Uma Risadinha Saiu Dela, Mesmo Que Inconscientemente. Ele Era Tão Previsível Não Querendo Ser Chamado

Uma Risadinha Saiu Dela, Mesmo Que Inconscientemente. Ele Era Tão Previsível Não Querendo Ser Chamado
Uma Risadinha Saiu Dela, Mesmo Que Inconscientemente. Ele Era Tão Previsível Não Querendo Ser Chamado

Uma risadinha saiu dela, mesmo que inconscientemente. Ele era tão previsível não querendo ser chamado daquela forma que fazia com que a filha de Afrodite quisesse apenas chamá-lo daquela forma, esperando alguma carga elétrica escapar. Pendeu a cabeça para o lado, achando um pouco de graça da situação que se encontravam. "Sem graça? Prefere que eu te chame como? Rayray?" Um tom de zombaria se fez presente na fala de Anastasia, assim como um sorriso de canto que fortalecia a expressividade dela. Sentia falta das provocações trocadas com o outro, assim como da intensidade que os acompanhava constantemente. Tinha sido sua decisão, no entanto, colocar um fim em tudo. Era melhor assim, já que não sabia se estava constantemente o manipulando para que a amasse inconscientemente. Esse seria, talvez para sempre, a maior fonte de incerteza que carregava no peito: será que permitiria amar um dia verdadeiramente? Teve um vislumbre daquilo com o outro, mas não permitiu viver por muito tempo. “Não te afeta?” O sorriso alargou-se ainda mais, sabendo que poderia facilmente aquilo não ser mais verdade. A destra foi habilmente para o colarinho alheio, desamassando com concentração o tecido, mantendo os olhos fixos nos dele. Mesmo quando estava de acordo com os padrões de Afrodite, Anastasia permaneceu brincando com o tecido, apenas em uma leve provocação. Mesmo que não namorassem mais, não aceitava que não tinha mais efeito sobre o semideus, então faria de tudo para que obtivesse alguma reação que aprovasse o suficiente. “Veremos sobre isso.” A frase era carregada de desafio, assim como uma provocação inerente. Gostava de ser desafiada, sendo naturalmente competitiva, e Raynar parecia trazer isso à tona. Lembrava-se dos momentos do relacionamento que, mesmo carregados de carinho, havia aquela intensidade que era tão familiar entre os dois. Eram por lembranças como aquela que continuava conversando com o outro, mesmo sabendo que deveria simplesmente ignorá-lo e seguir com a vida, sabendo que poderia ter cometido um erro. Afastou-se dele, tomando um longo gole da bebida, não importando-se em parecer elegante ou bonita, como geralmente fazia. Com o álcool no sangue, talvez tornasse a interação um pouco mais fácil. “Você acha mesmo que eu escolheria alguém que eu não tenho o mínimo de afeto ao invés de destruir relacionamentos alheios aqui?” A brincadeira saiu facilmente dela, mesmo que tivesse um fundo de verdade. “E você é muito melodramático por estar se chamando de vítima. Poderia muito bem virar e ir embora, mas continua aqui.” O que parecia bem óbvio para Anastasia, que sorriu provocativamente para ele. Ainda sim, que o outro se fizesse de vítima o quanto quisesse se isso ajudasse ele a dormir melhor de noite. Talvez o teatrinho fosse ajudá-lo a aceitar melhor a presença dela. “Você sabe muito bem que adora conversar comigo, amor.” Tomou o resto do drink, pensando se deveria pedir outro. Os pés já estavam começando a estar leves, assim como a cabeça levemente propensa a tomar péssimas decisões, mas talvez fosse o que estivesse precisando naquela noite.

