𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 -> ❝ i’ve been having nightmares. ❞ said @alekseii
Desde a noite da visão, o bosque tinha passado a ser um lugar meio que evitado pela filha de Ares. Sempre que parecia pisar ali, sentia que o que tinha visto naquela noite voltava a assombrar-lhe a mente, como que para a relembrar que aquilo que havia experienciado era uma possibilidade bem real. No entanto, se forçava mais uma vez a ir até lá, e com companhia, na tentativa de o tornar mais fácil. Caminhando ao lado de Aleksei, a voz do mais velho chamou sua atenção, fazendo a loira olhar para ele antes de voltar a focar o olhar no bosque à sua frente. "Acho que de uma forma ou de outra, ninguém tem conseguido dormir bem ultimamente." Não podia dizer que tinha exatamente pesadelos, mas eram as memórias do acontecido que pareciam lhe vir assombrar quando fechava os olhos.
Por norma, Daphne não se importava que observassem seus treinos, pelo contrário, ser observada até era algo que lhe trazia algum prazer, talvez até vaidade por saber que os estava fazendo de forma correta e disciplinada. Mas desta vez não era o caso. Se algum irmão a visse daquela forma iria achar vergonhosa a forma descoordenada e a falta de foco que a loira parecia ter. Mas quem a poderia julgar? Sua mente estava completamente imersa no ataque do Drakon, parecia ser a única coisa em que conseguia pensar naquele momento, e nem mesmo descarregar sua raiva e energia ali parecia ajudar a se distrair um pouco. Claro que com tudo isso, aquele erro idiota de colocação dos pés era mais que previsível, pelo menos para qualquer um menos para ela. A frustração era visível em seu rosto, e conseguia piorar por ter sido Dante que a apanhou naquele erro. Uma lágrima solitária escorreu pela sua bochecha, que Daphne rapidamente se apressou a limpá-la. Já tinha tido ferimentos bastante piores e não havia sequer vacilado, porque razão estava chorando agora? Talvez a frustração que sentia também não ajudava. Voltou a olhar para o moreno por breves segundos, queria afastá-lo dali, desde o término que o tentava evitar, mas desta vez seria impossível pelo que percebia, e não o culpava. Ao tê-lo tocando no local machucado, deixou escapar um silvo baixinho antes de morder o lábio inferior. "Que idiota, isto são erros de principiante." Apontou obviamente chateada. "Ok... Acho que posso aceitar um pouco de ambrosia, sim."
Dante sempre gostou de assistir Daphne treinar. Quando ainda estavam juntos, era costume dele esvaziar de sua agenda as horas de treino dela para poder assisti-la. Havia uma força misturada a uma elegância na forma como ela se movia, claramente o corpo de alguém que havia nascido para isso, que Dante achava hipnotizante. E talvez ainda achasse, de certa forma, caso contrário não teria parado o seu próprio treino para observá-la um pouco. Naquele dia, porém, algo parecia estar errado. Os movimentos de Daphne pareciam erráticos e era como se sua mente estivesse em outro lugar. Foi por isso que não se surpreendeu quando ela foi ao chão, mas parecia ter se machucado de verdade. Só por causa disso se aproximou e ofereceu ajuda, mesmo sabendo que talvez ela não fosse apreciar ser vista daquela forma. Acabou por se agachar ao lado dela, apesar da afirmação da loira, e tocou de leve no tornozelo machucado, checando o estado dele e fingindo que não percebeu as lágrimas nos olhos da outra. ➳ Você tem certeza? Parece que machucou de verdade, Daphne. Eu tenho um pouco de ambrosia comigo se quiser, sempre trago para os treinos.
