🎃 Kinktober - Day Nineteen: Massagem Com Blas Polidori.

🎃 kinktober - day nineteen: massagem com blas polidori.

🎃 Kinktober - Day Nineteen: Massagem Com Blas Polidori.
🎃 Kinktober - Day Nineteen: Massagem Com Blas Polidori.

— aviso: oral m!receiving, penetração vaginal, sexo desprotegido, creampie, blas subzinho.

— word count: 2,7k.

— nota: BLAS SUB GOSTOSO TOMANDO XERECADA.

🎃 Kinktober - Day Nineteen: Massagem Com Blas Polidori.

dias de véspera de entrega de trabalhos eram sempre os piores, na sua opinião. você odiava o frio que ocupava a sua barriga durante todo o dia, assim como os pensamentos fora de ordem, desesperados para serem resolvidos, e as dores musculares intensas que acometiam todo o corpo. sempre fora uma pessoa bem resolvida com os seus trabalhos, mas na arquitetura sempre existiam mudanças de última hora a serem feitas. coisas que o seu cliente gostaria de alterar ou coisas que a empresa não via benefícios em construir. e você sempre fazia hora extra para terminar aquelas tarefas.

naquela sexta-feira em particular, estaria completamente sozinha no escritório se não fosse pelo estagiário. era um garoto novinho e bonito que fazia faculdade de engenharia civil e estava estagiando na sua empresa. você não sabia bem porque ele tivera interesse de ficar depois do horário com você, já que você era uma arquiteta. deduzia que era uma melhor companhia que os homens insuportáveis do setor de engenharia.

seu nome era Blas. era alto, muito inteligente e muito fofo. sempre fazia o que pediam e, ao contrário dos outros estagiários, parecia ser o único que não estava completamente perdido na empresa. sabia o porquê de estar lá e sabia até onde gostaria de chegar e isso era o suficiente para que você aceitasse a ajuda dele no seu projeto.

naquele exato momento, ele estava no fim do corredor buscando café para vocês dois. já sabia que você gostava do seu sem leite e sem açúcar, preto, como viera ao mundo. comprou também um sanduíche natural da máquina de lanchinhos caso você ficasse com fome. sempre fora um menino muito solicito.

Blas te lembrava você quando era apenas uma estagiária. tinha sede de participar de milhões de projeto e dar suas opiniões, mas não podia o fazer, pois era somente uma estagiária. tinha dado a sorte de encontrar uma mentora que a pedia ajuda não só para buscar um cafezinho e desenhar plantas, mas opiniões em seus projetos. ela dizia que não havia nada melhor que um estudante, pois era assim que ela conseguia descobrir o que estava em alta e o que havia caído em desuso. foi assim que você tinha saído de uma mera estagiária para uma contratada da empresa.

e era isso que desejava para Polidori. talvez, se fosse uma boa mentora, ele poderia ter chances de ser contratado pela empresa. seria uma ótima porta de entrada para o mundo da engenharia. e ele com certeza seria uma ótima adição ao time de velhos caquéticos da empresa.

“prontinho. peguei o nosso café.” a voz grossa te fez olhar para cima. encontrou os olhos de Blas, dando um sorrisinho grato assim que ele te entregou o copo de plástico com a bebida quente. “e isso também.”

ele deixou um sanduíche natural do outro lado da mesa, longe das plantas. você agradeceu com um muxoxo, enquanto o convidava para vir mais perto. Blas se aproximou, se abaixando para que pudesse ver a planta melhor.

“você acha que seria possível fazer essa estrutura? o cliente acha que não, mas eu sei que sem isso o projeto ficaria muito diferente.” você olhou para o prédio desenhado na folha. “os engenheiros daqui da empresa também acham que seria melhor retirar isso do projeto, mas eles não fazem nada de inovador desde que entraram aqui. eu só queria que isso fosse possível.”

“depende do material que você usar. nesse caso, você precisaria de um material bastante resiliente e com pouca dilatação.” você encarou o desenho, forçando a mente a se lembrar daquelas propriedades que tinha estudado há muito tempo.

“e qual seria esse material?”

“depende do orçamento que nós temos.” ele te encarou, arrancando um suspiro de você. “existem ótimos materiais, com custo bem elevado. e é esse tipo que eu recomendaria para um projeto desse.”

“você também acha que não vai funcionar, né?” você pegou a borracha e o lápis dispostos pela mesa, conformada que você teria que desenhar um novo projeto.

“eu acho que você pode redesenhar esse projeto e ter outra ideia que não seja tão... cara.” Blas puxou dois banquinhos para perto da mesa, sentando-se ao seu lado. “vamos, eu te ajudo.”

você concordou. mas, antes, decidiu que teria que estar completamente confortável se fosse desenhar aquele maldito projeto do zero. retirou o scarpin que usava, libertando os pés do aperto vil que ele causava. amarrou os cabelos em um coque e colocou os óculos de grau que estavam guardados no fundo da bolsa. Blas assistiu tudo com um sorrisinho no rosto, admirando o quão mulherona você era.

“que foi?” você indagou quando o viu olhando, pegando uma nova folha de papel vegetal para começar o seu desenho.

“nada.” ele disfarçou, olhando para o interior do próprio copo de café. quando percebeu que você ainda o encarava com uma das sobrancelhas erguidas, ele deu de ombros. “é só que durante o dia você parece super malvada e séria. e agora você parece uma adolescente.”

você riu, revirando os olhos. quando o papel estava na sua frente, você começou a rabiscar o projeto inicial.

“não precisa puxar meu saco para eu gostar de você, Blas. eu já gosto.” você confessou. Polidori assistia como as suas mãos desenhavam a planta com tanta facilidade e habilidade, um pouco atraído pelos seus movimentos.

“não estou puxando saco. ‘tô falando a verdade.” Blas terminou o café. não era de puxar saco de ninguém e muito menos pagar simpatia para quem não gostava. talvez esse fosse um dos seus maiores defeitos, já que ele não se humilhava por ninguém. se tivesse um menor autorrespeito, já estaria bem longe na sua carreira.

“sei, sei. faz um favor pra mim e me traz o sanduíche natural que você comprou e pega um relaxante muscular na minha bolsa.” você apontou para a bolsa no chão.

Blas fez o que você pediu. primeiro, pegou o sanduíche natural e te deu em mãos. você comia enquanto desenhava, focada demais para parar e realmente apreciar o que estava comendo. depois, pegou a sua bolsa e a abriu cuidadosamente. dentro dela, diversos itens pessoais mostravam um pouquinho de você. um óculos de sol de marca jogado, diferentes batons das mais diversas cores, um maço de cigarros, um álcool em gel com cheirinho e até mesmo lápis de colorir jogados por todos os cantos. Polidori desbravou as diversas embalagens de remédio até achar um relaxante muscular, entregando para você junto de uma garrafinha de água. você sorriu em gratidão.

“você ‘tá com dor nas costas?” Blas perguntou enquanto você tomava o remédio.

“nas costas, nos ombros, nos braços, em todos os lugares.” você alongou, ainda olhando para o desenho como se tentasse descobrir o que estava faltando. “quando você começar a trabalhar de verdade vai ver que os relaxantes musculares são os melhores amigos dos homens.”

“sabia que quando eu era calouro eu fiz diversas coisas para ganhar horas extras? incluso um curso de massoterapia?” seus olhos saíram do papel, encarando o garoto sentado ao seu lado.

“você sabe fazer massagem? tipo, de verdade?” uma das suas sobrancelhas se ergueu.

Blas, rindo, se levantou novamente e se colocou atrás de você. as mãos grandes foram até os seus ombros e assim que ele a tocou, pôde sentir a tensão dos seus músculos. você se retesou de imediato, mas ele pediu para que você relaxasse. obedecendo, você fechou os olhos e deixou que ele apertasse seus ombros, desfazendo os nós de tensão ali.

“au acho que assim está melhor. o projeto, no caso.” Blas disse, fazendo com que você abrisse os olhos novamente. tinha realizado um rápido esboço da estrutura do prédio em que estavam trabalhando, mudando algumas coisas aqui e ali.

“você acha que assim é mais possível?” ouviu a própria voz perguntar, animada com a ideia. se fosse possível, vocês terminariam mais cedo do que o esperado.

“sim, é mais fácil de escolher um material que funcione nessa estrutura do que na anterior.”

um gemido de satisfação escapou seus lábios. se inclinou para frente para poder terminar o desenho enquanto Blas massageava seus ombros e a sua lombar. ele continuou dando algumas opiniões aqui e ali, evitando que você se empolgasse demais em desenhos surrealistas. Polidori desceu para as suas mãos, massageando a mão esquerda com cuidado enquanto te observava desenhar. quando estavam quase terminando, você percebeu o quão relaxada estava graças às mãos do argentino que tinham trabalhado sem descanso.

“meu Deus, Blas. já pode parar de fazer isso, suas mãos devem estar doendo.” você o puxou pelo braço, fazendo com que ele se sentasse ao seu lado de novo.

“um pouco, mas foi um prazer. acho que o trabalho foi para frente depois que você ficou mais relaxada.”

“obrigada por ter me ajudado.” você o encarou, apoiando o rosto na própria mão. Blas tinha desabotoado alguns botões da camisa social. tinha algumas bolsas de olheira debaixo dos olhos, mas continuava muito bonito. os cachinhos a faziam suspirar cada vez que batia os olhos nele. “eu sei que você não tinha nenhuma obrigação em ficar aqui hoje. mas, você acabou me ajudando muito.”

“eu que agradeço pela oportunidade. acho que consegui exercer mais engenharia com você do que com qualquer engenheiro aqui da empresa.” ele deu de ombros, brincando com um dos botões da camisa. “que eles não escutem isso.”

você riu baixinho. sabia que era um pouco patético uma mulher da sua idade ficar tão bobinha com um garoto que não tinha nem vinte e cinco anos, mas não conseguia evitar. ele era tão bonito e tão inteligente. tinha a conquistado no minuto que as mãos fortes deslizaram pelo seu ombro, levando com elas toda a tensão e toda dor que os seus músculos acumulavam. e estava a tanto tempo sem transar. sentia falta de ir para a cama com alguém e esquecer todos os problemas do trabalho. se Blas quisesse, você ensinaria para ele muito mais do que engenharia e arquitetura.

lentamente, seu corpo se inclinou para o lado. você puxou o garoto pela camisa, aproximando seu rosto do dele. fez tudo bem lentamente para que ele pudesse rejeitá-la caso sentisse vontade, mas isso não aconteceu. pelo contrário, ele colocou uma das mãos na sua coxa e a outra na cintura, a puxando para ele. quando seus lábios se encontraram, você sentiu o seu próprio sexo derreter em calor.

as mãos fortes a mantiveram firme, enquanto a língua macia resvalava sobre a sua com cuidado, saboreando a sua boca com calma. seus dedos se emaranharam nos cachinhos bem cuidados, puxando os cabelos dele para trás. deslizou a ponta das unhas pela nuca do garoto e sentiu que o tinha feito arrepiar. findando o beijo com uma mordida no lábio inferior dele, levou os lábios até o pescoço do argentino, maltratando aquela região com chupões e mordidas. os suspiros e gemidos baixos foram o suficiente para você decidir que não aguentaria esperar. teriam que fazer aquilo ali.

suas mãos deslizaram pelo peitoral dele, passando pelo abdome até chegar nas coxas. as pernas de Blas estavam abertas e você deslizou os dedos por toda a extensão de ambas as coxas até chegar no membro já ereto. a calça social, a esta altura muito desconfortável, foi desabotoada com rapidez. a destra puxou a cueca boxer preta para baixo, expondo o pau grande e grossinho, assim como você havia imaginado.

“se você quiser parar, nós paramos.” você o avisou, o encarando profundamente nos olhos.

“com todo respeito, a última coisa que eu quero é parar.” ele sorriu, fazendo com que você sorrisse também.

ajoelhou-se na frente do garoto, masturbando o membro ereto com movimentos de vai e vem. suas mãos eram quentes e habilidosas, o que fazia Blas segurar o banquinho com ambas as mãos. não queria mostrar o quão sensibilizado estava, mas você era muito experiente e tornava a tarefa muito difícil. cada movimento seu era certeiro e o fazia sentir coisas que ele nunca imaginou ser capaz de sentir. brincou com a glande na palma da mão, deslizou as mãos por toda a extensão com muito cuidado e também brincou um pouco com as bolas antes de colocar o pau dele na boca.

quando a cavidade oral quentinha envolveu o membro extenso, Blas fechou os olhos e aproveitou a sensação gostosa. ousou segurar os seus cabelos, os ordenando em um rabo de cavalo bagunçado, empurrando a sua cabeça contra o próprio membro. você deu o seu melhor tentando engolir tudo que podia, mas ele era grande demais para a sua boca. de todo jeito, Polidori pode sentir a cabecinha atingindo a sua garganta, o que o fez gemer alto.