Os olhos azuis reviraram nas órbitas e caíram na silhueta alheia, a respiração saindo forçada pelo nariz. “ 🗲 ━━ ◤ Se é isso que vai fazer você dormir à noite, quem sou eu para quebrar a ilusão? ◢ Aquela provocação constante de Anastasia era melhor do que qualquer lugar ou pessoa daquele Baile. Trazia uma familiaridade tão bom que a irritação manteve-se baixinha, o suficiente para que as respostas continuassem vindo. “ 🗲 ━━ ◤ Amor. Desculpe. Esqueci de usar o apelidinho sem graça. ◢ E aquele limite ele não passaria. O término rondava na parte de trás da cabeça, uma memória vívida e contida pelo tempo que se sucedeu. Raynar sentia a garganta coçar com o tom mais alto, a discussão entre eles e os dedos apontados. Ah, como tinham sido. O agora ainda com gostinho de passado, mas sem a cobrança invisível de explicação por poderes que não tinham sido usados. “ 🗲 ━━ ◤ Não? Então não vai mudar nada. Isso não mais me afeta, schnucki. ◢ Bom, tinha uma última tentativa antes de desistir de vez de conseguir algo para beber. Dionísio passava por perto quando Raynar levantou a voz num tom bem irritado. “ 🗲 ━━ ◤ Que seja! Se não consigo uma bebida aqui, melhor mesmo é deixar você falando sozinha. ◢ Surpreso, a bebida foi entregue com alguns segundos de diferença. E pelo cheiro, o deus do vinho não estava para brincadeira. “ 🗲 ━━ ◤ Obrigado pela dica. Ser como você, às vezes, dá resultados positivos. Agora, mate minha curiosidade: você tem alguém para pegar no pé? Não posso ser a vítima escolhida por ter vindo sozinha. ◢

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10 months ago
# ʚ♡ɞ  CURIOUS ABOUT THE 𝐑𝐄𝐃 FLAVOR !
# ʚ♡ɞ  CURIOUS ABOUT THE 𝐑𝐄𝐃 FLAVOR !
# ʚ♡ɞ  CURIOUS ABOUT THE 𝐑𝐄𝐃 FLAVOR !
# ʚ♡ɞ  CURIOUS ABOUT THE 𝐑𝐄𝐃 FLAVOR !

# ʚ♡ɞ  CURIOUS ABOUT THE 𝐑𝐄𝐃 FLAVOR !

Como não é uma pessoa de repetir roupas, Anastasia usou algo diferente nos três dias. Apostou em propostas completamente diferentes e que variavam de acordo com o humor dela. Não é uma surpresa que a mala que enviou para a ilha foi completamente lotada de opções, já que gostava de mudar as combinações. É uma grande fã de praia, calor... Um pouco de férias para sua cabeça não poderia dar errado, certo?

# ʚ♡ɞ  CURIOUS ABOUT THE 𝐑𝐄𝐃 FLAVOR !

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11 months ago
Ouviu As Palavras De Kitty Com Um Misto De Gratidão E Desconforto. Os Ferimentos, Espalhados Em Seu
Ouviu As Palavras De Kitty Com Um Misto De Gratidão E Desconforto. Os Ferimentos, Espalhados Em Seu

Ouviu as palavras de Kitty com um misto de gratidão e desconforto. Os ferimentos, espalhados em seu corpo, eram uma consequência da coragem que tivera, impulsionada pela bebida. Estava levemente sonolenta em decorrência da quantidade de poção, o que fazia com que as sombras, mesmo presentes, não incomodassem ela como costumavam fazer. Quase apreciava a presença da outra, independente dos sentimentos conflitantes a respeito dela. Poderia culpá-la quanto quisesse, mas sabia que tinha sido sua escolha entrar na frente dela. Olhou para Kitty com uma expressão cansada, os olhos refletindo uma tristeza que não era apenas física. O corpo parecia cada vez mais pesado, mas um suspiro escapou dela. Talvez precisasse descansar ainda mais em breve. "Eu imagino. Não são todos os dias que somos atingidos por estrelas. Para ser sincera, sequer lembro quando isso aconteceu." A memória andava confusa, o que fazia também com que os filhos de Apolo ficassem ainda mais preocupados com o estado de Anastasia. O corpo permanecia cheio de bandagens, que a faziam ficar parada, algo que odiava. Queria sentir novamente o peso da espada e ensinar os campistas mais novos a empunhá-la mais facilmente. "Por que você se importaria?" Rebateu quase automaticamente, mas permaneceu em silêncio conforme escutava ela falar. Sabia que não era a melhor das pessoas com a outra, permanecendo constantemente em um estado de defensiva perto da semideusa. Talvez fosse aquele o momento de mudar aquilo e tentar entendê-la como não tinha feito anteriormente. E, mesmo que não fosse confessar em voz alta, até mesmo ansiava saber aquilo. Queria saber o porquê aquela mente era encoberta de poeira e sombras, o que tornava ela tão especial que não conseguisse adentrar ainda mais. "Eu... Entendo. De nada." As palavras soaram hesitantes, quase estranhas nos lábios, de uma forma até mesmo nervosa. Não costumava ficar daquele jeito durante conversas, sendo a que causava aquele efeito, mas culpava mais os ferimentos daquela reação, mesmo que soubesse que não era verdade. "Então, do que estávamos falando do baile mesmo antes de todo o caos mesmo?" Tentou puxar nas lembranças, porém eram mais um borrão que formas definidas. A destra, já curada, foi até a testa, coçando suavemente. Lembrava-se que desejava respondê-la do questionamento que tinha feito.

