“you take care of everyone, my love, but who is taking care of you?”
— (daytime responsibility, nighttime loneliness) // r.i.d
lxkasdiehl:
Lukas havia organizado o dia para que Ada se divertir quando a pegasse a tarde para ver os filmes. Havia passado a manhã com sua mãe enquanto ele tinha que terminar umas questões de seu trabalho, mas pela tarde e pela parte do filme tinha a pequena inteirinha para ele. E amava passar o tempo com ela, mesmo que seja assistindo o filme que já havia visto milhares de vezes. Não se importava com pessoas falando, porque Ada sempre foi essa pessoa, então quando alguém falou com ele, a sua própria filha respondeu no seu lugar. “É o Kristoff, ele é bem legal.” Falou, com o tom bem desengonçado, típico de uma criança de 10 anos. Lukas acariciou o cabelo da menina carinhosamente arrumado em uma grande trança. A menina era uma grande fã do filme, então já esperava que ela fosse responder. “Ele faz muita coisa legal, ta?” Reclamou com o menino, e Lukas apenas riu vendo a situação.
“Ah, desculpa. Ela é bem fã de Frozen…”
Lucian se surpreendeu com a voz infantil que o respondeu. O que era algo bem tosco, já que aquele lugar tinha muitas crianças; estava fadado a acontecer. Seu humor imediatamente e involuntariamente melhorou. Deu uma risadinha breve, temendo levar um chute e um shh! de alguma outra pessoa dali, mas o sorriso permaneceu em seu rosto. Assentiu discretamente para o homem, pai da garotinha, mas seu foco continuou nela por alguns instantes. “Kristoff, certo. Acho que agora eu lembrei dele, é o que tem a rena. Sven?” Arriscou, puxando a informação dos confins de sua memória. “Tenho certeza que você sabe tooodas as coisas legais que o Kristoff e o Sven fizeram. Mas será que seu pai sabe?” Piscou para a criança e só então olhou para o homem que falara antes. “A gente devia testar ele.”
dbaxtcr:
“é sério.” acabou rindo da experiência alheia, sacudindo a cabeça para os lados. “sinceramente, você tem cara de quem tá com sono sempre.”
“tem algum tipo de filme que você curta?” brincou, já aproveitando para emendar a pergunta. “eu me arriscaria no shazam se fosse para ver filme, mas... se você tiver sugestão melhor, tô ouvindo.”
Riu junto dele, não teve nem a cara de pau de fingir estar indignado. “Já me falaram muito que eu tenho uma cara preguiçosa. Nunca discordei, mas vai entender. Eu vivo demais e durmo de menos, por isso o sono.”
“Ouch. Tá, eu nunca fui muito ligado em filme não, era um cara mais ativo. E agora não tenho muito tempo. E eu não sei se teria uma sugestão, cara, você é que tem que me dizer. Acabei de chegar, pô, Valletta mudou bastante do que era cinco anos atrás.”
ethanbennett:
Ethan havia encerrado o expediente no estúdio de tatuagem e estava dando uma última ajeitada no local antes de fechar o estabelecimento. Foi então que ouviu o sininho da porta de entrada tocar, avisando-lhe sobre a chegada de um novo cliente. Virou o corpo na direção do som agudo e recepcionou, com um sorriso nos lábios, a pessoa que acabara de adentrar a Drawing on the Skin.
“Boa noite! Infelizmente já estamos fechados…” Falou ao mordiscar o canto da boca, um pouco sem graça. “Mas você pode voltar aqui amanhã!” Acrescentou rapidamente. “Vou adorar te atender.”
Entrou no lugar com pressa, logo fechando a porta atrás de si. A respiração ofegante desacelerou o ritmo de pensamento e percepção do moreno. Olhou em volta, identificando um estúdio de tatuagem. Demorou um pouco ainda para identificar a pessoa que falava com ele. “Yeah, no shit.” Respondeu, em uma respiração rápida. Inclinou o corpo para frente, respirando fundo e recuperando o fôlego, ao mesmo tempo em que pensava em uma desculpa que convencesse o dono do local. Decidiu contar parte da verdade. “Tem um cara esquisito me seguindo, acho que ele quer me assaltar, não sei. Tá tarde.” Não que tivesse mesmo um ladrão em potencial seguindo o Hartell, mas, sim, ele tinha visto alguém que o tinha feito fugir. “Você tem como apagar as luzes aqui da frente e a gente ficar em algum cômodo lá no fundo? Eu perdi ele por um tempo, mas com toda essa iluminação ele vai achar a gente bem rápido.”
nckhil:
“… e então você dá enter! Dependendo do programa que você utilizar, algumas funções são mais fáceis, como este.” Ao ver uma pessoa precisando de auxílio com a tecnologia, Nik acabara se prontificando no mesmo, afinal, plataformas novas eram extremamente complicadas. E, como um homem nascido na década de 1980, demorara algum tempo para conseguir compreender as tecnologias — e ainda digitava devagar no celular, sem compreender como adolescentes o faziam tão rápido.
