Fui👋👋

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COWBOY LIKE ME

COWBOY LIKE ME

Avisos: Angst atĂ© o final, essa Ă© provavelmente minha escrita mais triste, atĂ© o smut ta meio melancĂłlico, tem uma pitada de mommy issues ai tb, cowboy!Pardella ihaa đŸ€ 

Notas: Omg debut do Pardella no blog hii. gente essa aq foi 100% inspirada em "cowboy like me" da Taylor MAS enquanto eu escrevia eu ouvi o evermore inteiro, ent isso aqui tomou um rumo mt diferente do que eu tinha planejado inicialmente MAS eu gostei mt mais assim, espero q vcs gostem tb! (e recomendo ouvir o evermore durante a leitura, p vcs entrarem bem na vibe hihi)

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Cowboy!Pardella que Ă© sobrinho de um dos maiores fazendeiros da pequena cidade que vocĂȘ nasceu e te conheceu em um dia de feira, vocĂȘ com um vestidinho florido selecionando morangos para sua mĂŁe. Ele te observa durante toda a tarde de compras e te livra de um comerciante que iria cobrar mais caro por algumas laranjas, apenas por vocĂȘ ser uma moça jovem e aparentemente inocente.

Cowboy!Pardella que naquele dia se apresentou de modo amigĂĄvel, andou com vocĂȘ pela feira, vocĂȘs dois em uma conversa agradĂĄvel e no final do dia te acompanhou atĂ© em casa. Sua mĂŁe ficou espiando vocĂȘs dois pela pequena janela da cozinha e quando vocĂȘ entrou em casa fez mil perguntas do porquĂȘ vocĂȘ estava com o sobrinho do fazendeiro rico da cidade.

Cowboy!Pardella que te viu novamente enquanto dava um banho no cavalo dele, vocĂȘ andava de bicicleta pelo campo, seus cabelos esvoaçantes, um sorriso tranquilo no seu rosto. Quando seu olhar encontra o dele fica tĂŁo nervosa que perde completamente a direção da bicicleta e cai no meio do matagal, fazendo AgustĂ­n largar o cavalo e ir correndo na sua direção.

Cowboy!Pardella que Ă© tĂŁo grande e tĂŁo mĂĄsculo que te intimida, ainda mais quando vocĂȘ estĂĄ no chĂŁo, toda ralada, e o grande homem te ajudando a se levantar. Ele te leva atĂ© o casarĂŁo do rancho e cuida dos seus arranhĂ”es.

Cowboy!Pardella que insiste em fazer um chĂĄ pra vocĂȘ, querendo pagar de bom anfitriĂŁo quando na verdade sĂł queria aproveitar o tempo a sĂłs com vocĂȘ. VocĂȘ toma o chĂĄ de hortelĂŁ delicioso que ele prepara e os dois conversam na cozinha aconchegante do casarĂŁo. É naquela tarde que Pardella descobre o quanto gosta da sua risada e do jeito tĂ­mido que vocĂȘ segura a xĂ­cara e a repousa delicadamente na mesa de madeira.

Cowboy!Pardella que quando vocĂȘ sai saindo correndo da casa dele pois perdeu completamente a noção do tempo e passou horas fora de casa, jĂĄ sabendo que levaria uma bronca daquelas da sua mĂŁe, ri da sua afobação, completamente encantado por vocĂȘ.

Cowboy!Pardella que fica sem graça quando o tio idoso dele aparece e diz que viu a moça que estava ali mais cedo, brinca com o sobrinho dizendo "Ela Ă© bonita demais para vocĂȘ."

Cowboy!Pardella que fica obcecado com a ideia de te encontrar de novo, de conversar com vocĂȘ novamente, e quando finalmente consegue, te chama para ir no bar local com ele. VocĂȘ aceita, mesmo sabendo que sua mĂŁe nunca permitira vocĂȘ sair tĂŁo tarde, principalmente com um homem como AgustĂ­n.

Cowboy!Pardella que te espera na caminhonete a alguns kilÎmetros longe da sua casa, a seu pedido. Ia esperar todos da casa irem dormir para sair escondida e, para ninguém desconfiar, pediu para Agustín parar a caminhonete bem longe, iria andando de encontro com ele.

Cowboy!Pardella que te leva atĂ© o bar preferido dele, e admira como vocĂȘ se destaca no ambiente cheio de homens bĂȘbados e suas acompanhantes. Ele deixa vocĂȘ tomar um pouco da cerveja dele, que vocĂȘ odeia logo de cara, o gosto muito amargo, entĂŁo enquanto ele toma a cerveja amarela e gelada, vocĂȘ toma um refrigerante de cola em uma garrafa de vidro.

Cowboy!Pardella que odeia dançar, mas quando sua mĂșsica preferida começa a tocar e vocĂȘ o chama para dançar, ele nĂŁo consegue dizer nĂŁo. Vira o copĂŁo de uma vez sĂł, para ganhar coragem, e vai atĂ© a pista de dança com vocĂȘ. VocĂȘs dois dançam animadamente, vocĂȘ graciosamente rodando sua saia enquanto ri dos movimentos bobos de AgustĂ­n.

Cowboy!Pardella que nĂŁo deixa vocĂȘ o abandonar quando uma mĂșsica mais lenta começa, te puxa pela mĂŁo e cola seus corpos, te guiando pela melodia romĂąntica.

Cowboy!Pardella que se estremece conforme vocĂȘ passa a mĂŁo pelo peito cabeludo e exposto pela camisa de botĂŁo, que tinha 3 ou 4 botĂ”es desfeitos. Ele te segura de forma delicada, uma mĂŁo na sua cintura, a outra segurando sua mĂŁo, apreciando a sensação da sua mĂŁo pequena e macia na mĂŁo grande e ĂĄspera dele.

Cowboy!Pardella que se inclina para te dar um pequeno beijo em seus lĂĄbios. Se afastando apenas para te encontrar completamente perplexa, com os olhinhos brilhando. Ele te pergunta se vocĂȘ quer ir pra outro lugar e vocĂȘ concorda silenciosamente.

Cowboy!Pardella que sai do bar de mĂŁos dadas com vocĂȘ, e nĂŁo consegue se segurar quando vocĂȘs entram na caminhonete. Acabam nĂŁo indo a lugar nenhum, ficam se beijando na lata-velha estacionada no bar pelo resto da noite, atĂ© a hora dele te levar de volta pra casa.

Cowboy!Pardella que apĂłs te deixar perto da sua casa, para que vocĂȘ pudesse voltar sem acordar ninguĂ©m e acabar sendo pega, volta para o rancho com um sorriso bobo, toda hora passando a mĂŁo pelos lĂĄbios, lembrando da sensação do seu beijo.

Cowboy!Pardella que fez vocĂȘ prometer que sairia com ele novamente, mas na prĂłxima vez acabam nem indo para lugar nenhum, ficam na caminhonete velha dele, conversando e se beijando.

Cowboy!Pardella que te senta no colo dele e te ensina a como se tocar, querendo que vocĂȘ se preparasse com os prĂłprios dedos todas as noites para o dia que ele finalmente irĂĄ te ter. A situação acaba se tornado mĂștua, enquanto vocĂȘ se dĂĄ prazer, seus dedos se movimentando no meio das suas pernas, Pardella estĂĄ embaixo de vocĂȘ, a mĂŁo em vai e volta no prĂłprio pau, fazendo vocĂȘ ficar ainda mais excitada.

Cowboy!Pardella que torna os encontros mais frequentes, e conforme vocĂȘs se vĂȘem mais, mais ele te ensina, mais ele se apaixona. Em uma dessas saĂ­das, ele te chupa a primeira vez contra o capĂŽ da caminhonete enferrujada, vocĂȘ deitada, as pernas separadas, admirando a forma como os cachinhos dourados caem sobre o rosto dele conforme ele te saboreia.

Cowboy!Pardella que acha que o coração dele vai explodir quando vocĂȘ o chama para ser seu par em uma festa no centro da cidade, o que significava que vocĂȘs oficializariam o que estavam tendo. Era para ser uma noite feliz, e estava sendo, mas quando vocĂȘ chegou em casa e sua mĂŁe ficou sabendo por terceiros que vocĂȘ estava com ele, teve uma briga horrĂ­vel com vocĂȘ. Sua mĂŁe nĂŁo gostava da famĂ­lia Pardella, nunca te apresentou motivos, mas ainda sim te chamava de promĂ­scua por se permitir ser vista com o sobrinho do fazendeiro, dizendo que vocĂȘ trazia desonra para a prĂłpria famĂ­lia.

Cowboy!Pardella que estranhou quando vocĂȘ apareceu na porta dele com o rosto inchado, como quem estava chorando, mas nĂŁo questiona quando vocĂȘ o abraça, o envolvendo com um certo desespero. Naquela noite uma chuva forte caĂ­a, e como vocĂȘ foi andando de bicicleta atĂ© o rancho, estava completamente molhada, os sapatos imundos de lama. Pardella deixou vocĂȘ tomar um banho quente, para que vocĂȘ se aquecesse e se acalmasse.

Cowboy!Pardella que fica com vocĂȘ no banheiro, vocĂȘ sentada na banheira contando da briga que teve com sua mĂŁe e ele sentado no chĂŁo frio, ouvindo tudo. Ele diz que vocĂȘ poderia passar a noite ali, e, na verdade, se quisesse, poderia ficar ali pra sempre.

Cowboy!Pardella que te deita na cama dele, deixando as cobertas e os travesseiros o mais confortĂĄveis o possĂ­vel para vocĂȘ. Ele pretendia dormir na sala, querendo te dar o mĂ­nimo de privacidade, mas vocĂȘ implora para ele dormir com vocĂȘ, entĂŁo ele se deita do seu lado, deixando vocĂȘ adormecer no peito dele.

Cowboy!Pardella que nĂŁo consegue dormir naquela noite, por nenhum motivo em particular, entĂŁo fica fazendo carinho no seu cabelo a noite inteira, observando vocĂȘ dormir pacificamente. Ele nĂŁo consegue evitar o "Eu te amo" que o escapa em um sussurro quando vocĂȘ abre os olhos, acordando no meio da madrugada, sorrindo ao se deparar com ele. É naquela madrugada chuvosa que Pardella te faz dele, amando cada canto do seu corpo, tornando vocĂȘs um sĂł, fazendo o conforto da cama ser nada comparado ao conforto de ter o corpo dele por cima do seu.

Cowboy!Pardella que no dia seguinte acorda primeiro e te deixa na cama, admirando a forma como seu corpo nu se acomoda no lençol branco e nas cobertaz xadrez . Ele desce para a cozinha para preparar um cafĂ© e se depara com o tio, que jĂĄ tem um sorriso sapeca. "Fiquei sabendo que vocĂȘ recebeu uma visita especial" O velho diz, uma das empregadas tinha o dedurado.

Cowboy!Pardella que admira quando vocĂȘ aparece na cozinha, usando uma blusa dele, tĂ­mida quando vĂȘ o tio tambĂ©m na cozinha. Pardella te chama para o lado dele, e te deixa mais sem graça ainda quando te puxa pro colo dele. VocĂȘ, Pardella e o tio tomam cafĂ© juntos. Conhece formalmente o tio, que admira como vocĂȘ e o sobrinho formam um belo casal e que observa como o sobrinho estĂĄ perdidamente apaixonado por vocĂȘ.

Cowboy!Pardella que passa as duas semanas mais felizes da vida dele com vocĂȘ. Por conta da sua briga com sua mĂŁe, vocĂȘ decide passar os dias no rancho de Pardella. Os dias eram preenchidos por amor, alguns dias vocĂȘ preparava sobremesas deliciosas para a famĂ­lia enquanto Pardella e o tio cuidavam dos cavalos, um dia Pardella te ensinou a tirar leite de vaca, o que foi hilĂĄrio quando vocĂȘ sem querer espirrou um pouco do lĂ­quido bem no olho dele, errando completamente a mira do balde. Sem falar nas noites que passavam juntos, se amando entre os lençóis, seja por meio de açÔes ou palavras, as vezes atĂ© mesmo com os dois juntos.

Cowboy!Pardella que quando vocĂȘ disse que precisava voltar pra casa, te apoiou, mas que fez questĂŁo de ir com vocĂȘ. Ele conversou com sua mĂŁe, que nĂŁo se convenceu da pose de bom moço de Pardella, e apesar de deixar vocĂȘs continuarem juntos, disse que nunca aprovaria qualquer namoro. VocĂȘs dois aceitam a condição, era melhor do que nada e nem ela nem ninguĂ©m precisavam saber o que acontecia entre quatro paredes.

Cowboy!Pardella que nĂŁo fazia ideia de que mesmo com aparentemente tudo resolvido com sua famĂ­lia, sua mĂŁe ainda fazia da sua vida um inferno em casa, o que fazia vocĂȘ ter cada vez mais repulsa por aquele lugar. Se ele soubesse, teria te pedido em casamento, teria te arrastado pro rancho com ele, teria montado uma famĂ­lia com vocĂȘ na qual vocĂȘ nĂŁo sofreria mais.

Cowboy!Pardella que passou uma noite com vocĂȘ no casarĂŁo do rancho sem imaginar que seria a Ășltima. No dia seguinte ele estranhou sua ausĂȘncia na cama, afinal, ele sempre despertava antes de vocĂȘ. Viu a carta na escrivaninha do quarto e nĂŁo conseguia assimilar que vocĂȘ tinha ido embora de vez, foi embora para a cidade grande, pegou o pouco de dinheiro que tinha e foi tentar a vida em outro lugar. Amava Pardella com todo o seu coração, mas sabia que enquanto sua mĂŁe fosse viva, nĂŁo poderia ter uma vida tranquila com ele, por isso decidiu se retirar completamente da narrativa.

Cowboy!Pardella que nunca mais obteve notĂ­cias suas, nĂŁo sabia nem se vocĂȘ ainda tinha contato com a sua famĂ­lia pois a Ășltima vez que viu sua mĂŁe fez questĂŁo de dizer que a culpa de vocĂȘ ter fugido era dela. E a mulher sabia disso, mas era teimosa demais para admitir isso para qualquer um, atĂ© para ela mesma.

Cowboy!Pardella que nunca te esqueceu e por isso nunca seguiu em frente. Conheceu diversas mulheres durante os anos que se passaram, mas nenhuma delas o proporcionava a paixĂŁo ardente que sentiu com vocĂȘ.

Cowboy!Pardella que herdou as terras quando o tio veio a falecer, vĂ­tima de um mal sĂșbito. O funeral foi grande, cheio, muitos da pequena cidade admiravam o fazendeiro, e atĂ© mesmo os que desgostavam do velho apareceram por respeito. Uma dessas pessoas foi sua mĂŁe e quando Pardella estava pronto para expulsar a mulher da cerimĂŽnia na pequena capela, ele desiste, pois te vĂȘ ao lado dela, com um vestido preto e uma feição triste. VocĂȘ estava mais velha agora, com mais aura de mulher, e nĂŁo mais de mocinha, como quando ele te conheceu.

Cowboy!Pardella que nĂŁo sabia se ia falar com vocĂȘ ou nĂŁo. Queria poder te beijar e abraçar, declarar o quanto sentiu sua falta, mas ao mesmo tempo queria fazer vocĂȘ chorar, fazer vocĂȘ se arrepender por ter o deixado da forma que vez.

Cowboy!Pardella que deixa vocĂȘ decidir por ele. Foi falar com ele, prestando seus sentimentos, mas Pardella mal consegue te encarar. Ele pretende deixar vocĂȘ ir, escapar, mas quando vocĂȘ fala "Me desculpa por tudo." ele nĂŁo consegue se impedir e te chama para tomar um chĂĄ no rancho.

Cowboy!Pardella que Ă© atingido pela nostalgia ao ver vocĂȘ na cozinha dele, tomando o chĂĄ de hortelĂŁ que ele preparou, tudo parecia tĂŁo diferente mas ainda sim tĂŁo igual a antigamente. Ele nĂŁo sabe o que te dizer e responde todas as suas perguntas de forma monossilĂĄbica, mas quando vocĂȘ ousa perguntar o que ele tĂȘm feito durante todos esses anos, ele explode.

Cowboy!Pardella que começa a chorar conforme grita com vocĂȘ, dizendo que tudo o que ele fez durante todos esses anos foi passar pelo luto de perder uma pessoa que nĂŁo morreu mas ainda sim estava ali na cozinha dele como um fantasma do passado. Ele se descontrola, joga alguns potes de tempero no chĂŁo e afunda o rosto choroso nas mĂŁos, perguntando "Porque vocĂȘ fez isso comigo? Eu te amei tanto, porque vocĂȘ teve que ir embora?"

Cowboy!Pardella que permite se inclinar na sua direção quando vocĂȘ vai atĂ© ele e o abraça. Aquele homem tĂŁo imenso encolhido no se peito como um cachorrinho indefeso. Quando AgustĂ­n se afasta, nĂŁo aguentando sentir todos os sentidos dele sendo completamente envolvidos por vocĂȘ, vocĂȘ o puxa de volta.

Cowboy!Pardella que finalmente te dĂĄ o beijo que ele esperou por todos esses anos, e nĂŁo se censura ao te colocar em cima da mesa, matando a saudade do seu corpo. VocĂȘ permite pois tambĂ©m sentia falta dele. Se agarra ao cabelo dele com um certo desespero, enquanto ele segura seu quadril e te penetra, como se estivesse te prendendo para vocĂȘ nunca mais ir embora.