“porra, você é tão boa nisso.” ele elogiou, encontrando seus olhos enquanto você o mamava. “eu posso foder a sua boca?”

você achou tão bonitinho o pedido que não teve como não concordar. autorizou que ele fizesse o que bem quisesse com você e quando ele começou a investir o quadril contra a sua boca, você teve que fechar as mãos para evitar os engasgos que a acometiam toda hora. no entanto, Blas parecia gostar daquela parte em particular, pois era quando ele gemia e empurrava ainda mais o membro contra a sua boca.

quando estava próximo ao seu ápice, ele retirou o membro da sua boca e te colocou de pé. capturou seus lábios novamente em um beijo terno, enquanto as mãos desabotoavam as suas calças de alfaiataria. quando os dedos grandes puxaram a sua calcinha para baixo, você não deixou de se arrepiar. sentia-se como uma adolescente novamente.

Blas empurrou as plantas e os lápis para o chão, colocando você deitada sobre a mesa. era a altura ideal para que ele conseguisse penetrá-la e ainda sim olhar para o seu rosto. se colocando entre as suas pernas, ele desabotoou casa por casa da sua blusa social, a retirando junto do sutiã que você usava. estava completamente nua no seu próprio escritório.

quando ele se posicionou na sua entrada, você o puxou pela camisa para que ele se inclinasse sobre você. enrolou as pernas na cintura dele e gemeu arrastado no ouvido do mais novo quando ele deslizou para dentro. o corpo do garoto estremeceu quando adentrou o seu canal apertado, um palavrão saindo da boca dele enquanto deslizava para dentro e para fora de você.

“você é realmente bom em tudo que faz, Blas.” você comentou, arrancando um sorriso orgulhoso do garoto.

Blas determinou um ritmo gostoso para as investidas, indo fundo entre suas paredes. a sensação gostosa do nó sendo desatado no seu baixo ventre era suficiente para fazer você gemer o nome dele, segurando os cachinhos com força enquanto os olhos permaneciam fixos nos dele. vocês estavam tão próximos que os seus gemidos se misturavam um ao outro, assim como suas respirações.

seu peito subia e descia, uma trilha de suor descia pela nuca e pelo vale dos seios, o prazer a invadia a cada estocada e você não conseguia resistir à vontade de beijá-lo mais uma vez. ao unir ambos os lábios cheios de paixão e luxúria, foi como se autorizasse seu corpo a relaxar e atingir o seu orgasmo. com um gemido abafado pela boca do argentino, você se desfez no membro dele, sentindo o corpo aquecer imediatamente após o seu término.

Blas, que estava lutando para se manter firme, atingiu o próprio ápice logo depois de você. se desfez no seu interior, o corpo arquejando e as mãos segurando os seus braços com força, como que se quisessem impedir que você saísse do meio dele. com algumas últimas investidas, ele deixou que o corpo desabasse sobre o seu. você não resistiu, abraçando o corpo maior com carinho, mergulhando o rosto nos cachinhos tão amados.

[...]

tinha usado uma grande quantidade de maquiagem para disfarçar as olheiras profundas que a noite anterior tinham causado. apesar disso, estava mais feliz e relaxada do que nunca. tinha terminado os desenhos da planta e a apresentação do projeto e, finalmente, estava contente com o resultado.

a maioria da equipe já havia chegado para a reunião e você não evitou a socialização que acontecia na salinha do café antes de entrarem para a sala de conferências. alguns dos outros engenheiros, arquitetos e assistentes estavam por lá.

“na minha época não existia essa safadeza.” um dos engenheiros comentou.

“se eu aparecesse assim no meu trabalho, eu era demitido.” o outro concordou, enquanto lia o jornal.

“o que aconteceu?” você quis saber, servindo um pouco de café em um copo de plástico.

“um dos estagiários chegou cheio de mordidas no pescoço.” o primeiro homem voltou a comentar, indignado. “um absurdo.”

“realmente... um absurdo.” você concordou.

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8 months ago
 𝖂𝖊𝖑𝖈𝖔𝖒𝖊 𝖙𝖔 𝖒𝖞 𝕸𝖆𝖘𝖙𝖊𝖗𝖑𝖎𝖘𝖙
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1 year ago

se ele me olha assim eu definitivamente desmaio

Essa Foto Aqui Me DESMONTOU!!!!!

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8 months ago

uau²

Uau.

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7 months ago

vai se fuder Felipe Otaño, vai se fuder

CARALHO TIME
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CARALHO TIME

CARALHO TIME

CARALHO FILHO DA PUTA

1 year ago

literalmente eu

meninas toda vez q leem um smut com sexo bem violento, com tapa na cara, enforcada e muito dirty talk e as maiores baixarias já escritas

Meninas Toda Vez Q Leem Um Smut Com Sexo Bem Violento, Com Tapa Na Cara, Enforcada E Muito Dirty Talk
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4 months ago
^᪲notas Da Autora: Linguagem Imprópria!, Fer Mais Velho Que A Reader!, Sexo Desprotegido (dnv, Mas
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^᪲notas da autora: linguagem imprópria!, fer mais velho que a reader!, sexo desprotegido (dnv, mas nada que deve ser repetido)!, um leve lactation kink!, fer sendo um super papai e um super maridinho!

^᪲sinopse:: lobona mamãe que tá insegura com o peso após o parto e Fernando maridinho ajudando ela.

Fer papai tem meu coração todinho.

^᪲notas Da Autora: Linguagem Imprópria!, Fer Mais Velho Que A Reader!, Sexo Desprotegido (dnv, Mas

𝐎 𝐏𝐄𝐈𝐓𝐎 𝐃𝐄 Fernando estava completo nu da maneira mais intimamente adorável possível, e por cima, babado. Ele sentia as mãozinhas pequenas que tocavam a sua pele enquanto o argentino embalava em seus braços fortes, a fragilidade daquele bebezinho com poucos dias de nascimento. Ele via o rostinho, como estava encolhidinho nos braços do papai. O pequeno de nome Jorge tinha um dos dedos calejados do pai entre os lábios, coçando a gengivinha.

Ele alisou bem lentamente os poucos cabelinhos dele. "Shh.. tá tudo bem, o papai do pequenito está aqui. Ele vai cuidar, vai dar muito carinho. O papai cuida de você... a mamãe precisa descansar, não é pequenito?". Ele sussurrava para acalmar a mente do bebê. Ele poderia não entender nadinha de nada, mas sentia o amor no ar.

Aquele cheirinho, os olhinhos tão inocentes que as vezes mal abriam, aquelas mãozinhas que seguraram com uma curiosidade o dedo do papai e levava até a boquinha.

Os olhinhos dele estavam fechados e não viam muito, mas os dele brilhavam com uma admiração guardada pelo bebê. O argentino achava difícil viver sem aquilo, depois de descobrir o que era a paternidade. Estava sendo um pai babão, coruja mesmo. Mas não só por pequenito, como ele o chamava. Mas também pela sua esposa.

Naquela madrugada quase silenciosa, de domingo, fazia cerca de quarenta e um dias que o parto normal tinha acontecido. Era de se esperar que você estivesse cansada, se recuperando com a doce ajuda dele. Mas ele notava algo mais. Ele não era bobo, mesmo que você negasse e tentasse focar só no bebê, ele sabia que tinha alguma coisa errada, que te incomodava.

Percebeu sozinho. Vendo tudo aquilo às escondidas: você com lágrimas nos olhos, mas que não pareciam somente de alegria, viu a maneira preocupada que se olhava no espelho depois de um banho juntos e como deslizava os dedos contra a barriga, que ainda estava um pouco grandinha pelo tempo de puerpério.

Mas aquela frase que você soltou antes de adormecer na noite do sábado, pesou no coração dele e confirmou o que estava presenciando nos últimos dias. "Eu tô uma baleia". Caralho. A sua carinha de choro o matava. Porque não sabia o que dizer.

Sim, ele notou que você engordou um pouco mas, você estava carregando o bem mais precioso de vocês. Notou e amou ainda mais. Ver seu corpo se adaptar para dar a luz ao menininho mais adorável do mundo era a coisa que ele mais amou na sua gravidez. Seus desejos que ele amou atender, como você o olhava. E até quando vocês faziam sexo mais lentinho para não machucar nem a você nem ao pequeno Jorginho, só para matar a vontade dos dois. Mas nada aniquilava o mulherão da porra que você era. Você o chamava de louco, quando no meio da noite ele te acordava com beijos molhados no pescoço, sussurrando como um homem necessitado.

"Eu preciso de você".

Ele precisava. Não precisava só porque estar dentro de você era uma das suas coisas favoritas na rotina dele, mas porque a alma dele precisava da sua. Do seu consolo, dos seus beijos e abraços. E como ele sempre voltava a repetir, "não deveria ser loucura eu querer transar com minha própria esposa toda hora. Você é muito tentadora, eu já lhe disse isso".

Você o deixava louco, seu cheiro o deixava louco, seus cabelos, seu sorriso meio torto de tanta paixão, e para ficar claro, você ser a mãe do filho dele, que era a carinha todinha da mamãe, deixava ele louco também.

Assim que o berço outra vez adornou a sonolência do menininho, Fernando o colocou lá em um beijo suave, quase para que não pudesse sentir. O olhou completamente bobo por mais alguns minutos, e foi retornar para os braços da esposa.

Através da porta entreaberta, ele foi ágil em reconhecer o chorinho baixo e abafado, mas que não vinha do quarto de bebê. Era você. Ele não demorou muito. Fechando a porta e se arrastando para ficar agarradinho com você embaixo da coberta, ele não falou nada de início, mas as ações foram cruciais.

Os lábios dele se encostaram em seu ombro e os braços te envolveram com carinho e um cuidado, entendia seu momento e todas suas inseguranças, como se sentia, como estava se vendo. Ele fez um carinho em seu pescoço com o nariz e a deixou chorar um pouquinho, sentindo você amolecer nos braços cabeludos dele.

Quando seus olhos encontraram os dele, o sorriso dele era tão triste quanto o seu. Ele apenas segurou seu rosto entre os dedos compridos e sussurrou. "O que eu preciso fazer por você? Você só precisa pedir, meu anjo". Ele começou, dando uma pausa para deixar beijos carinhosos em seu rosto. "Vou até o céu por você. Me fale, sabe que eu amo sua voz. Es... todo para mí". Aquele sotaque latino rouco no seu ouvido te fazia tremer.

Você se remexeu na direção dele. "Fer-". Com a voz chorosa, foi tudo o que pôde dizer.

Naquele momento, Fernando queria poder arrancar os próprios olhos escuros para que você visse o que ele estava vendo todos os dias, vendo você, naqueles quase seis anos de um relacionamento mais que bom. Como ele fazia que cada dia você se apaixonasse mais por ele. Com beijos, com presentes, mas com a presença dele em quase todos os momentos da sua vida.

Os beijos dos lábios dele terminaram em seus lábios gordinhos, com ele tocando seu rostinho que ainda estava um pouco inchadinho.

Puta que pariu, como era que você conseguia ficar mais bonita a cada segundo que ele te olhava? Devia ser um dom que só você tinha, ele dizia. "Deixa eu provar o quanto você mexe comigo, nena... que você sempre vai ser a mulher mais linda desse mundo. A minha mulher". Ele quase pediu com os lábios colados em um beijinho nos seus.

O gemidinho que você deixou escapar ao vento, necessitado como de alguém que fazia um tempo que não tinha um foda com o maridinho por causa da recuperação do parto, deixou ele completamente desarmado. Aquilo era tudo o que ele precisava.

Com um sorrisinho quase malicioso, ele torceu intensamente para que o Jorge dormisse o restante da noite e selou um beijo na sua testa, antes de se levantar e caminhar até a cômoda próxima ao banheiro do quarto de vocês. Seu peito passou a arder, de saudade e de desejo, de amor por você. Um amor que tomava todo o corpo dele.

O amor dele por você era como um vírus do bem, que vinha cheio de tesão, de carinho, e de fantasias.

Seus dedos grossos foram mais ágeis que das outras milhares de vezes em encontrar o lubrificante íntimo, bem refrescante que ele mesmo fez questão de comprar para você. Fernando era um marido muito eficiente, desde que você você manifestou desejo de voltar a fazer amor com ele na gravidez, pesquisou tudo. Estudou tudo sobre como poderia dar prazer a você nesse período.

Quando se voltou para você, ele nem parecia aquele homem sério e fechado que o mundo conhecia. Sua dancinha foi só uma maneira de tirar um sorriso sincero, uma risada de você. A sua risadinha o fez suavizar. "Se divertindo, mô?".

De repente a cama aconchegou o corpo dele e afundou ao seu lado, ele tirou o lençol de cima de você e até ajustou o ar-condicionado para você não ficar com frio. As mãos dele deslizaram pelo seu ventre, desceram mais um pouquinho até suas coxas indo a parte interna.

"Eu vou cuidar de você, nena". Disse baixinho, inclinando o próprio corpo na direção da sua boca. E você toda molinha já. Selinhos foram deixados ali, enquanto ele abria o frasco do lubrificante para deixar uma das mãos dele umidecidas. Aqueles mesmos dedos calejados deslizaram pele superfície da sua fenda, brincando com as suas dobras e a preparando para aquilo que estava por vir.

