𝐃𝐚𝐩𝐡𝐧𝐞 𝐆𝐫𝐚𝐜𝐞𝐰𝐨𝐨𝐝Daughter of 𝕬𝖗𝖊𝖘; cabin counsellor born from 𝒘𝒓𝒂𝒕𝒉 𝒂𝒏𝒅 𝒓𝒂𝒈𝒆
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Daphne voltou a olhar para a quantidade de dracmas ali, bem, não podia garantir que não iria sair dali sem uma maldição, mas ao mesmo tempo, e se realmente nada lhe acontecesse? Claro, não gostava assim tanto de suas chances, cinquenta cinquenta não era o ideal, mas algo em si dizia para arriscar. "Adoraria me ver sofrendo uma maldição? É isso que você quer para sua amiga?" Perguntou com uma falsa expressão de choque enquanto levava a mão ao peito como que se ofendida com aquilo. "Não esperava isso de você, pensava que queria meu bem." Apontou, dando um passo para trás. "Acho que assim já não vou levar nenhuma, vai que depois do que você disse ganho mesmo uma maldição."
Yasemin já havia ido na atração com o mais novo e assumido namorado, mas a ideia de ir com uma das melhores amigas era ainda melhor por serem tão semelhantes uma vez que provavelmente iria se divertir vendo todos aqueles rapazes sofrendo um pouquinho. Mesmo que fosse apenas uma projeção, claro. ❝ ― Boa sorte tentando sua sorte. ❞ — Comentou num riso ao encarar a pilha de dracmas, olhando para a amiga mais uma vez. Dessa vez, ela iria passar. Por mais desconfiada que estivesse de Circe e da ilha, a guerra iria surgir a qualquer momento e ela queria mesmo aproveitar do clima da ilha apenas para curtir sem correr o risco de uma maldição. ❝ ― Irei adorar ver se você sofrer alguma maldição. Vi uma amiga com caranguejos seguindo ela para todo canto. Me pergunto até quando isso irá durar. ❞ — Desafiou a amiga outra vez, cruzando os braços e apontando com o queixo para as dracmas expostas.
Não podia dizer que sua afinidade para com os filhos de Hecate tinha voltado ao normal depois da descoberta do suposto traidor, e muito menos agora que tinham ficado a saber que ele tinha sido "forçado". No entanto, tinha mudado sua estratégia, em vez de uma abordagem mais hostil, Daphne iria se mostrar amigável, quem sabe algum deles se revelaria já que não confiava em nenhum deles por enquanto. Ao se aperceber que Pietra tinha reparado em seu livro, mordeu os lábios. Era apenas mais um dos seus inúmeros romances que mantinha longe dos olhos dos irmãos, e talvez a praia não tenha sido o melhor lugar para o ler, ainda mais um romance de cowboys. "Na parte em que ela volta a andar a cavalo..." Murmurou com um pequeno sorriso, tentando não parecer forçado.
A morena abriu um sorriso para a filha de Ares levando a a mão até a altura do olho para poder enxergá-la melhor na claridade. Podia não ter a figura física do sol, mas ainda assim a luz e o calor eram perfeitos para dar aquela falsa sensação de que estavam nas Baharamas "Relaxa, esse livro parece bom demais. Tá em que parte?" perguntou curiosa se sentando para garantir que tinha sido sim um dos livros que já tinha lido.
Tudo aquilo era completamente novo e desconhecido para a filha de Ares, desde que se lembrava como gente, apenas tinha saído do acampamento em missões, e claro, nenhuma delas tinha incluído uma ida a um spa, por isso tudo era novidade. Talvez também por causa disso que tinha tido algum receio de se aventurar sozinha nos diferentes lugares da ilha, além de não saber muito bem como algumas das coisas funcionavam. No entanto, a ideia de companhia não era de todo desagradável. "Bem, já fez um pouco mais que eu, apenas explorei um pouco o lugar, nada demais." Apontou com uma pequena careta. "Sim, a sauna e depois a piscina me parece muito bem!" Só esperava que não se perdessem no caminho.
Love já havia estado em muitos resorts e spa, afinal sua família teve um monopólio de hotéis e cassinos que incluíam tudo o que Circe proporcionava para eles ali. Ainda assim, já fazia um tempo que não ia para um local como aquele. Especialmente todo aquele tempo presos dentro do acampamento. A verdade é que a filha de Tique já havia perdido até mesmo a contagem dos meses. Quando avistou a figura loira ali, sorriu para a mesma. ❝ ― Bem, pra ser sincera que ainda não me aventurei por ai. Fiquei em meu quarto e nas matas, colocando armadilhas. Vi que tem de tudo um pouco... Até mesmo algumas atrações. Mas fiquei tentada em talvez ir para a sauna. ❞ — Comentou um tanto pensativa. Talvez fosse o local ideal para relaxar. ❝ ― E quem sabe um banho de piscina depois. O que acha? ❞
A loira apenas continuou o observando quando o mais velho negou mais uma vez que não tinha dito nada. No entanto, Daphne confiava muito bem em quem tinha escolhido para ser seus olhos e ouvidos no chalé quando ela não estava. Claro, não era para lhe contarem coisas como aquelas, mas no fundo, agradecia. "Eu não vou dizer quem foi que me contou, Pio." Deu de ombros, voltando a esticar as penas, as mãos se apoiando atrás de si, a fazendo inclinar um pouquinho para trás antes de colocar os óculos escuros no rosto. "Pode pedir a quem quiser para correr essas dez voltas, meus pequenos espiões não vacilarão." Apontou em tom de brincadeira claro, deixando escapar um riso nasalado.
