de se aproximar muito dela. ” Eu sei que você é como uma irmã pra ele, mas ele não é muito natalino. “Ele acrescenta como um esclarecimento, de alguma forma pensando que ele precisava fazer isso e não acabar parecendo apenas um chato e maluco, por sugerir que ela parasse. ” Opa, precisa de ajuda ai? “Ele aponta a cabeça para o lado e ri quando ela deixa cair alguns enfeites. ” Está ficando muito bonito a propósito, espero que ele goste da sua iniciativa, vocês se conhecem a quanto tempo? É, eu sei estou falando demais não é? É que todo mundo saiu pra fazer alguma coisa e eu vi você aqui e pensei que poderia me fazer companhia.“ ele explicou com um aceno de cabeça e olhou para ela de cima a baixo. ” Então, ainda falta muito com essa decoração? “
“Não, eu pensei nisso de ultima hora, não conte a ele” ela deu um sorriso torto. “Eu sei, é que queria esse ano fosse diferente, é uma péssima ideia né? Devia ter comprado algo ou escrito uma carta, faz muito tempo que eu não... não faço essas coisas, mas diferente dele esse dia é importante pra mim” a ruiva suspirou se jogando na cama do amigo, havia um peso em suas costas, aquele desejo de ver os pais mais uma vez, dizer que os amava, as vezes se perguntava se eles se sentiriam orgulhosos se ver tudo que era tinha feito até agora, de alguma forma sabia que eles diriam algo que precisava ouvir, talvez uma bronca de sua mãe ou um mimo de seu pai, a vida era um tanto vazia sem uma família. “Preciso, pode por isso alí? Você é alto alcança mais fácil que eu” entregava alguns enfeites ao mesmo por no canto do teto. “Obrigada.” As orbes verdes observava o trabalho e acabava contendo uma risada com as palavras do outro, ela intimidava tanto? Ou ele tinha medo das pessoas? “Não, por favor pode falar, eu não quero passar o Natal sozinha, talvez a gente possa fazer companhia um pro outro, que tal?” dava uma piscadela divertida. “Respondendo sua pergunta conheço o Kaspar a quase 10 anos.” dizia com certo carinho pelo mundano. “Um pouco mas se você me ajudar terminamos rápido” franziu o cenho com o outro do outro sobre si. “Tem algo de errado comigo? Além de estar mais bagunçada que esse quarto.”
xblessedxbe:.
- Sério? Poxa eu realmente achava que você ia falar que eu não valhia nada, ah mas pera, acho que você está sendo ironica, né?- Ela riu e sorriu por fim enquanto sentia a mão da outra levemente mais quente do que mãos mundanas, agora era ela uma lobiswoman, isso justificava o aumento da temperatura corporal, mas Morrigan não ligava ate achava legal ter contato com uma garota nesses termos, estava mais acostumada a lidar com homens de uma alcateia. - Para nós não, tentamos manter um equilibrio neste dia com o ritual, mas deixamos os mundanos comemorarem seja lá o que comemoram neste dia.- ela deu de ombros, era obrigação daqueles que portavam a magia os rituais assim como eles tinham suas festividades como Beltane. - É só mais um dia, também temos comemorações, a minha preferida é Beltane.- sentia que agora realmente tinha estragado a noite dela com sua falta de senso festivo. Mas era algo dela não ter aquelas coisas e agora se sentia mal por ter tirado isso da outra menina.- Ah não, é claro que tem partes divertidas, só somos de especies diferentes, o que é importante pra mim não vai ser para uma loba.- ela disse como se aquela frase bastasse para retirar as suas palavras anteriores da cabeça da ruiva. - Isso com certeza é uma boa ação.- ela riu e seguiu a outra para fora dos arbustos correndo os olhos pelo lugar onde estavam. - Bem, acho que sim mas está pensando em algo especifico? Eu sou péssima com diversão humanas.
