# ʚ♡ɞ 𝐈'𝐌 𝐒𝐎 𝐃𝐎𝐍𝐄 𝐖𝐈𝐓𝐇 𝐂𝐀𝐑𝐈𝐍𝐆 .
anastasia de bragança em evento de afrodite !
WATERLAND . Optando por roupas confortáveis que utiliza no dia-a-dia, Anastasia escolheu um conjunto formado por legging, top e casaco de moletom pretos. É um conjunto que você provavelmente já a viu utilizando por aí, uma vez que faz parte dos treinos diários da mulher, principalmente combinado a um tênis branco que é um dos seus favoritos. O casaco foi tirado logo nos primeiros minutos do evento, principalmente em decorrência do calor. Não usa nenhum acessório além de um boné preto e nenhuma maquiagem.
BAILE DE GALA . A escolha do modelo do vestido para Anastasia não poderia ter sido melhor (obrigada, mãe). Combinava com o estilo mais simples e elegante da semideusa, que esperava não ter recebido algum vestido cor de rosa que parecesse um bolo de aniversário. O vestido, que é levemente justo no corpo dela, é completamente aberto nas costas, enquanto na frente sustenta algo que é semelhante a uma echarpe, mesmo que tenha uma abertura frontal. O tecido é de cetim, sendo agradável para a temperatura. Como acessório, tinha o brinco comprido dourado que combina com uma pulseira dourada. O cabelo está preso com algumas mechas soltas, além de estar usando uma maquiagem mais natural.
FLASHBACK . "Vocês dois merecem esse sentimento e tenho certeza que, para vocês dois, isso não é só uma preocupação. Talvez a guerra torne tudo ainda mais especial." Como uma aspirante à escrita, Anastasia frequentemente se via pensando que histórias de amor cresciam na dificuldade. Nenhum amor aparecia quando você estava esperando e sim quando estava precisando. Talvez fosse por isso que gostava tanto do casal. Observou, quase na primeira fila, o processo de Joe e Yasemin se apaixonarem aos poucos. Para ela, tinha demorado muito para que finalmente confessassem os sentimentos que eram óbvios. Ainda lembrava do beijo que haviam compartilhado em cima do palco. "Amores?" Repetiu a palavra quase como se fosse estranha escutar ela ser associada a si. Teve vontade de soltar uma risada, mas limitou-se a um pequeno sorriso que apareceu nos lábios dela. É claro que um rosto conhecido apareceu na mente de Anastasia, mas logo sumiu em uma probabilidade quase desconhecida e nula de existir. Era quase uma besteira sequer considerar aquilo. "Se você considerar um bom banho de banheira com espuma e uma taça de champagne como grandes amores, acho que posso falar que estou tendo." A brincadeira saiu de forma quase natural, já que não era que não confiava em Yasemin, mas não havia muito a ser contado. "É estranho pensar em amor para mim, já que é algo que eu posso facilmente fazer alguém sentir, sabe? Se eu desejasse, poderia fazer você facilmente esquecer que ama o Joe e começar a me amar. Para mim, os sentimentos são voláteis dessa forma." Deu de ombros, não sabendo como poderia se aprofundar ainda mais no tema. "Ocasionalmente, não sei se o que os outros sentem a respeito de mim é verdadeiro ou é algo que eu, de alguma forma, plantei em suas mentes. Não quero ter essa mesma dúvida de novo." Já tinha terminado dois namoros daquela forma. Era estranho falar sobre aquilo em voz alta e que não envolvesse alguém que tivesse um relacionamento amoroso com Anastasia. As inseguranças que carregava eram repletas de nuances e tinha confidenciado para poucas pessoas sobre aquilo. Sentia-se, no entanto, segura ao falar sobre o assunto com Yasemin. "Amor não é para mim."
❪ ⠀ ⠀ flashback !!! ⠀ ⠀ ❫.