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 - (plot O6) for @pips-plants
Não era tão tapada assim para achar que todos os filhos da magia eram cúmplices naquilo que estava acontecendo, mas tinha uma forte inclinação que pelo menos um deles era o traidor, e que tinha que ter algum o ajudando. Nos últimos dias tinha observado alguns deles, feito até conversa de forma a ver o que revelavam, mas não era muito. Observando Pietra perto do lago, se aproximou e sentou ao lado dela. "Está sozinha?" Perguntou, tentando não parecer demasiado grossa ou algo parecido. Não queria ser evasiva ou desadequada, mas não conseguia não mostrar um leve desagrado com tudo o que vinha acontecendo, e infelizmente, também não conseguia confiar a cem por cento neles.
Daphne estava sentada em uma das poltronas, a perna apoiada em cima de um banco para a elevar enquanto fazia gelo na mesma, de modo a reduzir um pouquinho mais o inchaço com que tinha ficado após ter suturado. Quem conhecia a loira sabia perfeitamente o quanto detestava a enfermaria, ainda mais sabendo o quão atolada estava naquele momento, logo após o ataque, e Daph não queria ser mais uma para dar trabalho. Além disso, era apenas um corte, e o kit de sutura e o néctar que ainda tinha, serviram perfeitamente. Ouvindo a voz de Sasha, a semideusa ergueu a cabeça para o olhar, a agitação alheia mostrando a expressão preocupada em seu rosto. “Sasha! Como você está?” Perguntou, como se aquilo fosse amenizar a bronca que já estava à espera de ouvir do amigo. “Hey está tudo bem, foi apenas um corte, já tratei de tudo, só precisa de um bocadinho de gelo e amanhã está como novo!” Não estaria, e a loira teria sorte se não infetasse, mas também não precisava de partilhar essa informação, certo? “Senta aqui a meu lado, deixa olhar para você.” Pediu, se esticando para puxar a outra poltrona para mais perto. Tinha perdido o rastro a alguns dos amigos, por isso ficava aliviada ao ver que Sasha estava bem.
☠︎︎ starter with @wrxthbornx
¸ chalé de ares.
⭑🕯️ʿ a rapidez com que sasha entrou no chalé cinco poderia ser considerada invasiva se ele não tivesse esbarrada em um semideus de ares e perguntado não só se daphne estava por ali, mas também se podia vê-la. fazia apenas algumas horas que o drakon tinha sido morto e finalmente foi liberado da enfermaria, sua primeira parada se dúvidas precisava ser em busca da patrulheira. ele, que sequer era linha de frente, tinha se machucado... como diabos estaria daph então? os olhos azuis procuraram freneticamente a garota e só pareceu relaxar quando a avistou no pequeno espaço que parecia uma sala comum com poucas poltronas perto de uma lareira. um suspiro de alívio escapou do filho de Hades que perdeu automaticamente a tensão nos músculos ao vê-la ali bem desperta. “ ━━━ pelos deuses, eu não acredito que nem com um drakon surgindo do nada, você não vai pra enfermaria." era uma reclamação clara quando se aproximou dela. ouviu de longe curandeiros reclamando de semideuses que se recusaram a chegar até a ajuda e nem precisava de nomes para saber que a loirinha estava nesse meio.
"Atrapalhado mais por ter feito um ursinho de pelúcia? Ah duvido, eles eram tantos que não sei se tinha feito diferença." Deu de ombros levemente com um pequeno sorriso triste, não queria que o amigo achasse que tinha tido qualquer tipo de culpa por também ter feito um. Por acaso não tinha feito nenhum, mas ajudou um campista a fazer, escolhendo alguns dos elementos, será que isso contava também? Mas sequer interessava, eram tantos que a diferença de um, dois ou até três de nada interessava, além de não morrerem com os golpes que recebiam. Mas ao que parecia, os ursinhos não eram a pior ameaça ali dentro, mas sim o que quer que fosse que tivesse morto Flynn, o que fazia Daphne ficar ainda mais revoltada e preocupada. O braço em volta de seus ombros trouxe um pequeno arrepio ao corpo da loira, mas também alguma segurança, a fazendo encostar a cabeça contra o ombro alheio. Não era comum buscar conforto em outras pessoas, mas confiava em Brooklyn e sentia que naquele momento, estava precisando. "Nem imagino como devem estar os irmão dele." Murmurou no mesmo tom que o semideus. "Um curandeiro? Pelos deuses não."
