𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 for @pallastorres -> “yours is a brazen plan of action and i admire it” + praia
Se havia algo que Daphne não estava habituada a fazer era nada. Sempre tinha alguma atividade no acampamento, as aulas de combate corpo a corpo, os treinos... Ali? Nada, claro tinha a área de esportes, mas a maioria deles eram de times, ou arcades. Os filhos da magia tinham os treinos com Circe, os estrategistas, ferreiros e ademais também tinham com o que se ocupar, mas ela? Aproveitar a ilha. Aquilo podia parecer pouco saudável, mas não sabia como apenas relaxar, precisava se sentir útil, precisava que lhe incutissem diretamente alguma tarefa, e quando soube que a única coisa que poderia fazer era voluntariar-se para tratar de armadilhas? Por alguma razão ficou sem vontade. Deitada sobre a toalha na areia da praia, suspirou. "Você acha um bom plano? não fazer nada? Sequer ajudar com as armadilhas?" Perguntou arqueando uma das sobrancelhas ao irmão. "Me sinto uma inútil sabe...?"
"Atrapalhado mais por ter feito um ursinho de pelúcia? Ah duvido, eles eram tantos que não sei se tinha feito diferença." Deu de ombros levemente com um pequeno sorriso triste, não queria que o amigo achasse que tinha tido qualquer tipo de culpa por também ter feito um. Por acaso não tinha feito nenhum, mas ajudou um campista a fazer, escolhendo alguns dos elementos, será que isso contava também? Mas sequer interessava, eram tantos que a diferença de um, dois ou até três de nada interessava, além de não morrerem com os golpes que recebiam. Mas ao que parecia, os ursinhos não eram a pior ameaça ali dentro, mas sim o que quer que fosse que tivesse morto Flynn, o que fazia Daphne ficar ainda mais revoltada e preocupada. O braço em volta de seus ombros trouxe um pequeno arrepio ao corpo da loira, mas também alguma segurança, a fazendo encostar a cabeça contra o ombro alheio. Não era comum buscar conforto em outras pessoas, mas confiava em Brooklyn e sentia que naquele momento, estava precisando. "Nem imagino como devem estar os irmão dele." Murmurou no mesmo tom que o semideus. "Um curandeiro? Pelos deuses não."
⭑🍇ʿ mesmo se tivesse sua arma em mãos, não sabia se seria tão útil quanto desejava pensar. a verdade é que lutar não era bem sua área, sabia segurar a espada e os instintos de semideus apenas lhe fazia reagir de acordo. mas ser um bom lutador? isso não era. “ ━━━ talvez eu tivesse atrapalhado ainda mais." confessou, entortando um pouco os lábios. o ambiente estava tranquilo demais para a tempestade de sentimentos que se remexia em seu interior. desde o baile estava sendo difícil controlar seus poderes então naquele momento lutava um pouco para não acabar captando nada de daphne, não gostava de invadir a privacidade das pessoas assim. ao ouvi-la confirmar que estava na hora e viu, porém, a única reação possível era se arrastar um pouco no chão para sentar mais perto dela e passar um braço em torno de sua figura menor. “ ━━━ sinto muito. isso é... horrível. ninguém deveria ter que passar por isso, presenciar isso." murmurou. “ ━━━ já... falou com algum curandeiro sobre isso?" perguntou preocupado, terapia era finalmente algo mais presente ali agora do que na primeira vez que pisou naquele local.
𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 𝐜𝐚𝐥𝐥 (7/12) - envie uma frase desse post; esse ou este (ou uma frase aleatória que você queira) + um lugar da ilha de circe para um starter com a daphne
O rosto de Daphne mostrou uma pequena careta ao reparar em Archie colocar as mãos feridas nos bolsos, aquilo com certeza deveria ter machucado. No entanto, a loira não iria insistir, ela também detestava ir à enfermaria quando era ela precisando, preferia muito mais ser ela tratando dos seus ferimentos do que estar dando trabalho para os outros, ainda mais com a enfermaria tão cheia como estava. Ao ouvi-lo olhou para a coxa, o sangue que havia escorrido pela perna estava agora seco, mas ele tinha razão, ela precisava mais do que ele, não tinha como desmentir. "Acho que prefiro dar os pontos no meu chalé." Murmurou, puxando um pouquinho do vestido para cima para averiguar melhor. Não era nada que não tivesse feito antes, e a caixinha de primeiros socorros que tinha debaixo da cama, nunca lhe tinha falhado. "Acho que sou mais teimosa que você, sim. Mas se quiser, tenho curativos no chalé e ambrosia, posso partilhar com você." Já que não iriam até à enfermaria, pelo menos que se entre-ajudassem.
ㅤ。ㅤㅤㅤ"Ah, isso aqui?" A atenção desceu para as próprias mãos, lembrando ao próprio cérebro que sim, deveria procurar auxílio médico, mas que aquilo poderia ser tratado por ele mesmo depois. Não haveria razão para tanta preocupação, pelo menos, ele achava isso. "Não se preocupe, é leve, não dói muito." Enfiou as mãos nos bolsos da calça com certa rapidez, mas ao sentir os ferimentos latejarem, arrependeu-se daquela afirmação; a careta cômica e explícita em suas feições condiziam com a informação. "Você precisa de ajuda mais do que eu." Meneou com a cabeça em direção ao corte na coxa. "Talvez precise de pontos." Aproximou-se para ter uma visão melhor. Estava ali disposto e a postos para ajudar qualquer semideus que necessitasse. Os cuidados direcionados a ele poderiam acontecer depois, ele não se importava em esperar. "Eu posso te acompanhar até lá, se quiser. Ou você será mais teimosa do que eu?" Riu, os olhos evitando manter contato com a imagem desastrosa do pavilhão destruído logo à frente.
Daphne tinha entrado ali por pura curiosidade. Sabia da existência de várias lojas como ali no mundo dos mortais, mas nunca tinha experimentado uma, por isso lhe pareceu uma boa ideia. Olhando em volta, observou as várias opções de ursinho que poderia fazer e decidiu que iria fazer um goblin para levar de volta para o chalé cinco. Distraída com os vários acessórios que podia escolher, quase nem percebeu que falavam com ela. "Eu?" Perguntou, apontando par si mesma antes de se aproximar um pouco mais. Não sabia se era a melhor pessoa para ajudar o semideus, mas tentaria seu melhor. "Hm, ok, estou vendo o problema. O unicórnio é para oferecer a alguém?"
starter fechado com @wrxthbornx. onde? faça seu próprio ursinho.
seus olhos estavam fixos no unicórnio de pelúcia que ele planejava decorar para sua filha ava. segurando delicadamente um pedaço de tecido macio nas mãos, não sabia bem como fazer se tornar um ursinho bonito. se por alguma razão não voltasse para casa, faria questão que aquele unicórnio chegasse. algo que ava pudesse abraçar e que lembrasse a ela do amor que ele sentia por ela. ⸻ ei, você pode me ajudar aqui?! pediu para a figura que surgiu ao seu lado, segurando a pelúcia em mãos e a sacudiu no ar. ⸻ não estou sabendo como decorar sem que o unicórnio se transforme num troll de tão feio.
"Suspeitas em concreto? Não. Acho que é um deles, e se não for, que teve que ter alguma ajuda de alguém de dentro, filhos da magia ou não." Não fazia sentido em sua cabeça ser alguém externo ao acampamento sem pelo menos ter tido alguma ajuda de dentro. Parecia ser alguém que conhecia o acampamento, e também as rotinas deles. Olhava para a forma como o semideus tratava da planta, tirando as mudas pequeninas e replantando. "Calvície?" Perguntou baixinho, duvidando que conseguisse ser tão milagrosa para um leque tão vasto de coisas. "Parece bastante valiosa então. E usa em chá, é isso?" Nunca tinha sido muito curiosa com plantas, até porque nem sequer um cacto tinha conseguido manter vivo, quanto mais aquele tipo de planta.