Receber conselhos amorosos de uma filha de Afrodite parecia o mais sensato a se fazer, afinal, quem melhor para dizer sobre o amor do que os filhos da deusa daquele sentimento em questão? Principalmente para Yasemin que já havia tido alguns envolvimentos, mas nenhum sério, então Joseph era seu primeiro namorado. ❝ ― Acho que uma parte de mim, em algum momento antes, pensaria que seria besteira ter uma preocupação a mais nas costas com uma guerra a caminho. ❞ — De certa forma, ela tinha razão. Se ela perdesse o rapaz, provavelmente preferia tomar o mesmo destino que ele, mas a verdade era que a turca sempre buscou evitar quaisquer aproximações porque se considerava uma bomba relógio. Felizmente, tinha alguém disposto em lidar com ela mesmo sabendo das consequências. ❝ ― E já que estamos falando sobre isso... Como está a filha de Afrodite com seus amores? Alguém em sua visão ou não somos intimas o suficiente para me contar algo assim? ❞
FLASHBACK . A semideusa se sentiu tocada pelo comentário sobre a guerra tornar a situação especial entre eles. Era uma pessoa apegada a romances clichês e grandes demonstrações de amor, o que fazia com que entendesse que, às vezes, as circunstâncias desafiavam nossas expectativas, criando momentos que, por mais que tentássemos evitar, pareciam inevitáveis e especiais. Isso fazia com que frequentemente se questionasse se um dia poderia ser capaz de amar novamente, mesmo quando ele era tão óbvio para ela. Mesmo que quisesse viver algo intenso novamente, parecia tão improvável, porque sabia que sempre cairia na mesma dúvida se saberia diferenciar os limites do poder quando estava tão absorta em um relacionamento. "Pode ter sido a primeira vista, mas foi algo construído também." Mesmo que acreditasse em tudo o que a maioria considerava besteira, como amor a primeira vez, sabia que havia mais do que amor que sustentava um relacionamento amoroso. Ela mesma já tinha vivido isso mais de uma vez. "Claro, mas acho que você entende isso também." Um pequeno sorriso apareceu nos lábios dela, repleto de compreensão. Se alguém sabia como poderes poderiam ser mais complexos, essa pessoa era Yasemin. Ficou em silêncio por alguns momentos, absorvendo, pensando. Sabia que era estranho uma filha de Afrodite não pensar sobre amor, mas Anastasia era uma exceção. Não sabia se queria estar amando novamente. Vivia mais absorta nos próprios livros, suspirando pela irrealidade do que desejando algo para ela mesma. Talvez Yas estivesse certa, no entanto. Mesmo com as complexidades e as nuances que envolviam manipular emoções, poderia ter alguém que a fizesse se sentir aceita e acolhida. Não desejava ficar obcecada por isso, porém talvez o processo de fazer as pazes consigo mesma fosse um pouco mais lento e tortuoso do que ansiava. "Pode ser, mas não gostaria de fazer isso novamente. Talvez o que eu queira e precise seja algo tranquilo e fácil." Foi sincera, a voz levemente cansada. Não desejava passar por tantas dificuldades novamente, temendo sobre a verdade por trás dos sentimentos de alguém. Soltou um suspiro profundo, olhando para as unhas, novamente perdida nos próprios pensamentos. "Mas talvez a esperança de um amor que não seja uma constante montanha-russa seja algo pela qual eu possa acreditar e lutar." Uma risada saiu dela, sem saber ao certo o que falar.
❪ ⠀ ⠀ flashback !!! ⠀ ⠀ ❫. Realmente, talvez a guerra tornasse toda aquela situação ainda mais especial para Joseph e ela. Sempre foi fã de cinema e de clássicos, mas os romances eram clichê demais, contudo, vendo daquela perspectiva de onde estavam agora, era quase como se acabassem se encaixando nessa situação. O que tornava tudo mais engraçado porque sempre procurou fugir de situações como aquelas. No entanto, seu foco agora era saber um pouco mais sobre Anastasia. Ela sempre foi uma amiga, não tão próxima, mas compartilhavam algumas boas memorias juntas. Talvez firmar uma amizade mais próxima fosse o melhor caminho a ser seguido ali. Por isso a resposta digna de uma esquiva lhe deixou um pouco frustrada de inicio, mas não poderia culpa-la. Ela fez o mesmo por muito tempo. ❝ ― Esse é um amor que nunca tive antes, mas estou adorando. Foi a primeira vista. ❞ — Comentou com o mesmo humor já que foram raras as ocasiões que saiu do acampamento e nenhuma delas havia sido para visitar um spa. A sua vida sempre foi de guerreira. A resposta seguinte da filha de Afrodite a fez prender o fôlego por um momento, pensando em como deveria ser um poder delicado e realmente perigoso. Ela era um mundaréu de inseguranças e certamente conseguia entender o que a outra estava tentando dizer. ❝ ― Deve ser tão... Estranho. Não sei se saberia lidar com algo do tipo. Acha que algumas pessoas te evitam por isso? ❞ — A pergunta saiu de maneira automática porque ela teve experiências assim por conseguir entrar na mente das pessoas e isso era privativo demais, o que deixavam os demais ao redor bastante inseguros. ❝ ― Ainda assim... Não acho que deveria desistir ou parar de tentar por isso. Quer dizer... Joseph sabe de todos os meus problemas e do quanto sou complicada, e aqui estou eu. Sendo um caos, mas alguém ainda gosta desse caos. ❞ — Comentou com certo humor, mesmo que o assunto gerasse certa seriedade. ❝ ― Uma vez me disseram que meu próprio pai era um exemplo de amor. Ele é o deus do medo, mas nasceu do amor... Literalmente. Então acho que as duas coisas andam atreladas. ❞