Pallas não tinha medo de muitas coisas e sabia que sua meia-irmã podia ser assustadora quando queria, mas o rapaz não diria que a temia, podia ser considerado tanto uma dádiva quanto um defeito ser como ele era. Ainda assim, por sua própria segurança e pelo valor da brincadeira, achava por bem continuar trabalhando com possibilidades ao invés de se admitir culpado. "Não, eu acho que você está confundindo hipotéticas com fatos!" Corrigiu, fingindo inocência mais uma vez. "Se tivesse acontecido, seria dessa forma." Exibiu um sorriso divertido para ela antes de seu cenho se franzir ao que semicerrou o olhar. "Foi aquele pirralho bocudo, o Molenga, não foi?" Por algum motivo ele parecia o mais provável de dedurá-los na primeira oportunidade. "Eu vou fazer ele correr dez voltas a mais ao redor do Acampamento quando voltarmos..." Mesmo que não fosse ele, pensava que talvez dizer aquilo fizesse a meia-irmã voltar atrás na intenção de fazê-lo procurar por culpados daquela forma.
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O olhar se mantinha sobre o mais velho, as sobrancelhas sendo erguidas quando o ouviu dizer que não estava lembrando. Não tinha ficado chateada com aquilo, e podia até não admitir, e manter uma carranca dura, mas quando lhe contaram, a loira até tinha achado uma certa piada ao comentário. "Não lembra mesmo? Ou está com memória seletiva?" Perguntou baixinho, os olhos semicerrados e um pequeno sorriso nos lábios da mais nova. "Deixa ver se eu percebi, ele era o alvo principal, mas eu acabei sendo arrastada, é isso?" O pior era que conseguia imaginar aquilo sem qualquer dificuldade. "Não vou dedurar nossos irmãos! Fica uma terefa para você, descobrir quem foi." Agora como conselheira de chalé, os irmãos mais novos pareciam querer lhe contar tudo o que acontecia no chalé, e Daphne não podia dizer que não gostava daquilo.
Pallas assentiu ao que ela concordou consigo, exibindo um sorriso um pouco mais gentil, que costumava utilizar com seus irmãos mais do que com qualquer outra pessoa do Acampamento. O sorriso cresceu ao escutar sobre o barulho, mas logo começou a se dissolver na expressão que evidenciava sua culpa no assunto ao que ela citou suas piadas com Aidan no outro dia. Talvez tê-las feito dentro do Chalé 5 não foi a melhor das ideias. "Eu e o Aidan? Não estou lembrado disso..." Mentiu descaradamente, se fazendo de inocente. Por mais que estivesse tentando fingir, para todos os efeitos, que não sabia do que ela falava, o sorriso não custou a surgir em seu rosto, denunciando-o. "E, se eu estivesse lembrado, em minha defesa eu diria que estava zoando ele e ele que trouxe seu nome pra conversa... Mas, não, eu não lembro de nada disso!" Jogou a culpa pro outro meio-irmão, levantando suas mãos em rendição, como qualquer irmão faria. "Quem você disse que te contou mesmo? Só pra eu saber assim..." Logo o riso voltou a iluminar suas feições ao que franzia o cenho, como se esperasse que ela dedurasse o x9.
Jardinagem e botânica era algo que Daphne não dominava, de todo. E na verdade, nunca se tinha mostrado muito interessada nessa matéria, mas os jardins de Circe lhe tinham despertado alguma curiosidade, e tinha que admitir, o local era maravilhoso. A diversidade de flores e plantas era algo que ela nunca tinha visto igual em sua vida inteira, e era de uma beleza inigualável. Ao ver os cabelos conhecidos de Mary, se aproximou, sorrindo com o comentário alheio. "No fundo tem uma voz me dizendo para as desafiar, ver se consigo me afastar ou retaliar antes de elas me atacarem." Não sabia muito bem como funcionava aquele tipo de encantamento, por isso não iria experimentar, por agora.
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Mary adorava flores, e sempre sentiu uma pontinha de inveja dos filhos de Perséfone pela facilidade com que manipulavam a natureza. Como filha de Zeus, não tinha esses dons, então precisou trabalhar duro para entender o básico de jardinagem. Essa dedicação fez com que visitar os jardins da ilha de Circe fosse um dos itens principais na sua lista de coisas a fazer. Pela primeira vez desde que perdeu a perna, Mary se sentia bem consigo mesma, tanto em sua pele quanto em sua mente. Enquanto observava uma flor em sua frente, perdida na beleza e no perfume das pétalas, sentiu uma presença ao seu lado. Sem desviar o olhar da flor, ela comentou com um toque de humor: "Você também tem uma voz no fundo da sua cabeça mandando você roubar só uma, mesmo com as consequências?"