⭑🍇ʿ mesmo se tivesse sua arma em mãos, não sabia se seria tão útil quanto desejava pensar. a verdade é que lutar não era bem sua área, sabia segurar a espada e os instintos de semideus apenas lhe fazia reagir de acordo. mas ser um bom lutador? isso não era. “ ━━━ talvez eu tivesse atrapalhado ainda mais." confessou, entortando um pouco os lábios. o ambiente estava tranquilo demais para a tempestade de sentimentos que se remexia em seu interior. desde o baile estava sendo difícil controlar seus poderes então naquele momento lutava um pouco para não acabar captando nada de daphne, não gostava de invadir a privacidade das pessoas assim. ao ouvi-la confirmar que estava na hora e viu, porém, a única reação possível era se arrastar um pouco no chão para sentar mais perto dela e passar um braço em torno de sua figura menor. “ ━━━ sinto muito. isso é... horrível. ninguém deveria ter que passar por isso, presenciar isso." murmurou. “ ━━━ já... falou com algum curandeiro sobre isso?" perguntou preocupado, terapia era finalmente algo mais presente ali agora do que na primeira vez que pisou naquele local.
Se havia algo que Daphne gostava de ser capaz, era de simplesmente desligar de tudo o que a preocupava. Gostava de, tal como outros semideuses, chegar ali na ilha e simplesmente relaxar. Mas não tinha como, não tinha como desligar a mente de tudo o que vinha acontecido nos últimos meses, por mais que desejasse. "Sim, acho que simplesmente não fazer nada vai ser minha opção também." Não sabia bem como, mas iria tentar. Além disso, não gostava da ideia de trabalhar com as armadilhas, já havia gente o suficiente para isso, embora ao mesmo tempo, não lhe agradasse se sentir tão inútil ao ponto de não ter uma tarefa ali como alguns outros semideuses. No entanto, o irmão tinha razão, por mais surpreendente que pudesse parecer, eles realmente mereciam algum descanso. "O chalé cinco é o mais barulhento porque alguns dos seus integrantes não conhecem limites." A loira apontou o olhando e semicerrando os olhos com um pequeno sorriso nos lábios. Se movendo, se sentou na toalha, as penas dobradas de forma a os joelhos ficarem junto ao peito. "Além disso, me contaram o que você e Aidan me chamaram no outro dia..."
O modo férias havia sido ativado assim que ele tocou os pés na Ilha, e ele não o desativaria até que fosse necessário, então, lá estava ele, deitado em sua toalha, com um castelo de areia enorme feito ao seu lado, satisfeito com seu trabalho. "Entre ficar ajudando com as armadilhas e passar meu tempo relaxando para poder voltar com tudo nos treinos quando retornarmos ao Acampamento... Prefiro a segunda opção." Foi honesto em sua resposta, até porque não sabia nem como poderia ajudar com as armadilhas em primeiro lugar. Ele não era tão adepto ao uso delas, já que seu estilo de combate era mais voltado ao embate direto, mas entendia a importância daquilo, esse era o máximo que podia falar sobre o assunto. "Acho que o Chalé 5 merece um pouco de tranquilidade de vez em quando... Estamos sempre arriscando nossas vidas pra proteger o Meio-Sangue com as patrulhas. Esse é nosso momento de descansar e deixar os outros trabalharem, Daph." Pausou por um momento. "Principalmente você, deve ser um saco ser conselheira do Chalé mais barulhento do Acampamento." Riu alto. Em partes a culpa era dele e do Aidan do lugar ser barulhento, com certeza, mas não admitiria isso.