" e você tem suspeitas? eu não consigo suspeitar de uma pessoa só, estou receoso com todos eles. " confessou, pois ele não podia fingir indiferença aos filhos da magia quando o traidor poderia estar entre eles e podia causar mais caos ainda no acampamento. Tentou deixar o clima que tinha se instalado entre eles para lá e focar-se na planta a sua frente, ele não era um ótimo botânico, mas se esforçava para ajudar a todos. " é uma Ferula drudeana. Pode ser usada para quase tudo na verdade, desde dor de dentes, até a calvície, é o que diz a lenda. " explicou com um sorrisinho, enquanto fazia um enxerto na muda. " elas são bem raras e foram cultivadas com cuidado pelos botânicos do acampamento, na Grécia antiga, foram consideradas raras, já que era usada para quase tudo. " não era um expert no assunto, mas estava familiarizado com a planta.
Daphne tinha o grave problema de se entediar rapidamente e de começar a achar tudo um pouco aborrecido demais, e claro depois de testar praticamente todos os brinquedos e atrações, não via muito mais para fazer ali. Já estava a caminho de ir para seu chalé, para ponderar se iria ou não ao baile de logo à noite, quando ouviu alguém chamar seu nome. Olhando para trás, a loira franziu o cenho ao olhar para Raynar. Se ele tentava cobrir o rosto com o boné, a diferença de alturas dos dois tornava isso impossível, já que Daphne conseguia vê-lo perfeitamente bem. "Uma proposta?" A filha de Ares perguntou obviamente confusa, ainda mais ao saber que apenas lhe poderia falar dentro da cabine de fotos. No entanto, o pequeno esclarecimento fora quase suficiente para Daph perceber o que ele queria dizer. O pequeno sorriso se fez presente em seus lábios enquanto se aproximava um pouquinho mais, os braços sendo cruzados sobre o peito. "Não me diga que está com ideações suicidas, Hornsby."
cabine de fotos + @wrxthbornx
O filho de Zeus não conseguia afastar aquela ideia por tempo suficiente para achar outra coisa com que se distrair. Os casais entrando e saindo ruborizados, rindo ao pegar as fotos na saída e aquela adocicada aura revoltando. Raynar balançava a cabeça e ria consigo mesmo, pensando se deveria. Se queria. Se ela concordaria. E quando avistou as compridas madeixas loiras, seu ego fez o resto. “ 🗲 ━━ ◤ Daphne. ◢ Chamou um pouco mais alto, a cabeça ainda abaixada para disfarçar o rosto por baixo do boné. Sério, por que ainda fazia isso? “ 🗲 ━━ ◤ Tenho uma proposta para você, mas só poderei falar dentro da cabine. ◢ Ele ouviu o que falou e a mandíbula travou com o cringe absurdo. Os lábios abriram num sorriso mínimo, conspiratório. “ 🗲 ━━ ◤ Envolve o seu irmão e na criatividade dele ao nos ver juntos. ◢ E ele esperou que ela pegasse a isca. Ou... Ou tivesse captado o que deixa subentendido.
Tudo o que Daphne conseguia pensar era nos acontecimentos da última noite e por isso, comida era a última de suas preocupações naquele momento. Sequer se lembrava de ter apetite, e quase até parecia algo egoísta, pensar em si quando o amigo tinha morrido, não lhe parecia certo. Sabia que não deveria deixar o que aconteceu ditar sua vida, ou sequer a afetar, mas a dor e a raiva que sentia eram grandes demais naquele momento. Olhando para o prato agora descoberto, a loira não deixou de mostrar um pequeno sorriso de gratidão à amiga, realmente ela tinha acertado com seu prato preferido. Aquele ato de Charlie conseguia aquecer um pouquinho o peito da filha de Ares, e seria extremamente rude da sua parte se pelo menos não tentasse. Com um pequeno suspiro, a loira assentiu. "Acho que posso tentar comer um pouquinho. Você já jantou?" Talvez se Charlie ainda não tivesse comido, a podia ajudar a terminar o prato.