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 for @kitdeferramentas -> “now, dearest, surely there's no way that could have been one of the wiser choices that you've lately made?” + pier point
Já tinha ouvido reclamações de outros campistas que as bebidas por ali eram fracas. Não podia censurar Circe por fazer isso de modo a prevenir semideuses bêbados andando por ai, mas não queria dizer que não poderia tentar dar um pequeno reforço a sua bebida. Pediu um long island iced tea e um shot de vodka para acompanhar. Ao receber o coquetel, deu um golo, realmente verificando que o sabor mais predominante era da coca cola e não do álcool, assim, despejou o shot extra de vodka que havia pedido (que mesmo assim conseguia ser uma menor quantidade de vodka que um shot normal) para dentro do copo. Ouvindo o filho de Hefesto, se virou para o olhar. "Ora porquê? Essas bebidas são fracas demais, temos que nos adaptar."
Era bom voltar a passar tempo com Sasha, se havia alguém com quem Daphne não precisava de se esforçar para que sua bateria social simplesmente não terminasse, era com o filho de Hades. No entanto, pareciam ter escolhido um péssimo local para recuperar esse tempo mais longe. Estava detestando aquilo, não apenas porque estava perdendo, claro que isso não ajudava, mas porque realmente era péssima no boliche, a maioria das suas boas jogadas sendo pura sorte. E para piorar, tinha o loiro a provocando quanto a isso. "Em minha defesa, é minha primeira vez jogando isto, não é justo!" Apontou, um pingo de raiva em sua voz, mesmo que tentasse não demonstrar. Já tinha até atado o cabelo na esperança que não a atrapalhasse. Pegando de novo em uma bola, lançou de novo, derrubando apenas os dois pins da ponta à esquerda. "Ugh, que jogo idiota."
☠︎︎ starter with @wrxthbornx
¸ área de esportes.
⭑🕯️ʿ fazia alguns dias que não via daphne pelo simples fato de estar se sentindo culpado demais para sair do quarto; quando fazia era para checar se todos os amigos estavam bem. mas ficar tanto tempo assim longe da filha de ares era incomum para si, agora precisava recuperar o tempo perdido e estava pronto para perturbá-la mesmo que isso significasse testar a sorte e acabar levando um tapa ou um empurrão, nenhum dos dois não seria algo novo, então sasha não se intimidava. e a chance pareceu brilhar em sua frente de provocá-la quando começou a ganhar no boliche, logo se inclinando um pouquinho na direção alheia quando o painel mostrou mais um strike seu, os olhos azuis buscando os dela. “ ━━━ if i didn't know any better, i'd say you were jealous." brincou, mexendo as sobrancelhas. “ ━━━ minha pontuação está mais alta que a sua." acrescentou em um tom divertido. podia não estar tão a frente, mas já era o suficiente para debochar então iria tirar proveito disso.
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 for @deathpoiscn -> "such strange alliances we forge these days” + terraço
Daphne estava debruçada sobre a sacada do terraço, o queixo sobre os braços enquanto o olhar se perdia na vista da ilha à sua frente. Tinha que admitir que era estranho demais para si concordar com o que quer que fosse que saísse da boca do filho de Thanatos, mas parecia que ali, não tinha outra hipótese. No entanto, ao ouvi-lo falar sobre alianças, a filha de Ares se endireitou e revirou os olhos com um sorriso debochado nos lábios. "Não somos aliados, não se iluda. Posso concordar com você sobre tudo o que está acontecendo, e até ter um pouco menos de ódio, mas não esqueço o que fez." Se referia ao passado, antes de Josh ter saído do acampamento, antes do chamado de Dionísio.
Se havia algo que Daphne gostava de ser capaz, era de simplesmente desligar de tudo o que a preocupava. Gostava de, tal como outros semideuses, chegar ali na ilha e simplesmente relaxar. Mas não tinha como, não tinha como desligar a mente de tudo o que vinha acontecido nos últimos meses, por mais que desejasse. "Sim, acho que simplesmente não fazer nada vai ser minha opção também." Não sabia bem como, mas iria tentar. Além disso, não gostava da ideia de trabalhar com as armadilhas, já havia gente o suficiente para isso, embora ao mesmo tempo, não lhe agradasse se sentir tão inútil ao ponto de não ter uma tarefa ali como alguns outros semideuses. No entanto, o irmão tinha razão, por mais surpreendente que pudesse parecer, eles realmente mereciam algum descanso. "O chalé cinco é o mais barulhento porque alguns dos seus integrantes não conhecem limites." A loira apontou o olhando e semicerrando os olhos com um pequeno sorriso nos lábios. Se movendo, se sentou na toalha, as penas dobradas de forma a os joelhos ficarem junto ao peito. "Além disso, me contaram o que você e Aidan me chamaram no outro dia..."