Cowboy!Pardella que apĂłs o momento caloroso, nĂŁo sabe o que fazer, te olha na espera que vocĂȘ abra a boca para dizer qualquer coisa, nem que seja apenas para dizer que estĂĄ indo embora novamente. Mas vocĂȘ permanece ali, sentada na mesa, silenciosa, fazendo carinho na barba dele, o olhando da mesma forma que o olhava anos atrĂĄs.

Cowboy!Pardella que nota a aliança dourada no seu dedo conforme vocĂȘ ajeita seu vestido, mas nĂŁo faz perguntas, nĂŁo queria saber de nada, achava que era mais fĂĄcil assim.

Cowboy!Pardella que estranha ao te ver no dia seguinte, em um carro parado em frente ao casarĂŁo. VocĂȘ sai do carro e finalmente conversam de forma decente, nĂŁo tinha nenhuma desculpa para o que fez, mas demonstra que se sentiu mal.

Cowboy!Pardella que te perdoa.

Cowboy!Pardella que passa todas as semanas com vocĂȘ, retoma o romance com vocĂȘ como se vocĂȘ nunca tivesse o deixado. VocĂȘs nunca falam dos anos que passaram afastados, e quando lembram dos momentos que tiveram juntos, Ă© sempre com muito carinho, como um velho casal lembrando de quando se conheceram.

Cowboy!Pardella que tĂȘm vocĂȘ sĂł pra ele todos os dias e noites. Apenas vocĂȘs dois e os poucos funcionĂĄrios no rancho. Dormem na mesma cama toda noite e acordam um do lado do outro todos os dias.

Cowboy!Pardella que se sentia feliz novamente depois de tantos anos.

Cowboy!Pardella que em uma noite diz que te ama, pela segunda vez.

Cowboy!Pardella que nĂŁo acredita quando vocĂȘ diz que no dia seguinte iria voltar para casa, para a cidade grande. Tinha um marido e uma filha ainda bebĂȘ e nĂŁo podia abandonar sua famĂ­lia, entĂŁo iria abandonar AgustĂ­n.

Cowboy!Pardella que tem o coração partido por vocĂȘ, pela segunda vez.

Cowboy!Pardella que te observa dentro da caminhonete dele, a mesma de antigamente, estacionada a poucos metros da sua casa. VĂȘ vocĂȘ colocar as malas dentro do carro e se despede da sua famĂ­lia, abraça seus irmĂŁos mais novos e tĂȘm uma pequena conversa com sua mĂŁe.

Cowboy!Pardella que reza silenciosamente para que vocĂȘ o veja, se arrependa, decida ficar. VocĂȘ o vĂȘ e atĂ© se arrepende, mas entra no carro mesmo assim.

Cowboy!Pardella que recebe cartas suas todos os dias, mas nunca as abre, pede para a empregada dar sumiço nelas para que ele nem sequer saiba onde elas estão.

Cowboy!Pardella que eventualmente segue com a vida, conhece uma moça legal, bonita, inteligente e casa com ela após a engravidar.

Cowboy!Pardella que alguns anos depois fica sabendo pela esposa que vocĂȘ voltou para a cidade, mas nĂŁo dĂĄ a mĂ­nima para a informação. Agora ele tinha a vida ideal, uma esposa perfeita que estava grĂĄvida pela segunda vez e um filho pequeno.

Cowboy!Pardella que jĂĄ com a idade avançada finalmente conhece a nova namorada do filho, e se assusta quando vĂȘ uma garota parecida com vocĂȘ. Mas nĂŁo era tĂŁo esquisito, afinal, era sua filha.

Cowboy!Pardella que no jantar de noivado do filho admira como sua filha e o garoto dele formam um belo casal e observa como o filho estĂĄ perdidamente apaixonado por ela, como um dia ele tambĂ©m foi por vocĂȘ.

Cowboy!Pardella que apesar da nora ser exatamente como ele lembra de vocĂȘ: Graciosa, simpĂĄtica, educada e inteligente, ele espera que ela nĂŁo parta o coração do filho tal qual vocĂȘ partiu o coração dele anos atrĂĄs.

Cowboy!Pardella que nunca leu suas cartas e por isso nunca soube o quanto vocĂȘ tambĂ©m esperava que ela nĂŁo partisse o coração do filho dele da mesma forma que vocĂȘ fez com o pai, mas alĂ©m disso, esperava que ela nĂŁo partisse o prĂłprio coração, como vocĂȘ fez consigo mesma anos atrĂĄs.

Cowboy!Pardella que nunca soube o quanto vocĂȘ verdadeiramente o amou, pois vocĂȘ nunca o disse.

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4 months ago

que delicia esse homem ta

VocĂȘ NĂŁo Me Ensinou A Te Esquecer

vocĂȘ nĂŁo me ensinou a te esquecer

selton mello x leitora

n/a: uni! au; diferença de idade legal; menção a sexo; talvez um pouco de dumbification?; um pouco de angst que não mata ninguém mas é quase fatal.

Retornar aos corredores da universidade depois de jĂĄ estar formada hĂĄ cinco anos Ă©, no mĂ­nimo, muito esquisito. Afinal de contas, agora vocĂȘ estĂĄ na qualidade de professora; um pequeno estranhamento com a realidade Ă© esperado e, quem sabe, atĂ© mesmo considerado charmoso. VocĂȘ tem dificuldade de se reconhecer neste novo lugar que ocupa; nĂŁo mais uma jovem graduanda iniciando a vida acadĂȘmica, mas sim uma grande profissional e colega de departamento dos seus antigos professores.

Talvez seja por isso que vocĂȘ se sinta tĂŁo bizarra e tĂŁo intrusa nesse jantar do corpo docente; cinco anos atrĂĄs vocĂȘ era apenas uma garota, terminando a graduação. NĂŁo parece fazer o mĂ­nimo de sentido que vocĂȘ esteja ocupando o mesmo espaço que os melhores e maiores intelectuais que jĂĄ conheceu, principalmente nĂŁo depois de tĂŁo pouco tempo da sua formatura.

Entretanto, no fundinho da sua alma, vocĂȘ sabe que a origem do nĂł que se forma na sua barriga nĂŁo Ă© propriamente o estranhamento com o novo cargo. Quem sabe? É bem possĂ­vel que esse seja o menor dos fatores influenciando os seus nervos.

Quem vocĂȘ quer enganar? Este nervosismo tem nome e sobrenome. Tem cara, endereço, voz. VocĂȘ sabe disso. EstĂĄ com medo de se deparar cara a cara com ele desde que chegou nesta droga de jantar de boas-vindas ao departamento, oferecido pelo diretor em sua honra.

Ao mesmo tempo, estĂĄ querendo morrer sĂł com a possibilidade de que ele nĂŁo apareça, nĂŁo Ă©? Tem medo de que seja pior encontrĂĄ-lo jĂĄ apĂłs o inĂ­cio do semestre letivo, no meio do corredor ou, pior ainda, enquanto vocĂȘ ministra uma aula.

Mas, para a sua sorte, a realidade Ă© sempre pior do que aquilo que vocĂȘ imagina. Quando vocĂȘ finalmente revĂȘ SELTON MELLO, seu antigo professor, Ă© depois de um esbarrĂŁo atrapalhado, enquanto vocĂȘ tentava levar uma bebida do bar atĂ© a mesa do jantar. Antes de perceber quem ele era e a forma com a qual ele estava ensopado pelo seu drinque, vocĂȘ conseguiu elaborar um pedido de desculpas, sĂł para se perder na fala e ficar vermelha feito um tomate depois.

— Uma graça a sua maneira de cumprimentar um colega, querida, — Selton ri, sarcĂĄstico, mas de uma forma que vocĂȘ conhece bem, sem malĂ­cia, movida somente pela vontade de te provocar. Ele olha para a camisa preta que usava, molhada pelo conteĂșdo do seu drinque, e faz uma careta.

VocĂȘs dois estavam a alguns metros da mesa de jantar do restaurante, onde o resto dos docentes engajava numa conversa animada. Rapidamente, seus olhos vĂŁo para a mesa e depois retornam ao rosto de Selton, se certificando de que ninguĂ©m estava prestando atenção em vocĂȘs.

No fundo, nĂŁo importava muito. NinguĂ©m sabia de nada. NinguĂ©m poderia deduzir nada a partir de uma mera conversa entre vocĂȘs dois.

— NĂŁo foi a intenção, — Ă© o que vocĂȘ consegue dizer, num tom comprimido e envergonhado, evitando o olhar de Selton.

VocĂȘ consegue escutĂĄ-lo suspirando e detesta que ele tenha feito aquilo. Detesta porque, bem, reconheceria o som daquele suspiro mesmo num delĂ­rio de loucura. Afinal de contas, o que te garante que as noites que vocĂȘ passou somente escutando aqueles suspiros nĂŁo foram em si delĂ­rios de loucura?

— Eu sei, — a resposta de Selton vem acompanhada de um dedo no seu queixo, que te obriga a olhar para ele. — Como vai vocĂȘ?

A sua resposta Ă© uma risadinha nasalada que vocĂȘ se certifica de que ele pĂŽde escutar. Com a sobrancelha erguida, Selton sĂł faz te encarar como se nada compreendesse, diante do que, vocĂȘ sorri para ele um sorriso irritado.

— VocĂȘ nĂŁo tem vergonha na cara mesmo.

— Desculpa? Estou sendo educado, sabe?

— Quanta boa educação, Professor Mello. Aposto que a sua mĂŁe estĂĄ orgulhosa do filho que ela criou, — É impossĂ­vel conter o tom irĂŽnico e irritado. Sem mais cerimĂŽnias, vocĂȘ vira o corpo de leve. — Se vocĂȘ me dĂĄ licença.

Com isso, vocĂȘ sai de perto de Selton, voltando para a mesa ainda segurando o copo vazio na mĂŁo. NinguĂ©m estranha, ninguĂ©m fala nada. VocĂȘ tampouco menciona qualquer coisa sobre o nome dele e tambĂ©m nĂŁo repara mais se ele estĂĄ ou nĂŁo na mesa junto ao resto dos docentes. Apesar de ser estranho vĂȘ-lo agora, cinco anos depois, parece que vocĂȘ parou de se importar se Selton Mello vive ou morre, o que, definitivamente, Ă© uma mudança radical.

Foi assim que tudo começou, nĂŁo Ă©? Com vocĂȘ se importando com ele. À Ă©poca, Selton era o que vocĂȘ considerava um amigo, mesmo diante da explĂ­cita e ensurdecedora dinĂąmica de poder entre vocĂȘs; ele era seu professor, diabo. NĂŁo devia ter aceitado uma aluna petulante que perguntava numa voz baixa e sensual se ele havia dormido bem pois parecia cansado, ou se estava tendo muito trabalho corrigindo as avaliaçÔes, coisas assim.

Agora, anos depois do inĂ­cio desse problema, vocĂȘ sabe disso. Sabe o que Selton deveria ter feito. Principalmente, vocĂȘ sabe o que ele nĂŁo deveria ter feito, e essa, essa Ă© uma lista longa.

Primeiro, ele nĂŁo deveria ter te chamado para uma reuniĂŁo depois da disciplina optativa que ele ministrava nas noites de quinta. NĂŁo deveria ter te enganado dizendo que aquele tĂȘte-Ă -tĂȘte que vocĂȘs teriam era uma reuniĂŁo. NĂŁo deveria ter sentado perto o suficiente para que vocĂȘ pudesse escutĂĄ-lo respirando, suspirando; simplesmente existindo. E definitivamente, Selton nunca, jamais deveria ter olhado no fundo dos seus olhos e dito, baixinho: “Te chamei aqui porque tem outras coisas que eu quero te ensinar.”

Mas nada disso importava agora. Principalmente nĂŁo a prazerosa educação sentimental e erĂłtica que Selton te proporcionou. Em retrocesso, vocĂȘ reconhece que ele realmente fazia valer a alcunha de professor, mesmo quando estava contigo na cama. Era sempre um “deixa eu te ensinar, querida,” quando ele propunha testar algo diferente. Às vezes, ainda, vocĂȘ brincava, provocava; “vou receber uma boa avaliação por hoje?” e Selton respondia “uma nota dez e uma estrela dourada.”

Nitidamente, foi um caso sensual. Certo, foi imoral e antiĂ©tico tambĂ©m, mas quem se importa? VocĂȘ se divertia e sentia prazer, tinha um homem mais velho sempre disponĂ­vel para vocĂȘ e nĂŁo tinha do quĂȘ reclamar. O canalha, em toda a sua maliciosa e sĂĄdica glĂłria, ainda te deixava fazer dele o que quisesse, te proporcionando a deliciosa e falsa sensação de que vocĂȘ tinha algum tipo de poder sobre ele.

Assim, Selton nunca recusava nenhum dos seus pedidos, por mais caprichosos que fossem. O tĂ­tulo dele, professor, era frequentemente utilizado por vocĂȘ, como forma de provocĂĄ-lo, de pedir que ele te ensinasse a sentir prazer. Frustrado, ele suspirava, mas sempre fazia o que vocĂȘ queria, sempre acabava com a lĂ­ngua nos lugares mais quentes do seu corpo ou com a boca no pĂ© do seu ouvido murmurando, suplicando, pedindo que vocĂȘ gemesse o nome dele mais alto e mais uma vez.

Se apaixonar por ele nĂŁo estava nos planos. Gritar que o amava no meio da noite enquanto ele metia em vocĂȘ tambĂ©m nĂŁo estava nos planos. Mas, o que era mais uma linha, mais um limite a ser cruzado? NĂŁo era vocĂȘ que estava tendo um caso proibido com um professor da faculdade que tinha idade para ser seu pai? Que classudo. Aposto que ele teria orgulho da filha que tinha criado. E Selton, bem, teria orgulho da aluna que tinha, de mais de uma maneira, estimulado.

Por um tempo, essa histĂłria de amor, orgulho e paixĂŁo atĂ© tinha funcionado. Às vezes ele falava sobre famĂ­lia e filhos, e quando ele dizia isso estando fora de vocĂȘ, era mais fĂĄcil acreditar. Os dois riam pensando no escĂąndalo que seria na faculdade, mas nĂŁo se importavam. Selton beijava a sua mĂŁo e dizia que ia te fazer a mulher dele. E vocĂȘ? Bem, vocĂȘ gostava do som daquelas palavras, do som daquela ideia.

Perguntava, na cama, sempre quando estava perto de chegar no seu ĂĄpice, o que ele faria com vocĂȘ, se ele seria bom com vocĂȘ. E Selton ria, te beijava molhado, ajustava o ritmo e ria. VocĂȘ, literalmente estĂșpida pelo prazer de ter um homem em ti cujas mĂŁos apertavam os seus seios e a boca marcava o seu pescoço, resmungava baixinho, miando, pedindo uma resposta, talvez. A sua tĂĄtica nessas horas era atacĂĄ-lo no ponto fraco, vocĂȘ sabe disso. O apertava um pouco mais entre as suas pernas e chamava, baixinho: “Tontom
?”. Era o suficiente para fazĂȘ-lo perder o controle, a compostura e a cabeça: “JĂĄ nĂŁo estou sendo bonzinho contigo, meu bem? NĂŁo tenho intenção nenhuma de parar agora.”

Talvez fosse por isso que a tragĂ©dia grega que se sucedeu nĂŁo fazia sentido algum. Depois da formatura, vocĂȘ saiu do Brasil para fazer o mestrado na Europa, com a promessa de que Selton iria tirar uma licença, iria ver vocĂȘ. VocĂȘs brincaram, falaram em casar por lĂĄ e dar aos filhos um passaporte europeu de nascença. Era romĂąntico, bucĂłlico, feliz. VocĂȘ se sentia sortuda, tinha escapado de uma maldição. Selton te amava. NĂŁo era somente um homem mais velho que havia se engraçado com uma aluna, como as suas amigas tinham acusado. Por Deus vocĂȘ nem era mais aluna dele. Era certo que ele te amava.

Ou quase certo. Talvez fosse errado. TambĂ©m era possĂ­vel que desde o inĂ­cio ele tivesse te enganado, mas vocĂȘ duvidou desta Ășltima hipĂłtese. Se ele nĂŁo te amasse, ele nĂŁo teria arriscado a carreira para viver um casinho contigo, certo? NĂŁo teria te jurado tanto amor ao pĂ© do ouvido, ou te tirado todo ousado para dançar no baile de formatura, como se ninguĂ©m estivesse ali para olhar. Aquela droga de mensagem de texto dele, que vocĂȘ leu jĂĄ em outro continente, nĂŁo mudava nada do passado, certo? NĂŁo importava o quĂŁo duras e frias eram as palavras dele, as acusaçÔes de que vocĂȘ havia o deixado e desistido dos planos, escolhendo a carreira ao invĂ©s de tudo que poderiam ter construĂ­do.

NĂŁo, vocĂȘ nĂŁo era uma mulher egoĂ­sta. Tinha somente sido
 tola. Feito planos com um homem quase trinta anos mais velho, numa relação que desde o inĂ­cio sĂł te oferecia coisas a perder, nĂŁo Ă©? Foi isso. VocĂȘ perdeu; um pouco da dignidade, os planos e sonhos, mas nĂŁo perdeu o amor e o carinho por Selton. Certo, isso Ă© ridĂ­culo, e algo que vocĂȘ detesta admitir, um pensamento que mesmo apĂłs cinco anos vocĂȘ bloqueia no fundo da mente, mas Ă© a verdade.