EMILY ALYN LIND? não! é apenas DAPHNE GRACEWOOD, ela é filha de ARES do chalé 5 e tem 22 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há 22 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, DAPH é bastante CALCULISTA mas também dizem que ela é PERFECCIONISTA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
𝐁𝐀𝐒𝐈𝐂𝐒
Nome: Daphne Gracewood
Data de Nascimento: 07/11/2001 (22 anos)
Local de Nascimento: Bronx, Nova Iorque
Zodíaco: Escorpião
Altura: 1m e 52cm
Orientação Sexual: Bissexual
Parente Olimpiano: Ares
Cabine: 5
Ocupação no acampamento: conselheira do chalé de Ares; líder da equipe vermelha de queimada, instrutora de combate corpo a corpo e faz parte dos patrulheiros
Habilidades especiais: força sobre-humana e durabilidade sobre-humana
𝐁𝐈𝐎𝐆𝐑𝐀𝐏𝐇𝐘
Daphne foi um mero acaso desagradável na vida de sua mãe. A verdade é que Susan nunca imaginou que iria engravidar do Deus da guerra que tinha acabado de conhecer naquela noite. Estavam apenas curtindo, era para ser apenas uma one night stand para depois se esquecerem um do outro para sempre. Mas não, aquela noite acabara marcando a vida de Susan da pior maneira de sempre. Ainda estava na faculdade, mesmo no começo do seu segundo ano e uma gravidez não estava de todo em seus planos, além disso, nunca mais encontrara o suposto pai da criança. Durante os nove meses da gravidez, Susan fez de tudo para a esconder, desde nunca ter deixado seus maus hábitos com o álcool e o tabaco para que ninguém achasse estranho, roupas extremamente largas, e até evitava ir a casa na altura das férias. O que não tinha planeado ainda eram seus planos para após o parto. Deixaria a criança no hospital? Levaria até a alguma igreja ou assim?
Quando o dia chegou, fingiu estar doente com uma apendicite, para que nem os colegas ou os pais pudessem desconfiar, e foi aí que nasceu Daphne, nome dado pelas enfermeiras do hospital pois Susan sequer queria olhar para a criança, quanto mais batizar-lhe com um nome. O mais inesperado de tudo, foi a visita do tal homem que conheceu naquela fatídica noite, que ao perceber os planos da mulher de abandonar a criança, lhe explicou da existência do campo meio-sangue, e em como seria melhor para Susan deixar Daphne por lá. A ideia de Ares parecia realmente a melhor, e mesmo que não fosse, a mulher apenas se queria ver livre daquele empecilho em sua vida, e não pensou duas vezes em a deixar apenas com duas semanas à porta do acampamento meio-sangue. Em uma pequena alcofa e apenas com uma coberta a enrolando e uma carta apenas com o primeiro nome da menina, o mesmo dado pelas enfermeiras do hospital.
Ter um bebê tão pequeno no acampamento não foi tarefa fácil, uma coisa era receberem crianças, a maioria delas que já sabia andar, falar, ler e escrever, mas com um bebê daquele tamanho? Tinham que ensinar tudo do zero. A primeira coisa que fizeram foi lhe dar um apelido, mesmo que ainda não tivesse sido reclamada por nenhum Deus, e o que ficou foi Gracewood, afinal, combinada com a forma como e onde tinha sido encontrada. No acampamento vários semideuses e até Dionísio faziam apostas sobre de que Deus seria aquela criança, o que praticamente ninguém acertou, afinal, tinha um temperamento bastante calmo, se entretia muitas vezes sozinha, era sociável e raramente a ouviam chorar, por isso tal não foi o choque quando Ares a reclamou.
No entanto, sua natureza afável e sociável foi mudando e se moldando à medida que a menina crescia. Embora não pudesse dizer que tinha ambos os pais ausentes, a rejeição de sua mãe e a falta de amor que sentiu da parte dela foi ficando marcada desde bem cedo e isso ia se manifestando em esporádicos ataques de raiva, que sempre acabava descarregando quando treinava, além de se isolar de outros campistas. Aquela revolta que Daphne sentia parecia ser o combustível para sempre se puxar até ao limite, especialmente em treinos físicos, já que parecia nunca ficar cansada, e quando ficava, tentava estender sua durabilidade sempre mais um pouco.