O modo férias havia sido ativado assim que ele tocou os pés na Ilha, e ele não o desativaria até que fosse necessário, então, lá estava ele, deitado em sua toalha, com um castelo de areia enorme feito ao seu lado, satisfeito com seu trabalho. "Entre ficar ajudando com as armadilhas e passar meu tempo relaxando para poder voltar com tudo nos treinos quando retornarmos ao Acampamento... Prefiro a segunda opção." Foi honesto em sua resposta, até porque não sabia nem como poderia ajudar com as armadilhas em primeiro lugar. Ele não era tão adepto ao uso delas, já que seu estilo de combate era mais voltado ao embate direto, mas entendia a importância daquilo, esse era o máximo que podia falar sobre o assunto. "Acho que o Chalé 5 merece um pouco de tranquilidade de vez em quando... Estamos sempre arriscando nossas vidas pra proteger o Meio-Sangue com as patrulhas. Esse é nosso momento de descansar e deixar os outros trabalharem, Daph." Pausou por um momento. "Principalmente você, deve ser um saco ser conselheira do Chalé mais barulhento do Acampamento." Riu alto. Em partes a culpa era dele e do Aidan do lugar ser barulhento, com certeza, mas não admitiria isso.
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 for @nemesiseyes-> “why, you're bleeding everywhere! here, let me try and do something for that” + jardins
Botânica não era de todo o forte da filha de Ares, no entanto, sabia apreciar a beleza de um jardim como aquele. Além de sua imensidão, Daphne estava deslumbrada com os tipos de plantas e flores diferentes se encontravam ali, além de reparar no quão bem cuidadas todas pareciam estar. Não podia negar e dizer que não era tentador pegar uma daquelas flores tão bonitas e guardar no acampamento, mas não iria desrespeitar Circe dessa forma, ainda mais com o trabalho que parecia estar ali empenhado. Caminhava olhando em volta, meio distraída com tudo quando umas rosas vermelhas chamaram sua atenção. Se aproximou, reparando que a textura das pétalas parecia veludo, algo que ela nunca tinha visto antes. Curiosa com aquilo, esticou a mão, apenas na intenção de tocar para ver se a textura seria como veludo também. No entanto, assim que tocou na flor, a mesma se transformou em uma planta carnívora, mordendo sua mão com força. A loira deixou escapar um silvo de dor, logo afastando a mão do local, mas não depressa o suficiente para que não a machucasse. O sangue logo começou manchando o chão, não eram feridas graves, nada disso, mas sendo a mão um lugar com tantas veias, era impossível não sangrar. "Mas que merda..." Murmurou pegando na ponta da blusa que usava e colocando em volta da destra quando ouviu a voz conhecida de Tadeu. "Esta tudo bem, só não esperava que as plantas se transformassem em monstros, literalmente!"
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 for @juncyoon -> “i’ll aid your plight, why not?” + parque aquático (área verde)
Estava sentada no bar com uma bebida em mãos, os olhos postos em um dos toboáguas em que alguns dos semideuses mais novos se divertiam. Tinha sido uma pena se enganar e achar que aquele bar servia bebidas com álcool, mas já que tinha pedido o drink, não o iria desperdiçar. Ou pelo menos era sua intenção antes de deixar cair o copo sem querer, o fazendo despedaçar no chão. "Merda..." Murmurou enquanto se abaixava para apanhar os vidrinhos, não querendo que alguém se machucasse ali quando ouviu o filho de Deméter. "Obrigada! Nem sei como o deixei cair."
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 for @pallastorres -> “yours is a brazen plan of action and i admire it” + praia
Se havia algo que Daphne não estava habituada a fazer era nada. Sempre tinha alguma atividade no acampamento, as aulas de combate corpo a corpo, os treinos... Ali? Nada, claro tinha a área de esportes, mas a maioria deles eram de times, ou arcades. Os filhos da magia tinham os treinos com Circe, os estrategistas, ferreiros e ademais também tinham com o que se ocupar, mas ela? Aproveitar a ilha. Aquilo podia parecer pouco saudável, mas não sabia como apenas relaxar, precisava se sentir útil, precisava que lhe incutissem diretamente alguma tarefa, e quando soube que a única coisa que poderia fazer era voluntariar-se para tratar de armadilhas? Por alguma razão ficou sem vontade. Deitada sobre a toalha na areia da praia, suspirou. "Você acha um bom plano? não fazer nada? Sequer ajudar com as armadilhas?" Perguntou arqueando uma das sobrancelhas ao irmão. "Me sinto uma inútil sabe...?"
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 for @misshcrror -> “you honour me, as you well should” + parque aquático (área vermelha)
Olhando em volta do navio, Daphne tentava entender como aquilo era apenas uma projeção, e ao mesmo tempo conseguia parecer tão realista. Parou por alguns momentos olhando para os piratas de cabeça para baixo, conseguindo arrancar um pequeno sorriso dos lábios da loira. Era uma atração engraçada, sim, especialmente pelas salas mais assustadores, mas o que Daph procurava era a tal sala do tesouro com os dracmas que os outros semideuses estavam falando. Abrindo a única porta que parecia haver ali, a sala se revelou, os dracmas sendo rapidamente localizados e fazendo a filha de Ares se aproximar. "Acho que devíamos levar pelo menos um, o que me diz?" Perguntou para a amiga com um sorriso desafiador, um pequeno riso nasalado logo se seguindo ao ouvi-la. "Quer fazer as honras?"