A sua bucetinha estava mais ressecada no período de gravidez e iria continuar assim um tempo após o parto. Era o esperado para o momento, e ele sabia que precisava ir com mais calma, controlar seu próprio tesão para não sair nada errado e ainda assim dar o prazer que você merecia, então o polegar circulou bem lento ali.

Um gemidinho deixou os seus lábios, baixinho e surpreso inicialmente. Ele sorriu para você. Depois ecoou junto com um pequeno sobressalto, quando o dedo indicador do argentino entrou bem devagarinho na sua entrada.

Para ajudar, ele derramou um pouco mais do líquido nas mãos, até deixou escorrer na suas dobras, melando a parte interna das coxas e a virilha. Os movimentos começaram, o dedo calejado entrando devagar no buraquinho e saindo igualmente no mesmo ritmo. Ele acabou mordendo o lábio inferior, "Você é tão linda...". Ele sussurrou contra sua boquinha, te beijando antes de se deitar com o rosto entre suas pernas.

"E vou te mostrar o quanto". Fernando terminou de dizer, com beijos em suas coxas. A língua molhada desceu e subiu em sua bucetinha, deixando a região sensível e mais gostosa de saborear. Aquele era o passatempo favorito dele, o momento do dia que mais amava. Ver você daquela posição, segurando as suas perninhas para não fechar enquanto ele te comia. Era tudo.

Os lábios do argentino se esbaldaram nas suas dobras, que ficavam mais molhadas com o tempo, brincando com o seu clitóris e com a entradinha enquanto chupava cada partezinha. "Amor~". Você deixou escapar, e ele sorriu quase suspirando contra o local umidecido que você se remexia para roçar contra ele.

Uma mão subiu para brincar com o biquinho duro do seu seio farto de leite. Vez ou outra ele apertava a mama ou o mamilo entre os dedos dele. Devido a amamentação recente, o líquido branquinho melava os dedos dele com facilidade, mas esperando uma reação contrariada de Fernando, você só recebeu um sorriso largo e malicioso.

Subindo vários beijos tesudos pelo ventre e a sua barriga inchadinha, ele então, chegou nos seus seios durinhos de tesão e de leite. A língua do homem rodeou o biquinho, com um sorriso na boca. "Mi mujer... porque faz uma coisa dessa comigo, sabes não posso perder o controle". Ele chupou. Chupou com vontade, sem nem sequer se importar com o gostinho do leite escorrendo na garganta dele. Ele adorou, se fosse ser sincero. Era quase afrodisíaco. Ele te olhava, admirando suas feições de surpresa e excitação, ele tinha seu seio quase todo na boca, ainda dedando seu buraquinho e depois apenas roçava a ponta da língua no seu mamilo.

Você estava quase em choque, quase gozando somente nos dedos dele, sensível, mas também confortável e confiante que Fernando Contigiani nunca te machucaria. Fechando os olhinhos, deixando o corpo relaxar, os braços esticados na cama e a cabeça no travesseiro, ele se deixou aproveitar.

Afastando a boca de seus seios só para se posicionar melhor entre suas pernas que fazia questão de deixar bem abertinhas para ele. Com um gemido gutural, ele entrou em sua bucetinha com a cabecinha dolorida, e respondeu com um sorriso quando você abriu os olhos arregalados.

"Sentiu falta de me ver te comendo... Senhora Contigiani?". Ele se movia devagarinho, com o controle da profundidade que podia e não podia chegar dentro de você ainda. Tudo para não te machucar, ele não se perdoaria por isso. Uma mão deslizou para levar seu rosto na direção dos olhos dele novamente. "Olha para o homem que botou um filho em você, nena". Mas era ele que não conseguia tirar os olhos de você.

Mesmo que não entrasse completamente, ele gemia como um louco no seu ouvido, prestes a se deitando em cima de você. Ele entrava e saía quase como uma provocação, uma promessa silenciosa do que você fazia com ele.

Foi só então depois de muito vai e vem, de muitos gemidos e promessas sussurradas no seu ouvido, de tão sensível que você estava, que não demorou para ter um orgasmo e sentir o líquido espeço escorrer e melar o pau dele todinho. Ele continuou dentro por mais algum tempinho, usando da força em seus cotovelos na cama para beijar seu rosto todinho, com mais carinho e ternura.

Suado e ofegante, com o peito em um movimento irregular como o seu, ele pegou seu rosto nas duas mãos, te olhando como se fosse o maior tesouro da vida dele. "Eu te amo, senhora Contigiani". Sussurrou quase sem conseguir falar. Notando seu estado bagunçado, mas tímido e adorável, Fernando saiu de dentro de você, jogando o corpo nu em exaustão ao seu lado na cama. As mãos do argentino te puxaram para mais perto, o nariz dele voltando a descansar no seu pescoço coberto pelas mechas de seus cabelos.

Ele deixou que a sua perna parasse encima da dele e sorriu com sua retribuição recíproca. "Eu também te amo muito, Fer". O cafuné em seus cabelos era para te fazer dormir primeiro, para que você se confortasse com o abraço apertado de tanto amor dele.

E naquela madrugada escura, na mais forte reafirmação de amor devoto possível, você dormiu acolhidinha nos braços fortes e cabeludos de Fernando, e ele amou estar ali com a família dele.

^᪲notas Da Autora: Linguagem Imprópria!, Fer Mais Velho Que A Reader!, Sexo Desprotegido (dnv, Mas

^᪲𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐃𝐀 𝐍𝐄𝐕𝐄 — não consigo. eu preciso do fer sendo papai do meu baby (alguém notou a referência do nome do nenê?).


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1 year ago

♡ mensagens com o cast de lsdln: edição especial agustín pardella ♡

♡ Mensagens Com O Cast De Lsdln: Edição Especial Agustín Pardella ♡
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♡ Mensagens Com O Cast De Lsdln: Edição Especial Agustín Pardella ♡
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♡ Mensagens Com O Cast De Lsdln: Edição Especial Agustín Pardella ♡

a/n: OMG FINALMENTE VEZ DELE, nosso Homem com H! meu deus queria tanto ele save me agustín pardella save me. ENFIM QUEM SERÁ O PRÓXIMO HEIN façam suas apostas pois já tenho mais 2 prontos pra soltar 🤭

7 months ago

HEADCANONS [duos]

·.★·.·´¯`·.·★ 🅵🅰🅽🆃🅰🆂🆈 ★·.·´¯`·.·★.·

HEADCANONS [duos]

nota: chegou a vez de uma dupla que eu tava super animada hihi. Espero que gostem! Agora descubram de quem é quem os avisos muak💋. git comitt "Não revisado"😛

avisos: +18, relacionamento proibido, esteban!professor universitário, penetração vaginal, sexo desprotegido (se manca meor), oral, garganta profundaish, sexo em público, infidelidade, diferença de idade (10+), diferença de tamanho, size kink.

HEADCANONS [duos]

Esteban Kukuriczka

Esteban sempre se considerou um homem correto e que tentava ser a sua melhor versão posível, por isso, nunca se imaginou nessa situação. Uma situação tão inapropiada, sórdida e por mais que não queira admitir, excitante, ressignificando a existência dele de uma forma inigualável. A sua presença na vida até então monótona do argentino transformou a maneira como ele via o mundo, já não se importava tanto com coisas fúteis e agora só tentava aproveitar o tempo o máximo que conseguia. Olhava para o passado e percebia como até te conhecer nunca viveu realmente. Então sim, ele estava fodendo uma aluna, ou muito pior: se apaixonando por ela.

Agora, estava diante de uma visão que se tornou recorrente, mas difícil de acostumar de tão erótica que era: a sua boca ao redor do pau dele, engolindo cada centímetro até o formato da glande ficar marcado na sua garganta. O que mais o deixava desesperado com as mãos grandes nos seus cabelos e sem controle dos sons patéticos que saiam dele era a maneira como você se divertia, desinibida, se lambuzando sempre que ia chupá-lo. Gemia dengosa ao redor do membro, lambia toda a extensão sem vergonha nenhuma, olhava-o nos olhos enquanto fazia todas essas safadezas, subindo e descendo a cabeça com um entusiasmo inigualável.

"Isso, bem aí... chupa meu pau igual uma putinha sedenta." Esteban grunhe impulsionando os quadris em direção ao seu rosto cuidadosamente para acompanhar seu ritmo.

Apesar do caso ilícito estar no segundo mês, sua boca ainda não tinha se acostumado a ser esticada tanto para engolir alguém tão avantajado. Na primeira vez, só conseguiu chupar até a metade, já que mesmo com o auxílio do mais velho, não cabia tudo na sua garganta. Mas era uma delícia mamar ele, não só por ter o pau mais bonito e grande que já viu, como por adorar escutar a voz sofrida e extasiada do seu professor se contorcendo a cada sugada, delirando com o seus sons de engasgo e como sua gargantinha é apertada.

"La puta madre... Que boca gostosa, princesa, vou gozar.." Ele geme ao segurar sua cabeça no lugar, movendo os quadris estreitos para retirar o pau até só ficar a cabecinha dentro, em seguida empurra de novo na direção dos seus lábios, fodendo sua boquinha rapidamente conforme o abdômen tensionava cada vez mais perto de gozar.

Os primeiros jatos de esperma te pegam de surpresa, pois Esteban não para de meter mesmo com os quadris falhando e, por consequência, errando a mira um vez ou outra, assim espalhando o líquido branco pela sua bochecha e pingando um pouco no seu peito.

Entristecida com o desperdício, faz um biquinho exagerado, então agarra a base do pau trêmulo enfiando-o de volta para dentro da sua cavidade bucal e deslizando a língua pelo pele rosada ao limpar todos os resíduos.

Kuku se recosta sobre o sofá com os olhos fechados, o rosto ruborizado e o tórax subindo e descendo na medida que ele tentava recuperar a respiração. Toda vez superava a anterior. Se sentia nas nuvens com a cabeça totalmente vazia, mas acupada só por você. Nunca tinha se sentido assim, tão fora de si e ao mesmo tempo pertencente a algo. Se alguém disssesse que aos 36 anos ele estaria tão abalado só de um oral riria na cara da pesssoa por um cenário tão absurdo a este ponto da vida.

Notando o olhar avoado do loirinho, finalmente estica os joelhos depois de um bom tempo, emitindo um sonzinho de felicidade enquanto escalava as pernas longas e se senta no colo dele. Começou a desabotoar a camisa azul bebê que o deixava tão gostoso, admirando o torso macio e com alguns pelinhos sendo exposto aos seus olhos. Quando finaliza, não resiste em passar as mãos pelos cabelinhos loiros, penteando uns fioszinhos que estavam bagunçados devido aos beijos selvagens que iniciaram tudo isso. Seus olhos passeiam pelas feições dele sem saber em o que focar porque ele parecia uma imagem diretamente de um sonho aconchegante.

Ele é tão lindo que dói seu coração. Os olhinhos escuros cheios de doçura e gentileza, o cabelo loiro bagunçado com um ar angelical, as ruguinhas e sardinhas enfeitando todo o rosto atraente, ainda tinha o corpo alto, magrelo e com músculos torneados nas partes certas para te deixar louca. Por causa disso, não resiste em se atirar em direção a ele, grudando seus corpos e por fim unindo seus lábios em um beijo lento, completamente desproporcional ao momento caloroso, mas totalmente em sintonia com seus sentimentos que quase te sufocavam de tão intensos.

No mesmo instante, ele retribui o beijo enroscando os braços ao redor da sua cintura, te apertando contra o corpo dele como se quisesse moldar a forma de vocês juntos. A barba arranhava seu rosto em uma ardência deliciosa que te deixava ainda mais molhada.

O beijo intenso finaliza gradativamente, ambos não querendo se afastar e dando selinhos demorados ao sorrir entre os selares, completamente alucinados.

Com uma última mordida nos lábios rosados, sai do colo dele com um risinho se posicionando de quatro no espaço livre do sofá, esticando o corpo para empinar a bunda em direção ao mais velho, se espreguiçando toda manhosa como um gatinha. Em seguida, sobe sua saia que nem cobria direito suas pernas e expõe sua calcinha minúscula de renda encharcada para ele, que te admira completamente enfeitiçado com a boca entreaberta ao respirar com dificuldade, e uma mão descendo para bombear o pau duro que vazava o líquido o espesso.

Tentando conter um sorriso malicioso com a sua próxima ação, move uma mão para afastar sua calcinha para o lado, expondo sua buceta pulsante e melada para o loirinho que geme arrastado ao ver sua intimidade nua diante dele.

"Quero que você me coma assim hoje, Kuku." Fala manhosa enquanto remexe de maneira provocativa os quadris como se estivesse se oferecendo para ele. E de certa forma estava.

"É mesmo, minha linda? O que você não pede que o seu papi nã te dá, né?" Ele pergunta com o olhar fixo entre as suas pernas, levando a mão livre para massagear suavemente a pele macia do interior das suas coxas.