Claro que aquele era um comportamento indesejável, e não passou despercebido a Dionísio, que a última coisa que queria era ter uma cria de Ares completamente descontrolada, mas foi Quíron quem conseguiu chegar até à menina. Era ele a principal figura paternal para Daphne, quem a incentivava a ser melhor, não apenas na arte da luta mas também para os outros campistas. Era Quíron que a acolhia nos seus piores momentos, além de ter sido quem a ensinou a ler e a escrever e era sempre quem Daph procurava quando necessitava de algo.
À medida que foi crescendo, o seu ressentimento para com a mãe foi ficando mais tênue, e a garota foi aceitando que aquele era seu lugar, e não havia nada que a fizesse mudar como as coisas tinham sido feitas até ali. Ainda que mantivesse sua natureza mais reservada, seus ataques de raiva estavam controlados, sempre indo para o centro de treinamento quando quisesse descarregar sua raiva. Gostava de ser um exemplo para os outros campistas, tentando sempre ser a melhor em tudo o que fazia, sendo por vezes repreendida por ser demasiado dura com ela mesma e perfeccionista, mas essas eram características que não conseguia mudar.
Hoje não imagina sua vida além do acampamento, até porque não conhece nada sem ser o mesmo, nunca tivera intenções de sair sem ser com os patrulheiros e em missões. Seu foco é proteger o acampamento e todos os semideuses que lá se encontram. Quando ouviu sobre a profecia não queria acreditar, a fazendo estar ainda mais alerta que o que é costume para si.
𝐏𝐎𝐖𝐄𝐑 𝐀𝐍𝐃 𝐖𝐄𝐀𝐏𝐎𝐍
transfiguração de armas - para Daphne qualquer objeto ao seu alcance pode se transformar em qualquer arma que a semideusa necessitar naquele momento. Pode estar no meio do pavilhão e utilizar um prato que se transforma em uma espada, ou até no meio do bosque e um pequeno galho se transforma em um arco e flecha, é só Daphne pensar na arma que precisa naquele momento que qualquer objeto que pegar, irá se transformar.
arma - Embora proficiente com qualquer tipo de arma a sua preferida é um machado de dois gumes quase do tamanho dela feito de ouro imperial. Qualquer pessoa que não a conhecesse e olhasse para arma iria julgar que Daphne nunca o conseguiria levantar, mas a verdade é que foi feito com o equilíbrio perfeito para ela. O cabo é adornado de chamas e esteja onde estiver, basta Daph assoviar e a arma vem de encontro a ela.
𝐖𝐀𝐍𝐓𝐄𝐃 𝐂𝐎𝐍𝐍𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒
𝟬𝟭 after all this time (m/f): MUSE 1 foi o primeiro verdadeiro amigo de Daphne no acampamento. Os dois estão lá desde muito novos e se conectaram desde o primeiro dia em que conversaram.
𝟬𝟮 mock me once (m/f): Daphne era/é a instrutora de combate corpo a corpo de TADEU. Quando os dois se conheceram pela primeira vez, ele a zoou pelo seu tamanho, o que irritou a semideusa, mas depois de mostrar suas capacidades, TADEU aprendeu a respeitá-la e hoje os dois são bons amigos.
𝟬𝟯 heads up (m/f): FLYN sempre foi como que um mentor para Daphne desde que ela se lembra. FLYN está há tanto ou mais tempo que a semideusa no acampamento e desde suas primeiras recordações foi ele quem a orientou e muitas vezes a repreendeu, para ela, FLYN é um exemplo a seguir e sem dúvida o seu conselheiro quando mais precisa.