- Você nunca vai saber - deu de ombros rindo com a outra, era impossível não o fazer. - Você não se importa não é? - perguntou sobre o toque, Aylla não via problema mas a outra poderia não gostar, além do mais tinha a sua temperatura corporal que podia não ser apreciada. - Bom de acordo com a historia contada, os mortos saem dos túmulos e perambulam da terra, os mortais se fantasiam e decoram suas casas de forma que os assustem e eles não cheguem perto... mas sinceramente, é só um dia para perturbar os outros e se empanturrar de doces. - riu um pouco do quanto era maluco comemorarem aquilo. - Eu sei, é só que sinto que estou recomeçando minha vida, não acho que mudanças seja algo ruim, eu só estou tentando aprender tudo, talvez as festividades mundanas acabe não se tornando mais divertida mas vou encontrar outras, certo? Mas os lobos parecem se divertir assustando as pobres crianças... além de que podemos ficar pelados na mata, o que eu acho muito confortável apesar de estranho - dava de ombros, a outra não tinha lhe incomodado com as informações, só não eram tão agradáveis mas a ruiva podia lidar com aquilo. - Mas, pela lua, o que é Beltane? - estava curiosa e esperava não ser uma pergunta tão estupida. - Sou uma ótima pessoa, eu sei.- fazia uma reverencia dramática antes de puxar a mesma para se esconderem em um dos arbustos. - Bom como eu tenho mais anos de experiencia, vou te ajudar, você pode fazer aquelas coisas de bruxa e mexer nas coisas, como derrubar algumas aboboras, abrir portas e sacudir os galhos das arvores para as crianças se assustarem e eu fico com o resto... está bem?
shcxwolf:
nikxivanovitch:
Era coisa demais acontecendo num mesmo dia, e o elo de parabatai não ajuda muito, ele podia mesmo distante sentir toda aquela angustia e agonia mas sabia que precisavam dele ali, sabia que embora quisesse estar com seu parabatai precisava cumprir seu dever e mais tarde iria ver como o irmão de alma estava. Ele não se importava de estar sozinho naquela missão mas passou anos acostumado a ter seu parabatai do lado, o flanqueando caso algo desse muito errado. A estela estava no bolso mas preferia não te-la utilizado, já que sua presença havia sido solicitada em primeiro lugar pelas lobas, e só então o instituto havia ficado ciente daquele desaparecimento. Um líder de matilha não desapareceria assim do nada. E se realmente queria achar Hector teria que contar com a ajuda de duas pessoas que o conheciam melhor que qualquer shadowhunter daquela cidade.
Ele chegou na entrada da grande casa, o portão estava fechado mas não era nada que uma runa de abertura não resolvesse, pegou a estela em seu bolso e desenhou a runa na frente do portão esperando que ele abrisse, e quando o fez o shadowhunter entrou tendo o cuidado de encostar o grande portão assim que o fez. A propriedade era grande havia uma floresta ao redor, e bem era perfeito para lobos, atravessou a propriedade sem grandes problemas e que significava que os lobos estavam a sua espera, normalmente não seria fácil passar por aquele portão sem ouvir um rosnado ou depois pelo caminho. Podia significar que havia mais lobos fora do quartel do que dentro, não era difícil imaginar que deviam estar tentando encontrar seu líder. Bateu a porta do casarão e esperou que viessem atende-lo. Conhecia a loba que abriu a porta para o receber.
🐺 Cansaço, isso era o que as feições de Elaena exprimiam assim que a olhava, era coisa demais acontecendo para que a loba lidasse, estava cansada. Cansada não, exausta era melhor. Suspirou longamente, sabendo que o caçador estava ali. - Sabe que não precisava usar uma runa para entrar, era só abrir o portão, não é como se não estivéssemos te esperando. - Deu de ombros enquanto encarava o caçador com uma expressão quase entediada. A loira mexeu nos cabelos longos, claramente desconfortável com a situação que estava tendo que lidar. - Vamos para o escritório por favor, lá podemos conversar melhor. - Explicou.
🐺 Elaena não queria ter de lidar com os olhares curiosos dos outros lobos, eles estavam todos atentos, apenas esperando um deslize da mulher para que alguém a crucificasse, ao menos os que não gostavam dela. Assim que subiu as escadas e entrou no escritório, ela sentou em sua cadeira, encarando o homem a sua frente. - Veio me interrogar, certo? A outra loba que precisa interrogar está vindo. - Explicou, calma.
Apenas precisa responder as perguntas, diga sempre a verdade e tenha cuidado pra não prejudicar sua matilha, essa sim é sua família... dizia mentalmente pra si mesma, mas a voz não era a sua, era do homem que a salvara de seu pior pesadelo e lhe tinha dado segurança que estaria segura com ele, seu verdadeiro líder e agora ele não estava mais alí, isso a deixava nos nervos como se perdesse um parente querido. Lobos costumam ter uma relação com aquele que os transformam, mas quando este morre procuram por outro mestre e agora Aylla se sentia insegura desejando que Elaena fosse realmente boa para o cargo temporariamente, se a lua quisesse, substituto.