"É difícil." Respondeu, breve e seca, suspirando para tentar conter um soluço que ameaçava irromper pela garganta. Já tinha chorado demais por Flynn e tinha decidido a não derramar mais tantas lágrimas; não durante o dia, pelo menos, enquanto tentava ser uma pessoa funcional. Era conselheira de chalé. Tinha seus treinos para fazer e poções para tomar também, além de cuidar dos irmãos e verificar os amigos. "Doeu. Também foi esquisito. Nunca pensei em ser atingida por uma estrela. Mesmo para os padrões dos semideuses, parece algo estranho." Comentou, pensando que jamais olharia as estrelas de outra forma. Sempre olharia para o céu, temendo que uma estrela caísse em sua cabeça de novo. No entanto, naquele momento estava de dia e Kitty estava na enfermaria, meio sem graça ao lado de Anastasia, sem saber exatamente o que fazer ou como agradecer. "Por que você acha que não me importaria?" Indagou, virando-se para ela, um tanto na defensiva. A visão dos curativos, no entanto, rompia os muros erguidos e a levava novamente ao estágio de vulnerabilidade. "Você foi muito legal comigo. Além disso, me salvou. Você me mandou correr e por causa disso eu pude sair e ajudar outras pessoas. É muito valente. Por isso me importo com você também." Decidiu falar, honesta em suas palavras, sem conseguir olhar diretamente para Anastasia. Por muito tempo tinha apenas repelido a filha de Afrodite, replicando o comportamento que a própria parecia ter. Sempre houve algo estranho no ar, mas até aquele momento, Kitty nunca quis investigar de maneira mais profunda. "Obrigada, Anastasia."

"É Difícil." Respondeu, Breve E Seca, Suspirando Para Tentar Conter Um Soluço Que Ameaçava Irromper
"É Difícil." Respondeu, Breve E Seca, Suspirando Para Tentar Conter Um Soluço Que Ameaçava Irromper

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11 months ago
# ʚ♡ɞ 𝐘𝐎𝐔 𝐂𝐀𝐍𝐍𝐎𝐓 𝐆𝐄𝐓 𝐀𝐖𝐀𝐘 𝐅𝐑𝐎𝐌 𝐌𝐄

# ʚ♡ɞ 𝐘𝐎𝐔 𝐂𝐀𝐍𝐍𝐎𝐓 𝐆𝐄𝐓 𝐀𝐖𝐀𝐘 𝐅𝐑𝐎𝐌 𝐌𝐄 . Se você procura ideias de conexão com a Anastasia, abaixo do ler mais existem algumas pré-estabelecidas que pensei. 

IMPORTANTE: Nenhuma possui gênero definido, pois Anastasia é bissexual e birromântica. 

# ʚ♡ɞ 𝐘𝐎𝐔 𝐂𝐀𝐍𝐍𝐎𝐓 𝐆𝐄𝐓 𝐀𝐖𝐀𝐘 𝐅𝐑𝐎𝐌 𝐌𝐄

# AMIGÁVEIS . 

(   001   )   .   Foi uma das primeiras pessoas que encontrou no Acampamento. Diferente do que muitos pensavam, mesmo com tudo o que aconteceu, permaneceram juntos e, hoje em dia, são confidentes que contam tudo sobre o que estão pensando.  @d4rkwater

(   002   )   .   A pessoa pediu ajuda para que Anastasia fizesse alguma emoção desaparecer (pode ser o amor por alguém, tristeza ou raiva). Ao invés de apagá-la, a filha de Afrodite ajudou a pessoa a compreender o que estava acontecendo e como poderia superar o que estava sentindo.  @misshcrror

(   003   )   .   Realizaram alguma missão juntos e, mesmo que se odiassem, acabou garantindo o sucesso dela. Mesmo que não sejam os melhores amigos do mundo, vivem em um relacionamento que os dois permitem a mais extrema sinceridade um com o outro. 

(   004   )   .   Anastasia pode não ser a pessoa mais musculosa do mundo, mas definitivamente vê nessa pessoa alguém que deseja proteger. Como já passou por algumas situações que não foram fáceis de lidar, viu nela a possibilidade de evitar que passe pelas mesmas complicações. 