Diabo, vocĂȘ jĂĄ perdeu as contas de quantos homens jĂĄ chamou pelo nome dele, mesmo que nenhum fosse remotamente prĂłximo ao Selton. O seu Selton, o verdadeiro, que vocĂȘ nĂŁo conseguia odiar e principalmente, nĂŁo conseguia esquecer. Mesmo apĂłs o ataque de raiva no jantar, vocĂȘ nĂŁo conseguia odiĂĄ-lo. Nem mesmo um pouco. A raiva era sĂł a forma que vocĂȘ conhecia de nĂŁo se deixar levar pela paixĂŁo. Caso o contrĂĄrio, vocĂȘ seria capaz de beijĂĄ-lo bem ali naquele restaurante, em frente a todo o corpo docente, mesmo enquanto Selton estava todo molhado com o seu drinque.

Mas, para o seu prĂłprio bem, vocĂȘ fingiu nĂŁo se importar quando ele voltou Ă  mesa, a mancha na camisa social preta ainda secando. Canalha, ele escolheu o lugar vazio bem Ă  sua frente. Ao menos, Selton foi cortĂȘs, fingiu tambĂ©m que mal te conhecia, que nunca havia te visto nua, e perguntou sobre o mestrado e a Europa, juntando-se aos colegas do departamento num estranho ciclo de bajulação Ă  sua pessoa.

Foi de repente, contudo, que vocĂȘ se viu sozinha com ele. Estavam, novamente, afastados do mundo como nas noites de conversa que dividiram no passado, regadas a vinho e a sexo. Os outros professores do departamento jĂĄ havia ido embora, mas vocĂȘ estava tĂŁo entretida por aquele homem que nĂŁo havia nem notado, ou fez questĂŁo de nĂŁo notar.

Agora que estavam a sĂłs, a raiva inicial havia passado. Algo em vocĂȘ te obrigou a sorrir, bobinha, pensando que finalmente estava saindo em pĂșblico com ele, agora que isso era permitido. A idiotice do pensamento nĂŁo importava; vocĂȘ amou Selton o suficiente para nĂŁo ligar ao efeito emburrecedor que ele tinha sobre vocĂȘ.

— Do que vocĂȘ tĂĄ rindo, querida? — Ele levantou a sobrancelha e tomou mais um gole do drinque. Nitidamente, vocĂȘs dois estavam altinhos, felizes. NĂŁo se falava do passado ou qualquer coisa assim.

— Nada
 nada não, — e a expressão dele te arrancou outra risadinha.

— Posso assumir que vocĂȘ estĂĄ feliz em me ver, entĂŁo? — A voz baixa dele foi estranhamente sensual.

— Professor! — VocĂȘ exclamou, rindo, o corpo alcoolizado quase se debruçando sobre a mesa, tentando ficar mais perto dele. Selton realmente te transformava numa bobinha, nĂŁo Ă©? — NĂŁo seja egocĂȘntrico!

— NĂŁo sou mais seu professor, querida, vocĂȘ sabe disso


E por alguma razĂŁo aquelas palavras, somadas ao ĂĄlcool e ao ambiente, te fizeram ficar corada e evitar olhar muito para Selton. As memĂłrias de todos as noites que passaram juntos invadiram o seu cĂ©rebro, e, num instante, vocĂȘ se entristeceu. Definitivamente, era a bebida, te fazendo passar por toda essa montanha-russa emocional assim de repente.

Selton, sempre perceptĂ­vel e sensĂ­vel contigo, parece ter notado a mudança brusca na sua face. VocĂȘ sabe que ele vai perguntar. VocĂȘ sabe que nĂŁo quer responder. NĂŁo quer dar a ele nenhuma satisfação. Por que iria? Ele mal mal te deu uma tambĂ©m. Escolheu o caminho mais fĂĄcil, te pintar como egoĂ­sta e malvada. Escolheu te deixar sozinha, apaixonada, tentando descobrir o que fazer da vida sem ele do lado para te ensinar a amar; essencialmente, te ensinar a viver.

— Que cara Ă© essa? Saudade? — Selton diz, finalmente, apĂłs alguns bons e sagrados instantes de silĂȘncio. A pergunta lhe gera uma revolta. Como nĂŁo? Certo, ele nĂŁo Ă© mais seu professor, mas age como se fosse, com um tom de malĂ­cia de quem tem poder sobre vocĂȘ, de quem te controla.

E nĂŁo Ă© que ele realmente tem esse poder? NĂŁo Ă© que ele realmente te controla?

— VocĂȘ Ă© um canalha mesmo, sĂł pode ser, — vocĂȘ Ă© incapaz de mascarar a tristeza, fazendo com que as palavras saiam quase miadas. Ali estĂĄ vocĂȘ de novo, a boba, fazendo papel de melancĂłlica, estĂșpida e apaixonada.

— Tinha a impressĂŁo de ter partido o seu coração, querida, — o tom de Selton muda radicalmente e ele se inclina para pegar a sua mĂŁo em cima da mesa. VocĂȘ repara nos olhos dele, que suavizam um pouco, tentando se fazer parecerem gentis. — Acho que agora tive a certeza
 eu
 nĂŁo tive a intenção.

— NĂŁo se trata do meu coração, Selton. Antes fosse, nĂ©? — VocĂȘ dĂĄ uma risada meio fungada de leve, tentando dissimular o que se passava na sua cabeça. Como dizer isso a ele sem fazer ainda maior papel de boba? Talvez, quem sabe, nĂŁo havia como. — Foi sim uma cara de saudade. Mas jĂĄ passou. SĂł nĂŁo acho que te dĂĄ o direito de esfregar isso na minha cara, sĂł para amaciar o seu ego.

— Desculpa.

— Aceitas, — um suspiro escapa os seus lĂĄbios e vocĂȘ olha para Selton, cujo olhar escureceu. Sabe bem quem vai sair junto Ă s suas prĂłximas palavras; Ă© a boba, que nunca se contĂ©m dentro da competente profissional que vocĂȘ Ă© nas horas em que a sua mente estĂĄ vaga de Selton Mello. — Se posso fazer um pedido, professor, se desculpa pelo que fez comigo todos aqueles anos atrĂĄs, por favor?

E entĂŁo, um sorriso. Aquele vocĂȘ conhece bem. Selton traz nos lĂĄbios um sorriso de glĂłria. Algo em vocĂȘ fica feliz por saber que deu causa a ele.

— Desculpa pelo que fiz com vocĂȘ, querida. Pelos beijos
 carĂ­cias. Por todo aquele prazer. Me desculpa, viu?

— NĂŁo! VocĂȘ entendeu errado! NĂŁo Ă© isso que eu quero! — As palavras saem da sua boca em meio a risadas frouxas, quase joviais. SĂŁo estranhas lembranças dos outros tempos.

— Achei que vocĂȘ jĂĄ teria aprendido que eu raramente te dou o que vocĂȘ quer.

— TĂĄ certo
 Essa Ă© uma que eu nĂŁo aprendi, — vocĂȘ morde o interior do lĂĄbio, em dĂșvida entre falar ou nĂŁo o que seguiu. — TambĂ©m nĂŁo aprendi a te esquecer. É, Professor Mello, isso vocĂȘ nĂŁo me ensinou.

1 year ago

ai

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wagner moura
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(Sergio, 2020 - Netflix)

8 months ago
Warnings: Sexo Desprotegido (pode Não Hein), Menção De Enzo Como Pai De Menina, Não Revisado, Blurb,
Warnings: Sexo Desprotegido (pode Não Hein), Menção De Enzo Como Pai De Menina, Não Revisado, Blurb,

warnings: sexo desprotegido (pode não hein), menção de Enzo como pai de menina, não revisado, blurb, escrevi do nada sem nem pensar, dito isso, perdão por qualquer coisa

Warnings: Sexo Desprotegido (pode Não Hein), Menção De Enzo Como Pai De Menina, Não Revisado, Blurb,

No instante em que Enzo te avistou no parque, rindo enquanto conversava com uma amiga e ninava seu filho no colo, sentiu uma vontade avassaladora de te ter para si, fosse para uma Ășnica noite ou nĂŁo.

Naquele dia, Enzo nĂŁo pediu seu nĂșmero e nem se aproximou de vocĂȘ; apenas chamou sua filha que estava brincando no parquinho e seguiu para casa, levando mais duas semanas atĂ© que finalmente pudesse te reencontrar.

Quando Enzo finalmente teve a oportunidade de conversar com vocĂȘ, percebeu que o desejo era recĂ­proco e sentiu um alĂ­vio ao ver que vocĂȘ retribuĂ­a o flerte. Enquanto seus filhos se divertiam nos balanços do parque, vocĂȘs trocavam olhares furtivos, Ă s vezes desviando o olhar para os lĂĄbios um do outro, imaginando como deveriam ser macios.

Enzo que em uma noite de sĂĄbado te chamou para o apartamento dele e para a alegria dele, vocĂȘ aceitou. Que apĂłs alguns minutos de conversas acompanhadas de um vinho caro, vocĂȘ sentiu o ar pesar e seu corpo esquentar conforme ele se inclinava na sua direção, mordendo os lĂĄbios enquanto te olhava.

Sua intimidade pulsava pela excitação que crescia, sentindo uma necessidade avantajada de sentar no colo dele e beijar os låbios que estavam levemente arroxeados pelo vinho.

NĂŁo demorou muito para que isso acontecesse, sentada no colo do uruguaio enquanto as mĂŁos dele apertavam seus seios e os dedos brincavam com os mamilos rĂ­gidos, vocĂȘ o beijava com anseio aliviando a necessidade que a consumia e puxando os fios escuros e sedosos do cabelo dele.

Sentia a lĂ­ngua dele invadindo sua boca, entrelaçando-se Ă  sua, aprofundando o beijo cada vez mais, enquanto vocĂȘ rebolava por cima do pau duro dele.

Ele mordia de leve seu låbio inferior toda vez que se afastava um bocado para respirar, desceu as mãos para a sua bunda apertando a carne com desejo e te fazendo roçar com mais intensidade a sua buceta no pau dele, que marcava na calça de moletom, onde era possível ver o formato perfeito do membro.

Sem mais tardar vocĂȘ gemia no ouvido dele sentindo o pau do mais velho alargar a sua bucetinha a cada vez que vocĂȘ sentava. As mĂŁos dele arranhavam e apertavam sua bunda e suas coxas, dando tapas fortes que com certeza deixariam marcas.

"Isso, sua puta de mierda...senta gostoso Žpra mim, senta" ele dizia puxando seu cabelo com força, o enrolando na mão e te forçando a olhå-lo.

Os olhos dele esbanjava desejo, te olhava com um sorriso no rosto apreciando a imagem na frente dele: vocĂȘ com as sobrancelhas juntas, curvadas para cima, a boca aberta e o rosto levemente vermelho e pouco suado, emitindo sons que sĂł faziam o pau dele latejar dentro dele vocĂȘ.

O sentia indo fundo em vocĂȘ, tocando seu ponto mais sensĂ­vel trazendo Ă  tona a vontade de se despejar sobre ele. Enzo focava nos seus seios balançando conforme vocĂȘ quicava, no seu rosto e no som molhado do seus sexos se encontrando.

A raiz do seu cabelo e do dele estavam molhadas pelo suor, o som dos seus gemidos e da respiração intensa de ambos preenchiam o local além do som das suas coxas se chocando com as dele. Enzo levantou a sua blusa com rapidez, tomando seu peito com a boca e o chupando com intensidade, se deliciando com a maciez da sua pele.

Sentir a língua quente dele tocar o seu peito contribuiu com a vinda do seu orgasmo, apertando o pau dele enquanto gozava e sentindo as vibraçÔes do gemido grosso dele contra o seu peito.

Sentiu um pouco de dor ao sentir ele mordendo seu seio enquanto gozava, jorrando todo o lĂ­quido dele em vocĂȘ, te preenchendo. Mas ignorou isso, apenas puxou o cabelo dele com força e olhou por um segundo os olhos dele se fechando com força, a boca aberta e ouvindo palavras que vocĂȘ nĂŁo entendia saindo da boca dele enquanto empurrava com força o pau na sua buceta, tudo antes de o beijar e o silenciar.

Warnings: Sexo Desprotegido (pode Não Hein), Menção De Enzo Como Pai De Menina, Não Revisado, Blurb,
11 months ago

ESPECIAL SÃO JOÃO

ESPECIAL SÃO JOÃO

Avisos: Menção a bebida alcoólica e sexo, cena de vÎmito, não é explícito mas o ato é mencionado algumas boas vezes, rivalidade masculina, eu sorrateiramente (ou não) enfiando Pardella de caubói pois ainda não superei meu one shot do cowboy!Pardella e enzo maridinho pq a @creads plantou a sementinha do mal em mi.

Notas: Oi gatinhas, mais um especial aqui no blog e esse aqui foi cheio de altos e baixos pq uma hora eu achava que estava muito ruim e depois achava que tava muito bom kkkkkk Ă© complicado. eu genuinamente pesquisei bastante sobre festas de sĂŁo joĂŁo pra deixar isso aqui minimamente relatable e espero de vdd q vocĂȘs gostem! feliz sĂŁo joĂŁo, galera de caubĂłi.

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ESPECIAL SÃO JOÃO

Blas:

"Então é só colocar meu nome?" O argentino pergunta, uma caneta preta em uma mão e um papel vermelho em formato de coração na outra.

"NĂŁo, seu nome nĂŁo." VocĂȘ pega o papelzinho da mĂŁo dele, ainda em branco, nada escrito. "VocĂȘ sĂł vai botar seu recadinho e o nome da pessoa que vocĂȘ quer que receba, ai depois eles vĂŁo passar pela festa pra distribuir"

"Porque eu nĂŁo posso botar meu nome?"

"É anĂŽnimo, Blas. Essa Ă© a graça."

"Mas vocĂȘ sabe que sou eu que vou te mandar, entĂŁo qual o intuito de permanecer anĂŽnimo?" Ele pergunta, genuinamente confuso.

"Blas..." VocĂȘ diz, cansada de ter que responder as perguntas do gringo.

"Ta, ta, sĂł vou escrever aqui..." E o garoto se curva contra a mesinha para poder escrever seu recadinho, enquanto vocĂȘ termina o seu e dobra o papelzinho.

Dão uma rodada pela festa, de mãos dadas, era possivelmente a noite mais romùntica que jå teve com Blas, e olha que jå teve uma boa quantidade dessas, afinal, namoram hå quase 2 anos. Como o amor estava no ar, insistiu que ele provasse maçã do amor, o que provavelmente foi sua melhor ideia da noite, pois foi hilårio ver o argentino tendo dificuldade em morder o doce duro, e quando finalmente conseguiu, a camada de caramelo saiu voando para todos os lados, se partindo completamente, o sujando.

O garoto vestia uma blusa xadrez vermelha e preta, deixou vocĂȘ desenhar um bigodinho com lĂĄpis de olho, o que, pra ser sincera, caiu bem nele. Ele tambĂ©m tinha um chapĂ©u de palha, que amassava os cachinhos dele mas ainda sim o deixavam atraente. VocĂȘ tambĂ©m estava completamente caracterizada: Vestidinho caipira azul e vermelho, com pintinhas na bochecha e marias chiquinhas no cabelo.

Era a primeira vez de Blas em uma festa junina. Conheceu o garoto em Madri, onde moram atualmente, mas sempre que possĂ­vel viajam pra Argentina ou para o Brasil, para passar um tempo com a famĂ­lia de cada um. Geralmente vĂȘm ao Brasil na Ă©poca de carnaval, mas algo nesse ano deu errado com a viagem e sĂł conseguiram vir em Junho, bem a tempo para as festas de SĂŁo JoĂŁo.

"Quer ir na barraca do beijo?" VocĂȘ pergunta, animada.

"O que Ă© isso?"

"Acho que o nome Ă© auto explicativo." VocĂȘ o arrasta pela festa, param de frente para a barraca, onde um casal se beijava e uma garota estava sentada detrĂĄs da mini barraca, esperando para alguĂ©m a beijar. "Olha."

VocĂȘ e Blas observam conforme outra garota se aproxima da barraca, troca alguns flertes com a garota sentada e elas finalmente se beijam, as duas sorrindo durante o beijo. Olha para Blas, que sorria, achou a cena genuinamente fofa, e dĂĄ uma leve cotovelada nele.

"Quer ir lĂĄ?"

"TĂĄ doida!?" Ele diz, desesperado, achando que vocĂȘ insinuou que ele podia beijar outra garota. VocĂȘ apenas dĂĄ risada e balança a cabeça, saindo de perto do garoto. "Ei, onde vocĂȘ vai?" Ele tenta te puxar de volta, mas vocĂȘ escapa.

Sussurra algo no ouvido do garoto que estava na barraca, que tinha parado de beijar conforme as duas garotas começaram, Blas olha toda a cena confuso, meio tenso, mas relaxa quando vĂȘ o garoto te lançar um "jĂłia" e te deixar sentar no lugar dele. VocĂȘ se ajeita no banquinho, juntanto as mĂŁos na bancadinha e sorrindo travessa para o seu namorado. Blas se aproxima devagar, entendendo o recado, fazendo vocĂȘ dar um risinho, tendo que tampar a prĂłpria boca para que o som de uma risada alta nĂŁo escape.