𝟬𝟰 show your voice (m/f): AIDAN foi das poucas pessoas que conseguiu derrotar Daphne em uma luta corpo a corpo e na altura isso a deixou extremamente irritada. Não tiveram o melhor começo e a semideusa regou até a ressenti-lo, mas com o passar do tempo se tornaram bons amigos. Se Daphne é maioritariamente reservada, isso de todo não acontece quando está com AIDAN.
𝟬𝟱 you can let it go (f): MUSE 5 foi a primeira relação, e única até agora, que Daphne teve com uma garota. Foi numa altura conturbada e a falta de experiência e insegurança da filha de Ares em nada ajudou. Foi Daphne quem terminou o relacionamento sem nunca dar explicações a MUSE 5 e até hoje, as duas não sabem como se comportar quando perto uma da outra.
𝟬𝟲 that was nice (m): Um dos poucos relacionamentos amorosos de Daphne foi com DAMON. Não era o melhor do mundo, mas os dois se entendiam bastante bem e se compreendiam como mais ninguém. O relacionamento foi evoluindo e chegaram a estar juntos durante dois anos, no entanto com o estresse da profecia e dos novos acontecimentos no acampamento, os dois deixaram de estar juntos tantas vezes como antes e mutuamente decidiram que o melhor seria cada um seguir o seu caminho. Hoje são bons amigos.
𝟬𝟳 like water to fire (m/f): Daphne e CHARLIE não podiam ser mais diferentes um do outro. Na verdade, CHARLIE até irritava a semideusa sempre que esta o via. No entanto, foi preciso uma missão juntos para se tornarem bons amigos, mesmo que completamente opostos já não se vêm um sem o outro.
𝟬𝟴 not even close (m/f): Se existe alguém que Daphne não tolera é MUSE 8, e vice versa. Isto tudo vem desde uma atividade em que foram de equipes opostas e desde ai não se suportam.
𝟬𝟵 out of sight out of mind (m/f): MAXIME sempre mostrou seu desagrado com a presença de Daphne, seja por causa de seu pai divino ou apenas por sua personalidade, os dois nunca deram o clique. Nunca houve nada que despoletasse o desinteresse mútuo um pelo outro, mas também nunca trabalharam para resolver isso. Quando estão juntos o ambiente é pesado e nunca faltam boquinhas que ficam jogando um ao outro.
O comentário do amigo abriu um pequeno sorriso contido nos lábios de Daphne, não podia negar que talvez isso acontecesse, mas também não era pessoa de se vangloriar em sua técnica, pelo menos não para os amigos próximos. "Acho que pelo tempo que você está aqui, já venceu um monte de vezes ao saco, lhe dê algum descanso, ele também merece." Disse de forma meiga, um tom que não usava muito com pessoas fora do seu pequeno círculo de amigos mas que com eles saía de forma natural. Por muito que quisesse também descarregar toda sua raiva e frustração ali, por muito que os músculos tensionassem com a vontade, não era para esse fim que tinha ido até à arena. "Não... Apenas queria sua companhia, saber como você está." Gostava de estar sozinha, mas ultimamente fazia-lhe falta estar com alguém, e claro, estava preocupada com Sasha após todo o drama com a fenda. "Fui procurar por você no seu chalé, mas seus irmãos me disseram que estava aqui fazia horas." Murmurou, os olhos vagando até às mãos do filho de Hades, mostrando o quão desgastadas já estavam.
⭑🕯️ʿ não tinha muita certeza há quanto tempo estava ali na arena, mas se parasse um pouquinho para observar a situação de suas mãos, perceberia que era tempo o suficiente para se machucar. a adrenalina correndo em suas veias impedia que notasse o sangue manchando seus dedos. não era muito, mas estavam arranhados de tantos socos que dava no saco de pancadas. usava os pés também para aplicar mais golpes, treinava uma variedade de movimentos. mas a voz de daphne tirou sua mente daquela agitação de golpear, golpear, chutar. estabilizou o saco só assim notando que a respiração estava irregular demais. “ ━━━ prefiro lutar contra um saco de pancadas porque sei que tenho a chance de vencer. contra você? não quero ser humilhado." soltou um riso baixo com a respiração ofegante. não tinha nem chances contra a filha de ares, em cinco segundos ela lhe levaria ao chão, tinha certeza. “ ━━━ mas veio treinar também?"