(   005   )   .   Ao contrário da última, alguém que adore desafiar Anastasia, levando ela ao limite. Mesmo que finjam que não gostam um do outro, sabem que se provocam em uma forma de carinho para que levem um ao outro no objetivo que têm.

# INIMIZADES && DESAVENÇAS . 

(   006   )   .   De vez em quando, Anastasia pode ser bem difícil de lidar, principalmente devido à arrogância e a constante decisão que quer estar certa. A pessoa pegou Anastasia deprezando algum de seus amigos, o que gerou em uma briga gigante entre os dois.  

(   007   )   .   Tudo começou com um jogo de xadrez, que a filha de Afrodite nem gosta tanto assim. Teimosa do jeito que é, apostou que ganharia, só que perdeu... O que garantiu que a outra pessoa agora pudesse chamá-la sempre que precisasse de algo (independente do que seja).

(   008   )   .   A pessoa estava sentindo algo que não era muito certo (pelo menos, na cabeça dela). Olhou para o lado e, pronto, viu Anastasia encarando fixamente ela. Mesmo que a filha de Afrodite jure de pé junto que estava pensando em outra coisa, foi o suficiente para que a pessoa nutrisse um eterno desgosto por Anastasia.

# ROMÂNTICAS . 

(   009   )   .   Mesmo que o trauma do primeiro namoradinho tenha passado, Anastasia cometeu o mesmo erro com a pessoa. Estavam tão apaixonados, tão dedicados um ao outro... E, então, ela se sabotou novamente. Sentia-se como se era errado estar tão feliz, talvez estivesse projetando isso na pessoa. Terminou achando que estava manipulando a pessoa o tempo todo.

(   010   )   .   Era apenas um envolvimento temporário... Pelo menos, foram o que disseram. A verdade é que se tornou uma coisa mais frequente, com os dois dormindo juntos e acordando sorrindo um para o outro. São apenas dois amigos se divertindo, eu juro!

(   011   )   .   Como uma boa filha de Afrodite, Anastasia capta o interesse da pessoa, seja pela sua habilidade com a espada ou pela sua beleza. A verdade é que já pegou a pessoa olhando para ela algumas vezes, mas nunca comentou, achando que era apenas mais um efeito de ser filha de quem era.


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10 months ago
— Anne Sexton, From The Truth The Dead Know (via Lunamonchtuna)

— Anne Sexton, from The Truth The Dead Know (via lunamonchtuna)


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11 months ago
# ʚ♡ɞ  STARTER Para @aidankeef, Que Disse "you Really Do Notice Everything Don't You?", Em Campo
# ʚ♡ɞ  STARTER Para @aidankeef, Que Disse "you Really Do Notice Everything Don't You?", Em Campo

# ʚ♡ɞ  STARTER para @aidankeef, que disse "you really do notice everything don't you?", em campo de treinamento . Era estranho como parecia não tirar os olhos de Aidan, olhando como se fosse a primeira vez que realmente o via. Estava excessivamente diferente, o que fazia com que se perguntasse o que tinha causado aquela mudança. "Claro que notei. Você está todo arrumadinho." A voz dela tinha um leve tom de zombaria, mesmo que estivesse um tanto admirada quanto à atitude alheia. A curiosidade era clara em suas expressões, mas não ousaria demonstrar qualquer interesse pelo outro, principalmente devido às interações anteriores que tiveram. Ainda lembrava quando eram mais novos e o outro tinha ousado falar que o cabelo de Anastasia fedia. Era algo que tinha a marcado profundamente. Temia falar qualquer coisa agora, ainda mais quando ostentava uma cicatriz tão horrenda no rosto. Será que ele comentaria como estava feia? "Cortou o cabelo, fez a barba. Tudo isso para o nosso treinamento? Tome cuidado, Aidan, daqui a pouco vou começar a pensar que você gosta de mim lá no fundo." Um sorriso tímido apareceu nos lábios dela. Não era muito daquele tipo, preferindo sorrisos largos e cheios de charme, mas ainda estava tentando se adaptar à nova realidade. Mal conseguia se olhar no espelho ainda, o que explicitava no cabelo desgrenhado. "Pronto para o nosso treino de hoje?"