Inspirou forte o bastante pra encher os pulmões de ar e entorpecer a mente como um calmante, a audição aguçada captava a hora certa para entrar então apenas teve que virar a maçaneta e adentrar o escritório onde o shadowhunter estava. - Bom já estou aqui, pode começar - disse um tanto incomodada com a situação, uma das mãos ia ao ombro da loira ficando ao seu lado em pé na sala querendo que ela soubesse que estariam juntas naquilo.
@nikxivanovitch
Aquela é KATHERINE MCNAMARA? Não, acho que se enganou. O nome dela é AYLLA XERAZADE, tem 25 ANOS e é uma LOBISOMEM. Dizem que ele é CARISMÁTICA e ALTRUÍSTA mas também é TEIMOSA e INCONSEQUENTE. Atualmente encontra-se indisponível.
Em uma das noites de inverno em Moscou nascia a pequena Xerazade, as ruas interditadas pela neve dificultou o parto e a Sheth tinha que fazer o trabalho mais difícil de sua vida, conceber sua filha. A pele tão pálida quanto os flocos que caiam do lado de fora da casa, os fios tão vibrantes como o sol e os olhos esses ele reconheceria em qualquer lugar, eram os olhos de Juliette, o amor de sua vida. O nome escolhido com cuidado, significa “luz da lua” pois a mesma nascera a madrugada e aquela noite a lua não brilhavam no céu e era como se Aylla fosse agora o ser que iluminava suas vidas, se eles soubessem que aquela escolha se encaixaria perfeitamente com a mesma em alguns anos, infelizmente não da melhor forma.
A garota crescia sem irmãos, Juliette tinha problemas pra engravidar e ter tido a ruiva já tinha sido um grande sonho pra mesma. O amor era presente em tudo naquela família, mesmo com todas as ocupações dos pais no trabalho como médicos, Aylla achava fantástico como os dois salvavam vidas pelo menos até um suposto massacre no Moscow Hospitalization Service onde os mesmos trabalhavam. A historia contada era que um dos pacientes surtara e acabou matando algumas das pessoas presentes no local, mas a mulher nunca aceitou aquela versão.
Anos dedicados a ingressar na policia como detetive, no começo pra descobrir a verdade sobre os casos mas acabou se apaixonando pelo trabalho. Mas neste conto finais felizes não existem, em um dos últimos turnos pra achar um assassino ela achara junto aquele que matara seus pais e sua moral era afetada, ela o queria morto, queria que pagasse mas não esperava que este se tornasse um monstro, um lobo gigante e mesmo que seus passos fosse rápidos ele a alcançara causando um aranham profundo em sua barriga, uma cicatriz que nunca sumiria. Um tiro e o mesmo caia ao seu lado, poderia ter morrido aquela noite, não só pela falta de sangue mas por hipotermia, por algum milagre seu corpo se recuperou rapidamente mas com isso veio consequências.
Primeiro os olhos, as vezes eles brilhavam em um tom verde cintilante, machucados cicatrizavam em segundos e tudo se agravou quando na noite de lua cheia, garras e dentes sugiram, estava em desespero quando o líder da matilha de lobisomens a encontrou e a salvou de cometer vários assassinatos, ainda sem o controle de seus poderes. Para o bem de todos pediu licença no trabalho e passou a ficar no Burguer Heroes para poder se sustentar, além de passar a morar no quartel dos lobos e se dedicar a descobrir tudo por esse mundo novo que ela pertencia, era louca mas estava fascinada.
PLAYER: Char
Sou a detetive Aylla Xerazade, muito prazer. Sei que não parece mais tenho 25 anos. Não sei se ficou sabendo, agora faço parte do submundo, tenho a cicatriz de uma grande arranhão na barriga feita por um lobo a mais de um mês e venho tentando conviver com a licantropia desde então, não vou dizer que aceitei tão bem de primeira mas agora sinto que essa maldição foi uma das melhores coisas que me aconteceu. Não só pelas coisas quem vem me acontecendo, conheci pessoas incríveis que quero levar comigo pro resto da vida e me sinto invencível, posso proteger um pouco mais minha cidade agora que sei a real verdade em que ela se encontra.