"Sabia que vocĂȘ Ă© uma das garotas mais lindas dessa festa?" Ele falar, vocĂȘ morde o lĂĄbio.

"Uma das? EntĂŁo eu nĂŁo sou a mais linda?" VocĂȘ questiona, querendo provocar.

"Não, a mais bonita provavelmente é aquela ali." Ele aponta para uma mulher que tinha uma cesta com os papéis do correio do amor, distribuindo os coraçÔes.

"Que nojo, Blas! Falar da minha mĂŁe Ă© sacanagem!" VocĂȘ diz, acertando um tapinha no ombro de Blas, que dĂĄ risada. "E seu desenrolo Ă© pĂ©ssimo."

"É, mas vocĂȘ ainda sim me deve um beijo." Ele diz, apontando pra placa que diz 'barraca do beijo'. "Posso retirar meu pedido?"

"Sim senhor." VocĂȘ diz, sorrindo boba, se inclinando na direção do garoto.

DĂĄ apenas um beijinho no rapaz, mas Blas te puxa pelo queixo, aprofundando, vocĂȘ nĂŁo conseguia desfazer seu sorriso durante o beijo. Ele segura seu rosto delicadamente, te beijando lentamente, um beijo de fazer seu corpo arrepiar, nĂŁo importa o quĂŁo acostumada estĂĄ com isso.

"Ei, pombinhos!" Ouve sua mĂŁe chamar e se separam na hora, vocĂȘ tenta limpar o resquĂ­cio do bigode falso de Blas que provavelmente estava em seu rosto. "Desculpa interromper o beijo, mas tenho recadinhos pra vocĂȘs"

A mulher entrega um papel para Blas e dois para vocĂȘ, o que vocĂȘ estranha, mas aceita mesmo assim. A mulher permanece ali, esperando pela reação de vocĂȘs, adorava acompanhar momentos romĂąnticos de perto, por isso aceitou ajudar no correio do amor. VocĂȘ olha para Blas, que lĂȘ o dele com um sorrisinho.

"VocĂȘ atĂ© que Ă© romĂąntica quando quer, nĂ©?" Ele diz. "VocĂȘ nunca me chamou de Blasito."

"QuĂȘ?" VocĂȘ fica confusa e praticamente arranca o papel da mĂŁo do garoto. Realmente nunca o chamou pelo apelido carinhoso, muito menos tinha colocado no recado. Olha para o papel e nĂŁo encontra seu recado, muito menos sua caligrafia, mas quando levanta o olhar para seu namorado, vĂȘ sua mĂŁe sutilmente te lançando um olhar como quem diz 'cala a boca e finge'. "Ah. É. Gostou?"

"Muito." Ele dĂĄ um beijo na sua testa. "JĂĄ leu o seu?"

"Ainda nĂŁo." E vocĂȘ esconde o segundo recadinho na outra mĂŁo, enquanto segura o de Blas.

"VocĂȘ Ă© o amor de todos os meus carnavais, natais, pĂĄscoas e agora de todos os meus SĂŁo JoĂŁos" Dizia o recadinho. VocĂȘ o olha com um biquinho, amolece com o recadinho, Blas ri com a sua reação e vocĂȘ deposita um pequeno selinho nele.

"Blas, quer me ajudar a entregar o resto?" Sua mĂŁe, que ainda estava ali, pergunta.

"Claro." Ele diz, te dando mais um beijo no topo da cabeça, vocĂȘ olhava para o recadinho toda apaixonadinha. "Eu jĂĄ volto, nĂŁo beija ninguĂ©m!" Ele se afasta com sua mĂŁe, fazendo vocĂȘ rir.

VocĂȘ sai da barraca do beijo, agradece ao menino que te deu lugar, que apenas pisca para vocĂȘ e volta para o lugar. Conforme anda pela feira, vĂȘ o segundo bilhetinho. "Troquei sua mensagem pro Blas. VocĂȘ realmente puxou seu pai, porque nĂŁo sabe ser romĂąntica de jeito nenhum. Beijos da sua mĂŁe." E vocĂȘ dĂĄ risada, nĂŁo acreditando na audĂĄcia da mulher mais velha.

ESPECIAL SÃO JOÃO

Esteban:

Quando vocĂȘ decidiu arrastar seu namorado para a festa junina da sua famĂ­lia, ele nĂŁo podia ter ficado mais feliz. O argentino ama entrar em contato com sua cultura, e como vocĂȘ Ă© apaixonada por festa junina, a data de SĂŁo JoĂŁo sendo sua favorita, ele mal podia esperar para te ver toda caracterizada. VocĂȘ deu muita risada quando Esteban apareceu com o chapĂ©u de palha e uma blusa quadriculada verde, o rostinho bobo dele se destacando na caracterização. Tinham decidido ir combinando, entĂŁo sua saia verde e estampada tal qual um pano de mesa caipira combinava com a blusa do rapaz.

Quando desceram para a sala, se depararam com uma mesa cheia de guloseimas, mas sua mĂŁe ainda estava posicionando tudo, entĂŁo nĂŁo permitiu que vocĂȘ roubasse nem uma paçoquinha. Ficaram no quintal da casa, em volta da fogueira que seu pai e seu tio tinham montado, de mĂŁos dadas, conversando sobre qualquer coisa.

"Vai?" Seu pai aparece com espetinhos de salsichĂŁo, completamente envolvidos na farofa, vocĂȘ sorri enquanto Esteban te olha confuso.

"Valeu, pai." VocĂȘ pega um, seu pai oferece pra Esteban. "Pega." O incentiva.

"Eu provo do seu."

"Nem pensar, se vocĂȘ gostar eu nĂŁo vou querer dividir." VocĂȘ diz. "DĂĄ um pra ele, pai." E o homem mais velho entrega um espetinho na mĂŁo do seu namorado antes de se retirar.

Esteban observa como vocĂȘ morde a carne e te imita, fazendo vocĂȘ quase cuspir toda a farofa quando vĂȘ o bigode dele todo enfarofado. Começa a dar risada, tendo que tampar a prĂłpria boca com a mĂŁo.

"QuĂȘ?" Ele diz de boca cheia, um pouco de farofa voando com o ato, fazendo ele dar um risinho tĂ­mido e a sua risada se intensificar, vocĂȘ jĂĄ lacrimejando e se forçando a mastigar mais rĂĄpido para engolir logo.

"NĂŁo fala de boca cheia!" VocĂȘ o repreende com um riso assim que engole o seu. "E ai, gostou?" E dĂĄ mais uma mordida no prĂłprio espetinho.

"Gostei." Ele responde, dando mais uma mordida.

"Depois quer provar milho cozido?"

"Eu jĂĄ comi milho cozido."

"Mas nĂŁo na espiga, com bastaaante manteiga." VocĂȘ diz, salivando sĂł de pensar. "Agora minha missĂŁo pessoal se tornou fazer vocĂȘ comer todas as comidas tĂ­picas."

"VocĂȘ vai me fazer passar mal, jĂĄ viu o tanto de comida que sua mĂŁe fez!?" Ele diz, sua famĂ­lia Ă© grande, mas sua mĂŁe Ă© realmente conhecida por exagerar na quantidade de comida nas festas, mas em defesa da mulher, ela gosta que todos saiam com um pratinho feito.

"Vai nada."

E estava certa. Esteban ficou bem o resto da noite, apenas se esbaldando nas diversas comidas. Depois do salsichĂŁo foram pro milho, mais uma comida que serviu para sujar o bigode de Esteban, mas que ele adorou. JĂĄ gostava de milho, mas algo sobre a manteiga e o alimento estar ainda na espiga melhora a experiĂȘncia. Depois do milho sua vĂł insistiu que vocĂȘs provassem o caldo verde dela, mas a senhora, sem nem sequer pensar no fato de que seu namorado Ă© estrangeiro, exagerou na pimenta quando colocou o dele. VocĂȘ aguenta, jĂĄ estava acostumada com o caldo bem apimentado, mas Esteban precisou pegar um copo de leite na geladeira para se livrar do ardor na garganta. Dito isso, ele amou o caldo e atĂ© repetiu, dessa vez maneirando na pimenta. Agora ele estava jogado no sofĂĄ, se recuperando do salsichĂŁo, do milho e das duas cumbucas de caldo verde, genuinamente considerando abrir o botĂŁo da calça para que a barriga pudesse estufar livremente.

"Desistiu?" VocĂȘ aparece na sala, uma bandeijinha em mĂŁos. "Ainda tem mais. Força, guerreiro!"

"Amor, eu nĂŁo aguento mais comer."

"Mas eu trouxe as sobremesas..." VocĂȘ faz um biquinho, botando a bandeija em cima da mesa de centro da sala. "Trouxe atĂ© queijadinha pra vocĂȘ experimentar, jĂĄ que vocĂȘ gosta de queijo ralado." VocĂȘ diz e entrega o docinho, que ele aceita.

"UĂ©, e vocĂȘ?" Ele nota vocĂȘ pegar outro doce da bandeja, petiscando.

"NĂŁo gosto de queijadinha." VocĂȘ faz careta. Esteban dĂĄ de ombros e prova o doce, gemendo de satisfação quando sente o gosto do queijo e do coco.

"Isso Ă© divino." Ele diz, de boca cheia, os olhinhos fechados, comendo o resto do doce em uma abocanhada sĂł.

"Sabia que ia gostar." Sorri e entrega outra pra ele, ele te dĂĄ um beijĂŁo na bochecha antes de comer a segunda queijadinha.

"Qual o prĂłximo?" Ele pergunta, limpando a mĂŁo em um guardanapo que estava na bandeja

"PĂ© de moleque e pĂ© de moça" VocĂȘ pega o pratinho com os dois doces, dois pedaços de cada um. "SĂŁo coisas diferentes, Ăł..." VocĂȘ pega um pĂ© de moleque e o entrega

Explica como o pĂ© de moleque Ă© mais duro e o pĂ© de moça Ă© mais cremoso, mas que sĂŁo basicamente a mesma coisa. Esteban gosta mais do pĂ© de moça, e vocĂȘ faz uma piadinha de como sĂŁo o casal perfeito pois vocĂȘ prefere o pĂ© de moleque. Depois dos pĂ©s, provam os bolos de fubĂĄ, de milho e de aipim, um pedaço pequeno de cada. Diz para ele que nĂŁo gosta tanto do de milho, apesar de amar o de milho com coco e o argentino faz vocĂȘ prometer que um dia vai fazer para ele. Esteban fica encantado com o bolo de fubĂĄ, e vocĂȘ o garante que ele vai amar mais ainda no dia seguinte, quando tomar um cafĂ© preto bem quente com o bolinho.

Depois dos bolos provam a paçoca, seu doce preferido. Fez questĂŁo de pegar vĂĄrias. Esteban fica apaixonado igualmente, o que nĂŁo Ă© tĂŁo surpreendente, afinal, o doce de amendoim conquista qualquer um. Teve que se segurar para nĂŁo comer tudo, tinha um plano. O Ășltimo doce da bandeja era uma mini cumbuca de canjica, que vocĂȘs dividiriam. Esteban achou sem graça, o gosto Ă© bom atĂ©, mas muito simples e Ă© nessa hora que vocĂȘ pĂ”e seu plano em ação. Pega uma das paçocas que nĂŁo comeram, esfarela no doce branco e faz Esteban provar novamente.

"Agora sim!" Ele diz, muito animado, fazendo vocĂȘ rir.

"Ei, nĂŁo come tudo!" VocĂȘ tira a colher da mĂŁo dele, mas para quando vĂȘ o bigode dele branquinho, manchado do doce cremoso. "VocĂȘ tem um negocinho aĂ­." Avisa, apontando pra boca dele.

"Onde?" Ele passa a lĂ­ngua pela boca, mas nĂŁo limpa nada.

VocĂȘ ri e se inclina na direção dele, limpando com sua prĂłpria lĂ­ngua. O tempo parece parar. VocĂȘ limpa o doce dos pelinhos e lambe a prĂłpria boca, se certificando de que agora vocĂȘ nĂŁo estava suja. Esteban te puxa para um beijo, ambos sentindo o gosto da canjica doce e da paçoca na boca do outro.

"Amor?" Ele interrompe o beijo.

"Hm?" VocĂȘ ainda estĂĄ de olhos fechados, ainda saboreando o beijo doce.

"VocĂȘ estĂĄ no cardĂĄpio?" Ele pergunta, fazendo vocĂȘ abrir os olhos na mesma hora.

"Quem quer cuscuz!?" Ouve sua vĂł gritar antes de vocĂȘ responder, vocĂȘ e Esteban dĂŁo risada, ele afundando o rosto na curva do seu pescoço.

"SĂł mais tarde, pelo visto." VocĂȘ diz e se levanta. "Vem, vamo comer um cuscuz." Estende a mĂŁo pra ele.

ESPECIAL SÃO JOÃO

Pipe:

Observava da mesa de plĂĄstico coberta com um pano florido seu namorado brincar com seus priminhos mais novos, jogando os estalinhos no chĂŁo e rindo conforme as crianças se assustam. Vez ou outra ele ameaçava jogar o estalinho nas crianças, que corriam dele e ele corria atrĂĄs, todos rindo com a brincadeira. Conforme os estalinhos da caixa acabam, Pipe se retira, vai atĂ© vocĂȘ ofegante, fazendo vocĂȘ dar risada enquanto ele puxa uma cadeira de plĂĄstico para se sentar.

"Cansou, Ă©?" VocĂȘ ajeita a blusa quadriculada azul do rapaz, que sobe as mĂŁos pela sua perna coberta pela legging preta. Estava de legging e uma blusa quadriculada vermelha, uma bota preta de couro nos pĂ©s.

"Crianças são ótimas, mas eu não tenho mais energia pra isso." Ele diz e bebe um pouco do refrigerante no copo de plåstico em cima da mesa.

"Poxa, achei que vocĂȘ ia ter energia pra brincar comigo tambĂ©m." VocĂȘ diz, Pipe se engasga com o refrigerante. "Ai meu deus, eu nĂŁo quis dizer nesse sentido!" VocĂȘ ri, Pipe dĂĄ batidas no peito e algumas tossidas. "É que tem as barraquinhas..."

"Eu sei, eu entendi agora." Ele ri e bota o copo de volta na mesa. "E eu nunca estou cansado pra vocĂȘ, amor." Ele se inclina para te beijar, trocam exatamente 3 beijinhos delicado.

"Nossa, vocĂȘ beija como um perdedor." O provoca, se levantando em seguida.

"Ah, vai ser assim?" Ele pergunta, se levantando conforme vocĂȘ anda atĂ© a barraquinha da pescaria.

"Obviamente."

A festa junina da vizinhança estava muito bem decorada, a rua com bandeirinhas e barraquinhas de comida e de joguinhos, tudo feito pelos prĂłprios moradores, algo que era costume do bairro desde que vocĂȘ era ainda nenĂ©m. Para esse ano, decidiu levar seu namorado argentino. Sempre contou para ele da tradição e achou que seria legal ele ver a magia acontecer com os prĂłprios olhos. Pipe estava amando, ama passar tempo com vocĂȘ no Brasil e adorou conhecer os vĂĄrios amigos e vizinhos da famĂ­lia

"NĂŁo vale chorar se perder, hein." Pipe diz, pegando a vara de pesca que vocĂȘ o oferece.

"AtĂ© parece, Felipe." VocĂȘ diz, pronunciando o nome do garoto com o sotaque bem abrasileirado. "Eu jogo esses jogos desde que sou pequena, vocĂȘ tĂĄ em desvantagem aqui." O jogo começa e vocĂȘ e Pipe tentam pescar os peixinhos de plĂĄstico que boiam na ĂĄgua de uma bacia.

"É, mas vocĂȘ esquece o quanto seu namorado Ă© competitivo."

E o jogo continua, vocĂȘ consegue pegar 3 peixinhos, enquanto Pipe ainda estava com 2. Ainda faltava 2 peixinhos para serem pegos, mas vocĂȘ estava tranquila pois Pipe estava longe de conseguir pescar alguma coisa, e se vocĂȘ conseguisse mais um, jĂĄ teria vencido. Seu namorado começa a ficar frustrado, bufando e passando a mĂŁo pelo cabelo de forma nervosa sempre que a vara escapa, nĂŁo conseguindo pescar o peixinho. Quando vocĂȘ finalmente consegue, larga a vara de pesca em qualquer canto e começa a comemorar, pulando de alegria para cima de Pipe, que apenas ri.

"Que pasa, hermano!? NĂŁo fica em choque nĂŁo!" VocĂȘ grita no rosto do rapaz, que te afasta pela cintura.

"Vai comemorando, sua hora vai chegar."

E ele estava certo, pois logo em seguida jogam o jogo da argola, que consistia em acertar argolas em garrafas de vidro, quem acertasse mais, ganharia. Sua mira sempre foi boa, entĂŁo vocĂȘ estava otimista, mas quando Pipe acerta 4 argolas seguidas, vocĂȘ fica tensa e passa a errar todas as tentativas. Ele acaba ganhando dessa vez.

"Quem Ă© a perdedora agora, hermana?" Ele provoca, vocĂȘ o olha e cruza os braços. "Vai fazer pirraça?"