Sem grandes planos para aqueles três dias, Daphne decidiu que começar por apanhar um pouco de sol na praia poderia ser boa ideia. Trazia a própria canga debaixo do braço e um livro aberto na mão direita, lendo enquanto caminhava, distraída. Parou por alguns segundos para passar a página quando ouviu uma voz. Olhou para Pietra e fez uma breve careta, logo se afastando da direção do sol. "Desculpe, estava distraída e não reparei que estava ai."
STARTER ABERTO
Apesar de saber que estava na ilha a serviço, Pietra aproveitou a brecha que deram para os filhos da magia poderem relaxar também e foi para a área da praia. Estendeu sua canga um tanto afastado da bagunça das crianças e se pôs a enriquecer a melanina de sua pele. "Um belo dia de sol..." cantarolou para si mesma com um sorriso no rosto. Colocando os óculos de sol permitiu-se fechar os olhos e só aproveitar, pelo menos até o sol do nada sumir de seu rosto "Para onde foi o sol?"
Era difícil para Daphne simplesmente relaxar, sua vontade era ter ficado no acampamento, mas com muita insistência de alguns dos irmãos e de lhe dizerem que não ia ficar fazendo nada em um chalé sozinha, lá aceitou em ir também para a ilha. No primeiro dia tinha se aventurado por alguns dos locais, ainda sem participar em nada, apenas para descobrir onde ficava o quê, mas hoje não podia apenas ficar em seu quarto, teria de encontrar alguma coisa. Ao ver Love entrar no elevador, lhe dirigiu também um pequeno sorriso. "Eu não faço ideia, nunca estive em um lugar assim." Afinal, sem ser em missões, nunca havia saído do acampamento, tudo aquilo era novo para a loira. "Podemos ir sim, tem alguma ideia?"
❪ ⠀ ⠀ open starter !!! ⠀ ⠀ ❫
Quando Love pisou na ilha, se sentiu revigorada como nunca antes. O que pensou que deveria deixar um pouco a carranca de lado e aproveitar da ilha. Sua cabeça ainda estava um turbilhão, porém com amigos na cabeça o tempo todo incentivando que ela se divertisse, quem sabe ela realmente o fizesse. Além do mais, faria sentido já que Circe provavelmente amaria saber que ela aniquilou alguns homens por ai. Literalmente. O pior é que ela realmente havia feito oferendas a deusa por um longo tempo. Então quem sabe ela realmente poderia aproveitar desde que não citassem o fato de porque ficou dias em seu chalé sem dar as caras. O primeiro dia ficou mais em seu quarto, mas aquele era o segundo dia no resort quando Kinn saiu de seu quarto em busca do que fazer naquele local. Era enorme e certamente ainda tinha muito o que curtir. Seu lado extrovertido estava começando a fluir novamente. Foi quando adentrou ao elevador e avistou MUSE, sorrindo para outrem. ❝ ― Oi. ❞ — Cumprimentou num aceno curto. ❝ ― Já sabe pra onde vai? Esse local é enorme... Mas estava em busca de companhia pra aproveitar alguma atração. Topa?! ❞
𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 𝐜𝐚𝐥𝐥 (7/12) - envie uma frase desse post; esse ou este (ou uma frase aleatória que você queira) + um lugar da ilha de circe para um starter com a daphne
mythology meme: ares
❝ But Athena, eyes bright, taking Ares in hand, called the violent god away with: “Ares, Ares, destroyer of men, reeking blood, stormer of ramparts, why not let these mortals fight it out for themselves? Let Zeus give glory to either side he chooses. We’ll stay clear and escape the Father’s rage.” ❞ ― Homer, The Iliad
Nunca fora adepta de fraquezas, desde criança que havia demonstrado isso, nem mesmo das suas próprias, por isso que as tentava reprimir ou esconder ao máximo para que ninguém tivesse com o que reclamar com ela. Se lembrava de quando estava apenas no nível I, como os irmãos mais velhos, muitos já bem fora do acampamento, a treinavam de forma exigente e agradecia a eles por a moldarem no que era hoje. E era isso que Daphne queria para os campistas mais novos, um exemplo que mais tarde pudessem agradecer pela exigência, pois haviam ficado preparados para o que fosse. "Pois não estão, mas por isso mesmo que eu prefiro que eles sejam puxados ao limite em um treino, que não irá trazer consequências reais e que temos um ambiente controlado, do que em um combate a sério." Afinal, por mais que os patrulheiros fossem a primeira linha do combate, sabia que mais cedo ou mais tarde, todos os semideuses teriam que empunhar suas armas.
Tanto peso nos ombros faz mal. Ele sabia porque constantemente se sentia carregando o mundo nas costas. Contudo, como o hipócrita que era, não lhe custava muito a apontar como isso podia cegar, apesar das boas intenções. Assentiu quando Daphne deu sua explicação. Não era de seu feitio dar bronca de ninguém, mas, naquele caso, talvez pudesse evitar um efeito colateral ruim. ❛ Eu sei que quer o melhor para eles. ━━━━━ Afirmou, e então esperou para saber se ela tinha mais alguma coisa para dizer. ❛ O problema é que, mesmo que você queira ensiná-los, eles não estão emocionalmente preparados para lidar com tudo isso aqui. ━━━━━ Apontou para os arredores. ❛ E com mais tantas exigências, isso só vai puxá-los mais rápido até o limite. Tough love e luto são uma combinação perigosa.