Não conseguia parar de encarar. Enquanto o prefeito de Valletta mexia no computador de última geração da biblioteca pública da cidade, o olhar de Lucian estava longe da tela, cravado no homem que o ensinava a navegar na máquina. Era completamente novo e esquisito conhecer o governante da cidade e ele ter todas aquelas características que o Hartell nunca imaginaria. Ele, inclusive, se pegou pensando no que o pai estava achando dos novos rumos que a cidade tinha tomado. Então percebeu que o silêncio tinha se estendido demais. “Huh, obrigado. Acho que não tô acostumado com tanta tecnologia aqui, a mudança deve ter sido recente. Bom, eu não sou muito um parâmetro bom.” Suspirou e soltou um riso meio envergonhado. “Faz tempo que não venho aqui.”
bzcks:
Apesar da passada grande, alcançar a cadela de patinhas curtas parecia sempre ser um problema quando ela se desprendia da coleira. Ainda mais com a próxima vítima, o sapato alheio, à vista e tão acessível. “Sinto muito.” saiu como um murmúrio, estava puxando rosie o mais delicadamente possível, tentando ver o quanto de dano ela tinha conseguido fazer desta vez, e sem coragem o suficiente pra levantar a cabeça e encarar a outra pessoa. “Ainda estou tentando ensinar modos a essa aqui.”
Lucian estava em seu horário de almoço, comendo um sanduíche do lado de fora de seu local de trabalho e do aeroporto e de uniforme. Se não estivesse segurando comida, ele prontamente se abaixaria e brincaria com o cachorro, mas achou melhor não o fazer por respeito ao dono e para não causar mal ao animal. Ficou olhando para a cabeça do homem, já que este não o olhava. “Tudo bem. Não pode entrar cachorro aqui, só se for no colo ou na malinha de viagem.”
mayacvstillo:
Maya sempre amou Frozen, era um dos filmes confortos dela, então sempre que ela se sentia mal, era só assistir Frozen que tudo ia ficar bem. Então, já era de se esperar que a mulher estivesse vidrada assistindo ao filme infantil, mas aparentemente não era a mesma situação de Lucian. “Kristoff, Luci! Ele e a Anna são um casal.” Esclareceu Maya, sussurrando de volta mas ainda sem tirar os olhos da tela que estava passando o filme. “Como assim você tá entendiado assistindo Frozen? Você ao menos tentou prestar atenção?”
Soltou uma risada baixa e levantou as mãos em redenção. “Tá bom, tá bom, desculpa! Eu não lembro do filme, peço perdão por essa atrocidade, senhorita Maya.” Dramatizou, sabendo o quanto ela adorava aqueles filmes. Mordeu o lábio inferior, pensando por alguns segundos no que responder. “Ok, você me pegou. Não tentei. Perdi o meu encanto por Frozen, olha que pecado.” Brincou, abraçando os joelhos e finalmente desviando o olhar da tela. “Não peguei muito o clima do feriado dessa vez, sei lá.”
dbaxtcr:
depois de conferir a programação para mais tarde, os dois filmes escolhidos, drew soltou um assovio baixo. “frozen 2…” lembrava-se vagamente da animação, assim como de sua reação ao final do longa. “você prefere o primeiro ou o segundo?” virou-se para a pessoa mais próxima de si. “eu preferiria continuar na praia, mas ver um filminho também parece legal… shazam, no caso. vi frozen 2 uns anos atrás e nem curti.”
“Cara... ‘Tá falando sério?” Franziu o nariz em direção ao outro rapaz. “Preferir é um termo muito forte. Eu assisti o primeiro umas dez vezes há uns anos pra me preparar e desde então não aguento ver essa rainha do gelo na minha frente.” Riu pelo nariz, balançando a cabeça negativamente. “E filme de super herói me dá sono, acredita? E, pensando bem, eu bem que preciso de um descanso... Quer mesmo ir assistir o Shazam, então?”