"Uma semana." VocĂȘ o avisa, deixando o argentino confuso.

"Pra que? Pra vocĂȘ aceitar que Ă© uma perdedora?"

"Duas semanas."

"Do que vocĂȘ tĂĄ falando?"

"De sexo." VocĂȘ esclarece. "Duas semanas sem sexo por ter me chamado de perdedora." VocĂȘ dĂĄ as costas e vai para a prĂłxima barraquinha.

"QuĂȘ? NĂŁo!" Ele vai atrĂĄs de vocĂȘ, dando risada.

O prĂłximo jogo Ă© o que Ă© conhecido por "rabo do burro", no qual a pessoa Ă© vendada, rodada e precisa colar o rabo em um desenho de um burro, no local indicado, a que chegar mais perto, Ă© a vencedora. Pipe vai primeiro, e vocĂȘ decide o girar, avacalhando completamente, nĂŁo ia facilitar para o gringo. Pipe grita desesperado para vocĂȘ parar, ele jĂĄ estava completamente tonto, mas vocĂȘ apenas ri maleficamente e o roda mais ainda. Quando vocĂȘ para, o pobre argentino cambaleia no prĂłprio lugar, tentando se equilibrar minimamente antes de começar a andar. O maldito consegue ir na direção certa, mas cola o rabo na cara do burro desenhado. Para uma primeira vez, atĂ© que ele foi bem. VocĂȘ vai logo em seguida, e pede pro seu irmĂŁo mais velho te girar, como tinha sacaneado Pipe, sabia que ele ia te sacanear de volta. O problema Ă© que no momento que vocĂȘ colocou a venda, Pipe trocou de lugar com seu irmĂŁo, te girando extremamente rĂĄpido.

"Felipe!" VocĂȘ grita, o garoto finalmente deixa uma risada o escapar, vocĂȘ sabia que era ele pois conhece a sensação da mĂŁo dele. "Eu vou te matar!"

Quando ele finalmente para de te girar, vocĂȘ quase cai completamente no chĂŁo, e demora um tempo para se estabilizar. Anda cegamente, nĂŁo podendo confiar em nenhum outro sentido. Quando finalmente cola o rabo, jĂĄ sabia que tinha feito um pĂ©ssimo trabalho, e quando tira a venda, um riso alto te escapa. Pipe apenas te olhava sĂ©rio, com o rabo do burro colado na testa.

"Como vocĂȘ achou que isso possivelmente era o lugar certo?" Ele pergunta, tirando o rabo da testa, entregando para outra pessoa que iria jogar.

"Eu nunca fui muito boa nesse." VocĂȘ dĂĄ de ombros. "Mas eu vou te amassar no prĂłximo."

"Veremos." Ele diz, confiante pois estava na vantagem.

A prĂłxima barraca Ă© a de tiro no alvo. Quando vĂȘ Felipe pegando a arma confiante, dando um sorrisinho de lado, fica um pouco desconcertada, mas tenta fingir normalidade. Ele começa de novo, se concentrando nas garrafas de plĂĄstico que precisa acertar, cada uma valendo pontos diferentes. Eram 5 tiros, e Pipe acerta duas de 20, duas de 10 e uma de 40, totalizando 100 pontos. VocĂȘ sorri confiante, nunca acertou menos de 100, entĂŁo estava certa de que venceria essa. Ele te passa a arma delicadamente e enquanto vocĂȘ se posiciona, ele para atrĂĄs de vocĂȘ.

"Quer ajuda, gatinha?" Ele segura na sua cintura, sussurrando no seu ouvido, claramente querendo te desestabilizar.

"NĂŁo, eu sei como lidar com uma arma." VocĂȘ pisca para ele, o afastando, Pipe apenas levanta as mĂŁos em rendição e se afasta, fazendo vocĂȘ sorrir.

Seus tiros sĂŁo rĂĄpidos e precisos, todo ano de festa junina seu irmĂŁo mais velho te ensinava a atirar, entĂŁo vocĂȘ jĂĄ tinha toda a manha necessĂĄria para o jogo. Acerta uma garrafa de 50 pontos, trĂȘs de 20 e uma de 10, totalizando 120 pontos. Quando termina os tiros, assopra o cano da arma, como em filmes, querendo provocar o argentino que estava do seu lado.

"Confesso que estou impressionado." Ele diz, te puxando pela cintura, colando seu corpo no dele.

"Eu disse que sabia o que estava fazendo." VocĂȘ diz, dando um selinho no seu namorado. "Agora que estamos empatados, o que vocĂȘ acha da gente desempatar na dança das cadeiras?" VocĂȘ diz, vendo algumas pessoas organizando as cadeiras.

"Corrida atĂ© lĂĄ?" Ele pergunta, vocĂȘ tenta correr disparada, aceitando o desafio, mas ele te segura, te coloca atrĂĄs do corpo dele com facilidade e corre na frente.

"Felipe!" VocĂȘ grita, correndo atrĂĄs do seu namorado que ri como uma criança.

ESPECIAL SÃO JOÃO

SĂ­mon e MatĂ­as:

Os dois meninos estavam insuportĂĄveis, e conforme bebiam mais e mais, a situação piorava. Depois de muita insistĂȘncia dos meninos, decidiu levar seus dois melhores amigos argentinos para uma festa junina brasileira. Achou que seria Ăłtimo, um rolĂȘ diferente do que vocĂȘs costumam fazer, mas os dois estavam se bicando a noite inteira. Sua paciĂȘncia se esgotava a cada segundo que passava.

Os dois morenos eram afim de vocĂȘ, e vocĂȘ Ă© 100% consciente desse fato, afinal, jĂĄ ficou com os dois. Mas atĂ© entĂŁo isso era um segredo, MatĂ­as nĂŁo sabia que SĂ­mon jĂĄ tinha ficado com vocĂȘ e vice-versa, jĂĄ que toda saĂ­da que dava e ficava de casal com um, o outro nĂŁo estava presente. Ambos descobriram assim que chegaram no Brasil, vocĂȘs trĂȘs bĂȘbados no bar do Seu ZĂ©, na esquina da casa dos seus pais, o fato de vocĂȘ revezar entre os dois escapando de vocĂȘ sem querer. E Ă© por isso que os dois estavam brigando essa noite.

Ambos estavam em um hotel, compartilhavam um quarto enquanto vocĂȘ estava na casa dos seus pais, mas nenhum dos dois queria voltar pro hotel, obviamente. A noite toda foi preenchida com os dois tentando o mĂĄximo ganhar sua atenção, tentando vencer a competição imaginĂĄria de quem vai pra casa com vocĂȘ. Mas a coisa estava completamente fora de controle, pois se o assunto da mesa fosse algo que os dois discordavam, eles começavam a bater boca.

"VocĂȘ nĂŁo concorda, gatinha? O boca nĂŁo ganha uma libertadores desde sei lĂĄ... 2007?" SĂ­mon provoca. "Teu time Ă© uma merda, cara."

"Ah ta, falou o cara que torce pro time que sĂł tem 4 libertadores, nĂŁo sei se vocĂȘ sabe, mas o boca jĂĄ tem 6. 6!" MatĂ­as rebate. VocĂȘ revira os olhos, virando mais um copinho de cachaça. "E a gente sabe que a brasileirinha aqui se amarra no boca." Ele envolve um braço nos seus ombros, te puxando pra perto.

"Ih, sai fora, eu sou flamengo, rapĂĄ." VocĂȘ se afasta, SĂ­mon dĂĄ risada.

"Ta vendo? Teu time Ă© uma piada!" SĂ­mon provoca, ele e MĂĄtias voltam a bater boca, falando um por cima do outro.

VocĂȘ dĂĄ com sua cabeça na mesa de madeira, se pudesse, quebraria o prĂłprio crĂąnio sĂł pra nĂŁo ouvir mais a voz dos dois. Eles nem se importam com seu movimento, ambos muito investidos na discussĂŁo. VocĂȘ levanta a cabeça pronta para se levantar da mesa e escapar das duas crianças argentinas, mas uma coisa capta sua atenção.

"Chega." VocĂȘ diz, mas os dois continuam. "Chega! VocĂȘs dois vĂŁo me deixar maluca!" VocĂȘ eleva a voz, os dois te olham, finalmente ficando quietos. "VocĂȘs estĂŁo brigando a noite inteira, eu nĂŁo aguento mais!" VocĂȘ se levanta.

"Onde vocĂȘ vai?" MatĂ­as pergunta.

"VocĂȘs querem brigar pra saber quem vai ficar comigo essa noite?" VocĂȘ se inclina, apoiando as duas mĂŁos na mesa, os dois trocam um olhar. Eles realmente achavam que estavam sendo sutĂ­s nas suas verdadeiras intençÔes. "Me respondam."

"Sim!" Os dois dizem ao mesmo tempo, meio com medo do que vocĂȘ vai fazer em seguida.

"Ótimo." VocĂȘ fica ereta novamente. "TĂĄ vendo aquele touro mecĂąnico ali?" VocĂȘ aponta para o brinquedo, a poucos metros de distĂąncia de vocĂȘs. "Quem conseguir ficar mais tempo, vai embora comigo."

"Amor, nĂłs jĂĄ bebemos o suficiente essa noite, nĂŁo vamos conseguir nos segurar nem por 1 minuto sequer." SĂ­mon diz, rindo.

"É, aposto que nem vocĂȘ conseguiria." MatĂ­as diz, dando um gole na cerveja dele.

VocĂȘ apenas ergue uma sobrancelha, questionadora, e sai de perto da mesa, indo determinada atĂ© o brinquedo. Os garotos se olham e te seguem, curiosos. VocĂȘ arranca as botas do pĂ© e sobe na ĂĄrea inflĂĄvel que envolve o touro, para que as pessoas pudessem cair confortavelmente do animal mecĂąnico. Os dois te olham atentamente, e deixam um suspiro sair quando veem vocĂȘ pular no brinquedo, se ajeitando. Eles nunca quiseram tanto ser um touro mecĂąnico. VocĂȘ se ajeita e segura na corda atrelada ao touro, dando uma puxada firme se assegurando que estava bem presa, em seguida dĂĄ um "jĂłia" pro condutor do brinquedo, sinalizando que estava pronta.

SĂ­mon e MatĂ­as quase babam quando o brinquedo entra em ação, vendo como vocĂȘ praticamente rebola no animal mecĂąnico, os movimentos da sua cintura acompanhando os movimentos da mĂĄquina, te impedindo de cair. Suas pernas envolvem o touro com força, e conforme o brinquedo fica mais violento, vocĂȘ acaba soltando uns gemidos devido a força que faz com as pernas e os braços, que seguram a corda. SĂŁo seus gemidos que fazem os dois meninos trocarem um olhar.

"Cara..." MatĂ­as fala.

"É, eu sei..." SĂ­mon responde, ambos voltam o olhar para vocĂȘ.

VocĂȘ fica no touro uns 3 minutinhos antes de começa a ficar tonta. Seus mĂșsculos começam a vacilar, o que faz com que vocĂȘ caia do touro, dando risada, seu cabelo espalhado pelo tecido inflĂĄvel, seu rosto vermelho e sua respiração ofegante. Sai do brinquedo com a ajuda de um cara que estava perto da saĂ­da, o agradece conforme ele se certifica que vocĂȘ estĂĄ bem.

"E aĂ­, vĂŁo aceitar o desafio ou eu vou pra casa sozinha?" VocĂȘ pergunta, botando sua bota de volta.

"Vou primeiro!" MatĂ­as entrega a cerveja para SĂ­mon, jĂĄ arrancando o tĂȘnis para subir no brinquedo.

Para a surpresa de todos, o garoto atĂ© que consegue ficar bastante tempo, atĂ© faz graça, girando uma mĂŁo no ar como se tivesse com um laço enquanto a outra segura a corda do touro. VocĂȘ dĂĄ risada, enquanto SĂ­mon balança a cabeça, sabendo que estava ferrado. MatĂ­as consegue ficar 1 minuto e sai do brinquedo cambaleando, passando reto por vocĂȘ e SĂ­mon, indo para a lata de lixo mais prĂłxima e botando tudo pra fora. VocĂȘ olha em completo choque, enquanto SĂ­mon chora de rir.

"NĂŁo ri dele!" VocĂȘ dĂĄ um tapinha no peito de SĂ­mon, indo atĂ© MatĂ­as, botando a mĂŁo na testa do garoto. "MatĂ­, vocĂȘ tĂĄ bem?"

"Eu bebi demais antes de ir no to..." E ele bota mais pra fora, fazendo vocĂȘ desviar o olhar. SĂ­mon se aproxima de vocĂȘs dois, ainda segurando o copo de cerveja do MatĂ­as, que pega o copo do amigo e bebe mais um pouco, querendo se livrar do gosto de vĂŽmito da boca.

"Ô garoto!" VocĂȘ arranca o copo da mĂŁo dele. "VocĂȘ jĂĄ ta passando mal e ainda quer beber mais?"

"NĂŁo pode?" Ele pergunta, vocĂȘ revira os olhos. "É sua vez, SĂ­mon." MatĂ­as diz, vomitando mais logo em seguida.

"É sĂ©rio que a gente vai continuar com esse desafio idiota?" SĂ­mon questiona, vocĂȘ dĂĄ de ombros. Era uma competição justa. "TĂĄ." Ele tira a jaqueta jeans, te entregando.

Enquanto vocĂȘ permanece do lado de MatĂ­as, se certificando que o garoto nĂŁo ia desmaiar dentro da lixeira, SĂ­mon encara o desafio. SĂ­mon nĂŁo faz graça igual MatĂ­as, estava 100% concentrado, queria vencer a qualquer custo. E graças a determinação do rapaz, ele consegue, fica 1 minuto a mais do que o amigo. MatĂ­as continua vomitando conforme SĂ­mon faz o caminho de volta para vocĂȘ, mexendo no prĂłprio punho.

"VocĂȘ venceu, parabĂ©ns." VocĂȘ diz, e sĂł conforme SĂ­mon se aproxima que vocĂȘ nota a expressĂŁo de dor estampada no rosto do rapaz.

"É... Eu acho que dei um jeito no punho quando caĂ­." Ele diz. "Acho que vou ter que ir no mĂ©dico, ta doendo bastante." O garoto diz, MatĂ­as chama seu nome, e vocĂȘ desvia o olhar para ele.

"Eu acho que vou precisar ir também... não to legal." Ele diz, o enjÎo audível no seu tom de voz.

Acaba que vocĂȘ termina a noite indo embora com os dois... Pro hospital.

ESPECIAL SÃO JOÃO

Pardella:

"Eu to me sentindo ridĂ­cula." VocĂȘ diz do banheiro, se olhando no espelho enquanto AgustĂ­n estava no quarto, ajeitando o chapĂ©u de caubĂłi na cabeça.

"CadĂȘ? Deixa eu ver." Ele diz e a porta do banheiro se abre. VocĂȘ aparece emburrada, usando um vestido caipira branco de babados com pequenas bandeirinhas coloridas decorando a saia rodada. Pardella dĂĄ risada, vocĂȘ cruza os braços e fica mais emburrada ainda.

"Amor!"

"Desculpa! VocĂȘ estĂĄ linda demais." Ele se aproxima de vocĂȘ, te abraçando e depositando um beijo no topo da sua cabeça. "Eu mal posso esperar para casar de verdade com vocĂȘ."

"Te garanto que o vestido vai ser bem mais bonito que esse." VocĂȘ diz, Pardella dĂĄ uma risada.

MĂȘs passado o seu namorado argentino, com quem vocĂȘ jĂĄ estava em uma relação de 4 anos, finalmente ficou de joelhos e fez a pergunta tĂŁo esperada. VocĂȘ aceitou, claro, finalmente tinha achado o homem dos seus sonhos, seria doida se negasse passar a eternidade com ele. O pedido aconteceu em uma viagem que os dois fizeram para o Chile e quando voltaram para a Argentina, puderam comemorar o noivado com os amigos e a famĂ­lia do seu noivo. Quando sua mĂŁe ficou sabendo do noivado, implorou para que vocĂȘ fosse para o Brasil, que passasse pelo menos uma semana no seu paĂ­s de origem, ela precisava ver o anel de diamante com os prĂłprios olhos e nĂŁo somente por uma tela.

Sua mĂŁe iria fazer uma pequena festa de noivado para vocĂȘs dois, mas quando sua tia deu a ideia de uma festa junina na qual vocĂȘs seriam os noivinhos, a matriarca aceitou na hora, afinal, o timing era perfeito, jĂĄ que a festa de SĂŁo JoĂŁo se aproximava. Claro que AgustĂ­n adorou a ideia, jĂĄ tinha frequentado vĂĄrias das festas juninas da sua famĂ­lia e amou a criatividade da coisa. VocĂȘ nĂŁo tinha poder de escolha, foi obrigada a aceitar, mas confessa que se animou um pouquinho depois de ver sua vĂł bastante animada de costurar seu vestidinho de noiva caipira.

Enquanto vocĂȘ vestia seu vestido branco junto com uma bota de caubĂłi branca e um vĂ©u curto preso na cabeça, Pardella parecia um verdadeiro caubĂłi: Vestia uma calça jeans e um blazer branco, nos pĂ©s uma bota de caubĂłi marrom e na cabeça um chapĂ©u de caubĂłi branco. Na manga do blazer branco dele havia algumas bandeirinhas coloridas que combinam com as bandeirinhas do seu vestido, as duas peças feitas pela sua vĂł a medida.