Sabia como todos estavam nervosos, ansiosos e até com receio ultimamente. Também Daphne tinha tentado arranjar formas de esfaziar a cabeça dos acontecimentos recentes, e também pouco resultava. Treinava horas a fio com poucas ou nenhumas pausas para descansar, na esperança que a exaustão afastasse de sua mente as lembranças da noite do baile ou até mesmo da visão que tivera no bosque, mas pouco resultava. Por isso, não se chocava ao ver o estado de ansiedade em que os outros campistas se encontravam, infelizmente. "Você não esbarrou..." Murmurou, em outras ocasiões Daphne teria apenas ignorado o campista e seguido com sua vida, mas infelizmente, naquele momento não conseguia. "Está tudo bem? Não quer sentar um pouco?" Aquelas reações eram mais uma justificação pela qual deveria agir o mais depressa possível, era esgotante viver no ambiente em que o acampamento se encontrava, e isso se tornava cada vez mais visível. "Já almoçou? Tenho outra sandes na bolsa se quiser." Não sabia bem como o ajudar, por isso oferecer algo para comer pareceu a melhor hipótese.
Diante da insônia que vinha tendo, dos pesadelos quase que constantes e de algumas crises de ansiedade, quando sugeriram que Dylan tentasse fazer aulas de meditação o semideus resolveu dar uma chance. Por mais que Haites tivesse suas dúvidas se a técnica poderia resolver não custava testar, afinal de contas tinha a sensação de que iria acabar enlouquecendo aos poucos. E ali no anfiteatro, enquanto algumas pessoas realizavam suas refeições, o filho de Perséfone tentava seguir as instruções da meditação guiada. Enquanto algumas pessoas pareciam reagir bem à prática, Haites não conseguia relaxar. Ao invés de esvaziar sua mente, sua cabeça estava mais cheia ainda de pensamentos intrusivos e nada positivos. A velha sensação do coração acelerado, da respiração descompassada atingiram em cheio o campista que decidiu ir embora da prática, encerrando a meditação no meio. Enquanto preparava suas coisas, teve a impressão de esbarrar em Daphne, filha de Ares, e automaticamente se adiantou com um pedido de desculpas. Sabia da fama que os filhos do deus da guerra carregavam de serem voláteis e a última coisa que precisava era irritar um deles. “E-e-eu achei que tinha esbarrado em você e eu queria evitar uma briga”, explicou-se ainda sem jeito. “Independente de eu ter feito ou não, me desculpe”, disse rapidamente. “Acho que é melhor eu ir indo”, a única coisa que o filho de Perséfone queria fazer era ir embora dali o mais rápido possível.
Mentiria se dissesse que estava à espera daquele 'pagamento', se é que poderia chamá-lo assim. Preferia talvez a palavra oferta, ou mesmo agradecimento. Quando lhe tinha falado na comida, tinha-o feito com um tom de provocação na voz, mas era bom sinal que Raynar tivesse lembrado e realmente cumprido o pedido, pelo menos era o que Daphne achava. "Filhos de Hermes têm que ter uma pequena lição sobre limites." Apontou antes de pegar mais uma peça de sushi e a comer. Não sabia há quanto tempo não comia sushi, mas estava maravilhoso, até podia não ser o melhor do mundo, mas naquele momento? Era como se fosse sim. O ouvindo falar sobre não ter usado a foto, a loira assentiu, não lhe chocava, especialmente pela forma como Aidan estava ultimamente. "Guarde para uma ocasião futura, nunca se sabe quando ele vai chegar aos seus nervos." O que não deveria ser num futuro tão distante assim. Mas mesmo que o filho de Zeus realmente não as quisesse usar, havia algo em Daphne que não queria que ele jogasse fora, o que poderia parecer estranho. A filha de Ares assentiu mais uma vez, a resposta do mais velho praticamente resumindo aquela noite fatídica, embora soubesse que tinha sido muito mais que isso. "Estou bem, não precisei ir na enfermaria..." Basicamente era o único ponto positivo naquilo tudo. "Só estou cansada, sabe?" Murmurou, comendo mais um pouquinho, os olhos agora focando na bandeja de alumínio.