# ʚ♡ɞ STARTER para @d4rkwater em enfermaria .
Um sorriso apareceu nos lábios dela, que estava sentada na parte externa da enfermaria com o melhor amigo. Estava quase calmo depois do caos que aconteceu, mesmo que houvesse um clima de luto quase inato. Estar com o filho de Poseidon sempre parecia tornar as coisas mais fáceis, principalmente pelo tempo que se conheciam. "Eu sei, mas eu fico me perguntando, será que eu sou?" Os olhos não estavam sobre ele, já que encarava o horizonte. A perna balançava no banco que se encontravam, inquieta, sendo um reflexo de como a mente se encontrava. Toda aquela calmaria quase enfurecia ela, que desejava quebrar tudo e gritar aos quatro ventos como a vida era injusta. "Eu não sei se vou conseguir me olhar no espelho depois." A voz era baixa, fraca, uma vez que verbalizou o que estava pensando fazia muito tempo. Não sabia se aguentaria a vida sem o rosto perfeito. "Já tirei o curativo da perna e, graças à minha mãe, não ficou nenhuma cicatriz. Mas e se..." Sentiu as lágrimas invadirem a visão, mesmo que não escorressem pelo rosto machucado. O lábio ferido já havia se curado completamente, assim como os ferimentos mais superficiais. O rosto, no entanto, era um tópico muito sensível. "Se o meu rosto não for o mesmo?"
Uma risadinha saiu dela, mesmo que inconscientemente. Ele era tão previsível não querendo ser chamado daquela forma que fazia com que a filha de Afrodite quisesse apenas chamá-lo daquela forma, esperando alguma carga elétrica escapar. Pendeu a cabeça para o lado, achando um pouco de graça da situação que se encontravam. "Sem graça? Prefere que eu te chame como? Rayray?" Um tom de zombaria se fez presente na fala de Anastasia, assim como um sorriso de canto que fortalecia a expressividade dela. Sentia falta das provocações trocadas com o outro, assim como da intensidade que os acompanhava constantemente. Tinha sido sua decisão, no entanto, colocar um fim em tudo. Era melhor assim, já que não sabia se estava constantemente o manipulando para que a amasse inconscientemente. Esse seria, talvez para sempre, a maior fonte de incerteza que carregava no peito: será que permitiria amar um dia verdadeiramente? Teve um vislumbre daquilo com o outro, mas não permitiu viver por muito tempo. “Não te afeta?” O sorriso alargou-se ainda mais, sabendo que poderia facilmente aquilo não ser mais verdade. A destra foi habilmente para o colarinho alheio, desamassando com concentração o tecido, mantendo os olhos fixos nos dele. Mesmo quando estava de acordo com os padrões de Afrodite, Anastasia permaneceu brincando com o tecido, apenas em uma leve provocação. Mesmo que não namorassem mais, não aceitava que não tinha mais efeito sobre o semideus, então faria de tudo para que obtivesse alguma reação que aprovasse o suficiente. “Veremos sobre isso.” A frase era carregada de desafio, assim como uma provocação inerente. Gostava de ser desafiada, sendo naturalmente competitiva, e Raynar parecia trazer isso à tona. Lembrava-se dos momentos do relacionamento que, mesmo carregados de carinho, havia aquela intensidade que era tão familiar entre os dois. Eram por lembranças como aquela que continuava conversando com o outro, mesmo sabendo que deveria simplesmente ignorá-lo e seguir com a vida, sabendo que poderia ter cometido um erro. Afastou-se dele, tomando um longo gole da bebida, não importando-se em parecer elegante ou bonita, como geralmente fazia. Com o álcool no sangue, talvez tornasse a interação um pouco mais fácil. “Você acha mesmo que eu escolheria alguém que eu não tenho o mínimo de afeto ao invés de destruir relacionamentos alheios aqui?” A brincadeira saiu facilmente dela, mesmo que tivesse um fundo de verdade. “E você é muito melodramático por estar se chamando de vítima. Poderia muito bem virar e ir embora, mas continua aqui.” O que parecia bem óbvio para Anastasia, que sorriu provocativamente para ele. Ainda sim, que o outro se fizesse de vítima o quanto quisesse se isso ajudasse ele a dormir melhor de noite. Talvez o teatrinho fosse ajudá-lo a aceitar melhor a presença dela. “Você sabe muito bem que adora conversar comigo, amor.” Tomou o resto do drink, pensando se deveria pedir outro. Os pés já estavam começando a estar leves, assim como a cabeça levemente propensa a tomar péssimas decisões, mas talvez fosse o que estivesse precisando naquela noite.