Charlie estava em modo "controle de estrago". Toda a situação havia acontecido como em câmera lenta para si: a névoa tomando conta do salão, o desespero dos semideuses, os ursinhos tomando vida... a morte de Flynn. Ela não tinha percebido na hora; estava ocupada acessando as probabilidades mais altas de sobrevivência geral e então percebendo que o fogo era a solução, ajudando a destruir as pelúcias assassinas... havia descoberto sobre a morte do filho de Tânatos apenas depois, quando tudo havia acabado. Não era próxima dele, nem ao menos se lembrava de já terem conversado antes, mas uma perda era uma perda, e agora ela se sentia obrigada a checar as pessoas com quem se importava. Ficou sabendo com algumas das crianças do chalé de Ares que Daphne não estava comendo e por isso decidiu levar um prato de comida para ela no jantar. Deu um sorriso triste para a resposta da amiga. "Bem, vou ser obrigada a insistir mais um pouquinho", declarou, se sentando na beirada da cama e tirando o guardanapo que cobria o prato, mostrando a comida favorita de Daphne ali. "Eu trouxe o que você gosta, está vendo?"
Se havia uma coisa que Daphne detestava com todas as suas forças, era dar um passo em falso em frente de alguém que ela desprezava, e neste momento não deveria haver alguém no acampamento que a loira mais desprezasse que Josh. A gargalhada do semideus era suficiente para deixar o sangue da filha de Ares fervendo, mas tentou ao máximo manter a compostura, não queria fazer algo que se arrependesse logo ali no baile, era suposto ser uma noite tranquila. "Nada que eu não consiga dar um jeito!" Ou pelo menos iria tentar, não estava com muita vontade de andar por ai com um vestido salpicado de vinho tinto. "Pois eu ouvi dizer o mesmo, mas parece que com você ela nem se deu ao trabalho. Talvez percebeu que não tinha salvação..." Apontou com uma careta de desagrado e revirando os olhos, de todas as pessoas que poderiam ter visto aquilo tinha logo que ser o filho de Thanatos.
Havia feito um juramento interno de que não arrumaria confusão naquela noite e, por todos os Deuses, não iria estragar o momento que estava vivendo ao lado de Love. Só que isso não privaria o filho de Thanatos de rir da cara alheia caso ocorresse alguma coisa bem na sua frente. Veja bem, ele não tinha culpa se alguns eram desastrados ou só estavam viajando demais na maionese para não prestar a atenção por onde andavam. Quando avistou o tropeço alheio, uma visão quase que privilegiada de onde estava, Josh não conteve o riso divertido antes de se oferecer para ajudar, mas essa última parte acabou sendo ignorada no momento em que identificou a filha de Ares. ― E você não? Caramba, você conseguiu estregar um presente de Afrodite, tsk. ― A cabeça balançou algumas vezes conforme observava o estrago. ― Bom, pelo o que ouviu por aí, parece que ela está cuidando para que todo mundo fique impecável, que tal aproveitar e implorar por um milagre? ― Foi até legal em dar aquela sugestão, mesmo que ainda estivesse rindo daquela situação.
𝐃𝐚𝐩𝐡𝐧𝐞 𝐆𝐫𝐚𝐜𝐞𝐰𝐨𝐨𝐝Daughter of 𝕬𝖗𝖊𝖘; cabin counsellor born from 𝒘𝒓𝒂𝒕𝒉 𝒂𝒏𝒅 𝒓𝒂𝒈𝒆
196 posts