# ʚ♡ɞ  STARTER Para @aidankeef, Que Disse "you Really Do Notice Everything Don't You?", Em Campo

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10 months ago
Escutou Pacientemente A Outra Dizer Como Se Sentia Em Relação Ao Que Tinha Acontecido. Mesmo Que Não
Escutou Pacientemente A Outra Dizer Como Se Sentia Em Relação Ao Que Tinha Acontecido. Mesmo Que Não

Escutou pacientemente a outra dizer como se sentia em relação ao que tinha acontecido. Mesmo que não fosse do seu feitio, compadeceu-se pela dor alheia, ignorando as dores que havia no próprio corpo. Sabia que Yasemin não merecia aquilo, principalmente após ser nomeada realeza. Tinha sido tão abruptamente que nem mesmo Anastasia tivera a oportunidade de absorver tudo que tinha acontecido com ela naquela noite. "Deve ser a perda de sangue, mas logo você estará como nova." A voz dela soou positiva, mesmo que não se sentisse daquela forma. Parecia estar na beira de um precipício, à deriva de um forte vento. Por mais que tentasse segurar na borda, estava cada vez mais prestes a ter uma queda violenta. Não costumava ser uma pessoa pessimista, mas, com os acontecimentos recentes, estava tornando-se aos poucos. Por um tempo, tinha acreditado realmente que poderia ter um final feliz. "Eu fui meio tola e quis bancar a Mulher Maravilha." Uma risada fraca saiu dela, tentando não pensar muito nisso. Sentia que, quanto mais pensava, mais defeitos achava na forma como se comportou. Até mesmo a forma como empunhou a espada estava errada. "Lutei com algumas pelúcias e, bem, quase perdi, por isso estou aqui." A voz foi baixa, carregada de pesar. Quando acordou, ficou aliviada por não ter morrido, ao contrário do que presumira antes de fechar os olhos. Ainda sim, permanecia tão cansada, tão exausta. Tinha certeza que dormiria mais algumas horas.

Yasemin avaliou com calma todos os ferimentos de Anastasia. A cicatriz semelhante a sua no rosto da garota, com a diferença que a sua pegava do olho até a boca. Considerava um charme na garota, mas duvidava que a outra iria pensar o mesmo. A pergunta a fez rir sem humor. Não seria tão ruim assim. Não naquele momento. Se pudesse, trocaria de lugar com Flynn porque a turca se sentia tremendamente cansada e exausta. Não tinha nem forças para falar muito bem, não pela dor em sua cabeça, mas por toda dor emocional que veio a tona com toda aquela situação no baile. ❝ ― Não... ❞ — Sussurrou, levando a mão para o curativo na cabeça. ❝ ― Me sinto um pouco tonta e enjoada, mas a ambrosia ajudou bastante... Creio que se eu for para a praia, a cura será mais rápida. ❞ — Mas ela não iria naquela madrugada, talvez porque sentia que merecia passar por aquilo por alguma razão em seu âmago. ❝ ― Como você se sente? A última vez que te vi, estávamos dividindo batatas fritas. ❞ — Brincou mesmo que sem humor algum, apontando para os ferimentos da garota.

Yasemin Avaliou Com Calma Todos Os Ferimentos De Anastasia. A Cicatriz Semelhante A Sua No Rosto Da Garota,

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11 months ago
"Estou Aqui Para Isso." Um Sorriso Travesso Apareceu Nos Lábios Dela, Beliscando A Pele Dele De Leve
"Estou Aqui Para Isso." Um Sorriso Travesso Apareceu Nos Lábios Dela, Beliscando A Pele Dele De Leve