Os olhos azuis reviraram nas órbitas e caíram na silhueta alheia, a respiração saindo forçada pelo nariz. “ 🗲 ━━ ◤ Se é isso que vai fazer você dormir à noite, quem sou eu para quebrar a ilusão? ◢ Aquela provocação constante de Anastasia era melhor do que qualquer lugar ou pessoa daquele Baile. Trazia uma familiaridade tão bom que a irritação manteve-se baixinha, o suficiente para que as respostas continuassem vindo. “ 🗲 ━━ ◤ Amor. Desculpe. Esqueci de usar o apelidinho sem graça. ◢ E aquele limite ele não passaria. O término rondava na parte de trás da cabeça, uma memória vívida e contida pelo tempo que se sucedeu. Raynar sentia a garganta coçar com o tom mais alto, a discussão entre eles e os dedos apontados. Ah, como tinham sido. O agora ainda com gostinho de passado, mas sem a cobrança invisível de explicação por poderes que não tinham sido usados. “ 🗲 ━━ ◤ Não? Então não vai mudar nada. Isso não mais me afeta, schnucki. ◢ Bom, tinha uma última tentativa antes de desistir de vez de conseguir algo para beber. Dionísio passava por perto quando Raynar levantou a voz num tom bem irritado. “ 🗲 ━━ ◤ Que seja! Se não consigo uma bebida aqui, melhor mesmo é deixar você falando sozinha. ◢ Surpreso, a bebida foi entregue com alguns segundos de diferença. E pelo cheiro, o deus do vinho não estava para brincadeira. “ 🗲 ━━ ◤ Obrigado pela dica. Ser como você, às vezes, dá resultados positivos. Agora, mate minha curiosidade: você tem alguém para pegar no pé? Não posso ser a vítima escolhida por ter vindo sozinha. ◢
O dry martini, tão típico de Anastasia, já estava em sua mão. Depois de beber um pouco de vinho, descobriu que precisava de alguma coisa mais forte se desejava esquecer aquela noite como desejava. Estava tomando um gole quando foi surpreendida pela figura do ex-namorado, que ainda era estranho ver por aí. Sempre o evitava pelo acampamento, mas, em um baile como aquele, sabia que eventualmente aconteceria. Não haviam tantas atrações quanto o Waterland, em que poderia simplesmente fingir que estava tão ocupada com a fila do carrossel ou do laser tag. As mãos dela seguraram a taça com um pouco mais de firmeza, quase como se tivesse medo que a mão fosse vacilar e derrubar o drink abruptamente. "Minha mãe sempre capricha em tudo." A voz saiu fria, indiferente, por mais que soubesse que não era o tom que desejava. Era estranho alguém tão especialista em emoções não saber lidar com as próprias, mesmo depois de anos tentando compreendê-las através das sessões que realizava periodicamente. Os olhos voltaram para a própria bebida, desviando a atenção dele. O coração batia um pouco mais acelerado, mas Anastasia culpava o álcool e a batida da música que tocava ao fundo. "Está se divertindo? Veio com alguém?" Tentou perguntar casualmente, como se tivesse puxando conversa com alguém que não se importava. Os olhos azuis da filha de Afrodite pareciam incrivelmente interessados na azeitona que ela mexia com a mão livre, mesmo que tenham escapado por um segundo para olhar para o semideus.
☠︎︎ starter with @ncstya
¸ BAILE: bar de dionísio.
⭑🕯️ʿ se aproximava do bar de dionísio para pegar uma bebida e só notou que uma das pessoas ali no balcão se tratava de anastasia quando já era tarde demais. até pensou em dar um passo para o lado e começar a ir para a mesa de delícias mas não iria desistir de pegar um drink por causa da ex-namorada, ainda mais tendo ficado logo de cara com ela, a garota entenderia que ele estava fugindo. não. podia lidar com isso, certo? talvez. a verdade é que geralmente a evitava porque as coisas ainda eram estranhas, ainda não sabia ao certo como tratá-la devido ao término abrupto e por ter sido o único relacionamento que mergulhou de cabeça sem ter receio de nada. anastasia conhecia todas as partes de si, todas as suas faces e inseguranças. então ainda era esquisito que uma pessoa que lhe conhecia tanto, tivesse se transformado em alguém tão distante ao longo dos anos. ignorando o susto que tomou e já pedindo um dos drinks coloridos de nome esquisito mas que não tinha tanto álcool já que não possuía uma resistência muito boa, sasha se apoiou no balcão, lançando um olhar para a semideusa. o sorriso foi meio tenso nas bordas, a atenção toda sobre ela. “ ━━━ sua mãe caprichou bem na festa. as cores são meio brega mas… está tudo muito bonito não é?”