Insaciável, Kuku se aproxima da sua intimidade, deslizando o nariz grande pela fendinha até os lábios finos se encaixarem no seu clitóris inchado onde ele deixa um beijo demorado e amoroso, fazendo suas pernas estremecerem com o ato carinhoso em um lugar tão indecente. Um miado agudo sai da sua garganta quando ele começa a sugar seu pontinho.

"Que bucetinha linda, gatinha. Vai ficar ainda mais linda gotejando com a minha porra." Ele geme ao se afastar da sua buceta com um estalo molhado, limpando os lábios com as costas da mão ao passo que se põe de joellhos atrás de ti e alinhando os quadris com os seus.

Esteban pincela a cabecinha nas suas dobrinhas, soltando uma risadinha nasal ao escutar seus choramingos pedindo para ele te foder logo, nemum pouco semelhante a mulher que o tinha feito ver estrelas há alguns minutos. Decidindo acabar com seu sofrimento, ele enfia os primeiros centímetros no seu buraquinho, sendo cuidadoso ao escutar seus suspiros e atento a como sua bucetinha se dilatava pra recebê-lo, o que não era uma tarefa fácil devido a diferença de tamanho. Ele mantém um vai e vem lento conforme o pau vai entrando no seu canal que as vezes parecia apertado demais para ele.

Quando já se sente cansada de esperar o loiro, não hesita em empurrar os próprios quadris na direção dele que deixa escapar um gemido alto ao ter todo o pau grande enfiado na sua bucetinha quente e estreita. Enquanto isso, você pressiona seu rosto no couro do sofá para abafar o grito que queria sair da sua garganta com a sensação sufocante e ao mesmo tempo deliciosa de ter o membro completamente dentro de ti. Iniciando um ritmo cauteloso, Kuku segura sua cintura, comandando a transa para se acostumar as suas contrações e encontrar o ângulo certo para te deixar burrinha de pica.

Entretanto, impaciente, rebola para tentar convencer ele a te foder mais forte, mas Esteban te conhece e sabe que na hora você do prazer acaba por ser gananciosa demais e depois reclama que ele te deixou toda arromadinha.

"Calma, gatinha, seu professor tem muito pau pra te dar."

Agustin Della Corte

Ele sabia que era errado te olhar tanto assim. Poderia passar horas a fim admirando você exitir sem se entediar, até fingiria que ele era um mero participante do espetáculo que era sua existência. Mas claro que não era tão simples assim, além de ser comprometida, era namorada de um dos amigos mais próximos dele.

Honestamente, era culpa dele você ser tão cativante e linda? Não era como se ele não fosse o único homem ali que não te cobiçava mesmo que estivesse nos braços do colega de time. O seu sorriso fácil e simpatia era capaz de fazer qualquer um te obedecer. Ainda mais com esse corpo escultural que era impossível desviar os olhos cada vez que você se sentava ou ia até a piscina dar um mergulho.

Mesmo estando em público na festa anual do fim da temporada de rugby não disfarçava o quanto te desejava. Ficava deitado na cadeira de praia com os óculos escuros virados na sua direção, cobrindo os olhos castanhos, mas claramente direcionados a você. Agustin se questionava onde o amigo achou uma mulher assim e em tão pouco conseguiu engatar em um relacionamento, mas apesar de ponderar sobre como você acabou na vida dele de uma maneira tão injusta e provocante, isso não importava, porque mesmo que tivesse milhares de mulheres era você que ele desejava.

Observando, Agustin podia notar como você estava meio cabisbaixa, distraída, brincando com água enquanto seu namorado conversava com outros o dia inteiro sem nem dar um pingo de atenção, algo que Della Corte não era capaz de entender, por que como caralhos um homem te deixa de lado e sozinha? Se você fosse dele, isso nunca aconteceria. Sempre te manteria aconchegada nos braços dele ou sentadinha no colo sem mexer um dedo que tudo ele faria por ti.

Horas depois, a área da piscina ia se esvaziando conforme as pessoas iam descansar nos quartos do resort e tão absorto em uma conversa com o treinador nem notou que só sobrou você lendo um livro na espreguiçadeira oposta a ele. Quando o treinador se retirou para o próprio quarto, Agustin dirige o olhar curioso para as suas pernas subindo até encontrar seu rosto concentrado nas palavras a sua frente. Hipnotizado, impulsivamente se levanta e caminha na sua direção parando ao seu lado quando nota seus olhos arregalados o encarando junto com a boca entreaberta devido ao suspiro assustado que escapou.

"Desculpa, eu não quis te assustar." Ele fala se afastando um pouco e preferindo sentar na ponta da espreguiçadeira onde seus pés nem chegavam.

Se ele soubesse a real razão do seu desconforto... Não podia conter o rebuliço no seu ventre ao ter o corpo gigante do moreno tão perto. Claro que todos os jogadores de rugby eram grandes e musculoso, mas Della Corte era diferente. Tinha um charme de garoto com os cachinhos caindo pelo rosto angelical ao mesmo tempo que tinha o corpo másculo de um homem forte. Sempre pensava qual seria o destino se tivesse conhecido ele primeiro, ainda mais depois que o conheceu mais um pouquinho e viu como era extremamente gentil e engraçado.

"Não tem problema, só me assustei que estamos sozinhos aqui." Responde se ajeitando para sentar na cadeira e guardar o livro na mesinha ao lado. "E você, o que faz aqui tão tarde?"

"Acho que perdi a noção do tempo, fiquei tantas horas... hm, convesando que nem vi todos indo embora" Ele diz se embolando nas palavras, em seguida ousando um pouco mais e se aproximando das suas pernas até tocar você que sente o calor do torso dele mesmo na noite refrescante. Calor que com certeza nem se comparava ao fogo que crescia entre suas coxas ao ter ele tão perto. "E o que você faz aqui sozinha tão tarde? Pensei que ia embora junto com ele."

"Meio constrangedor, mas acho que ele me esqueceu." Retruca dando de ombros e rindo sem graça da própria situação.

"Não sei como ele consegue te deixar sozinha, sabe, eu nunca faria isso." Ele fala sem nem pensar, corando ao ver suas sobrancelhas arquearem com a confissão inesperada. "Digo... se você fosse minha."

Um silêncio constrangedor perdura por uns segundos até que suas mãos tocam os ombros torneados, puxando-o para perto e se encaixar o meio das suas pernas, mantendo seus olhos focados nos dele ao perguntar em um sussurro: "E o que mais você faria se eu fosse sua?"

Agustin tenta beliscar a própria perna para acordar caso isso fosse um sonho, mas nunca poderia ser, ainda mais com a sensação da sua pele macia nos dedos dele quando Agustin toca sua cintura para grudar seus busto no peitoral. Se o seu biquini minúsculo não deixava nada para a imaginação, sentir os seus peitos esmagados contra ele conseguia esvaziar a mente de qualquer pensamento racional.

"Se você fosse minha eu sempre estaria com meus braços ao seu redor, meio que assim" Agustin começa a falar enquanto aperta os biceps mais forte te fazendo arfar supresa. "Também sempre te beijaria assim, te enchendo de carinho mesmo no meio dos outros." Ele continua ao mesmo tempo que deixa selinhos molhados no seu pescoço e bochechas, evitando sua boca só para escutar seus gemidos contidos na medida que as mãos dele exploravam sua pele exposta sem pudor.

"E-e o que mais?" Pergunta ofegante, fincando as unhas nas costas pálidas.

"Eu não sei se seria apropriado te falar, muñequita, são coisas muito indecentes e sujas." Ele responde, se distanciando do seu colo para retomar o contato visual.

Entrelaçando suas pernas ao redor da cintura dele, se deita na cadeira trazendo ele junto que te seguiria mesmo através do fogo. O coração acelerava só com a sua óbvia reciprocidade. Talvez ele não fosse o único que observava demais.

"Se for a mesma coisa que eu tô desejando agora talvez não seja tão impróprio assim." Fala para então diminuir a distância entre seus lábios e finalmente selar seus lábios em um beijo desesperado. Ambos soltam suspiros profundos com o primeiro contato, Agustin não hesita em passar a língua pelos seus lábios e enroscar o músculo no seu. Estavam esfomeados, se beijando vigorosamente e as vezes até batendo os dentes, mas nada seria capaz de interromper o momento.

Se ajustando sobre seu corpo, Della Corte posiciona a virilha sobre a sua, esfregando o pau ereto na sua intimidade coberta por uma calcinha fina de banho que nem segurava a sua umidade.

"Mas já?" Questiona bem humorada ao descer uma mão para tocar a elevação que o membro rijo causava no short fino.

"Não sabe por quanto tempo eu sonhei com isso, princesa, você me deixa louco." Della Corte responde unindo seus lábios inchados de novo em um beijo desengonçado pelos sorrisos cúmplices que compartilhavam. Querendo provocá-lo um pouco, se afasta com um risinho ao escutar o choramingo do maior que logo se aquieta quando te vê desfazer os nós da parte inferior do biquíni, expondo sua buceta para os olhos escuros que não se desgrudam da visão paradisíaca mesmo quando as mãos se movem para apertar seus peitos distraidamente.

Ele não se contenta só com isso, então agarra seu joelho para empurrá-lo para cima em direção aos seus seios e mudar o ângulo que roçava em ti, o que faz um grito agudo sair da sua boca que ele logo tapa com a mão gigante cobrindo quase sua cara inteira.

"Shhh, princesa, ninguém pode descobrir o que estamos fazendo aqui, tá?" Ele fala pausadamente e com uma das mãos pegando sua toalha e colocando em cima da parte inferior dos seus corpos. "Agora fica quietinha que eu vou te foder gostoso." Ele finaliza com um beijo carinhoso na sua testa ao mesmo tempo que abaixa o short até revelar o pau grosso e comprido, logo voltando a se movimentar e te encher de elogios.

Você só sabia choramingar com as palavras do uruguaio que continua a impulsionar os quadris simulando uma penetração até escutar o sonzinho molhado dos fluídos de vocês. Ele queria ter a certeza que você estaria bem molhadinha para aguentar o tamanho dele que não era pouco, pois não sabia se teriam tempo para preliminares.

Segurando suas coxas, Della Corte afasta suas pernas até encaixar a glande na sua entradinha que parecia minúscula em comparação ao comprimento dele. Ele grunhe ao sentir como o pau deslizava pela sua fendinha com o tanto de líquidos que vazavam de ti.

Empurrando os primeiros centímetros, Agustin já sentia a dificuldade que seria, ainda mais com a posição limitadora que estavam por causa do ambiente público. Ele beija sua boca para tentar te tranquilizar enquanto massageia seu clitóris calmamente para tentar facilitar a entrada, mas quando metade entra, ambos sabem que não vai caber mais e talvez ele te machuque se insistir.

"Carajo, deveria ter te dedado primeiro. Desculpa, gatinha." Ele fala suspirando descontente quando vê sua carinha contorcida entre a ardência e o prazer de ter um pau tão grande te preenchendo.

Até você sabia que seria gulosa demais forçar ele a meter tudo, além do risco do seu namorado descobrir se voltasse mancando para o quarto. Pensando em alternativas, uma ideia surgena sua cabeça e sabe que será melhor assim.

"Deixa eu ficar por cima, Agus." Pede enquanto penteia os cachinhos suavemente e fazendo um bico quando ele nega com a cabeça. "Deixa vai, eu sei o que tô dizendo."

"Tá bom, princesa, mas se doer, vamos para e fazer outro dia em que eu possa te preparar direito." Promete invertendo as posições e de colocando por cima.

"Ah, com certeza vamos fazer isso de novo, amor." Fala espalmando as mãos pelo peitoral gigante e piscando um olho para o uruguaio que fica ruborizado mesmo a esse ponto.

Rapidamente você se deita sobre o corpo dele, encaixando o pau de volta na sua entradinha e descendo os quadris para engolir o comprimento até um pouquinho mais da metade entrar, logo em seguida começa um vai e vem, se esfregando no torso dele como uma gatinha dengosa e enfiando o rosto no pescoço grosso para sugar a pele pálida a fim de tentar conter seus gemidos.

"Melhor buceta que eu já fodi, gatinha." Ele geme enquanto uma vez ou outra ergue os próprios quadris para meter sendo cauteloso em não enfiar tudo para não te machucar, mas ainda assim atingindo o ponto sensível dentro do seu canalzinho.

Agustin mantém as mãos gigantes na sua bunda, alternando entre estapear suas nádegas e apertar a carne com vigor. Ambos não aguentariam por muito tempo, ele não duraria com o quão apertadinha era sua buceta e com a sensação arrebatadora de te ter nos braços dele.

Parecia algo digno de um livro, os dois unidos sob o céu estrelado, totalmente perdidos naquele momento de prazer que se culminou depois de meses repletos de fantasias.

11 months ago

ESPECIAL SÃO JOÃO

ESPECIAL SÃO JOÃO

Avisos: Menção a bebida alcoólica e sexo, cena de vômito, não é explícito mas o ato é mencionado algumas boas vezes, rivalidade masculina, eu sorrateiramente (ou não) enfiando Pardella de caubói pois ainda não superei meu one shot do cowboy!Pardella e enzo maridinho pq a @creads plantou a sementinha do mal em mi.