Toda a famĂ­lia estava tratando a situação como se fosse realmente seu casamento, era algo cĂŽmico de se ver. Quando desceram para o quintal e todos puderam ver os noivos, foram recebidos com gritos, assobios altos e palmas, fazendo vocĂȘ esconder o rosto no peito de AgustĂ­n enquanto o mesmo dava risada. Todos estavam vestidos a carĂĄter e iam falar com vocĂȘs dois os parabenizando pelo noivado.

"Vamo começar a quadrilha?" Sua mĂŁe diz, interrompendo uma conversa que vocĂȘ estava tendo com uma das suas primas. Assim que vocĂȘ levanta, sua mĂŁe ajeita seu vestido e o seu vĂ©u, te entregando o mini buquĂȘ artesanal que sua vĂł tambĂ©m montou.

Disse para sua mĂŁe que nĂŁo queria o casamento que geralmente acontece nas festas, claro que Pardella iria amar seguir o roteiro, mas vocĂȘ Ă© tĂ­mida demais para o teatrinho exagerado. Mas, nĂŁo conseguiu fugir da quadrilha de dança, o que nĂŁo era um grande problema, na verdade, vocĂȘ atĂ© gosta. AgustĂ­n felizmente jĂĄ tinha a manha de dançar quadrilha, apĂłs quase 5 anos frequentando as festas de SĂŁo JoĂŁo da sua famĂ­lia, ele aprendeu bem os passos. O que ninguĂ©m contava era que esse ano vocĂȘ e ele, por serem os noivos, tinham ensaiado alguns passos extras e dariam um verdadeiro show. Todos os casais se posicionam, esperando seu irmĂŁo mais novo ajeitar a caixa de som e o microfone para que a grande dança comece.

"Aí galera, sei que a gente não teve um casamento, mas acho meio injusto começar essa quadrilha sem pelo menos um beijinho do casal, não?" Seu irmão diz pelo microfone, ele que ditaria os passos da quadrilha. Assim que ele faz o questionamento, todos os casais que iriam dançar e as pessoas que olhavam de fora, começaram um coro de 'beija, beija, beija!'

VocĂȘ revira o olho, negando, mas Pardella nĂŁo perde tempo de te segurar pela cintura e pela nuca, te deixando tombar um pouco para trĂĄs para que ele possa dar um beijo dramĂĄtico, te sustentando com os braços, como um beijo de filme. Quando Pardella te deixa de pĂ© novamente, vocĂȘ estĂĄ completamente sem ar, e tenta disfarçar colocando o buquĂȘ na frente do rosto vermelho. Todos os espectadores comemoram.

"VocĂȘ Ă© um bobĂŁo, Senhor Pardella." VocĂȘ comenta, rindo sem graça.

"Isso Ă© jeito de falar com seu marido, Senhora Pardella?" Ele finge ofensa, mas sorri e te dĂĄ um selinho, que dessa vez vocĂȘ recebe suavemente.

"Vamos começar com essa dança?" Seu irmĂŁo anuncia, dando play na mĂșsica. "Caminho da festa!"

Todos os casais entram, vocĂȘ e Pardella na frente, vocĂȘ balançando o buquĂȘ e Pardella segurando o chapĂ©u de caubĂłi, os dois de braços dados, com os casais vindo logo atrĂĄs. Todos os casais estavam de mĂŁos dadas, algumas mulheres mexiam na saia, outras balançavam a mĂŁo, alguns homens tiravam e colocavam o chapĂ©u no ritmo, outros apenas dançavam timidamente.

"Caminho da roça!" Os casais se separam, agora uma fila apenas com os homens e outra apenas com as mulheres. "Cumprimento!"

Os casais estavam um de frente p seu respectivo par, os homens dĂŁo um passo a frente e cumprimentam flexionando o tronco para frente, Pardella faz questĂŁo de tirar o chapĂ©u pra vocĂȘ, fazendo vocĂȘ rir. Os homens recuam, e dessa vez as mulheres dĂŁo um passo pra frente, abaixando um pouquinho como cumprimento, vocĂȘ segura na sua saia conforme flexiona de levinho os joelhos. As mulheres recuam e agora que o cumprimento foi finalizado, os casais voltam a dançar, formando uma grande roda conforme se enfiam um atrĂĄs do outro, em uma fila Ășnica. Pardella conduzia a roda.

"Olha a chuva!" E todos gritam e mudam de direção.

Como Pardella fica atrĂĄs de vocĂȘ, ele coloca o chapĂ©u em vocĂȘ, como se estivesse "protegendo" vocĂȘ da chuva, bem como vocĂȘs ensaiaram. VocĂȘ sorri conforme sente o acessĂłrio na sua cabeça e escuta a risada do seu noivo atrĂĄs de vocĂȘ.

"JĂĄ passou!" E mudam a direção novamente, vocĂȘ tira o chapĂ©u e coloca de volta em Pardella. "Damas ao centro!"

VocĂȘ segura a mĂŁo das duas mulheres mais prĂłximas de vocĂȘ, apenas as mulheres formando uma pequena roda, indo para o centro, enquanto os homens formam uma roda externa maior. Quando a "coroa de rosas" Ă© anunciada, todos se enrolam, o que causa uma risada coletiva, todos tentando concertar o passo, mas se embolando mais ainda.

"Gente, esquece a coroa de rosas, sĂł continua girando aĂ­." Seu irmĂŁo anuncia, voltam para a roda normalmente, todos ainda dando risada. Sua barriga jĂĄ doĂ­a de tanto rir. "Olha o tĂșnel!"

A roda Ă© desfeita, agora duas fileiras sĂŁo feitas, damas de frente para os cavalheiros, formando um tĂșnel com os braços. VocĂȘ e Pardella sĂŁo os primeiros a passarem, ouvindo um coro de "Uuh!" conforme avançam pelo tĂșnel. Quando chegam no final, ficam em posição para o prĂłximo casal. Depois que todos os casais passam pelo tĂșnel, voltam com a grande roda, todos ao lado do seu respectivo parceiro, um casal atrĂĄs do outro.

"Olha a cobra!" E todos gritam, mudando de direção. VocĂȘ pula no colo de Pardella, tinham combinado de fazer isso, e arrancam boas risadas de quem olha para os dois, vocĂȘs mesmos nĂŁo conseguindo conter o som divertido que passa pelos lĂĄbios. "É mentira!" E vocĂȘ pula do colo do seu noivo quando a roda muda de direção. "Agora Ă© hora do caracol!"

VocĂȘ solta a mĂŁo de AgustĂ­n, puxando os outros para a roda, mas como esperado: todos se embolam, entĂŁo apenas começam a dançar livremente, procurando seus parceiro para dançar o forrĂł que começa a tocar logo em seguida. Quando "Xote dos Milagres" do Falamansa começa a tocar, os que estavam de fora da quadrilha invadem a pista de dança, puxando quem quer se fosse para dançar. VocĂȘ fica sozinha, tenta procurar por AgustĂ­n mas o perde de vista. O argentino aparece por trĂĄs de vocĂȘ, te pegando no colo e te rodando, agarrando um gritinho seu.

"Idiota!" VocĂȘ ri, dando com o buquĂȘ no peito do homem.

"Agora serå que posso dançar um forrózinho com a minha esposa?" Ele pergunta, te puxando pela cintura.

"Vai ter que perguntar pra Santo AntĂŽnio." Brinca.

"Ah, ele gosta de mim, acho que ele vai permitir." Ele sorri, te dando um beijinho em seguida.

VocĂȘs dançam a mĂșsica coladinhos, balançando no ritmo, trocando um beijinho ou outro. Pardella sorria bobo para vocĂȘ e quando vocĂȘ encosta a cabeça no peito dele, mesmo com a mĂșsica alta, consegue ouvir o coração dele batendo forte por vocĂȘ. Seu noivo afunda o rosto no seu cabelo, depositando beijos, sentindo o cheiro do seu xampu. Estavam tendo o momento de vocĂȘs atĂ© sua mĂŁe os interromper, bem quando a mĂșsica termina e "Eu SĂł Quero um XodĂł" da Elba Ramalho com Dominguinhos começa a tocar.

"Agora deixa eu dançar com o noivinho." Ela diz, tomando seu lugar. "Vou te mostrar o que que é dançar um forró de verdade"

VocĂȘ se afasta dos dois, vai atĂ© a churrasqueira para pegar um espetinho e quase cospe a carne quando volta o olhar para sua mĂŁe e seu noivo. Sua mĂŁe aumentou completamente o ritmo da dança, e AgustĂ­n estava tendo dificuldade de acompanhar, o que tornava a cena incrivelmente cĂŽmica: O homem grandĂŁo tentando dançar direito, completamente confuso e afobado e sua mĂŁe extremamente graciosa e tranquila, dançando os passos rĂĄpidos como se fizesse aquilo profissionalmente.

ESPECIAL SÃO JOÃO

Enzo:

NĂŁo era um Junho feliz. Todo ano Junho Ă© o mĂȘs que vocĂȘ reserva para passar seu tempo no Brasil, vocĂȘ e seu marido sempre vĂŁo para a casa dos seus pais e ficam lĂĄ duas ou trĂȘs semanas para vocĂȘ matar saudade do paĂ­s e da famĂ­lia. Mas esse ano tudo deu errado. Compraram as passagens, tinham feito as malas, mas de Ășltima hora o vĂŽo foi cancelado e vocĂȘs sĂł conseguiram remarcar para Setembro. A parte boa era que ainda esse ano ia ver sua famĂ­lia, a ruim Ă© que ia perder a festa junina anual da famĂ­lia, e sua bebĂȘ, que ainda nĂŁo tinha nem um aninho, nĂŁo poderia participar da tradição da famĂ­lia.

VocĂȘ prezava muito pela sua cultura, sua origem, e apesar de morar no Uruguai com sua nova famĂ­lia, sempre deixou claro para Enzo, seu marido, que queria que a filha de vocĂȘs tambĂ©m tivesse contato com o lado Brasileiro dela e que a distĂąncia nĂŁo deveria ser um empecilho. Enzo obviamente concordava. O homem tinha atĂ© planos de no futuro ensinar a garotinha a falar portuguĂȘs, mesmo que ele prĂłprio nĂŁo fosse fluente.

VocĂȘ estava chateada, estava hĂĄ semanas sonhando com o momento de ver os fogos de SĂŁo JoĂŁo com seu marido e sua filha, mantendo a tradição viva. Enzo tentava te consolar de todas as formas possĂ­veis, mas a Ășnica coisa que faria vocĂȘ ficar melhor seria ir pro Brasil. É por isso que ao invĂ©s de te levar pro Brasil, ele traria o Brasil atĂ© vocĂȘ. Na segunda de SĂŁo JoĂŁo pediu para uma amiga sua te chamar para sair, pois quando vocĂȘ voltasse, teria uma surpresa.

Quando abriu a porta do apartamento, logo foi recebida com a casa decorada com bandeirinhas coloridas, o sofĂĄ e a mesa de jantar cobertos com uma manta e um pano quadriculado, tĂ­pico de festa junina. JĂĄ tinha um sorriso no rosto e quase chorou de emoção quando viu seu marido entrar na sala de camisa quadriculada, a filhinha de vocĂȘs no colo dele com o vestidinho caipira que vocĂȘ tinha mandado fazer para que ela usasse na festa que aconteceria no Brasil.

"BebĂȘ, olha sĂł para vocĂȘ!" VocĂȘ diz, largando a bolsa no sofĂĄ e se aproximando dos dois, pegando a garotinha no colo. "VocĂȘ tĂĄ tĂŁo linda!"

"Ela estĂĄ pronta pra festa." Enzo diz, vocĂȘ olha pro seu marido.

"O que que Ă© tudo isso?" VocĂȘ sorri.

"Eu sei que vocĂȘ ficou frustrada por nĂŁo conseguirmos viajar, entĂŁo pensei que talvez a gente pudesse fazer nossa prĂłpria festa." Ele diz, vocĂȘ precisa abaixar a cabeça para que ele nĂŁo visse vocĂȘ chorando de emoção. "Amor?" VocĂȘ levanta a cabeça de volta.

"Enzo, isso Ă© tĂŁo..." NĂŁo consegue completar a frase, seu marido ri e te abraça, vocĂȘ ainda com a nenĂ©m no colo. "Obrigada." VocĂȘ chora, encostando a cabeça no peito do homem. "Isso Ă© tĂŁo importante pra mim."

"Eu sei amor." Ele diz, beijando sua testa. "Eu também cozinhei um pouco de milho e minha irmã fez um bolo de fubå."

"Ta brincando?" VocĂȘ diz, se desencostando para o encarar. "Acho que escolhi bem o seu papai, hein." VocĂȘ brinca, falando com sua filha, que sorri como se tivesse entendido o que vocĂȘ falou.

"Ah, tem mais uma coisa." Ele diz, pegando a garota do seu colo. "Vem." Ele equilibra a garota em um braço, o outro se estendendo na sua direção para segurar a sua mão.

Enzo te leva atĂ© a varanda do apartamento, nada acontece por um tempo. VocĂȘ fica confusa, mas nĂŁo questiona, apenas fica brincando com a nenĂ©m que estĂĄ no colo do pai. Poucos minutos se passam antes dos primeiros fogos estourarem no cĂ©u, fazendo vocĂȘ se assustar, mas entendendo a surpresa na mesma hora.

"Os fogos de SĂŁo JoĂŁo." VocĂȘ pensa alto. "Amor..."

"Feliz SĂŁo JoĂŁo, mamĂŁe!" Enzo diz com voz de bebĂȘ, balançando a nenĂ©m no colo. VocĂȘ volta a chorar e envolve a cintura de Enzo com os braços, o braço livre dele te envolve, te puxando para mais perto.

Enzo tinha contratado um cara para estourar os fogos, nĂŁo era tĂŁo grande quanto os fogos de SĂŁo JoĂŁo da sua cidade natal, mas o que importava era o simbĂłlico. VocĂȘs trĂȘs assistem os fogos da varanda, Enzo segurando a nenĂ©m e te abraçando de lado, vocĂȘ solta seus braços dele, mas permanece perto, deixando que ele te envolva com o braço.

"Olha, nenĂ©m!" Ele diz pra filha, que estava hipnotizada com o show de luzes. Enzo sorri para criança enquanto vocĂȘ vĂȘ a cena, o coração quente. Nunca sentiu tanto amor. Enzo olha para os fogos de volta, mas quando sente seu olhar nele, te encara.

"Eu te amo muito." VocĂȘ diz.

"Eu também te amo." Trocam um beijinho. "Prometo que ano que vem veremos os fogos no Brasil."

1 year ago

literalmente eu

meninas toda vez q leem um smut com sexo bem violento, com tapa na cara, enforcada e muito dirty talk e as maiores baixarias jĂĄ escritas

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5 months ago
Acho Q Eu Dropei Do Fandon Do Cast De Lsdln

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1 year ago
SAME ENERGY
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separados por um violino

4 months ago
Meu Deus . Do Céu

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4 months ago
^áȘČnotas Da Autora: Linguagem ImprĂłpria!, Fer Mais Velho Que A Reader!, Sexo Desprotegido (dnv, Mas
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^áȘČnotas da autora: linguagem imprĂłpria!, fer mais velho que a reader!, sexo desprotegido (dnv, mas nada que deve ser repetido)!, um leve lactation kink!, fer sendo um super papai e um super maridinho!

^áȘČsinopse:: lobona mamĂŁe que tĂĄ insegura com o peso apĂłs o parto e Fernando maridinho ajudando ela.

Fer papai tem meu coração todinho.

^áȘČnotas Da Autora: Linguagem ImprĂłpria!, Fer Mais Velho Que A Reader!, Sexo Desprotegido (dnv, Mas

𝐎 𝐏𝐄𝐈𝐓𝐎 𝐃𝐄 Fernando estava completo nu da maneira mais intimamente adorável possível, e por cima, babado. Ele sentia as mãozinhas pequenas que tocavam a sua pele enquanto o argentino embalava em seus braços fortes, a fragilidade daquele bebezinho com poucos dias de nascimento. Ele via o rostinho, como estava encolhidinho nos braços do papai. O pequeno de nome Jorge tinha um dos dedos calejados do pai entre os lábios, coçando a gengivinha.

Ele alisou bem lentamente os poucos cabelinhos dele. "Shh.. tĂĄ tudo bem, o papai do pequenito estĂĄ aqui. Ele vai cuidar, vai dar muito carinho. O papai cuida de vocĂȘ... a mamĂŁe precisa descansar, nĂŁo Ă© pequenito?". Ele sussurrava para acalmar a mente do bebĂȘ. Ele poderia nĂŁo entender nadinha de nada, mas sentia o amor no ar.

Aquele cheirinho, os olhinhos tão inocentes que as vezes mal abriam, aquelas mãozinhas que seguraram com uma curiosidade o dedo do papai e levava até a boquinha.

Os olhinhos dele estavam fechados e nĂŁo viam muito, mas os dele brilhavam com uma admiração guardada pelo bebĂȘ. O argentino achava difĂ­cil viver sem aquilo, depois de descobrir o que era a paternidade. Estava sendo um pai babĂŁo, coruja mesmo. Mas nĂŁo sĂł por pequenito, como ele o chamava. Mas tambĂ©m pela sua esposa.