O olhar dele sobre ela, mesmo que fosse muito bem-vindo pela filha de Afrodite, também fazia com que ficasse com um sentimento esquisito no peito. Mesmo que não fossem mais visíveis, podia sentir os dedos de Melis segurando o pulso e depois a mão, até que não conseguisse mais suportar o peso de ambas e o calor tivesse feito com que ela escorregasse. Independente do que tinham falado, Anastasia sentia-se culpada pelo que tinha acontecido. Tudo que ansiava era que tivesse aguentado o peso mais alguns segundos, mesmo que a adrenalina não fizesse com que pensasse em outra coisa além de tentar agarrá-la a qualquer custo. Não perderia mais tempo se lamentando, no entanto. Estava cansada de gastar lágrimas em situações que não poderia rever de alguma forma. Assim que se certificasse de que todos os campistas estavam recuperados do ataque, iria atrás dos semideuses que tinham caído. Na sua cabeça, aquilo já estava decidido. "Eu não dormi seguido de eu estou bem não combinam muito bem." A voz saiu de forma brincalhona, mesmo que os olhos estivessem procurando nele qualquer sinal de que a situação alheia tivesse piorado. Levantou-se do lugar onde permanecia sentada anteriormente, colocando a mão na testa dele e depois na bochecha, tentando sentir qualquer sinal de um calor excessivo. Tentou não pensar muito sobre isso, mas a respiração ficou mais profunda. Era uma reação natural do corpo, então não pensaria mais sobre isso. Pelo menos, era o que estava se forçando a fazer. Tinha prometido a si mesma que, com a reação alheia que o outro teve no ofurô, manteria o relacionamento deles mais leve. Claramente, Santiago e ela nutriam os mais platônicos dos sentimentos. Não refletiria sobre qualquer coisa diferente daquilo novamente. "Talvez você pudesse pedir um tônico ou algo assim para dormir e descansar. Você, mais do que ninguém, merece algumas horas de sono sem nenhuma preocupação. Apenas fechar os olhos e nada a seguir." Ambos tinham problemas com pesadelos desde muito tempo atrás, o que piorou depois da missão que compartilharam. Com o sumiço dos campistas, no entanto, o sentimento de preocupação parecia crescer na enfermaria.
"Não se preocupe comigo. Algumas horas sentada em uma cadeira não são nada se for para me certificar de que você está bem." Os lábios dela voltaram-se para cima, o que demonstrava que realmente não se importava com aquela situação. Para aqueles que amava, Anastasia não media esforços, ainda mais com alguém que considerava como parte da família. Assim que tinha descoberto o que tinha acontecido com Santi, tinha corrido para a enfermaria, garantindo-se que não tinha sofrido gravemente com o ataque. Afastou-se suavemente dele, voltando-se a sentar no lugar. "Você não parece mais tão mal. Talvez consiga alta ainda hoje para ficar deitado no chalé." A declaração saiu com confiança. "Se quiser, posso ser sua enfermeira particular." Uma risada escapou dela, tentando não pensar em qualquer outra questão que estivesse incomodando a mente. Queria focar na melhora de Santiago, que era a sua principal questão.
Não aguentava mais aquela porra de lugar mas, ao que tudo indicava, sua alta viria na manhã seguinte–invés de o tranquilizar, o fato só servia para deixá-lo ainda mais agitado. A companhia de Anastasia durante a noite o reconfortou, sim, mas também fez com que não se permitisse pegar no sono, sabendo que seus pesadelos inevitavelmente a iriam acordar. Para manter-se ocupado nas horas da madrugada, havia considerado perambular pelo cômodo de maneira silenciosa, na esperança de se acostumar com os músculos ainda doloridos. Antes que tivesse a chance, Nastya havia entrelaçado os dedos nos seus, e a opção lhe foi roubada pela sensação de ser ancorado por algo em meio à tempestade de emoções que vinha enfrentando.
Nunca o admitiria para ela ou para ninguém, mas se permitiu observá-la enquanto dormia, o rosto relaxado a fazendo parecer mais nova, a expressão livre da careta de preocupação que vinha franzindo seu senho desde que a fenda havia sido fechada, o colocando na enfermaria e enviando suas amigas para o buraco. Mal havia amanhecido quando ela o pegou no flagra a encarando, e Santiago fez o seu melhor para disfarçar, desviando o olhar para qualquer lugar que não o rosto ao qual observara ou a mão pousada na sua. Fingindo normalidade, olhou ao redor como se procurasse uma enfermeira, e só se permitiu voltar a atenção até ela quando a farsa lhe pareceu convincente o suficiente. ʿ Bom dia. ʾ Ofereceu de volta com um sorriso incerto, como se não tivesse o direito de expressar emoções positivas na situação em que o Acampamento estava. Mesmo agora, ao vê-la se levantando, se pegou a escaneando por machucados não descobertos pelo que devia ser a vigésima vez. Era impossível não se preocupar quando o assunto era ela. ʿ Eu não dormi. ʾ Admitiu porque não gostava de a dizer mentiras, sabendo que ela não o julgaria contanto que não contasse o porquê. ʿ Eu estou bem, Nas. Sério. Você não precisava ter passado a noite na cadeira, deve ter sido desconfortável para caralho. ʾ A repreendeu, tendo contemplado oferecer a partilha da cama de solteiro que ocupava na noite anterior, e não o tendo feito pelo mesmo medo de sempre: rejeição.