Sou a única filha de Sheth e Juliette, dois médicos que foram mortos em um dos turnos de trabalho, algo que me fez querer ingressar na policia e tentar resolver esses malditos crimes que ninguém consegue, sempre tentando desvendar o mistério por trás da assassinato dos meu pais e acabei encontrando o assassino que me transformou, aparentemente ele estava atrás do meu parceiro de trabalho, Kaspar e não ligo de ter servido de isca se isso significou que ele está bem, ele foi minha única família com por um longo período e não sei o que seria de mim sem ele. Felizmente eu posso dizer que minha lista de pessoas especiais, pessoas que me fazem sorrir e levantar toda manhã vem aumentando, posso começar com quem me apresentou ao mundo das sombras meu ex-líder de matilha que acabou desaparecido, Elaena que é a nossa atual líder, Morrigan a quem me ajudou me dando um trabalho temporário no Mercado das Sombras e posteriormente sua amizade, Nikolaj um dos caçadores que me investigou e me ajudou a ter uma ótima noite de natal, Violetta alguém que conquistou meu coração mais rápido que uma flecha e vem se tornado quase uma irmã para mim, Alejandra a quem me tirou de uma confusão e espero que de muitas outras pois não quero perder a bela visão que ela é, Katrine uma mulher quem vem me intrigando bastante mas pela rivalidade entre nossas especies é necessário manter nosso envolvimento nas sombras e contando que ela mantenha minha cama quente eu não me importo, a eu não posso me esquecer de um tal de Leonid, o famoso diretor do instituto e meu outro parceiro de trabalho digamos que ilegais se tratando de submundanos, não nós demos bem de primeira eu estava um tanto exaltada e talvez tenha provocado uma briga mas ele foi bem calmo, dou graças por isso, ele é um dos poucos que me fizeram me sentir confortável em meu lado animal.
Nesse mês eu aceitei quem eu sou por completo, trabalhei no Mundo das Sombras, tirei licença da policia, ajudei nas investigações sobre desaparecimento do meu líder, uma delas no Halloween onde tive que desvendar o que poderia ser uma arvore misteriosa crescente na área dos lobos algo relacionada com tais acontecimentos, depois disso voltei com o trabalho de detetive pois percebi que ser loba não atrapalharia e sim ajudaria, saí do Mercado das Sombras e junto com Leonid peguei um submundano, especie que eu nem sabia que existia e agora tenho uma visão mais ampla do que enfrento, este que vinha causando o caos, agora sei que nem sempre as coisas podem ser feitas nas leis dos homens... como pode ver estar no meu sangue, ajudar e proteger minha cidade, não ser mais mundana não mudou isso, apenas fortaleceu esse desejo em meu peito de salvar quem precisa ser salvado, não houve quem o fizesse pelos meus pais e por mim e eu faço, não importa quem, não importa raças, uma vida é uma vida e minha função é protege-la com a minha.
v-forvioletta:
Violetta deixou o irmão na mesa que compartilhavam e caminhou para o banheiro nos fundos do bar. Estava cheio o bar e quando alcançou o banheiro estava tão distraída que esbarrou em alguém na porta. “Me desculpe.” Falou recuperando o equilíbrio e olhando para a ruiva a sua frente, um pouco menor e mais nova que si. “Não te machuquei, machuquei?” Mas via que ela estava bem.
Não podia dizer que não tinha levado um susto com o encontro do corpo da outra no seu, as coisas estavam tão intensas ultimamente que Aylla riu um pouco da situação, sua vida não tinha mudado tanto aparentemente. Assim que conseguiu equilíbrio analisou a morena, era uma shadowhunter, esperava que fosse uma das amigáveis como Leonid. - Tá tudo bem, não quebrei nada, talvez só ganhe um galo - deu uma piscadela divertida levando uma das mãos a cabeça que havia batido em algo, não era nada comparado as dores que já havia sentido durante toda a vida como detetive. - Mas e você? Eu sei que não parecê mas sou bem forte - sinalizou pro próprio corpo, se bem analisando parecia tão delicado que a tornava quase inofensiva aos olhos mas isso estava longe de ser verdade. - Mas vem cá, me diz uma coisa, você é sempre desastrada assim? - o sorriso não sai dos lábios, sentia que nada nem ninguém conseguiria tira-lo aquela noite.