"Estou aqui para isso." Um sorriso travesso apareceu nos lábios dela, beliscando a pele dele de leve em uma pequena provocação, mas permitiu que ele tomasse sua mão. A verdade é que jamais permitiria que alguém ficasse desconfortável ou desagradável no baile da própria mãe, mesmo que soubesse que era quase impossível, considerando a benção temporária concedida pela deusa. "Sempre tem essa chance, mas seria incrível produzir um monte de votos falsos apenas para afagar nossos próprios egos. Ninguém se importa tanto com o resultado mesmo... E que minha mãe não me escute falando isso." Olhou em volta, como se pudesse sentir o julgamento da mãe escutando a própria filha confessando um crime que, com certeza, realizaria. Sabia, no entanto, que não desejava tanto assim para ter esse esforço, afinal não era mais uma adolescente desesperada por atenção. Mesmo que ainda apreciasse excessivamente os olhares que recebia dos outros, já tinha passado da época que achava que era tudo que importava. Talvez tivesse acontecido muita coisa na sua vida para que colocasse outras prioridades ao invés de futilidades (mas, sim, elas também importavam). "E, sim, você está belo demais para que desperdice de forma tão banal." Devolveu o flerte com naturalidade, os olhos brilhando com aquilo. Para Anastasia, nunca foi uma pessoa que ficava envergonhada com elogios ou sequer hesitante. Sabia que era bonita e as roupas dadas pela mãe apenas ressaltavam sua personalidade. "Está virando poeta, Archie? Mas pode continuar falando, estou gostando do rumo disso." Uma risada saiu dela, jogando o cabelo, que naquele ponto já tinha se desfeito do penteado que fez anteriormente. Aceitou o braço alheio, escutando as palavras a respeito do que poderiam planejar ali para frente. Nunca tinha se arriscado na cozinha, principalmente por medo de acabar estragando as unhas, que frequentemente estavam em alguma nail art mirabolante que fez pensando nas roupas que utilizaria na semana (tudo planejado cuidadosamente, é claro). Era um momento que estava explorando novas coisas, no entanto, já que não se permitiu a vida inteira sair do Acampamento Meio-Sangue, impulsionada pelo medo que sentia. "Não prometo que serei perfeita no começo, mas prometo que vou me dedicar para isso." Assim como tinha feito com a espada. Não era alguém que desistia facilmente quando colocava algo em mente, independente do que fosse. "Eu te aviso quando estiver morrendo de vontade de doce, o que me diz?" Talvez fosse no próximo dia, mas não falaria isso para o semideus. "Por onde você acha melhor começarmos?"

ㅤ。ㅤㅤㅤArchibald não estranhou a aproximação de Anastasia e demonstrou isso quando abriu o blazer para que ela tivesse mais liberdade para realizar as mudanças necessárias. Deixando os ombros caírem, ele agradecia em silêncio pela ajuda da semideusa, pois não era a primeira vez naquela noite que ele havia travado uma batalha para manter aquela peça peculiar, ou saia, como ele havia nomeado, no lugar exato, sem que descesse e causasse um desarranjo em sua imagem. "Tal mãe, tal filha. Obrigado." O filho de Deméter puxou a mão da semideusa, beijando-lhe o dorso em seguida. Aquele era um cumprimento repetitivo, mas que Archibald fazia questão de demonstrar sempre que podia, uma assinatura ao seu comportamento naturalmente carregado de charme e flertes. "Pensei na ideia de também fazer uma sabotagem, algo bem colegial, ensino médio, mas estou correndo do perigo e acabar levando uma flechada no traseiro por alguma travessura não me parece um jeito divertido de terminar a noite." Riu, levando as duas mãos aos bolsos, girando sob os próprios pés em seguida. "Um homem nestas vestes se arriscaria a tanto?" Archie não costumava expor o próprio ego, mas naquelas circunstâncias, aproveitando o momento oportuno, ele tentaria tê-lo amaciado, enquanto fazia o mesmo com a filha de Afrodite. "Já falei o quão linda você está? Afrodite mais uma vez mostrando que sempre terá um forte favoritismo com os próprios filhos. Ana, você não precisa de vitória alguma, sabe que é vencedora apenas por existir." O sorriso assumia um tom malicioso, convencido, típico quando ele queria flertar sem se preocupar com consequências. "Eu adoraria tê-la em minha humilde cozinha. Preparada para ser induzida a amar culinária, principalmente, a confeitaria? Assumo logo de cara que sou perfeccionista e, principalmente da filha da deusa do amor, eu espero nada menos que perfeição em nossas criações." Aproximando-se para oferecer o braço para que ela pegasse, o semideus meneou a cabeça, o mais galante que poderia agir naquele momento. "O chalé quatro está com as portas abertas sempre. Apareça sempre que quiser. Você será a minha nova pupila!"


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11 months ago
JESSICA ALEXANDER Via Instagram
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11 months ago
"Nossa, Ele Te Entregou O Meu Pedido?" A Mão Dela Pegou A Fina Taça Com Um Sorriso Nos Lábios, Mesmo
"Nossa, Ele Te Entregou O Meu Pedido?" A Mão Dela Pegou A Fina Taça Com Um Sorriso Nos Lábios, Mesmo