Afundou um pouco mais na água borbulhante, sentindo a própria máscara no rosto mais rígida. Parecia que cada poro do corpo estava sendo liberado junto com os quilos de tensão que estava carregando nos ombros. As preocupações eram um lugar distante na cabeça de Anastasia, que focava naquele momento como se jamais fosse acabar. No fundo, realmente ansiava por aquilo. Desejava transformar os segundos em anos para que pudesse aproveitar ainda mais a sensação de leveza. "É uma máscara hidratante. Era para melhorar com o aspecto da pele. Não que você precise, é claro, já que você tem esse rostinho bonito." O elogio saiu como uma brincadeira, um sorriso bobo aparecendo no rosto dela conforme a semideusa falava. Não podia negar aquilo, afinal. Seria uma tola e uma mentirosa se falasse que o amigo não era atraente, principalmente quando era a filha da deusa da beleza. A confissão era completamente natural. Aproximou-se um pouco mais do amigo, descansando a cabeça no ombro alheio, sentindo a pele quente dele. Sabia que, assim como ela, Santiago não estava tendo os melhores dias da vida, o que se intensificou ainda mais com os últimos acontecimentos. Mesmo que ansiasse por pegar todo aquele sofrimento dele, mudar para uma súbita felicidade, sabia a importância do que estavam sentindo. Poderia, no entanto, fazer o seu melhor para animá-lo e para que entendesse que, independente do que ocorresse, estaria ali para ele. "Se um dia eu conseguir sair do Acampamento Meio-Sangue..." Começou de maneira hesitante. Santiago sabia dos medos que ela cultivava, principalmente em relação ao lado exterior da barreira. Estar sem preocupação parecia uma constante ansiedade para ela, o que foi um dos motivos para que se aproximassem durante a missão, tantos anos atrás. Lembrava-se dos pesadelos, constantes e assustadores, só pelo fato de ter pisado para o lado de fora. "Vou te levar para onde quiser ir." Dinheiro jamais tinha sido um problema para Anastasia, que ainda continha grande parte da fortuna do pai guardada no banco, principalmente porque sequer pagava qualquer conta. Quando começou a aprender a magia de investir, então... O mundo se transformou em outro. Saía uma vez ou outra, por poucas horas, apenas para normalizar a questão financeira. O sorriso dos lábios alargaram-se quando os olhos voltaram-se para o semideus, deixando que a promessa clara permanecesse entre os dois. "Onde vamos primeiro?"
Anastasia parecia perfeitamente confortável com a proximidade entre os dois mas, do lado de cá da cerca, Santi estava mais plenamente consciente da respiração alheia em seu rosto conforme trabalhava do que gostaria de admitir. Escolheu filtrar aos seus sentidos e manter sua expressão neutra, como se as lembranças de um passado distante já não existissem mais: focou na sensação da argila e não do toque, prontamente desanuviando quaisquer ideias equivocadas enquanto tentava permanecer o mais imóvel possível. Era apenas um homem e, com trajes de banho envolvidos, sabia que a amiga não tinha noção alguma do tumulto que lhe causava. Assim o gostaria de manter, na intenção de evitar qualquer torta de climão. Deixou que ela trabalhasse até ter coberto seu rosto e, quando por fim o fez, sentiu as próprias feições tensionarem conforme a máscara secava. ʿ O que diabos isso faz ? ʾ Questionou, as palavras soando rígidas sob a camada do que era virtualmente terra em seu rosto. Era vaidoso, sim, mas cuidados com a pele eram um novo território para Santiago. O som da risada de Nastya evocou a sua própria em resposta, desejando sentir pelo menos um terço da breve euforia que ela parecia experimentar. Seguia se sentindo exausto, mas o mascaria se o resultado fosse não a preocupar. ʿ Qualquer um se sente melhor vivendo como rico por um dia. ʾ Concordou de maneira genérica, oferendo sua melhor performance. Talvez se atuasse por tempo suficiente, podia convencer a si mesmo de que o mundo não estava prestes a ruir ao seu redor.
Os olhos de Anastasia avaliaram a cabeça de Yasemin, pensando se estava tão ruim. Ela teve sorte... O que não daria para os ferimentos serem em meio aos fios e não no rosto, como tinha acontecido com a filha de Afrodite. Estava se esforçando para manter a expressão neutra, temendo o que poderia acontecer caso se esforçasse demais. O corpo inteiro doía, mas, de alguma forma, aquilo não era uma grande preocupação. A dose de ambrosia que foi dado tinha sido um pouco maior, então esperava que a cura viesse logo. Sempre teve habilidades curativas um pouco mais aceleradas, então estranhava não estar completamente curada naquele ponto. "Seria tão ruim assim?" Um suspiro cansado saiu dela. Estavam lutando fazia tanto tempo e, naquele momento, não sabia se valia a pena. Não queria ter o rosto destruído por nenhuma cicatriz, mas aquilo parecia algo que teria que se preocupar futuramente. A mão foi para o pequeno espelho que pediu para os irmãos trazerem, olhando para o rosto como se procurasse algum sinal de que não era mais ela mesma. "Eu lembro dos seus gritos." A voz saiu quase como uma dúvida, ainda recuperando os fragmentos do que aconteceu na memória. "Está doendo muito a sua cabeça?"