leonid-zherdev:
Leo só via na sua frente uma jovem teimosa e inquieta, não poderia a julga, imaginava como poderia estar sendo essa mudança de vida para a mesma, afinal, sabia o que era ser um excluído, não sabia o que era ser um submundano, mas sabia o que era ser tratado como um a partir do momento que aceitou ser treinado por um warlock e ser completamente ignorado pelo pai, mas já fazia tempos que não se importava com essas feridas - Não é uma prisão, você não vê? isso só pode ser pior para todo mundo aqui - Leo cruzava os braços - Eu já matei sim, sou um caçador das sombras, mas não sou racista… Infelizmente houve situações em que não tive escolha, coitados que ficaram ou tristes demais… ou nervosos demais… - o tom era sério, quase uma bronca, mas não chegava a ser uma ameaça, Leo não gostava nada de ver alguém agindo daquela forma inconsequente, arriscando os outros, sabia que ela poderia matar, mesmo que sem ser por querer - Não posso te deixar fazer isso, não com essa instabilidade - Leo alcançava o pulso da lobisomem
- É claro que é uma prisão porque agora eu pertenço a esse mundo e eu não pedi por isso, não vê? Eu sou um monstro agora como posso lidar com algo assim? - Aylla levava as mãos ao rosto esfregando nos olhos como uma forma de aliviar a tenção. - Pior? - retrucava, como podia ser pior? Morrer? Talvez fosse o que queria. - Pobres coitados... bom saber que estou me tornando um deles, era tudo que queria - dizia com clara ironia revirando os olhos com o tom que o outro usava, ele estava mesmo lhe dando um sermão. - Não toque em mim! - gritava atirando o mesmo com força contra parede, as garras surgiam nas mãos e agora ela via o que estava acontecendo, não era só um perigo pra si mesma mas pros outros. - Droga! Eu... não quis... - corria até o mesmo vendo se não tinha o machucado, sabia que shadowhunters eram fortes mas não indestrutíveis. - Você está bem? - sentia lagrimas escorem pelo rosto, estava chorando? Quando é que Aylla chorava e ainda na frente de alguém. - Entendi, eu preciso voltar pra matilha - dizia nervosa se virando e secando o rosto com as mãos.
kaxpar-m:
“ Logo, será por dentro também, não duvido disso. Me alivia saber que está bem, me tirou um peso dos ombros.” vê-la segura era realmente um alivio, não conseguia imaginar sua vida sem a ruiva, ela tinha feito parte de sua vida por um longo tempo e não queria ser privado de sua amizade apenas por agora ele ser algo que ele deveria em tese ajudar a controlar. Ao invés disso ele cuidaria dela, como se nada tivesse mudado entre eles, por que pra ele nada havia mudado. Vê-la brincar com ele dessa forma era realmente animador, significava que ela realmente estava bem e ele poderia definitivamente se sentir mais calmo. Por isso a soltou delicadamente. “ Vejo que a minha detetive Xerazade está de volta.” Ele pegou no braço dela e a puxou para fora da casa enquanto falava. “ Tem uma arvore crescendo lá fora, e não é tipo uma macieira inofensiva, os galhos se movem, quase fui arrastado pra baixo da terra.” assim que chegaram do lado de fora ele apontou para arvore frondosa os galhos agora mais grossos estavam parados no chão, mas para provar o que dizia ele pegou uma pedra nas escadas da casa e jogou no chão abaixo da arvore e logo os galhos se agitaram em busca do intruso.
“Você sempre acreditando em mim, você é com certeza o irmão que eu sempre quis ter” um sorriso gentil surgia em sua boca, Kaspar havia se tornado uma parte de sua família e era bom saber que continuariam assim. “Eu já disse pra não se preocupar comigo, posso me cuidar” suspirou sabendo que dizer aquilo não mudaria nada, eram como palavras soltas ao vento, porque assim como ele cuidava dela, ela cuidava dele, quando se tem um carinho grande assim por alguém vem no pacote se preocupar. “Assim espero meu policial, acho que podemos ser uma dupla ainda mais invencível agora” deu de ombros, desejando que tais palavras fossem verdade. Colocou o braço em torno do dele e o acompanhou para a tal arvore, um arrepio lhe percorrendo a espinha e fazendo seus olhos rilharem em tons de esmeralda. “Mas que demônios é isso?” murmurou arregalando os olhos. “Isso não é nada bom, você não se machucou né?” analisou o corpo do outro antes de ver a cena da pedra sendo atacada pela arvore, seria uma tragedia se tentassem verificar diretamente, mas ainda assim precisavam ser rápidos parecia que a mesma estava crescendo e pelas reações destruiria tudo em seu caminho. “Eu sei que é bem inoportuno, mas isso não parece o Salgueiro Lutador de Harry Potter? Talvez tenha algo por baixo” se ajoelhou tentando focar nos sentidos de licantropa, talvez se prestasse atenção pudesse escutar algo, sentir algum cheiro. referencia
Aylla Xerazade 25 eyers werewolf I'M DO WHAT I WANT, SAY WHAT YOU SAY.
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