Notas: Oi gatinhas, mais um especial aqui no blog e esse aqui foi cheio de altos e baixos pq uma hora eu achava que estava muito ruim e depois achava que tava muito bom kkkkkk é complicado. eu genuinamente pesquisei bastante sobre festas de são joão pra deixar isso aqui minimamente relatable e espero de vdd q vocês gostem! feliz são joão, galera de caubói.

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ESPECIAL SÃO JOÃO

Blas:

"Então é só colocar meu nome?" O argentino pergunta, uma caneta preta em uma mão e um papel vermelho em formato de coração na outra.

"Não, seu nome não." Você pega o papelzinho da mão dele, ainda em branco, nada escrito. "Você só vai botar seu recadinho e o nome da pessoa que você quer que receba, ai depois eles vão passar pela festa pra distribuir"

"Porque eu não posso botar meu nome?"

"É anônimo, Blas. Essa é a graça."

"Mas você sabe que sou eu que vou te mandar, então qual o intuito de permanecer anônimo?" Ele pergunta, genuinamente confuso.

"Blas..." Você diz, cansada de ter que responder as perguntas do gringo.

"Ta, ta, só vou escrever aqui..." E o garoto se curva contra a mesinha para poder escrever seu recadinho, enquanto você termina o seu e dobra o papelzinho.

Dão uma rodada pela festa, de mãos dadas, era possivelmente a noite mais romântica que já teve com Blas, e olha que já teve uma boa quantidade dessas, afinal, namoram há quase 2 anos. Como o amor estava no ar, insistiu que ele provasse maçã do amor, o que provavelmente foi sua melhor ideia da noite, pois foi hilário ver o argentino tendo dificuldade em morder o doce duro, e quando finalmente conseguiu, a camada de caramelo saiu voando para todos os lados, se partindo completamente, o sujando.

O garoto vestia uma blusa xadrez vermelha e preta, deixou você desenhar um bigodinho com lápis de olho, o que, pra ser sincera, caiu bem nele. Ele também tinha um chapéu de palha, que amassava os cachinhos dele mas ainda sim o deixavam atraente. Você também estava completamente caracterizada: Vestidinho caipira azul e vermelho, com pintinhas na bochecha e marias chiquinhas no cabelo.

Era a primeira vez de Blas em uma festa junina. Conheceu o garoto em Madri, onde moram atualmente, mas sempre que possível viajam pra Argentina ou para o Brasil, para passar um tempo com a família de cada um. Geralmente vêm ao Brasil na época de carnaval, mas algo nesse ano deu errado com a viagem e só conseguiram vir em Junho, bem a tempo para as festas de São João.

"Quer ir na barraca do beijo?" Você pergunta, animada.

"O que é isso?"

"Acho que o nome é auto explicativo." Você o arrasta pela festa, param de frente para a barraca, onde um casal se beijava e uma garota estava sentada detrás da mini barraca, esperando para alguém a beijar. "Olha."

Você e Blas observam conforme outra garota se aproxima da barraca, troca alguns flertes com a garota sentada e elas finalmente se beijam, as duas sorrindo durante o beijo. Olha para Blas, que sorria, achou a cena genuinamente fofa, e dá uma leve cotovelada nele.

"Quer ir lá?"

"Tá doida!?" Ele diz, desesperado, achando que você insinuou que ele podia beijar outra garota. Você apenas dá risada e balança a cabeça, saindo de perto do garoto. "Ei, onde você vai?" Ele tenta te puxar de volta, mas você escapa.

Sussurra algo no ouvido do garoto que estava na barraca, que tinha parado de beijar conforme as duas garotas começaram, Blas olha toda a cena confuso, meio tenso, mas relaxa quando vê o garoto te lançar um "jóia" e te deixar sentar no lugar dele. Você se ajeita no banquinho, juntanto as mãos na bancadinha e sorrindo travessa para o seu namorado. Blas se aproxima devagar, entendendo o recado, fazendo você dar um risinho, tendo que tampar a própria boca para que o som de uma risada alta não escape.

"Sabia que você é uma das garotas mais lindas dessa festa?" Ele falar, você morde o lábio.

"Uma das? Então eu não sou a mais linda?" Você questiona, querendo provocar.

"Não, a mais bonita provavelmente é aquela ali." Ele aponta para uma mulher que tinha uma cesta com os papéis do correio do amor, distribuindo os corações.

"Que nojo, Blas! Falar da minha mãe é sacanagem!" Você diz, acertando um tapinha no ombro de Blas, que dá risada. "E seu desenrolo é péssimo."

"É, mas você ainda sim me deve um beijo." Ele diz, apontando pra placa que diz 'barraca do beijo'. "Posso retirar meu pedido?"

"Sim senhor." Você diz, sorrindo boba, se inclinando na direção do garoto.

Dá apenas um beijinho no rapaz, mas Blas te puxa pelo queixo, aprofundando, você não conseguia desfazer seu sorriso durante o beijo. Ele segura seu rosto delicadamente, te beijando lentamente, um beijo de fazer seu corpo arrepiar, não importa o quão acostumada está com isso.

"Ei, pombinhos!" Ouve sua mãe chamar e se separam na hora, você tenta limpar o resquício do bigode falso de Blas que provavelmente estava em seu rosto. "Desculpa interromper o beijo, mas tenho recadinhos pra vocês"

A mulher entrega um papel para Blas e dois para você, o que você estranha, mas aceita mesmo assim. A mulher permanece ali, esperando pela reação de vocês, adorava acompanhar momentos românticos de perto, por isso aceitou ajudar no correio do amor. Você olha para Blas, que lê o dele com um sorrisinho.

"Você até que é romântica quando quer, né?" Ele diz. "Você nunca me chamou de Blasito."

"Quê?" Você fica confusa e praticamente arranca o papel da mão do garoto. Realmente nunca o chamou pelo apelido carinhoso, muito menos tinha colocado no recado. Olha para o papel e não encontra seu recado, muito menos sua caligrafia, mas quando levanta o olhar para seu namorado, vê sua mãe sutilmente te lançando um olhar como quem diz 'cala a boca e finge'. "Ah. É. Gostou?"

"Muito." Ele dá um beijo na sua testa. "Já leu o seu?"

"Ainda não." E você esconde o segundo recadinho na outra mão, enquanto segura o de Blas.

"Você é o amor de todos os meus carnavais, natais, páscoas e agora de todos os meus São Joãos" Dizia o recadinho. Você o olha com um biquinho, amolece com o recadinho, Blas ri com a sua reação e você deposita um pequeno selinho nele.

"Blas, quer me ajudar a entregar o resto?" Sua mãe, que ainda estava ali, pergunta.

"Claro." Ele diz, te dando mais um beijo no topo da cabeça, você olhava para o recadinho toda apaixonadinha. "Eu já volto, não beija ninguém!" Ele se afasta com sua mãe, fazendo você rir.

Você sai da barraca do beijo, agradece ao menino que te deu lugar, que apenas pisca para você e volta para o lugar. Conforme anda pela feira, vê o segundo bilhetinho. "Troquei sua mensagem pro Blas. Você realmente puxou seu pai, porque não sabe ser romântica de jeito nenhum. Beijos da sua mãe." E você dá risada, não acreditando na audácia da mulher mais velha.

ESPECIAL SÃO JOÃO

Esteban:

Quando você decidiu arrastar seu namorado para a festa junina da sua família, ele não podia ter ficado mais feliz. O argentino ama entrar em contato com sua cultura, e como você é apaixonada por festa junina, a data de São João sendo sua favorita, ele mal podia esperar para te ver toda caracterizada. Você deu muita risada quando Esteban apareceu com o chapéu de palha e uma blusa quadriculada verde, o rostinho bobo dele se destacando na caracterização. Tinham decidido ir combinando, então sua saia verde e estampada tal qual um pano de mesa caipira combinava com a blusa do rapaz.

Quando desceram para a sala, se depararam com uma mesa cheia de guloseimas, mas sua mãe ainda estava posicionando tudo, então não permitiu que você roubasse nem uma paçoquinha. Ficaram no quintal da casa, em volta da fogueira que seu pai e seu tio tinham montado, de mãos dadas, conversando sobre qualquer coisa.

"Vai?" Seu pai aparece com espetinhos de salsichão, completamente envolvidos na farofa, você sorri enquanto Esteban te olha confuso.

"Valeu, pai." Você pega um, seu pai oferece pra Esteban. "Pega." O incentiva.

"Eu provo do seu."

"Nem pensar, se você gostar eu não vou querer dividir." Você diz. "Dá um pra ele, pai." E o homem mais velho entrega um espetinho na mão do seu namorado antes de se retirar.

Esteban observa como você morde a carne e te imita, fazendo você quase cuspir toda a farofa quando vê o bigode dele todo enfarofado. Começa a dar risada, tendo que tampar a própria boca com a mão.

"Quê?" Ele diz de boca cheia, um pouco de farofa voando com o ato, fazendo ele dar um risinho tímido e a sua risada se intensificar, você já lacrimejando e se forçando a mastigar mais rápido para engolir logo.

"Não fala de boca cheia!" Você o repreende com um riso assim que engole o seu. "E ai, gostou?" E dá mais uma mordida no próprio espetinho.

"Gostei." Ele responde, dando mais uma mordida.

"Depois quer provar milho cozido?"

"Eu já comi milho cozido."

"Mas não na espiga, com bastaaante manteiga." Você diz, salivando só de pensar. "Agora minha missão pessoal se tornou fazer você comer todas as comidas típicas."

"Você vai me fazer passar mal, já viu o tanto de comida que sua mãe fez!?" Ele diz, sua família é grande, mas sua mãe é realmente conhecida por exagerar na quantidade de comida nas festas, mas em defesa da mulher, ela gosta que todos saiam com um pratinho feito.

"Vai nada."

E estava certa. Esteban ficou bem o resto da noite, apenas se esbaldando nas diversas comidas. Depois do salsichão foram pro milho, mais uma comida que serviu para sujar o bigode de Esteban, mas que ele adorou. Já gostava de milho, mas algo sobre a manteiga e o alimento estar ainda na espiga melhora a experiência. Depois do milho sua vó insistiu que vocês provassem o caldo verde dela, mas a senhora, sem nem sequer pensar no fato de que seu namorado é estrangeiro, exagerou na pimenta quando colocou o dele. Você aguenta, já estava acostumada com o caldo bem apimentado, mas Esteban precisou pegar um copo de leite na geladeira para se livrar do ardor na garganta. Dito isso, ele amou o caldo e até repetiu, dessa vez maneirando na pimenta. Agora ele estava jogado no sofá, se recuperando do salsichão, do milho e das duas cumbucas de caldo verde, genuinamente considerando abrir o botão da calça para que a barriga pudesse estufar livremente.

"Desistiu?" Você aparece na sala, uma bandeijinha em mãos. "Ainda tem mais. Força, guerreiro!"

"Amor, eu não aguento mais comer."

"Mas eu trouxe as sobremesas..." Você faz um biquinho, botando a bandeija em cima da mesa de centro da sala. "Trouxe até queijadinha pra você experimentar, já que você gosta de queijo ralado." Você diz e entrega o docinho, que ele aceita.

"Ué, e você?" Ele nota você pegar outro doce da bandeja, petiscando.

"Não gosto de queijadinha." Você faz careta. Esteban dá de ombros e prova o doce, gemendo de satisfação quando sente o gosto do queijo e do coco.

"Isso é divino." Ele diz, de boca cheia, os olhinhos fechados, comendo o resto do doce em uma abocanhada só.

"Sabia que ia gostar." Sorri e entrega outra pra ele, ele te dá um beijão na bochecha antes de comer a segunda queijadinha.

"Qual o próximo?" Ele pergunta, limpando a mão em um guardanapo que estava na bandeja

"Pé de moleque e pé de moça" Você pega o pratinho com os dois doces, dois pedaços de cada um. "São coisas diferentes, ó..." Você pega um pé de moleque e o entrega

Explica como o pé de moleque é mais duro e o pé de moça é mais cremoso, mas que são basicamente a mesma coisa. Esteban gosta mais do pé de moça, e você faz uma piadinha de como são o casal perfeito pois você prefere o pé de moleque. Depois dos pés, provam os bolos de fubá, de milho e de aipim, um pedaço pequeno de cada. Diz para ele que não gosta tanto do de milho, apesar de amar o de milho com coco e o argentino faz você prometer que um dia vai fazer para ele. Esteban fica encantado com o bolo de fubá, e você o garante que ele vai amar mais ainda no dia seguinte, quando tomar um café preto bem quente com o bolinho.

Depois dos bolos provam a paçoca, seu doce preferido. Fez questão de pegar várias. Esteban fica apaixonado igualmente, o que não é tão surpreendente, afinal, o doce de amendoim conquista qualquer um. Teve que se segurar para não comer tudo, tinha um plano. O último doce da bandeja era uma mini cumbuca de canjica, que vocês dividiriam. Esteban achou sem graça, o gosto é bom até, mas muito simples e é nessa hora que você põe seu plano em ação. Pega uma das paçocas que não comeram, esfarela no doce branco e faz Esteban provar novamente.