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Ainda era a madrugada do caos. Yasemin estava esperando a hora certa de sair dali o mais rápido possível e desaparecer por um bom tempo. Depois de receber toda a assistência possível após o episodio com a coroa de espinhos e receber um curativo que se enrolava em sua cabeça, Will Solace se certificou pessoalmente que a garota ficasse ali até que fosse seguro sair sem que atentasse contra algo que a fizesse sangrar mais. Quase como se a conhecesse. E mesmo insistindo em ir a praia para se curar mais rápido, a situação não foi aceita. Sequer tivera tempo porque a enfermaria estava cheia. Foi quando se virou para o lado e se deparou com Anastasia, a olhando com atenção para ver seus ferimentos, um bastante exposto na face e diversas faixas pelo corpo. Droga... ❝ ― A gente vai morrer aqui, Ana. ❞ — Ela disse baixinho, murmurando, enquanto a encarava. Estava sem esperança alguma e puro desgosto estampado em sua face.
"Se ele não te conhecer de verdade, o amor nunca será verdadeiro." Para Anastasia, um amor verdadeiro é aquele que permitia que não houvesse segredos entre eles. Sempre tinha sido honesta em todos os namoros que teve e, para ser sincera, talvez fosse isso que a assustasse tanto. Como o poder dela permitia que lesse emoções, tudo parecia verdadeiro até demais, muito sensível. Com o medo constante de todos ao seu redor terem o mesmo destino que o pai tivera, era difícil se entregar para alguma tão sincera e real. Amar era uma atividade complicada, o que expressava em quão hipócrita era para falar para Yas não ter medo. "Vai dar tudo certo." Alcançou a mão da amiga e deu um leve aperto, um sorriso aparecendo nos lábios quase automaticamente. Entendia que tudo poderia dar errado, mas era bom ser positiva. Quanto mais incentivasse a outra, mais propensa seria em fazer o Joseph feliz, o que era o suficiente para a Anastasia.
"Eu pego um pouco para nós." Levantou-se do seu lugar, indo até a mesa e pegando um pequeno potinho separado. Sentou-se novamente logo depois de voltar à mesa, um pequeno sorriso nos lábios. Depois de muito tempo, parecia que tudo estava bem novamente. "Ela é muito boa, realmente, mas pegue mais batatas." Comeu mais um pouco, finalmente afundando as batatas no molho.
Entendia Anastasia e o que ela queria dizer. Sim, todos os semideuses tinham um grande problema, ou pelo menos grande parte deles tinha algo a ser resolvido visto que monstros sempre iriam persegui-los. O problema com Yasemin era que ela gostava daquela vida. Gostava de caos, anarquia e principalmente do pânico. E dada suas experiencias no acampamento, se nem mesmo os semideuses gostavam dos filhos de deuses com aspetos mais sombrios, que espaço realmente tinha para ela naquele lugar? Sempre se sentiu reprimida de alguma forma, especialmente pelo uso de seus poderes. ❝ ― Talvez. Será que ele realmente iria querer mesmo me conhecendo de verdade? ❞ — A resposta que ela esperava ouvir era que sim porque Yasemin era leal aos seus, mas entendia que talvez algumas coisas fossem demais para alguns. ❝ ― Honestamente? Eu espero que sim porque gosto muito dele. ❞ — Confessou, olhando para a filha de Afrodite quase como implorando para que ela acalmasse o coração temeroso de algo ruim acontecer.