"Nossa, ele te entregou o meu pedido?" A mão dela pegou a fina taça com um sorriso nos lábios, mesmo que a pessoa em questão fosse o ex-namorado. Definitivamente não era o seu pedido, já que sequer tinha pedido algo, mas não queria ficar implorando pela atenção do deus que já tinha virado e ido para o lado oposto. Os pés já estavam ficando cansados de ficar o tempo todo na pista e precisava parar um pouco para beber algo que a animasse novamente. O drink provavelmente não era ruim, principalmente considerando a cor rosa e o cheiro doce que pareciam envolver Anastasia o suficiente para que tomasse um pequeno gole. Como esperado, tinha gosto de algodão-doce. Era estranha a coincidência que a festa estava proporcionando, mesmo que estivesse evitando Ray fazia algum tempo. Sempre que encontravam-se em alguma ocasião, era intenso demais para que sequer pudesse pensar corretamente. "Essa é a sua tentativa de chamar minha atenção?" Piscou para ele suavemente, uma leve brincadeira presente na sua voz, mesmo que não fosse o normal da relação entre os dois. Tomou um gole da bebida, subitamente muito interessada no que estava bebendo, mesmo que tivesse um gosto muito diferente do que aparentava. Não desejava manter contato visual por muito tempo, temerosa com o que poderia desencadear da própria personalidade e do outro. Ainda sim, ousou olhá-lo por trás dos cílios, analisando como o outro parecia diferente com a benção.

bar de Dionísio + @ncstya

Meio de lado, Raynar perscrutava a pista de dança cheia. Onde começava, onde terminava, quais os lados mais perigosos para nunca pisar. Não que nutrisse qualquer receio de ser puxado para o meio daquela movimentação errática. Só tinha a prevenção incrustada em si com força, sempre alerta. Ragnor. Dionísio estendeu o drink e ele pegou imediatamente, piscando para voltar àquela realidade. O copo era fino demais para o que tinha pedido e, ao levar para perto do nariz, o cheiro do álcool trouxe a carranca ao rosto. “ 🗲 ━━ ◤ Não é meu. ◢ A reclamação caiu em ninguém, o deus do vinho já atendendo outro pedido. Raynar até considerou beber, mas o estômago embrulhou com a cor... O cheiro doce... Olhou ao redor, bem, deu de ombros. “ 🗲 ━━ ◤ É seu. ◢ Ele queria ver as mãos livres daquele troço.

Bar De Dionísio + @ncstya

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10 months ago
Sentir Os Braços De Santiago Ao Seu Redor Fazia Com Que Se Sentisse Estranhamente Em Casa. Mesmo Que

Sentir os braços de Santiago ao seu redor fazia com que se sentisse estranhamente em casa. Mesmo que estivesse passando por um momento difícil, ele sempre estava lá para reconfortar Anastasia. Fechou os olhos, retribuindo em silêncio, escutando a voz dele reverberar dentro de si, acalmando os pensamentos mais terríveis que estava tendo. Sentia o calor invadir o peito e irradiar para o resto do corpo, sentindo-se um pouco melhor. Permitiu descansar a cabeça contra o peito alheio, inspirando o aroma dele que fazia com que se sentisse em casa. Ao mesmo tempo que queria chorar e espernear sobre todos, havia a parte também que ansiava por permanecer em silêncio, refletindo sobre o porquê de estar constantemente sendo colocada em uma posição que não a favorecia de forma alguma. Os deuses estavam furiosos uns com os outros e, como consequência, os filhos sofriam. Respirou fundo com as palavras presas na garganta. Estava cansada de lutar uma guerra que não tinha a ver com ela, mas que era obrigada a travar. Estava cansada daquele constante movimento. Queria falar para o semideus como queria simplesmente passar um dia sem temer pelo próximo. A revelação de Maxime ainda doía como uma facada contra o peito, pensando que, de todas as pessoas, o irmão era a última pessoa que acreditava que faria algo assim.