"Agora sim!" Ele diz, muito animado, fazendo você rir.

"Ei, não come tudo!" Você tira a colher da mão dele, mas para quando vê o bigode dele branquinho, manchado do doce cremoso. "Você tem um negocinho aí." Avisa, apontando pra boca dele.

"Onde?" Ele passa a língua pela boca, mas não limpa nada.

Você ri e se inclina na direção dele, limpando com sua própria língua. O tempo parece parar. Você limpa o doce dos pelinhos e lambe a própria boca, se certificando de que agora você não estava suja. Esteban te puxa para um beijo, ambos sentindo o gosto da canjica doce e da paçoca na boca do outro.

"Amor?" Ele interrompe o beijo.

"Hm?" Você ainda está de olhos fechados, ainda saboreando o beijo doce.

"Você está no cardápio?" Ele pergunta, fazendo você abrir os olhos na mesma hora.

"Quem quer cuscuz!?" Ouve sua vó gritar antes de você responder, você e Esteban dão risada, ele afundando o rosto na curva do seu pescoço.

"Só mais tarde, pelo visto." Você diz e se levanta. "Vem, vamo comer um cuscuz." Estende a mão pra ele.

ESPECIAL SÃO JOÃO

Pipe:

Observava da mesa de plástico coberta com um pano florido seu namorado brincar com seus priminhos mais novos, jogando os estalinhos no chão e rindo conforme as crianças se assustam. Vez ou outra ele ameaçava jogar o estalinho nas crianças, que corriam dele e ele corria atrás, todos rindo com a brincadeira. Conforme os estalinhos da caixa acabam, Pipe se retira, vai até você ofegante, fazendo você dar risada enquanto ele puxa uma cadeira de plástico para se sentar.

"Cansou, é?" Você ajeita a blusa quadriculada azul do rapaz, que sobe as mãos pela sua perna coberta pela legging preta. Estava de legging e uma blusa quadriculada vermelha, uma bota preta de couro nos pés.

"Crianças são ótimas, mas eu não tenho mais energia pra isso." Ele diz e bebe um pouco do refrigerante no copo de plástico em cima da mesa.

"Poxa, achei que você ia ter energia pra brincar comigo também." Você diz, Pipe se engasga com o refrigerante. "Ai meu deus, eu não quis dizer nesse sentido!" Você ri, Pipe dá batidas no peito e algumas tossidas. "É que tem as barraquinhas..."

"Eu sei, eu entendi agora." Ele ri e bota o copo de volta na mesa. "E eu nunca estou cansado pra você, amor." Ele se inclina para te beijar, trocam exatamente 3 beijinhos delicado.

"Nossa, você beija como um perdedor." O provoca, se levantando em seguida.

"Ah, vai ser assim?" Ele pergunta, se levantando conforme você anda até a barraquinha da pescaria.

"Obviamente."

A festa junina da vizinhança estava muito bem decorada, a rua com bandeirinhas e barraquinhas de comida e de joguinhos, tudo feito pelos próprios moradores, algo que era costume do bairro desde que você era ainda neném. Para esse ano, decidiu levar seu namorado argentino. Sempre contou para ele da tradição e achou que seria legal ele ver a magia acontecer com os próprios olhos. Pipe estava amando, ama passar tempo com você no Brasil e adorou conhecer os vários amigos e vizinhos da família

"Não vale chorar se perder, hein." Pipe diz, pegando a vara de pesca que você o oferece.

"Até parece, Felipe." Você diz, pronunciando o nome do garoto com o sotaque bem abrasileirado. "Eu jogo esses jogos desde que sou pequena, você tá em desvantagem aqui." O jogo começa e você e Pipe tentam pescar os peixinhos de plástico que boiam na água de uma bacia.

"É, mas você esquece o quanto seu namorado é competitivo."

E o jogo continua, você consegue pegar 3 peixinhos, enquanto Pipe ainda estava com 2. Ainda faltava 2 peixinhos para serem pegos, mas você estava tranquila pois Pipe estava longe de conseguir pescar alguma coisa, e se você conseguisse mais um, já teria vencido. Seu namorado começa a ficar frustrado, bufando e passando a mão pelo cabelo de forma nervosa sempre que a vara escapa, não conseguindo pescar o peixinho. Quando você finalmente consegue, larga a vara de pesca em qualquer canto e começa a comemorar, pulando de alegria para cima de Pipe, que apenas ri.

"Que pasa, hermano!? Não fica em choque não!" Você grita no rosto do rapaz, que te afasta pela cintura.

"Vai comemorando, sua hora vai chegar."

E ele estava certo, pois logo em seguida jogam o jogo da argola, que consistia em acertar argolas em garrafas de vidro, quem acertasse mais, ganharia. Sua mira sempre foi boa, então você estava otimista, mas quando Pipe acerta 4 argolas seguidas, você fica tensa e passa a errar todas as tentativas. Ele acaba ganhando dessa vez.

"Quem é a perdedora agora, hermana?" Ele provoca, você o olha e cruza os braços. "Vai fazer pirraça?"

"Uma semana." Você o avisa, deixando o argentino confuso.

"Pra que? Pra você aceitar que é uma perdedora?"

"Duas semanas."

"Do que você tá falando?"

"De sexo." Você esclarece. "Duas semanas sem sexo por ter me chamado de perdedora." Você dá as costas e vai para a próxima barraquinha.

"Quê? Não!" Ele vai atrás de você, dando risada.

O próximo jogo é o que é conhecido por "rabo do burro", no qual a pessoa é vendada, rodada e precisa colar o rabo em um desenho de um burro, no local indicado, a que chegar mais perto, é a vencedora. Pipe vai primeiro, e você decide o girar, avacalhando completamente, não ia facilitar para o gringo. Pipe grita desesperado para você parar, ele já estava completamente tonto, mas você apenas ri maleficamente e o roda mais ainda. Quando você para, o pobre argentino cambaleia no próprio lugar, tentando se equilibrar minimamente antes de começar a andar. O maldito consegue ir na direção certa, mas cola o rabo na cara do burro desenhado. Para uma primeira vez, até que ele foi bem. Você vai logo em seguida, e pede pro seu irmão mais velho te girar, como tinha sacaneado Pipe, sabia que ele ia te sacanear de volta. O problema é que no momento que você colocou a venda, Pipe trocou de lugar com seu irmão, te girando extremamente rápido.

"Felipe!" Você grita, o garoto finalmente deixa uma risada o escapar, você sabia que era ele pois conhece a sensação da mão dele. "Eu vou te matar!"

Quando ele finalmente para de te girar, você quase cai completamente no chão, e demora um tempo para se estabilizar. Anda cegamente, não podendo confiar em nenhum outro sentido. Quando finalmente cola o rabo, já sabia que tinha feito um péssimo trabalho, e quando tira a venda, um riso alto te escapa. Pipe apenas te olhava sério, com o rabo do burro colado na testa.

"Como você achou que isso possivelmente era o lugar certo?" Ele pergunta, tirando o rabo da testa, entregando para outra pessoa que iria jogar.

"Eu nunca fui muito boa nesse." Você dá de ombros. "Mas eu vou te amassar no próximo."

"Veremos." Ele diz, confiante pois estava na vantagem.

A próxima barraca é a de tiro no alvo. Quando vê Felipe pegando a arma confiante, dando um sorrisinho de lado, fica um pouco desconcertada, mas tenta fingir normalidade. Ele começa de novo, se concentrando nas garrafas de plástico que precisa acertar, cada uma valendo pontos diferentes. Eram 5 tiros, e Pipe acerta duas de 20, duas de 10 e uma de 40, totalizando 100 pontos. Você sorri confiante, nunca acertou menos de 100, então estava certa de que venceria essa. Ele te passa a arma delicadamente e enquanto você se posiciona, ele para atrás de você.

"Quer ajuda, gatinha?" Ele segura na sua cintura, sussurrando no seu ouvido, claramente querendo te desestabilizar.

"Não, eu sei como lidar com uma arma." Você pisca para ele, o afastando, Pipe apenas levanta as mãos em rendição e se afasta, fazendo você sorrir.

Seus tiros são rápidos e precisos, todo ano de festa junina seu irmão mais velho te ensinava a atirar, então você já tinha toda a manha necessária para o jogo. Acerta uma garrafa de 50 pontos, três de 20 e uma de 10, totalizando 120 pontos. Quando termina os tiros, assopra o cano da arma, como em filmes, querendo provocar o argentino que estava do seu lado.

"Confesso que estou impressionado." Ele diz, te puxando pela cintura, colando seu corpo no dele.

"Eu disse que sabia o que estava fazendo." Você diz, dando um selinho no seu namorado. "Agora que estamos empatados, o que você acha da gente desempatar na dança das cadeiras?" Você diz, vendo algumas pessoas organizando as cadeiras.

"Corrida até lá?" Ele pergunta, você tenta correr disparada, aceitando o desafio, mas ele te segura, te coloca atrás do corpo dele com facilidade e corre na frente.

"Felipe!" Você grita, correndo atrás do seu namorado que ri como uma criança.

ESPECIAL SÃO JOÃO

Símon e Matías:

Os dois meninos estavam insuportáveis, e conforme bebiam mais e mais, a situação piorava. Depois de muita insistência dos meninos, decidiu levar seus dois melhores amigos argentinos para uma festa junina brasileira. Achou que seria ótimo, um rolê diferente do que vocês costumam fazer, mas os dois estavam se bicando a noite inteira. Sua paciência se esgotava a cada segundo que passava.

Os dois morenos eram afim de você, e você é 100% consciente desse fato, afinal, já ficou com os dois. Mas até então isso era um segredo, Matías não sabia que Símon já tinha ficado com você e vice-versa, já que toda saída que dava e ficava de casal com um, o outro não estava presente. Ambos descobriram assim que chegaram no Brasil, vocês três bêbados no bar do Seu Zé, na esquina da casa dos seus pais, o fato de você revezar entre os dois escapando de você sem querer. E é por isso que os dois estavam brigando essa noite.

Ambos estavam em um hotel, compartilhavam um quarto enquanto você estava na casa dos seus pais, mas nenhum dos dois queria voltar pro hotel, obviamente. A noite toda foi preenchida com os dois tentando o máximo ganhar sua atenção, tentando vencer a competição imaginária de quem vai pra casa com você. Mas a coisa estava completamente fora de controle, pois se o assunto da mesa fosse algo que os dois discordavam, eles começavam a bater boca.

"Você não concorda, gatinha? O boca não ganha uma libertadores desde sei lá... 2007?" Símon provoca. "Teu time é uma merda, cara."

"Ah ta, falou o cara que torce pro time que só tem 4 libertadores, não sei se você sabe, mas o boca já tem 6. 6!" Matías rebate. Você revira os olhos, virando mais um copinho de cachaça. "E a gente sabe que a brasileirinha aqui se amarra no boca." Ele envolve um braço nos seus ombros, te puxando pra perto.

"Ih, sai fora, eu sou flamengo, rapá." Você se afasta, Símon dá risada.

"Ta vendo? Teu time é uma piada!" Símon provoca, ele e Mátias voltam a bater boca, falando um por cima do outro.

Você dá com sua cabeça na mesa de madeira, se pudesse, quebraria o próprio crânio só pra não ouvir mais a voz dos dois. Eles nem se importam com seu movimento, ambos muito investidos na discussão. Você levanta a cabeça pronta para se levantar da mesa e escapar das duas crianças argentinas, mas uma coisa capta sua atenção.

"Chega." Você diz, mas os dois continuam. "Chega! Vocês dois vão me deixar maluca!" Você eleva a voz, os dois te olham, finalmente ficando quietos. "Vocês estão brigando a noite inteira, eu não aguento mais!" Você se levanta.

"Onde você vai?" Matías pergunta.

"Vocês querem brigar pra saber quem vai ficar comigo essa noite?" Você se inclina, apoiando as duas mãos na mesa, os dois trocam um olhar. Eles realmente achavam que estavam sendo sutís nas suas verdadeiras intenções. "Me respondam."

"Sim!" Os dois dizem ao mesmo tempo, meio com medo do que você vai fazer em seguida.

"Ótimo." Você fica ereta novamente. "Tá vendo aquele touro mecânico ali?" Você aponta para o brinquedo, a poucos metros de distância de vocês. "Quem conseguir ficar mais tempo, vai embora comigo."

"Amor, nós já bebemos o suficiente essa noite, não vamos conseguir nos segurar nem por 1 minuto sequer." Símon diz, rindo.

"É, aposto que nem você conseguiria." Matías diz, dando um gole na cerveja dele.

Você apenas ergue uma sobrancelha, questionadora, e sai de perto da mesa, indo determinada até o brinquedo. Os garotos se olham e te seguem, curiosos. Você arranca as botas do pé e sobe na área inflável que envolve o touro, para que as pessoas pudessem cair confortavelmente do animal mecânico. Os dois te olham atentamente, e deixam um suspiro sair quando veem você pular no brinquedo, se ajeitando. Eles nunca quiseram tanto ser um touro mecânico. Você se ajeita e segura na corda atrelada ao touro, dando uma puxada firme se assegurando que estava bem presa, em seguida dá um "jóia" pro condutor do brinquedo, sinalizando que estava pronta.