Acabou suspirando aliviada quando ela trocou de assunto porque não deseja ir mais a fundo naquilo, não era o momento. ❝ ― Sério? ❞ — Ela perguntou conforme roubava uma do prato alheio e comia em seguida. ❝ ― Eles tem alguns molhos na mesa de delicias, deve ter algo lá... Mas ficaria grata já com um ketchup. ❞ — Respondeu logo que terminou de mastigar, pegando outra batata, saboreando da mesma. ❝ ― Sua mãe quis caprichar realmente em tudo hoje. ❞
FLASHBACK. "Pelo menos eu sou um pouco mais irônica que cruel." Ainda sim, tinham vários lados da personalidade que não se orgulhava, principalmente quando tratava-se em devolver na mesma moeda ou conseguir o que queria. Já tinha demonstrado mais de uma vez que fazia o que ansiasse, independente de quem machucasse. Claro que havia aqueles com quem se importava mais do que os outros e, naturalmente, os protegia constantemente, mas, lá no fundo, Anastasia achava que até mesmo para esses havia uma condição. "Tudo bem. Eu sei que..." Mordeu o lábio inferior por um segundo, pensando nas palavras mais apropriadas. "Pode não ser muito fácil." Ainda sim, desviou o olhar para outro lugar que não fosse o semideus. Anastasia ainda achava uma tarefa excessivamente difícil falar sobre o término, já que tinha sido um grande surto de sua parte. Mesmo que tivesse falado que tinha superado os sentimentos conflitantes que vinham com o seu poder, tinha demonstrado que não passava de uma grande mentira da sua parte. Independente dos esforços, o final do namoro tinha sido o mesmo do anterior. Era uma farsa. Um pequeno sorriso apareceu nos lábios dela com o apelido. Fazia tempo que não o escutava, mas trazia algumas boas memórias. Lembrava-se de tempos mais fáceis, que os braços de Ray ao seu redor faziam com que se sentisse um pouco melhor quando estava com as emoções a flor da pele. Naquele turbilhão de emoções, pareciam se entender. "Eu sei disso, mas você está aqui, no final das contas." O que já era o suficiente, pelo menos por enquanto. A vida de semideuses era tão cheia de perigos que, de vez em quando, pegava-se pensando que era uma sorte sequer estarem vivos. Era por isso que passavam a vida treinando: para ter, se tudo desse certo, um futuro. Mesmo que não estivesse mais juntos, desejava que o filho de Zeus tivesse aquilo: um amor para chamar de seu, uma casa, uma família. Merecia tudo de bom. "Vamos só ficar assim por um tempo." Encostou a cabeça no peito dele, absorvendo a música e a lentidão do momento. Os olhos fecharam-se como se desejasse aproveitar só mais um minuto.
FINALIZADO.
Uma coisa era arrancar palavras ofensivas e resmungos nada galantes. Raynar estava acostumado, e deveras ansioso, para o embate verbal diário com a ex-namorada. Internamente, gostava de dizer que era para manter seu próprio vocabulário em dia. Mudar o estado de poucas palavras (e pokas ideias) para um menos taciturno. Não se importando de cair na área do hostil. Então, você pode imaginar o triunfo no rosto do filho de Zeus quando a reação de Anastasia foi física. O rubor fazendo girar o bracinho do eu interno, com direito a pulinhos. “ 🗲 ━━ ◤ Nós dois sabemos disso. Um reconhece o outro, não? ◢ Mas aquele tom... Aquele tom juntou as sobrancelhas num franzir de dúvida. Não tinha ido assim... Longe demais... A frase utilizada lembrava dos momentos íntimos, sim. Mas era motivo de vergonha? Não eram para ser discutidos entre eles? Raynar repassou o volume da própria fala, dos arredores. É, não tinha ninguém ali para ficar bisbilhotando. E, por parte de Dionísio, se preocupar com ele é o mesmo de ficar paranoico com todos os outros que vigiavam seus passos (buscando fofocas de suas vidas monótonas). Deu-se o veredicto: inocente. “ 🗲 ━━ ◤ Sinto muito. ◢ Poucas palavras, grandes reverberações. Raynar revirou os olhos e respirou profundamente. O copo ficando mais interessante do que se aprofundar no complexo pensamento feminino, que colocava ocasiões sociais num nível absurdo. Tanta pressão para danças sobre saltos agulhas? Porque era isso que mais impressionava, fazer tudo escolhendo aquele desconforto declarado. A sede não era enorme, mas secou o copo em alguns goles. Dionísio não o ouviria agora, pensou ao colocar as pedras de gelo dentro da boca. Mastigando. “ 🗲 ━━ ◤ Não é por causa disso? Você me conhece, firecracker. Eu não gosto disso. Disso. Disso. ◢ Apontou para a festa, apontou para a concentração de pessoas e apontou para si. Espaços abertos com muitas pessoas e pouco espaço para manobra? Nem precisava pescar missões antigas para saber que nunca dava certo. Não com semideuses e ainda menos com uma fenda aberta para o submundo. Porém, sua voz deve ter se perdido na diferença de altura entre eles. Por quê? Porque ele a seguia sem fazer resistência, caminhando tal qual um homem pronto para ajudar o carcereiro a colocar a forca ao redor do pescoço. “ 🗲 ━━ ◤ Nem tudo se resolve com uma dança. ◢ A respiração do filho de Zeus ficou profunda e baixa, a postura um tanto mais esticada. Ele ia morrer, sim. Ou cairia por terra cada um que mantivesse o olhar em si por tempo demais, afinal, seu olhos azuis escureciam... E não tinham um pingo de simpatia quando parou na pista de dança. Não queria, mas curvava a coluna e encaixava a mão na cintura. A mão erguida para o apoio e ele chorando por dentro, lançando adagas para Anastasia que parecia satisfeita demais quando deu o primeiro passo sacrificado para a música lenta. “ 🗲 ━━ ◤ Você me deve tanto... Tanto. ◢