Novamente certo. A preparação impediu a comida de derramar para fora do prato e sujá-lo. Raynar enrolou mais uma volta nos palitinhos e levou quase a boca, os lábios roçando no molho quando respondeu: “ 🗲 ━━ ◤ Boa tarde. ◢ Ainda comendo, o filho de Zeus a acompanhou com o canto dos olhos. Esperando pacientemente para tomar um longo fôlego e se espigar, girando nos degraus para repousar as costas no corrimão da escada. A fome era tanta... E a bandeja de alumínio (que chamava de prato) tão funda... “ 🗲 ━━ ◤ Entrega a domicílio é muito perigoso nos dias de hoje. Filhos de Hermes podem comer sua comida, como forma de pagamento adiantado. Ou gorjeta. ◢ Não presenciou cada etapa da preparação da comida, mas chegou a conferir por cima a aparência das mesmas. Vinham de um lugar seguro, não cheiravam a magia... Estava de bom tamanho para ele. “ 🗲 ━━ ◤ Foi pagamento, mas não usei a foto com Aidan ainda. Nem acho que vá usar com essa sequência brilhante de desgraças do acampamento. ◢ A rivalidade parecia tão mesquinha em comparação. Uma atitude tão infantil que ele se envergonhava, em parte, por colocar os dois numa situação tão íntima e desconfortável. O arrependimento pincelava o fundo da garganta, mas a teimosia impedia de pedir desculpas. E de queimar as fotos tiradas juntos. “ 🗲 ━━ ◤ Estou vivo. Perdemos um. Isso resume tudo. ◢ A morte de Flynn era uma mácula naquele baile, um erro que nunca deveria ter acontecido. E cabia a eles lidar com as consequências do traidor. Raynar mal via a hora de descobrir sua identidade e... O resto ficava a cargo da imaginação. Segurando o suspiro, a voz suavizou ao perguntar. “ 🗲 ━━ ◤ E você? ◢
Não podia dizer que não entendia a frustração do filho de Zeus, afinal, também a partilhava, mas não era de acordo que aquela abordagem era a mais certa. Não podiam simplesmente sair por ai tentando pegar o traidor, iriam ser óbvios demais, e quem quer que fosse, iria suspeitar, além de que já tinham uma ideia de qual a Deusa por detrás disto. "Então e qual é a sua sugestão?" Perguntou calmamente, parando o que estava a fazer para o observar. Também ela queria agir, na verdade o que mais queria naquele momento era degolar quem quer que estivesse ajudando esses ataques, mas precisavam de uma estratégia com pés e cabeça, e não de uma simples vontade. "Tem algum plano que seja digno de partilhar?"
@wrxthbornx: "listen to yourself. you’re acting like you’re giving up" + pista de corrida
Mesmo os alongamentos naquela manhã executava com preguiça. Depois daquela maldita noite, e daquela maldita visão, era difícil encontrar algum ânimo para os treinos mais básicos, como se a vida deles, no momento, se resumisse a esperar pela próxima desgraça – ou melhor, peça guerra que se anunciava. Nikandros cerrou os dentes enquanto tentava ignorar a dor nos músculos. Em razão da adrenalina no meio da noite, não tinha sentido nada nas horas imediatamente seguintes. Agora, contudo, a história era outra. Com as constantes reclamações, que ele julgava que ninguém estava ouvindo, deixava bem evidente seu desgosto por ter de seguir vida normal depois de tudo o que vinha acontecendo. Era enervante que Daphne não compreendesse o motivo de sua insatisfação. Não estava óbvio? “Dessa rotina inútil, você quer dizer? Pode ter certeza que estou desistindo. Deveríamos estar caçando o traidor e não agindo como se não estivéssemos sendo atacados dentro dos nossos portões. Será que não percebem que ele está caçoando de nós?”
As sugestões do mais velho fez com que Daphne cruzasse os braços sobre o peito e erguesse uma das sobrancelhas. "Nada de parede roxa, detesto roxo e acho que não combina com a cor do chalé, quantos aos peixes... Estariam mortos em menos de uma semana, veja só a despesa." Duvidava plenamente que algum dos irmãos conseguisse cuidar de um cacto, muito menos de um tanque de peixes. Os olhos escaparam para observar a peça de roupa sendo escondida debaixo da cama, a fazendo mostrar uma careta de desagrado com aquela desarrumação. "Então talvez esteja na altura de você se organizar emocionalmente." Murmurou com um pequeno sorriso compreensivo. Não que a loira tivesse muita moral para falar sobre sentimentos e seu estado emocional, afinal, o que ela fazia melhor era guardar tudo para si e acabar explodindo quando não aguentava mais, quando verbalizava, por norma já era tarde, um aspeto a melhorar. "Quer ser meu carrasco?" Seria engraçado, embora também se pudesse imaginar nesse papel, especialmente visto que sua arma era um machado enorme. "Claro que já vi, e fico muito lisonjeada pela comparação, embora eu acho que ela seja mil vezes mais bonita."
FLASHBACK
Com as mãos ainda apoiadas no expositor, esticou a coluna para alongar-se e tornou a ficar de pé, balançando a cabeça em afirmação. "Se você entrar para concorrer, vou torcer por você. Acho que esse lugar precisa de um toque feminino, uma parede roxa e um aquário pra gerar responsabilidade nesses pirralhos." Com a ponta dos pés começou a empurrar a peça de roupa que estava no chão para debaixo da cama mais próxima. O que não era visto não causava tanto desconforto. "Não combino com a função, mas ficar nesse estado não vai rolar. Sei que você é capaz de colocar o pessoal na linha enquanto eu só vou dar uma ordem no espaço e manter a desordem emocional do lugar." Constatações óbvias que tinha consigo. Era mais fácil conduzir os irmãos para uma rebelião do que liderar uma ordem comportamental. "Além disso, alguém vai precisar ser o seu executor. Sou louco pra participar de Game Of Thrones, decapitar seus traidores e coisa do tipo. Já pensou como seria divertido?" Óbvio que não seria, mas gostava de sugerir cenários impossíveis para arrancar caretas da irmã. "Inclusive, já assistiu GOT? Deveria. Tu é a cara da Daenerys, mas uma versão mais evoluída mentalmente e mais compacta no formato."