Naquela madrugada quase silenciosa, de domingo, fazia cerca de quarenta e um dias que o parto normal tinha acontecido. Era de se esperar que vocĂȘ estivesse cansada, se recuperando com a doce ajuda dele. Mas ele notava algo mais. Ele nĂŁo era bobo, mesmo que vocĂȘ negasse e tentasse focar sĂł no bebĂȘ, ele sabia que tinha alguma coisa errada, que te incomodava.

Percebeu sozinho. Vendo tudo aquilo Ă s escondidas: vocĂȘ com lĂĄgrimas nos olhos, mas que nĂŁo pareciam somente de alegria, viu a maneira preocupada que se olhava no espelho depois de um banho juntos e como deslizava os dedos contra a barriga, que ainda estava um pouco grandinha pelo tempo de puerpĂ©rio.

Mas aquela frase que vocĂȘ soltou antes de adormecer na noite do sĂĄbado, pesou no coração dele e confirmou o que estava presenciando nos Ășltimos dias. "Eu tĂŽ uma baleia". Caralho. A sua carinha de choro o matava. Porque nĂŁo sabia o que dizer.

Sim, ele notou que vocĂȘ engordou um pouco mas, vocĂȘ estava carregando o bem mais precioso de vocĂȘs. Notou e amou ainda mais. Ver seu corpo se adaptar para dar a luz ao menininho mais adorĂĄvel do mundo era a coisa que ele mais amou na sua gravidez. Seus desejos que ele amou atender, como vocĂȘ o olhava. E atĂ© quando vocĂȘs faziam sexo mais lentinho para nĂŁo machucar nem a vocĂȘ nem ao pequeno Jorginho, sĂł para matar a vontade dos dois. Mas nada aniquilava o mulherĂŁo da porra que vocĂȘ era. VocĂȘ o chamava de louco, quando no meio da noite ele te acordava com beijos molhados no pescoço, sussurrando como um homem necessitado.

"Eu preciso de vocĂȘ".

Ele precisava. NĂŁo precisava sĂł porque estar dentro de vocĂȘ era uma das suas coisas favoritas na rotina dele, mas porque a alma dele precisava da sua. Do seu consolo, dos seus beijos e abraços. E como ele sempre voltava a repetir, "nĂŁo deveria ser loucura eu querer transar com minha prĂłpria esposa toda hora. VocĂȘ Ă© muito tentadora, eu jĂĄ lhe disse isso".

VocĂȘ o deixava louco, seu cheiro o deixava louco, seus cabelos, seu sorriso meio torto de tanta paixĂŁo, e para ficar claro, vocĂȘ ser a mĂŁe do filho dele, que era a carinha todinha da mamĂŁe, deixava ele louco tambĂ©m.

Assim que o berço outra vez adornou a sonolĂȘncia do menininho, Fernando o colocou lĂĄ em um beijo suave, quase para que nĂŁo pudesse sentir. O olhou completamente bobo por mais alguns minutos, e foi retornar para os braços da esposa.

AtravĂ©s da porta entreaberta, ele foi ĂĄgil em reconhecer o chorinho baixo e abafado, mas que nĂŁo vinha do quarto de bebĂȘ. Era vocĂȘ. Ele nĂŁo demorou muito. Fechando a porta e se arrastando para ficar agarradinho com vocĂȘ embaixo da coberta, ele nĂŁo falou nada de inĂ­cio, mas as açÔes foram cruciais.

Os lĂĄbios dele se encostaram em seu ombro e os braços te envolveram com carinho e um cuidado, entendia seu momento e todas suas inseguranças, como se sentia, como estava se vendo. Ele fez um carinho em seu pescoço com o nariz e a deixou chorar um pouquinho, sentindo vocĂȘ amolecer nos braços cabeludos dele.

Quando seus olhos encontraram os dele, o sorriso dele era tĂŁo triste quanto o seu. Ele apenas segurou seu rosto entre os dedos compridos e sussurrou. "O que eu preciso fazer por vocĂȘ? VocĂȘ sĂł precisa pedir, meu anjo". Ele começou, dando uma pausa para deixar beijos carinhosos em seu rosto. "Vou atĂ© o cĂ©u por vocĂȘ. Me fale, sabe que eu amo sua voz. Es... todo para mĂ­". Aquele sotaque latino rouco no seu ouvido te fazia tremer.

VocĂȘ se remexeu na direção dele. "Fer-". Com a voz chorosa, foi tudo o que pĂŽde dizer.

Naquele momento, Fernando queria poder arrancar os prĂłprios olhos escuros para que vocĂȘ visse o que ele estava vendo todos os dias, vendo vocĂȘ, naqueles quase seis anos de um relacionamento mais que bom. Como ele fazia que cada dia vocĂȘ se apaixonasse mais por ele. Com beijos, com presentes, mas com a presença dele em quase todos os momentos da sua vida.

Os beijos dos lĂĄbios dele terminaram em seus lĂĄbios gordinhos, com ele tocando seu rostinho que ainda estava um pouco inchadinho.

Puta que pariu, como era que vocĂȘ conseguia ficar mais bonita a cada segundo que ele te olhava? Devia ser um dom que sĂł vocĂȘ tinha, ele dizia. "Deixa eu provar o quanto vocĂȘ mexe comigo, nena... que vocĂȘ sempre vai ser a mulher mais linda desse mundo. A minha mulher". Ele quase pediu com os lĂĄbios colados em um beijinho nos seus.

O gemidinho que vocĂȘ deixou escapar ao vento, necessitado como de alguĂ©m que fazia um tempo que nĂŁo tinha um foda com o maridinho por causa da recuperação do parto, deixou ele completamente desarmado. Aquilo era tudo o que ele precisava.

Com um sorrisinho quase malicioso, ele torceu intensamente para que o Jorge dormisse o restante da noite e selou um beijo na sua testa, antes de se levantar e caminhar atĂ© a cĂŽmoda prĂłxima ao banheiro do quarto de vocĂȘs. Seu peito passou a arder, de saudade e de desejo, de amor por vocĂȘ. Um amor que tomava todo o corpo dele.

O amor dele por vocĂȘ era como um vĂ­rus do bem, que vinha cheio de tesĂŁo, de carinho, e de fantasias.

Seus dedos grossos foram mais ĂĄgeis que das outras milhares de vezes em encontrar o lubrificante Ă­ntimo, bem refrescante que ele mesmo fez questĂŁo de comprar para vocĂȘ. Fernando era um marido muito eficiente, desde que vocĂȘ vocĂȘ manifestou desejo de voltar a fazer amor com ele na gravidez, pesquisou tudo. Estudou tudo sobre como poderia dar prazer a vocĂȘ nesse perĂ­odo.

Quando se voltou para vocĂȘ, ele nem parecia aquele homem sĂ©rio e fechado que o mundo conhecia. Sua dancinha foi sĂł uma maneira de tirar um sorriso sincero, uma risada de vocĂȘ. A sua risadinha o fez suavizar. "Se divertindo, mĂŽ?".

De repente a cama aconchegou o corpo dele e afundou ao seu lado, ele tirou o lençol de cima de vocĂȘ e atĂ© ajustou o ar-condicionado para vocĂȘ nĂŁo ficar com frio. As mĂŁos dele deslizaram pelo seu ventre, desceram mais um pouquinho atĂ© suas coxas indo a parte interna.

"Eu vou cuidar de vocĂȘ, nena". Disse baixinho, inclinando o prĂłprio corpo na direção da sua boca. E vocĂȘ toda molinha jĂĄ. Selinhos foram deixados ali, enquanto ele abria o frasco do lubrificante para deixar uma das mĂŁos dele umidecidas. Aqueles mesmos dedos calejados deslizaram pele superfĂ­cie da sua fenda, brincando com as suas dobras e a preparando para aquilo que estava por vir.

A sua bucetinha estava mais ressecada no perĂ­odo de gravidez e iria continuar assim um tempo apĂłs o parto. Era o esperado para o momento, e ele sabia que precisava ir com mais calma, controlar seu prĂłprio tesĂŁo para nĂŁo sair nada errado e ainda assim dar o prazer que vocĂȘ merecia, entĂŁo o polegar circulou bem lento ali.

Um gemidinho deixou os seus lĂĄbios, baixinho e surpreso inicialmente. Ele sorriu para vocĂȘ. Depois ecoou junto com um pequeno sobressalto, quando o dedo indicador do argentino entrou bem devagarinho na sua entrada.

Para ajudar, ele derramou um pouco mais do lĂ­quido nas mĂŁos, atĂ© deixou escorrer na suas dobras, melando a parte interna das coxas e a virilha. Os movimentos começaram, o dedo calejado entrando devagar no buraquinho e saindo igualmente no mesmo ritmo. Ele acabou mordendo o lĂĄbio inferior, "VocĂȘ Ă© tĂŁo linda...". Ele sussurrou contra sua boquinha, te beijando antes de se deitar com o rosto entre suas pernas.

"E vou te mostrar o quanto". Fernando terminou de dizer, com beijos em suas coxas. A lĂ­ngua molhada desceu e subiu em sua bucetinha, deixando a regiĂŁo sensĂ­vel e mais gostosa de saborear. Aquele era o passatempo favorito dele, o momento do dia que mais amava. Ver vocĂȘ daquela posição, segurando as suas perninhas para nĂŁo fechar enquanto ele te comia. Era tudo.

Os lĂĄbios do argentino se esbaldaram nas suas dobras, que ficavam mais molhadas com o tempo, brincando com o seu clitĂłris e com a entradinha enquanto chupava cada partezinha. "Amor~". VocĂȘ deixou escapar, e ele sorriu quase suspirando contra o local umidecido que vocĂȘ se remexia para roçar contra ele.

Uma mĂŁo subiu para brincar com o biquinho duro do seu seio farto de leite. Vez ou outra ele apertava a mama ou o mamilo entre os dedos dele. Devido a amamentação recente, o lĂ­quido branquinho melava os dedos dele com facilidade, mas esperando uma reação contrariada de Fernando, vocĂȘ sĂł recebeu um sorriso largo e malicioso.

Subindo vårios beijos tesudos pelo ventre e a sua barriga inchadinha, ele então, chegou nos seus seios durinhos de tesão e de leite. A língua do homem rodeou o biquinho, com um sorriso na boca. "Mi mujer... porque faz uma coisa dessa comigo, sabes não posso perder o controle". Ele chupou. Chupou com vontade, sem nem sequer se importar com o gostinho do leite escorrendo na garganta dele. Ele adorou, se fosse ser sincero. Era quase afrodisíaco. Ele te olhava, admirando suas feiçÔes de surpresa e excitação, ele tinha seu seio quase todo na boca, ainda dedando seu buraquinho e depois apenas roçava a ponta da língua no seu mamilo.

VocĂȘ estava quase em choque, quase gozando somente nos dedos dele, sensĂ­vel, mas tambĂ©m confortĂĄvel e confiante que Fernando Contigiani nunca te machucaria. Fechando os olhinhos, deixando o corpo relaxar, os braços esticados na cama e a cabeça no travesseiro, ele se deixou aproveitar.

Afastando a boca de seus seios sĂł para se posicionar melhor entre suas pernas que fazia questĂŁo de deixar bem abertinhas para ele. Com um gemido gutural, ele entrou em sua bucetinha com a cabecinha dolorida, e respondeu com um sorriso quando vocĂȘ abriu os olhos arregalados.

"Sentiu falta de me ver te comendo... Senhora Contigiani?". Ele se movia devagarinho, com o controle da profundidade que podia e nĂŁo podia chegar dentro de vocĂȘ ainda. Tudo para nĂŁo te machucar, ele nĂŁo se perdoaria por isso. Uma mĂŁo deslizou para levar seu rosto na direção dos olhos dele novamente. "Olha para o homem que botou um filho em vocĂȘ, nena". Mas era ele que nĂŁo conseguia tirar os olhos de vocĂȘ.

Mesmo que nĂŁo entrasse completamente, ele gemia como um louco no seu ouvido, prestes a se deitando em cima de vocĂȘ. Ele entrava e saĂ­a quase como uma provocação, uma promessa silenciosa do que vocĂȘ fazia com ele.

Foi sĂł entĂŁo depois de muito vai e vem, de muitos gemidos e promessas sussurradas no seu ouvido, de tĂŁo sensĂ­vel que vocĂȘ estava, que nĂŁo demorou para ter um orgasmo e sentir o lĂ­quido espeço escorrer e melar o pau dele todinho. Ele continuou dentro por mais algum tempinho, usando da força em seus cotovelos na cama para beijar seu rosto todinho, com mais carinho e ternura.

Suado e ofegante, com o peito em um movimento irregular como o seu, ele pegou seu rosto nas duas mĂŁos, te olhando como se fosse o maior tesouro da vida dele. "Eu te amo, senhora Contigiani". Sussurrou quase sem conseguir falar. Notando seu estado bagunçado, mas tĂ­mido e adorĂĄvel, Fernando saiu de dentro de vocĂȘ, jogando o corpo nu em exaustĂŁo ao seu lado na cama. As mĂŁos do argentino te puxaram para mais perto, o nariz dele voltando a descansar no seu pescoço coberto pelas mechas de seus cabelos.

Ele deixou que a sua perna parasse encima da dele e sorriu com sua retribuição recĂ­proca. "Eu tambĂ©m te amo muito, Fer". O cafunĂ© em seus cabelos era para te fazer dormir primeiro, para que vocĂȘ se confortasse com o abraço apertado de tanto amor dele.

E naquela madrugada escura, na mais forte reafirmação de amor devoto possĂ­vel, vocĂȘ dormiu acolhidinha nos braços fortes e cabeludos de Fernando, e ele amou estar ali com a famĂ­lia dele.

^áȘČnotas Da Autora: Linguagem ImprĂłpria!, Fer Mais Velho Que A Reader!, Sexo Desprotegido (dnv, Mas

^áȘČ𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐃𝐀 𝐍𝐄𝐕𝐄 — nĂŁo consigo. eu preciso do fer sendo papai do meu baby (alguĂ©m notou a referĂȘncia do nome do nenĂȘ?).


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7 months ago

🎃 kinktober - day nineteen: massagem com blas polidori.

🎃 Kinktober - Day Nineteen: Massagem Com Blas Polidori.
🎃 Kinktober - Day Nineteen: Massagem Com Blas Polidori.

— aviso: oral m!receiving, penetração vaginal, sexo desprotegido, creampie, blas subzinho.

— word count: 2,7k.

— nota: BLAS SUB GOSTOSO TOMANDO XERECADA.

🎃 Kinktober - Day Nineteen: Massagem Com Blas Polidori.

dias de vĂ©spera de entrega de trabalhos eram sempre os piores, na sua opiniĂŁo. vocĂȘ odiava o frio que ocupava a sua barriga durante todo o dia, assim como os pensamentos fora de ordem, desesperados para serem resolvidos, e as dores musculares intensas que acometiam todo o corpo. sempre fora uma pessoa bem resolvida com os seus trabalhos, mas na arquitetura sempre existiam mudanças de Ășltima hora a serem feitas. coisas que o seu cliente gostaria de alterar ou coisas que a empresa nĂŁo via benefĂ­cios em construir. e vocĂȘ sempre fazia hora extra para terminar aquelas tarefas.

naquela sexta-feira em particular, estaria completamente sozinha no escritĂłrio se nĂŁo fosse pelo estagiĂĄrio. era um garoto novinho e bonito que fazia faculdade de engenharia civil e estava estagiando na sua empresa. vocĂȘ nĂŁo sabia bem porque ele tivera interesse de ficar depois do horĂĄrio com vocĂȘ, jĂĄ que vocĂȘ era uma arquiteta. deduzia que era uma melhor companhia que os homens insuportĂĄveis do setor de engenharia.

seu nome era Blas. era alto, muito inteligente e muito fofo. sempre fazia o que pediam e, ao contrĂĄrio dos outros estagiĂĄrios, parecia ser o Ășnico que nĂŁo estava completamente perdido na empresa. sabia o porquĂȘ de estar lĂĄ e sabia atĂ© onde gostaria de chegar e isso era o suficiente para que vocĂȘ aceitasse a ajuda dele no seu projeto.

naquele exato momento, ele estava no fim do corredor buscando cafĂ© para vocĂȘs dois. jĂĄ sabia que vocĂȘ gostava do seu sem leite e sem açĂșcar, preto, como viera ao mundo. comprou tambĂ©m um sanduĂ­che natural da mĂĄquina de lanchinhos caso vocĂȘ ficasse com fome. sempre fora um menino muito solicito.

Blas te lembrava vocĂȘ quando era apenas uma estagiĂĄria. tinha sede de participar de milhĂ”es de projeto e dar suas opiniĂ”es, mas nĂŁo podia o fazer, pois era somente uma estagiĂĄria. tinha dado a sorte de encontrar uma mentora que a pedia ajuda nĂŁo sĂł para buscar um cafezinho e desenhar plantas, mas opiniĂ”es em seus projetos. ela dizia que nĂŁo havia nada melhor que um estudante, pois era assim que ela conseguia descobrir o que estava em alta e o que havia caĂ­do em desuso. foi assim que vocĂȘ tinha saĂ­do de uma mera estagiĂĄria para uma contratada da empresa.

e era isso que desejava para Polidori. talvez, se fosse uma boa mentora, ele poderia ter chances de ser contratado pela empresa. seria uma ótima porta de entrada para o mundo da engenharia. e ele com certeza seria uma ótima adição ao time de velhos caquéticos da empresa.