Quando as mãos foram tomadas e encarou os olhos claros de Santiago, soube que, talvez, não quisesse falar sobre aquilo. Era óbvio pelos olhares e pela postura o quanto lutava contra os pensamentos que invadiam sua cabeça sobre tantas coisas. Era rápido demais a ponto que não tinha tempo para absorver corretamente. Quando estava prestes a superar algo, aparecia outro. E mais outro. Permitiu que as palavras não ditas permanecessem entre os dois e esperava que Santiago compreendesse cada uma delas. "Estou cansada. Odeio me sentir imponente." Sequer tinha vontade de soltar ainda mais lágrimas, mesmo que uma ou outra ainda escapasse dos olhos da filha de Afrodite. Havia tanto pesar em seu peito, mas sentia que, quanto mais pensava nos acontecimentos recentes, mais raiva incendiava o peito. Continuava acreditando que, independente do que Eloi tinha feito, provavelmente tinha uma justificativa. Quando falava isso, sentia os olhares julgadores de quem insultava o irmão, falando coisas terríveis a respeito dele. Talvez tivesse sido influenciado ou manipulado para aquilo. Poderia ser até mesmo alguém tomando a sua forma. As possibilidades pipocavam em sua mente, atropelando qualquer chance de remissão. Fechou os olhos, inspirando o ar profundamente como se fosse trazer alguma clareza. Quando os abriu novamente, percebeu que era melhor concentrar-se em qualquer coisa. A dificuldade do outro de dormir veio em sua mente e, mesmo que não pudesse ser ajudada, talvez tivesse algo que pudesse fazer por Santiago. "Me conte sobre eles. Os pesadelos." Brincava com os dedos dele, afundados no obscurecimento da noite. Ali, ninguém poderiam achá-los e ninguém saberia sobre o que falariam. Sabia que ele sempre foi atormentado pelos sonhos, que jamais interpretavam os piores medos dele. Estava sempre ao seu lado para mostrá-lo que, independente do que acontecesse, sempre teriam um ao outro.

Sentir Os Braços De Santiago Ao Seu Redor Fazia Com Que Se Sentisse Estranhamente Em Casa. Mesmo Que

Estão sendo tão ruins assim ultimamente?

Não sabia por onde começar a responder aquela pergunta. Seus pesadelos não eram particularmente violentos ou assustadores mas, de uma maneira quase primal, sentia mais medo das consequências de suas próprios atos do que de ter seu sangue derramado. Toda vez que pregava os olhos estava mais uma vez diante da deusa da discórdia, incapaz de tomar uma decisão diferente da que lhe custava tudo o que tinha como valioso – seus amigos. Sua família. O que Anastasia pensaria se a dissesse que seu maior pesadelo envolvia sua morte, e que o peso de a ter causado em um plano que não o real o parecia esmagar? “You're in them, you know.” Admitiu, seu tom quase um suspiro, como se envergonhado o colocar em voz alta. Sabia que não era justo o dizer, não quando ela estava enfrentando o peso da descoberta de uma traição imperdoável, e sua intenção não era a fazer sentir culpada: buscou por seus olhos para lhe dizer de maneira silenciosa que, em meio às perdas e decepções, ela o tinha como âncora e lar.

A escutou atentamente e, como se feito de vidro, sentiu no peito um estilhaçar. Era coração mais do que era cabeça, e não sabia exatamente o que dizer em vias de consolo. Não conseguia nem imaginar como ela se sentia a respeito de Maxime, ou o tipo de material que a descoberta oferecia para seus tormentos noturno. Sequer sabia se o podia responsabilizar, ou se ainda havia alguém por trás da cortina conduzindo a peça que ela se via forçada a estrelar. Por mais que parte de si tinha medo de fazer perguntas que a sensibilizassem, a queria ouvir na esperança de que o desabafo trouxesse alívio e, como se movido por instinto, cruzou o espaço que os separava para a envolver em seus braços. A permitiu descansar a cabeça em seu peito de maneira a disfarçar a lágrima que havia deixado escapar, a materialização da regra dourada que dividiam: partilhavam da dor sem precisar falar.

“Você não precisa enfrentar toda essa merda sozinha.” A lembrou em um sussurro que era metade alento e metade repreensão. Não faria questionamentos, mas a daria o espaço para que continuasse a expressar o que a açoitava se assim desejasse. “Pode voltar a ser forte amanhã. Hoje tem permissão para desabar.” A ofereceu porque a conhecia, se afastando o suficiente para a poder encarar. Por um momento, desejou ter os poderes que ela tinha, na intenção de a apaziguar. Se os tomasse para si, talvez a ajudasse a se desapegar da ilusão do controle, e talvez servisse para remediar sua sensação de impotência quando os inimigos que a atacavam eram intangíveis, fruto de sua psique e seus traumas, e a realidade que a aguardava com o nascer do sol pouco fazia para colaborar. Em silêncio, tomou as mãos de Nastya na suas, comunicando com o toque tudo o que deixava suspenso em palavras. Real ou não real, enfrentariam juntos o que quer que lhes viesse atormentar.

E na manhã seguinte, aquela noite seria arquivada em um canto remoto de suas mentes, onde nenhum dos dois planejava revisitar.


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ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .
♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .

don't wanna hide it ...the 𝘮𝘢𝘨𝘯𝘦𝘵 in my heart !

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