Símon e Matías quase babam quando o brinquedo entra em ação, vendo como você praticamente rebola no animal mecânico, os movimentos da sua cintura acompanhando os movimentos da máquina, te impedindo de cair. Suas pernas envolvem o touro com força, e conforme o brinquedo fica mais violento, você acaba soltando uns gemidos devido a força que faz com as pernas e os braços, que seguram a corda. São seus gemidos que fazem os dois meninos trocarem um olhar.

"Cara..." Matías fala.

"É, eu sei..." Símon responde, ambos voltam o olhar para você.

Você fica no touro uns 3 minutinhos antes de começa a ficar tonta. Seus músculos começam a vacilar, o que faz com que você caia do touro, dando risada, seu cabelo espalhado pelo tecido inflável, seu rosto vermelho e sua respiração ofegante. Sai do brinquedo com a ajuda de um cara que estava perto da saída, o agradece conforme ele se certifica que você está bem.

"E aí, vão aceitar o desafio ou eu vou pra casa sozinha?" Você pergunta, botando sua bota de volta.

"Vou primeiro!" Matías entrega a cerveja para Símon, já arrancando o tênis para subir no brinquedo.

Para a surpresa de todos, o garoto até que consegue ficar bastante tempo, até faz graça, girando uma mão no ar como se tivesse com um laço enquanto a outra segura a corda do touro. Você dá risada, enquanto Símon balança a cabeça, sabendo que estava ferrado. Matías consegue ficar 1 minuto e sai do brinquedo cambaleando, passando reto por você e Símon, indo para a lata de lixo mais próxima e botando tudo pra fora. Você olha em completo choque, enquanto Símon chora de rir.

"Não ri dele!" Você dá um tapinha no peito de Símon, indo até Matías, botando a mão na testa do garoto. "Matí, você tá bem?"

"Eu bebi demais antes de ir no to..." E ele bota mais pra fora, fazendo você desviar o olhar. Símon se aproxima de vocês dois, ainda segurando o copo de cerveja do Matías, que pega o copo do amigo e bebe mais um pouco, querendo se livrar do gosto de vômito da boca.

"Ô garoto!" Você arranca o copo da mão dele. "Você já ta passando mal e ainda quer beber mais?"

"Não pode?" Ele pergunta, você revira os olhos. "É sua vez, Símon." Matías diz, vomitando mais logo em seguida.

"É sério que a gente vai continuar com esse desafio idiota?" Símon questiona, você dá de ombros. Era uma competição justa. "Tá." Ele tira a jaqueta jeans, te entregando.

Enquanto você permanece do lado de Matías, se certificando que o garoto não ia desmaiar dentro da lixeira, Símon encara o desafio. Símon não faz graça igual Matías, estava 100% concentrado, queria vencer a qualquer custo. E graças a determinação do rapaz, ele consegue, fica 1 minuto a mais do que o amigo. Matías continua vomitando conforme Símon faz o caminho de volta para você, mexendo no próprio punho.

"Você venceu, parabéns." Você diz, e só conforme Símon se aproxima que você nota a expressão de dor estampada no rosto do rapaz.

"É... Eu acho que dei um jeito no punho quando caí." Ele diz. "Acho que vou ter que ir no médico, ta doendo bastante." O garoto diz, Matías chama seu nome, e você desvia o olhar para ele.

"Eu acho que vou precisar ir também... não to legal." Ele diz, o enjôo audível no seu tom de voz.

Acaba que você termina a noite indo embora com os dois... Pro hospital.

ESPECIAL SÃO JOÃO

Pardella:

"Eu to me sentindo ridícula." Você diz do banheiro, se olhando no espelho enquanto Agustín estava no quarto, ajeitando o chapéu de caubói na cabeça.

"Cadê? Deixa eu ver." Ele diz e a porta do banheiro se abre. Você aparece emburrada, usando um vestido caipira branco de babados com pequenas bandeirinhas coloridas decorando a saia rodada. Pardella dá risada, você cruza os braços e fica mais emburrada ainda.

"Amor!"

"Desculpa! Você está linda demais." Ele se aproxima de você, te abraçando e depositando um beijo no topo da sua cabeça. "Eu mal posso esperar para casar de verdade com você."

"Te garanto que o vestido vai ser bem mais bonito que esse." Você diz, Pardella dá uma risada.

Mês passado o seu namorado argentino, com quem você já estava em uma relação de 4 anos, finalmente ficou de joelhos e fez a pergunta tão esperada. Você aceitou, claro, finalmente tinha achado o homem dos seus sonhos, seria doida se negasse passar a eternidade com ele. O pedido aconteceu em uma viagem que os dois fizeram para o Chile e quando voltaram para a Argentina, puderam comemorar o noivado com os amigos e a família do seu noivo. Quando sua mãe ficou sabendo do noivado, implorou para que você fosse para o Brasil, que passasse pelo menos uma semana no seu país de origem, ela precisava ver o anel de diamante com os próprios olhos e não somente por uma tela.

Sua mãe iria fazer uma pequena festa de noivado para vocês dois, mas quando sua tia deu a ideia de uma festa junina na qual vocês seriam os noivinhos, a matriarca aceitou na hora, afinal, o timing era perfeito, já que a festa de São João se aproximava. Claro que Agustín adorou a ideia, já tinha frequentado várias das festas juninas da sua família e amou a criatividade da coisa. Você não tinha poder de escolha, foi obrigada a aceitar, mas confessa que se animou um pouquinho depois de ver sua vó bastante animada de costurar seu vestidinho de noiva caipira.

Enquanto você vestia seu vestido branco junto com uma bota de caubói branca e um véu curto preso na cabeça, Pardella parecia um verdadeiro caubói: Vestia uma calça jeans e um blazer branco, nos pés uma bota de caubói marrom e na cabeça um chapéu de caubói branco. Na manga do blazer branco dele havia algumas bandeirinhas coloridas que combinam com as bandeirinhas do seu vestido, as duas peças feitas pela sua vó a medida.

Toda a família estava tratando a situação como se fosse realmente seu casamento, era algo cômico de se ver. Quando desceram para o quintal e todos puderam ver os noivos, foram recebidos com gritos, assobios altos e palmas, fazendo você esconder o rosto no peito de Agustín enquanto o mesmo dava risada. Todos estavam vestidos a caráter e iam falar com vocês dois os parabenizando pelo noivado.

"Vamo começar a quadrilha?" Sua mãe diz, interrompendo uma conversa que você estava tendo com uma das suas primas. Assim que você levanta, sua mãe ajeita seu vestido e o seu véu, te entregando o mini buquê artesanal que sua vó também montou.

Disse para sua mãe que não queria o casamento que geralmente acontece nas festas, claro que Pardella iria amar seguir o roteiro, mas você é tímida demais para o teatrinho exagerado. Mas, não conseguiu fugir da quadrilha de dança, o que não era um grande problema, na verdade, você até gosta. Agustín felizmente já tinha a manha de dançar quadrilha, após quase 5 anos frequentando as festas de São João da sua família, ele aprendeu bem os passos. O que ninguém contava era que esse ano você e ele, por serem os noivos, tinham ensaiado alguns passos extras e dariam um verdadeiro show. Todos os casais se posicionam, esperando seu irmão mais novo ajeitar a caixa de som e o microfone para que a grande dança comece.

"Aí galera, sei que a gente não teve um casamento, mas acho meio injusto começar essa quadrilha sem pelo menos um beijinho do casal, não?" Seu irmão diz pelo microfone, ele que ditaria os passos da quadrilha. Assim que ele faz o questionamento, todos os casais que iriam dançar e as pessoas que olhavam de fora, começaram um coro de 'beija, beija, beija!'

Você revira o olho, negando, mas Pardella não perde tempo de te segurar pela cintura e pela nuca, te deixando tombar um pouco para trás para que ele possa dar um beijo dramático, te sustentando com os braços, como um beijo de filme. Quando Pardella te deixa de pé novamente, você está completamente sem ar, e tenta disfarçar colocando o buquê na frente do rosto vermelho. Todos os espectadores comemoram.

"Você é um bobão, Senhor Pardella." Você comenta, rindo sem graça.

"Isso é jeito de falar com seu marido, Senhora Pardella?" Ele finge ofensa, mas sorri e te dá um selinho, que dessa vez você recebe suavemente.

"Vamos começar com essa dança?" Seu irmão anuncia, dando play na música. "Caminho da festa!"

Todos os casais entram, você e Pardella na frente, você balançando o buquê e Pardella segurando o chapéu de caubói, os dois de braços dados, com os casais vindo logo atrás. Todos os casais estavam de mãos dadas, algumas mulheres mexiam na saia, outras balançavam a mão, alguns homens tiravam e colocavam o chapéu no ritmo, outros apenas dançavam timidamente.

"Caminho da roça!" Os casais se separam, agora uma fila apenas com os homens e outra apenas com as mulheres. "Cumprimento!"

Os casais estavam um de frente p seu respectivo par, os homens dão um passo a frente e cumprimentam flexionando o tronco para frente, Pardella faz questão de tirar o chapéu pra você, fazendo você rir. Os homens recuam, e dessa vez as mulheres dão um passo pra frente, abaixando um pouquinho como cumprimento, você segura na sua saia conforme flexiona de levinho os joelhos. As mulheres recuam e agora que o cumprimento foi finalizado, os casais voltam a dançar, formando uma grande roda conforme se enfiam um atrás do outro, em uma fila única. Pardella conduzia a roda.

"Olha a chuva!" E todos gritam e mudam de direção.

Como Pardella fica atrás de você, ele coloca o chapéu em você, como se estivesse "protegendo" você da chuva, bem como vocês ensaiaram. Você sorri conforme sente o acessório na sua cabeça e escuta a risada do seu noivo atrás de você.

"Já passou!" E mudam a direção novamente, você tira o chapéu e coloca de volta em Pardella. "Damas ao centro!"

Você segura a mão das duas mulheres mais próximas de você, apenas as mulheres formando uma pequena roda, indo para o centro, enquanto os homens formam uma roda externa maior. Quando a "coroa de rosas" é anunciada, todos se enrolam, o que causa uma risada coletiva, todos tentando concertar o passo, mas se embolando mais ainda.

"Gente, esquece a coroa de rosas, só continua girando aí." Seu irmão anuncia, voltam para a roda normalmente, todos ainda dando risada. Sua barriga já doía de tanto rir. "Olha o túnel!"

A roda é desfeita, agora duas fileiras são feitas, damas de frente para os cavalheiros, formando um túnel com os braços. Você e Pardella são os primeiros a passarem, ouvindo um coro de "Uuh!" conforme avançam pelo túnel. Quando chegam no final, ficam em posição para o próximo casal. Depois que todos os casais passam pelo túnel, voltam com a grande roda, todos ao lado do seu respectivo parceiro, um casal atrás do outro.

"Olha a cobra!" E todos gritam, mudando de direção. Você pula no colo de Pardella, tinham combinado de fazer isso, e arrancam boas risadas de quem olha para os dois, vocês mesmos não conseguindo conter o som divertido que passa pelos lábios. "É mentira!" E você pula do colo do seu noivo quando a roda muda de direção. "Agora é hora do caracol!"

Você solta a mão de Agustín, puxando os outros para a roda, mas como esperado: todos se embolam, então apenas começam a dançar livremente, procurando seus parceiro para dançar o forró que começa a tocar logo em seguida. Quando "Xote dos Milagres" do Falamansa começa a tocar, os que estavam de fora da quadrilha invadem a pista de dança, puxando quem quer se fosse para dançar. Você fica sozinha, tenta procurar por Agustín mas o perde de vista. O argentino aparece por trás de você, te pegando no colo e te rodando, agarrando um gritinho seu.

"Idiota!" Você ri, dando com o buquê no peito do homem.

"Agora será que posso dançar um forrózinho com a minha esposa?" Ele pergunta, te puxando pela cintura.

"Vai ter que perguntar pra Santo Antônio." Brinca.

"Ah, ele gosta de mim, acho que ele vai permitir." Ele sorri, te dando um beijinho em seguida.

Vocês dançam a música coladinhos, balançando no ritmo, trocando um beijinho ou outro. Pardella sorria bobo para você e quando você encosta a cabeça no peito dele, mesmo com a música alta, consegue ouvir o coração dele batendo forte por você. Seu noivo afunda o rosto no seu cabelo, depositando beijos, sentindo o cheiro do seu xampu. Estavam tendo o momento de vocês até sua mãe os interromper, bem quando a música termina e "Eu Só Quero um Xodó" da Elba Ramalho com Dominguinhos começa a tocar.