“prontinho. peguei o nosso cafĂ©.” a voz grossa te fez olhar para cima. encontrou os olhos de Blas, dando um sorrisinho grato assim que ele te entregou o copo de plĂĄstico com a bebida quente. “e isso tambĂ©m.”

ele deixou um sanduĂ­che natural do outro lado da mesa, longe das plantas. vocĂȘ agradeceu com um muxoxo, enquanto o convidava para vir mais perto. Blas se aproximou, se abaixando para que pudesse ver a planta melhor.

“vocĂȘ acha que seria possĂ­vel fazer essa estrutura? o cliente acha que nĂŁo, mas eu sei que sem isso o projeto ficaria muito diferente.” vocĂȘ olhou para o prĂ©dio desenhado na folha. “os engenheiros daqui da empresa tambĂ©m acham que seria melhor retirar isso do projeto, mas eles nĂŁo fazem nada de inovador desde que entraram aqui. eu sĂł queria que isso fosse possĂ­vel.”

“depende do material que vocĂȘ usar. nesse caso, vocĂȘ precisaria de um material bastante resiliente e com pouca dilatação.” vocĂȘ encarou o desenho, forçando a mente a se lembrar daquelas propriedades que tinha estudado hĂĄ muito tempo.

“e qual seria esse material?”

“depende do orçamento que nĂłs temos.” ele te encarou, arrancando um suspiro de vocĂȘ. “existem Ăłtimos materiais, com custo bem elevado. e Ă© esse tipo que eu recomendaria para um projeto desse.”

“vocĂȘ tambĂ©m acha que nĂŁo vai funcionar, nĂ©?” vocĂȘ pegou a borracha e o lĂĄpis dispostos pela mesa, conformada que vocĂȘ teria que desenhar um novo projeto.

“eu acho que vocĂȘ pode redesenhar esse projeto e ter outra ideia que nĂŁo seja tĂŁo... cara.” Blas puxou dois banquinhos para perto da mesa, sentando-se ao seu lado. “vamos, eu te ajudo.”

vocĂȘ concordou. mas, antes, decidiu que teria que estar completamente confortĂĄvel se fosse desenhar aquele maldito projeto do zero. retirou o scarpin que usava, libertando os pĂ©s do aperto vil que ele causava. amarrou os cabelos em um coque e colocou os Ăłculos de grau que estavam guardados no fundo da bolsa. Blas assistiu tudo com um sorrisinho no rosto, admirando o quĂŁo mulherona vocĂȘ era.

“que foi?” vocĂȘ indagou quando o viu olhando, pegando uma nova folha de papel vegetal para começar o seu desenho.

“nada.” ele disfarçou, olhando para o interior do prĂłprio copo de cafĂ©. quando percebeu que vocĂȘ ainda o encarava com uma das sobrancelhas erguidas, ele deu de ombros. â€œĂ© sĂł que durante o dia vocĂȘ parece super malvada e sĂ©ria. e agora vocĂȘ parece uma adolescente.”

vocĂȘ riu, revirando os olhos. quando o papel estava na sua frente, vocĂȘ começou a rabiscar o projeto inicial.

“nĂŁo precisa puxar meu saco para eu gostar de vocĂȘ, Blas. eu jĂĄ gosto.” vocĂȘ confessou. Polidori assistia como as suas mĂŁos desenhavam a planta com tanta facilidade e habilidade, um pouco atraĂ­do pelos seus movimentos.

“nĂŁo estou puxando saco. ‘tĂŽ falando a verdade.” Blas terminou o cafĂ©. nĂŁo era de puxar saco de ninguĂ©m e muito menos pagar simpatia para quem nĂŁo gostava. talvez esse fosse um dos seus maiores defeitos, jĂĄ que ele nĂŁo se humilhava por ninguĂ©m. se tivesse um menor autorrespeito, jĂĄ estaria bem longe na sua carreira.

“sei, sei. faz um favor pra mim e me traz o sanduĂ­che natural que vocĂȘ comprou e pega um relaxante muscular na minha bolsa.” vocĂȘ apontou para a bolsa no chĂŁo.

Blas fez o que vocĂȘ pediu. primeiro, pegou o sanduĂ­che natural e te deu em mĂŁos. vocĂȘ comia enquanto desenhava, focada demais para parar e realmente apreciar o que estava comendo. depois, pegou a sua bolsa e a abriu cuidadosamente. dentro dela, diversos itens pessoais mostravam um pouquinho de vocĂȘ. um Ăłculos de sol de marca jogado, diferentes batons das mais diversas cores, um maço de cigarros, um ĂĄlcool em gel com cheirinho e atĂ© mesmo lĂĄpis de colorir jogados por todos os cantos. Polidori desbravou as diversas embalagens de remĂ©dio atĂ© achar um relaxante muscular, entregando para vocĂȘ junto de uma garrafinha de ĂĄgua. vocĂȘ sorriu em gratidĂŁo.

“vocĂȘ ‘tĂĄ com dor nas costas?” Blas perguntou enquanto vocĂȘ tomava o remĂ©dio.

“nas costas, nos ombros, nos braços, em todos os lugares.” vocĂȘ alongou, ainda olhando para o desenho como se tentasse descobrir o que estava faltando. “quando vocĂȘ começar a trabalhar de verdade vai ver que os relaxantes musculares sĂŁo os melhores amigos dos homens.”

“sabia que quando eu era calouro eu fiz diversas coisas para ganhar horas extras? incluso um curso de massoterapia?” seus olhos saíram do papel, encarando o garoto sentado ao seu lado.

“vocĂȘ sabe fazer massagem? tipo, de verdade?” uma das suas sobrancelhas se ergueu.

Blas, rindo, se levantou novamente e se colocou atrĂĄs de vocĂȘ. as mĂŁos grandes foram atĂ© os seus ombros e assim que ele a tocou, pĂŽde sentir a tensĂŁo dos seus mĂșsculos. vocĂȘ se retesou de imediato, mas ele pediu para que vocĂȘ relaxasse. obedecendo, vocĂȘ fechou os olhos e deixou que ele apertasse seus ombros, desfazendo os nĂłs de tensĂŁo ali.

“au acho que assim estĂĄ melhor. o projeto, no caso.” Blas disse, fazendo com que vocĂȘ abrisse os olhos novamente. tinha realizado um rĂĄpido esboço da estrutura do prĂ©dio em que estavam trabalhando, mudando algumas coisas aqui e ali.

“vocĂȘ acha que assim Ă© mais possĂ­vel?” ouviu a prĂłpria voz perguntar, animada com a ideia. se fosse possĂ­vel, vocĂȘs terminariam mais cedo do que o esperado.

“sim, Ă© mais fĂĄcil de escolher um material que funcione nessa estrutura do que na anterior.”

um gemido de satisfação escapou seus lĂĄbios. se inclinou para frente para poder terminar o desenho enquanto Blas massageava seus ombros e a sua lombar. ele continuou dando algumas opiniĂ”es aqui e ali, evitando que vocĂȘ se empolgasse demais em desenhos surrealistas. Polidori desceu para as suas mĂŁos, massageando a mĂŁo esquerda com cuidado enquanto te observava desenhar. quando estavam quase terminando, vocĂȘ percebeu o quĂŁo relaxada estava graças Ă s mĂŁos do argentino que tinham trabalhado sem descanso.

“meu Deus, Blas. jĂĄ pode parar de fazer isso, suas mĂŁos devem estar doendo.” vocĂȘ o puxou pelo braço, fazendo com que ele se sentasse ao seu lado de novo.

“um pouco, mas foi um prazer. acho que o trabalho foi para frente depois que vocĂȘ ficou mais relaxada.”

“obrigada por ter me ajudado.” vocĂȘ o encarou, apoiando o rosto na prĂłpria mĂŁo. Blas tinha desabotoado alguns botĂ”es da camisa social. tinha algumas bolsas de olheira debaixo dos olhos, mas continuava muito bonito. os cachinhos a faziam suspirar cada vez que batia os olhos nele. “eu sei que vocĂȘ nĂŁo tinha nenhuma obrigação em ficar aqui hoje. mas, vocĂȘ acabou me ajudando muito.”

“eu que agradeço pela oportunidade. acho que consegui exercer mais engenharia com vocĂȘ do que com qualquer engenheiro aqui da empresa.” ele deu de ombros, brincando com um dos botĂ”es da camisa. “que eles nĂŁo escutem isso.”

vocĂȘ riu baixinho. sabia que era um pouco patĂ©tico uma mulher da sua idade ficar tĂŁo bobinha com um garoto que nĂŁo tinha nem vinte e cinco anos, mas nĂŁo conseguia evitar. ele era tĂŁo bonito e tĂŁo inteligente. tinha a conquistado no minuto que as mĂŁos fortes deslizaram pelo seu ombro, levando com elas toda a tensĂŁo e toda dor que os seus mĂșsculos acumulavam. e estava a tanto tempo sem transar. sentia falta de ir para a cama com alguĂ©m e esquecer todos os problemas do trabalho. se Blas quisesse, vocĂȘ ensinaria para ele muito mais do que engenharia e arquitetura.

lentamente, seu corpo se inclinou para o lado. vocĂȘ puxou o garoto pela camisa, aproximando seu rosto do dele. fez tudo bem lentamente para que ele pudesse rejeitĂĄ-la caso sentisse vontade, mas isso nĂŁo aconteceu. pelo contrĂĄrio, ele colocou uma das mĂŁos na sua coxa e a outra na cintura, a puxando para ele. quando seus lĂĄbios se encontraram, vocĂȘ sentiu o seu prĂłprio sexo derreter em calor.

as mĂŁos fortes a mantiveram firme, enquanto a lĂ­ngua macia resvalava sobre a sua com cuidado, saboreando a sua boca com calma. seus dedos se emaranharam nos cachinhos bem cuidados, puxando os cabelos dele para trĂĄs. deslizou a ponta das unhas pela nuca do garoto e sentiu que o tinha feito arrepiar. findando o beijo com uma mordida no lĂĄbio inferior dele, levou os lĂĄbios atĂ© o pescoço do argentino, maltratando aquela regiĂŁo com chupĂ”es e mordidas. os suspiros e gemidos baixos foram o suficiente para vocĂȘ decidir que nĂŁo aguentaria esperar. teriam que fazer aquilo ali.

suas mĂŁos deslizaram pelo peitoral dele, passando pelo abdome atĂ© chegar nas coxas. as pernas de Blas estavam abertas e vocĂȘ deslizou os dedos por toda a extensĂŁo de ambas as coxas atĂ© chegar no membro jĂĄ ereto. a calça social, a esta altura muito desconfortĂĄvel, foi desabotoada com rapidez. a destra puxou a cueca boxer preta para baixo, expondo o pau grande e grossinho, assim como vocĂȘ havia imaginado.

“se vocĂȘ quiser parar, nĂłs paramos.” vocĂȘ o avisou, o encarando profundamente nos olhos.

“com todo respeito, a Ășltima coisa que eu quero Ă© parar.” ele sorriu, fazendo com que vocĂȘ sorrisse tambĂ©m.

ajoelhou-se na frente do garoto, masturbando o membro ereto com movimentos de vai e vem. suas mĂŁos eram quentes e habilidosas, o que fazia Blas segurar o banquinho com ambas as mĂŁos. nĂŁo queria mostrar o quĂŁo sensibilizado estava, mas vocĂȘ era muito experiente e tornava a tarefa muito difĂ­cil. cada movimento seu era certeiro e o fazia sentir coisas que ele nunca imaginou ser capaz de sentir. brincou com a glande na palma da mĂŁo, deslizou as mĂŁos por toda a extensĂŁo com muito cuidado e tambĂ©m brincou um pouco com as bolas antes de colocar o pau dele na boca.

quando a cavidade oral quentinha envolveu o membro extenso, Blas fechou os olhos e aproveitou a sensação gostosa. ousou segurar os seus cabelos, os ordenando em um rabo de cavalo bagunçado, empurrando a sua cabeça contra o prĂłprio membro. vocĂȘ deu o seu melhor tentando engolir tudo que podia, mas ele era grande demais para a sua boca. de todo jeito, Polidori pode sentir a cabecinha atingindo a sua garganta, o que o fez gemer alto.

“porra, vocĂȘ Ă© tĂŁo boa nisso.” ele elogiou, encontrando seus olhos enquanto vocĂȘ o mamava. “eu posso foder a sua boca?”

vocĂȘ achou tĂŁo bonitinho o pedido que nĂŁo teve como nĂŁo concordar. autorizou que ele fizesse o que bem quisesse com vocĂȘ e quando ele começou a investir o quadril contra a sua boca, vocĂȘ teve que fechar as mĂŁos para evitar os engasgos que a acometiam toda hora. no entanto, Blas parecia gostar daquela parte em particular, pois era quando ele gemia e empurrava ainda mais o membro contra a sua boca.

quando estava prĂłximo ao seu ĂĄpice, ele retirou o membro da sua boca e te colocou de pĂ©. capturou seus lĂĄbios novamente em um beijo terno, enquanto as mĂŁos desabotoavam as suas calças de alfaiataria. quando os dedos grandes puxaram a sua calcinha para baixo, vocĂȘ nĂŁo deixou de se arrepiar. sentia-se como uma adolescente novamente.

Blas empurrou as plantas e os lĂĄpis para o chĂŁo, colocando vocĂȘ deitada sobre a mesa. era a altura ideal para que ele conseguisse penetrĂĄ-la e ainda sim olhar para o seu rosto. se colocando entre as suas pernas, ele desabotoou casa por casa da sua blusa social, a retirando junto do sutiĂŁ que vocĂȘ usava. estava completamente nua no seu prĂłprio escritĂłrio.

quando ele se posicionou na sua entrada, vocĂȘ o puxou pela camisa para que ele se inclinasse sobre vocĂȘ. enrolou as pernas na cintura dele e gemeu arrastado no ouvido do mais novo quando ele deslizou para dentro. o corpo do garoto estremeceu quando adentrou o seu canal apertado, um palavrĂŁo saindo da boca dele enquanto deslizava para dentro e para fora de vocĂȘ.

“vocĂȘ Ă© realmente bom em tudo que faz, Blas.” vocĂȘ comentou, arrancando um sorriso orgulhoso do garoto.

Blas determinou um ritmo gostoso para as investidas, indo fundo entre suas paredes. a sensação gostosa do nĂł sendo desatado no seu baixo ventre era suficiente para fazer vocĂȘ gemer o nome dele, segurando os cachinhos com força enquanto os olhos permaneciam fixos nos dele. vocĂȘs estavam tĂŁo prĂłximos que os seus gemidos se misturavam um ao outro, assim como suas respiraçÔes.

seu peito subia e descia, uma trilha de suor descia pela nuca e pelo vale dos seios, o prazer a invadia a cada estocada e vocĂȘ nĂŁo conseguia resistir Ă  vontade de beijĂĄ-lo mais uma vez. ao unir ambos os lĂĄbios cheios de paixĂŁo e luxĂșria, foi como se autorizasse seu corpo a relaxar e atingir o seu orgasmo. com um gemido abafado pela boca do argentino, vocĂȘ se desfez no membro dele, sentindo o corpo aquecer imediatamente apĂłs o seu tĂ©rmino.

Blas, que estava lutando para se manter firme, atingiu o prĂłprio ĂĄpice logo depois de vocĂȘ. se desfez no seu interior, o corpo arquejando e as mĂŁos segurando os seus braços com força, como que se quisessem impedir que vocĂȘ saĂ­sse do meio dele. com algumas Ășltimas investidas, ele deixou que o corpo desabasse sobre o seu. vocĂȘ nĂŁo resistiu, abraçando o corpo maior com carinho, mergulhando o rosto nos cachinhos tĂŁo amados.

[...]

tinha usado uma grande quantidade de maquiagem para disfarçar as olheiras profundas que a noite anterior tinham causado. apesar disso, estava mais feliz e relaxada do que nunca. tinha terminado os desenhos da planta e a apresentação do projeto e, finalmente, estava contente com o resultado.

a maioria da equipe jĂĄ havia chegado para a reuniĂŁo e vocĂȘ nĂŁo evitou a socialização que acontecia na salinha do cafĂ© antes de entrarem para a sala de conferĂȘncias. alguns dos outros engenheiros, arquitetos e assistentes estavam por lĂĄ.

“na minha Ă©poca nĂŁo existia essa safadeza.” um dos engenheiros comentou.

“se eu aparecesse assim no meu trabalho, eu era demitido.” o outro concordou, enquanto lia o jornal.

“o que aconteceu?” vocĂȘ quis saber, servindo um pouco de cafĂ© em um copo de plĂĄstico.

“um dos estagiários chegou cheio de mordidas no pescoço.” o primeiro homem voltou a comentar, indignado. “um absurdo.”

“realmente... um absurdo.” vocĂȘ concordou.

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giohstyles - COMIC gigi
COMIC gigi

Eu e meu camarada Louis Tomlinson agarradinhos assistindo CrepĂșsculo enquanto amassamos um pote bem grandĂŁo de miojo sabor tomate da turma da MĂŽnica igual a dama e o vagabundo (ele Ă© a dama)🎀

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