Sabia que aquele não era o sorriso característico de Sasha, mas já era bem melhor que o ver com aquele ar triste com que o tinha encontrado. Detestava o ambiente em que o acampamento se encontrava, e mais que tudo, odiava a sensação de incapacidade que parecia sentir. Não tinha respostas nem soluções para o que estava acontecendo, e sentir-se impotente era uma das piores coisas para a filha de Ares. "Obrigada pela lição." Brincou com o amigo, pegando o pedaço de chocolate e levando à boca para o comer. Ao ouvir a questão sobre os ursos, a loira assentiu, engolinho o doce na boca antes de falar. "Sim, nem importava se os decapitava, os bichos não morriam por nada." Murmurou com um pequeno suspiro, tinha sido enervante e stressante ao mesmo tempo, ver que por mais que se esforçasse não conseguia matá-los, apenas abrandar por breves segundos. "Fez bem em sair o mais depressa possível. E sinto muito que tenha se sentido assim, deve ter sido horrível..."
⭑🕯️ʿ assim como a loirinha, abriu um sorriso brincalhão. era apenas a sombra de um sorriso, mas já era muito mais do que tinha aparecido em sua expressão desde que acordou. “ ━━━ não posso deixar você ser egoísta, tenho que te ensinar a dividir." brincou também, mesmo que brevemente. por sorte o chocolate é um lanche frio, não conseguia lidar com bebidas e qualquer alimento quente no momento, até com isso estava tendo dificuldades. o chocolate foi então aberto, um pedaço partido para dividir com a amiga. pensar na noite do baile era lembrar do fogo, do desespero que sentiu e parar para registrar como estava agora, o quanto isso tinha lhe abalado. “ ━━━ eu ouvi sobre os ursos, é sério que eles nem morriam?" soltou um riso baixo, meio incrédulo. “ ━━━ não lembro dessa parte porque na minha mente só estava o caos de escapar do fogo, então assim que Dionísio gritou como sair, eu fui." contou, partindo mais um pedacinho do doce para levar até a boca. ficava aliviado da filha de ares ter conseguido escapar ilesa fisicamente; mentalmente todos ali certamente teriam traumas novos para lidar, ou antigos para acalmar, mas as pessoas que saíram machucadas conseguiram ter um azar ainda maior que os deles. “ ━━━ quando o fogo começou eu só... não sei. entrei em pânico. teria feito um buraco na parede se fosse possível, mas eu tive que ajudar a veronica, ela estava desacordada e sangrando. foi terrível, o fogo não me deixava pensar. eu nem... percebi que estava machucado de tão desconectado que fiquei."
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 -> no campo de tiro ao alvo ❝ i didn’t realize how late it was. ❞ said @chasingmavis
Não sabia exatamente que horas eram naquele momento, mas pela forma que o céu começava a escurecer mais e mais, não deveria faltar muito tempo para as hárpias começarem a rondar o acampamento. Sabia como de vez em quando, um ou outro irmão mais novo acabavam treinando até mais tarde, esquecendo a noção do tempo, e enquanto fazia a sua pequena ronda para os avisar, foi Mavis que encontrou no campo de tiro ao alvo. Não iria dizer nada à filha de Apolo, apenas tinha ficado a observar, mas ao que parecia, tinha sido notada. "Também não lhe sei dizer a hora exata. Já está aqui há muito tempo?"
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 -> ❝ i’ve been having nightmares. ❞ said @alekseii
Desde a noite da visão, o bosque tinha passado a ser um lugar meio que evitado pela filha de Ares. Sempre que parecia pisar ali, sentia que o que tinha visto naquela noite voltava a assombrar-lhe a mente, como que para a relembrar que aquilo que havia experienciado era uma possibilidade bem real. No entanto, se forçava mais uma vez a ir até lá, e com companhia, na tentativa de o tornar mais fácil. Caminhando ao lado de Aleksei, a voz do mais velho chamou sua atenção, fazendo a loira olhar para ele antes de voltar a focar o olhar no bosque à sua frente. "Acho que de uma forma ou de outra, ninguém tem conseguido dormir bem ultimamente." Não podia dizer que tinha exatamente pesadelos, mas eram as memórias do acontecido que pareciam lhe vir assombrar quando fechava os olhos.
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 -> ❝ i know that those days are gone. ❞ said @stcnecoldd
Por muito que Daphne gostasse de pensar o contrário, sabia que Aurora tinha razão naquilo que dizia. Os tempos áureos do acampamento parecia já estar bem para trás de suas costas, os tempos em que a maior preocupação eram as missões, o jogo da bandeira ou a corrida de pégasos. Claro, o acampamento e o seu bem-estar também eram uma preocupação, mas não tanto como agora. "Tem razão, mas gostava de pensar que vamos conseguir superar tudo isto." Murmurou, embora soubesse que iria demorar, e iria custar também, não apenas tempo, mas pessoas também, infelizmente tinha esse pressentimento. "Como você está desde aquela visão?" Perguntou baixinho, Aurora fazia parte da sua patrulha, e ainda não tinham falado sobre o que havia acontecido naquela noite.