"Agora deixa eu dançar com o noivinho." Ela diz, tomando seu lugar. "Vou te mostrar o que que é dançar um forró de verdade"

Você se afasta dos dois, vai até a churrasqueira para pegar um espetinho e quase cospe a carne quando volta o olhar para sua mãe e seu noivo. Sua mãe aumentou completamente o ritmo da dança, e Agustín estava tendo dificuldade de acompanhar, o que tornava a cena incrivelmente cômica: O homem grandão tentando dançar direito, completamente confuso e afobado e sua mãe extremamente graciosa e tranquila, dançando os passos rápidos como se fizesse aquilo profissionalmente.

ESPECIAL SÃO JOÃO

Enzo:

Não era um Junho feliz. Todo ano Junho é o mês que você reserva para passar seu tempo no Brasil, você e seu marido sempre vão para a casa dos seus pais e ficam lá duas ou três semanas para você matar saudade do país e da família. Mas esse ano tudo deu errado. Compraram as passagens, tinham feito as malas, mas de última hora o vôo foi cancelado e vocês só conseguiram remarcar para Setembro. A parte boa era que ainda esse ano ia ver sua família, a ruim é que ia perder a festa junina anual da família, e sua bebê, que ainda não tinha nem um aninho, não poderia participar da tradição da família.

Você prezava muito pela sua cultura, sua origem, e apesar de morar no Uruguai com sua nova família, sempre deixou claro para Enzo, seu marido, que queria que a filha de vocês também tivesse contato com o lado Brasileiro dela e que a distância não deveria ser um empecilho. Enzo obviamente concordava. O homem tinha até planos de no futuro ensinar a garotinha a falar português, mesmo que ele próprio não fosse fluente.

Você estava chateada, estava há semanas sonhando com o momento de ver os fogos de São João com seu marido e sua filha, mantendo a tradição viva. Enzo tentava te consolar de todas as formas possíveis, mas a única coisa que faria você ficar melhor seria ir pro Brasil. É por isso que ao invés de te levar pro Brasil, ele traria o Brasil até você. Na segunda de São João pediu para uma amiga sua te chamar para sair, pois quando você voltasse, teria uma surpresa.

Quando abriu a porta do apartamento, logo foi recebida com a casa decorada com bandeirinhas coloridas, o sofá e a mesa de jantar cobertos com uma manta e um pano quadriculado, típico de festa junina. Já tinha um sorriso no rosto e quase chorou de emoção quando viu seu marido entrar na sala de camisa quadriculada, a filhinha de vocês no colo dele com o vestidinho caipira que você tinha mandado fazer para que ela usasse na festa que aconteceria no Brasil.

"Bebê, olha só para você!" Você diz, largando a bolsa no sofá e se aproximando dos dois, pegando a garotinha no colo. "Você tá tão linda!"

"Ela está pronta pra festa." Enzo diz, você olha pro seu marido.

"O que que é tudo isso?" Você sorri.

"Eu sei que você ficou frustrada por não conseguirmos viajar, então pensei que talvez a gente pudesse fazer nossa própria festa." Ele diz, você precisa abaixar a cabeça para que ele não visse você chorando de emoção. "Amor?" Você levanta a cabeça de volta.

"Enzo, isso é tão..." Não consegue completar a frase, seu marido ri e te abraça, você ainda com a neném no colo. "Obrigada." Você chora, encostando a cabeça no peito do homem. "Isso é tão importante pra mim."

"Eu sei amor." Ele diz, beijando sua testa. "Eu também cozinhei um pouco de milho e minha irmã fez um bolo de fubá."

"Ta brincando?" Você diz, se desencostando para o encarar. "Acho que escolhi bem o seu papai, hein." Você brinca, falando com sua filha, que sorri como se tivesse entendido o que você falou.

"Ah, tem mais uma coisa." Ele diz, pegando a garota do seu colo. "Vem." Ele equilibra a garota em um braço, o outro se estendendo na sua direção para segurar a sua mão.

Enzo te leva até a varanda do apartamento, nada acontece por um tempo. Você fica confusa, mas não questiona, apenas fica brincando com a neném que está no colo do pai. Poucos minutos se passam antes dos primeiros fogos estourarem no céu, fazendo você se assustar, mas entendendo a surpresa na mesma hora.

"Os fogos de São João." Você pensa alto. "Amor..."

"Feliz São João, mamãe!" Enzo diz com voz de bebê, balançando a neném no colo. Você volta a chorar e envolve a cintura de Enzo com os braços, o braço livre dele te envolve, te puxando para mais perto.

Enzo tinha contratado um cara para estourar os fogos, não era tão grande quanto os fogos de São João da sua cidade natal, mas o que importava era o simbólico. Vocês três assistem os fogos da varanda, Enzo segurando a neném e te abraçando de lado, você solta seus braços dele, mas permanece perto, deixando que ele te envolva com o braço.

"Olha, neném!" Ele diz pra filha, que estava hipnotizada com o show de luzes. Enzo sorri para criança enquanto você vê a cena, o coração quente. Nunca sentiu tanto amor. Enzo olha para os fogos de volta, mas quando sente seu olhar nele, te encara.

"Eu te amo muito." Você diz.

"Eu também te amo." Trocam um beijinho. "Prometo que ano que vem veremos os fogos no Brasil."

8 months ago
From Rio To Bariloche

From Rio to Bariloche

Olá estrelinhas, tudo bem? Bem vindes a mais um imagine!

Olha só que milagre gente, eu prometendo um imagine e cumprindo!! 😜 Aqui está o headcannon do nosso argentino preferido, aproveitem pois eu AMEI escrever isso aqui.

Agora o que nos resta é esperar esse filme sair, já tenho certeza que tendo Leandro Hassun e Simón Hempe no elenco só podemos esperar uma obra prima do humor brasileiro.

Avisos: Sexo explícito, palavras de baixo calão, public sex.

Namorado!Simón que te conheceu nas gravações do novo filme que ele participaria no Brasil, você era parte da equipe de roteiristas, trabalhando ativamente por trás das câmeras, o que fez ele se encantar rapidamente tanto por seu jeito sério e focado durante as gravações quanto seu jeitinho simpático e divertido com todos da equipe e elenco.

Namorado!Simón que criou com você uma amizade incrível, almoçando com você praticamente todos os dias trocando os mais variados tipos de assuntos, descobrindo que tinham mais em comum do que parecia. Mas mesmo assim ele queria mais com você, e não considerava que os horários de almoço durante o trabalho configuravam um encontro de fato, mas não encontrava a coragem para te chamar para sair, tinha medo de sua reação não ser a que ele esperava e acima de tudo ele priorizava seu trabalho, então arruinar sua relação logo com uma das roteiristas não seria nada interessante ainda mais num projeto dessa magnitude.

Namorado!Simón que quando finalmente criou coragem para te chamar pra sair não conseguiu nenhum momento ideal para fazer isso já que você passou aquela semana inteira dentro da sala de roteiristas juntamente com o próprio Leandro Hassum quando ele decidiu mudar algumas partes do roteiro.

Namorado!Simón que flertou contigo descaradamente quando estavam juntos lendo algumas partes do roteiro juntamente com outros principais integrantes do elenco, o que arrancou um risinho seu e uma expressão não muito boa de seu pai, que estava do seu lado.

Namorado!Simón que sentiu o sangue congelar após ouvir você chamar o Leandro de pai no dia seguinte, se xingando mentalmente por nunca ter percebido isso antes admirando como vocês separavam a relação de pai e filha com a relação de ator e roteirista, e também arrependido de ter feito aquilo ontem, mesmo tendo sido só um flerte bobo.

Namorado!Simón que desistiu de tentar algo com você após saber de quem você era filha, mesmo que não houvesse nada que os proibisse. Não queria estragar a relação profissional dentro do set entre os três então preferiu esperar até o fim das gravações.

Namorado!Simón que já nas gravações em bariloche fez um happy hour com alguns atores e membros da equipe após um dia inteiro de gravações, não esperava que você aparecesse então ficou todo bobo apaixonado quando te viu entrar no bar, ainda mais quando te viu se livrar de seus casacos na entrada do local, ficando apenas com seu vestido e a meia calça que protegia suas pernas do frio extremo do lado de fora.

Namorado!Simón que te pagou um drink enquanto conversavam sobre assuntos banais como o frio de bariloche, as gravações, até falarem sobre a vista bonita das montanhas que tinham do hotel e Simón mencionar a jacuzzi que ele tinha em seu quarto. "Parece ser ótima, talvez eu tenha que ir lá experimentar" foi o que você disse, fazendo o argentino quase engasgar sua cerveja.

Namorado!Simón que horas depois abre a porta do quarto dele se deparando com você. "Estou morrendo de frio, se importa se eu usar sua jacuzzi por um tempinho?" e obviamente ele não conseguiu recusar ao ver você retirando o casaco grosso que te cobria e revelando que usava apenas uma camisola de tecido fino por baixo.

Namorado!Simón que te comeu dentro da jacuzzi, segurando seu quadril com força guiando suas quicadas sobre o colo dele. O barulho da água com o som dos gemidos de ambos se tornando um só, um sonho do argentino se tornando realidade ao ter a mulher de seu desejo para si, ao tocar cada sentimento de seu corpo te agoniando como a obra de arte mais linda que toda a humanidade já criou.

Namorado!Simón que naquela noite pode experimentar te ter de todas as formas possíveis, te sentir por inteira repetindo milhares de vezes o quanto você é linda e perfeita para ele, o quanto ele sempre quis te ter assim, gemendo o nome dele enquanto arranha as costas dele, dando trabalho para a equipe de maquiagem esconder isso no dia seguinte, te levando a loucura sempre que os pelos do rosto dele tocavam a pele de seu pescoço. "Isso mi corazón, muy bien, goza pra mim hm? Eres una perrita tan buena para mi"

Namorado!Simón que mesmo não se arrependendo nem um pouco do que fez na noite passada, não conseguiu evitar que sua consciência pesasse quando a primeira pessoa que viu ao chegar no set foi o seu pai.

Namorado!Simón que tomava um mate tranquilo no seu horário de descanso quando Leandro põe uma mão em seu ombro, olhando bem nos olhos do argentino falando “Parece então que eu sou seu sogro no filme e fora dele né? Juízo viu rapaz, não seja um merda com minha filha não!” com uma voz intimidadora, só para depois rir da cara de assustado do coitado do Simón “Brincadeira rapaz, tu é um menino bom, só usa camisinha sou muito novo pra ser avô” e sai de perto, ainda rindo.

Namorado!Simón que te pede em namoro no lugar onde tudo começou, depois de mais uma visita sua ao quarto dele para utilizar a jacuzzi, “eu queria fazer isso de uma forma mais romântica, mas cá estamos” ele respira fundo “você é a mulher mais linda que já conheci, mais divertida, espontânea, além de ser uma profissional perfeita, não tive dúvidas de que sei que você é a mulher que quero para minha vida desde o dia que te conheci” Simón sela seus lábios nos seus delicadamente, e fala sussurrando proximo a eles “quer ser minha namorada?” (vai negar um pedido desses, vagabunda? 🤨☝🏻)

Namorado!Simón que passou o resto das gravações inteiras sendo o namorado mais bajulador e apaixonado do mundo, te levava presentes, saía para jantar com você quase todos os dias, te surpreendia do absoluto nada com um violão cantando como uma serenata de amor, além de nunca mais dormir sozinho, já que uma noite era no seu quarto, e na outra no dele.

Namorado!Simón que na reta final das gravações te puxou para um banheiro no set, implorando para te foder rapidinho, já que faziam três dias que não transavam por conta das agendas dos dois não estarem em sintonia. Se desfez de suas roupas e das dele quase como se sua vida dependesse disso e prendendo seu corpo contra o dele e a parede, te deu uma das melhores fodas da sua vida, mesmo que tenha durado apenas alguns minutos.

Namorado!Simón que voltou para o Brasil quando as gravações terminaram, para passar as férias com você, conhecendo sua família, seus amigos e também os lugares que você mais amava, além é claro todos os lugares turísticos do Rio e as praias, vocês viveram uma lua de mel mesmo tendo acabado de começar a namorar.

Namorado!Simón que foi muito bem recebido por sua família, especialmente por seu pai, que criou um carinho gigantesco por ele, mas por ele ser quem é, Simón se tornou o alvo preferido de pegadinhas dele. Mas se você perguntasse a ele quem é a pessoa preferida da sua família a ele, depois de você é claro, ele diria que é sua irmã mais nova, Hempe se encantou pela pequena de 10 anos, mesmo que no início ela tenha sido super debochada e fechada com ele, ganhou o coração dela quando deu de presente a ela uma Barbie nova (interesseira? nem um pouco), e talvez até tenha desencadeado uma paixonite platônica dela por ele, que um dia te confessou que queria ser você só para ter Simón como namorado.

Namorado!Simón que anos depois te levou de novo para Bariloche, te pedindo em casamento dentro da mesma jacuzzi onde te pediu em namoro, marcando apenas o início de uma nova jornada entre vocês dois.

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giohstyles - COMIC gigi
COMIC gigi

Eu e meu camarada Louis Tomlinson agarradinhos assistindo Crepúsculo enquanto amassamos um pote bem grandão de miojo sabor tomate da turma da Mônica igual a dama e o vagabundo (ele é a dama)🎀

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