Só em um segundo relance para a amiga que foi que Daphne reparou nas vestes que a mesma envergava. Ficavam-lhe bastante bem, no entanto não era aquilo que estava habituada a ver nela, por isso só podia ser para uma ocasião especial, eu talvez estivesse experimentando novos estilos? Entrou no chalé quando Charlie abriu totalmente a porta e se afastou um pouquinho da semideusa para ver o outfit por completo. “Nossa é hoje? Isso explica porque está assim vestida, as roupas ficam ótimas em você!” Falou de forma entusiasmada. “O quê? Mas é claro que você vai.” As sobrancelhas se contraíram na testa da loira. Entendia a apreensão de Charlie, ainda hoje o acampamento tinha sofrido um ataque e parecia completamente descabido pensar em um encontro, no entanto, Daphne também era da opinião que o mundo não podia parar por um acontecimento mau. “Hey, você vai sim. O ataque já passou, logo tudo vai voltar ao normal, e a verdade é que não tem nada mais que possa fazer. Os curandeiros estão tratando dos feridos, temos também indo ver dos outros campistas menos afetados, acredite que eu até já arrumei mais de metade do arsenal.” Disse com um pequeno sorriso, as mãos indo segurar os ombros da amiga. “Vai fazer bem para você! Além disso, não pode desperdiçar a oportunidade de usar essas roupas maravilhosas.”
Charlie se olhava no espelho, a roupa que Candy escolhera para si caindo perfeitamente bem em seu corpo. Acabou por bufar e se abraçar, como se quisesse esconder sua própria visão de si mesma. No que estava pensando? O ataque do Drakon havia sido há apenas algumas horas e lá estava ela, se arrumando para um encontro às cegas? A filha de Atena se sentia a pessoa mais superficial do mundo por causa disso. Pessoas estavam feridas, o Acampamento estava um caos, aquela não era a hora de pensar em romance. Estava decidida a colocar um pijama e passar a noite assistindo a algum filme em seu tablet quando ouviu alguém bater à porta. Quem seria? não estava esperando ninguém. Olhou para si mesma naquelas roupas que jamais usaria em outra ocasião, se perguntando o que pensariam de si se a vissem toda arrumada logo após uma batalha. Já estava decidida a ignorar a batida quando algo dentro de si a faz dar apenas uma espiadinha pela porta... e ver Daphne do outro lado, prestes a ir embora. Acabou pedindo para ela ficar e abriu a porta para que ela entrasse. "Estou sozinha sim e... bem. Estou bem. É só que justo hoje à noite é o meu encontro às cegas do Amor Divino e eu estou quase pronta, mas... me parece tão egoísta e superficial participar de algo assim. Acho que não vou."
"Vou fingir que você falou 'irmã favorita e mais poderosa', já que posso escolher claro." Apontou com um pequeno sorriso e aceno de cabeça. Tinha ouvido muito bem o que ele tinha falado, na verdade apenas queria que o mais velho repetisse o pequeno insulto. Aidan era das poucas pessoas com quem Daphne tinha aquele à vontade e relação leve, que não se importava se o que poderia dizer soasse idiota ou não, e claro, raramente se insultava com sua língua afiada. "Eu não sei quem pegou, mas este chalé parece que é habitado por porcos!" Se havia algo que a loira detestava era sujeira e desorganização, e cada dia que passava o chalé estava ficando pior e poucos realmente se pareciam importar. Olhando para o irmão e a blusa, franziu o nariz ao ver que realmente estava nojenta, nem queria imaginar como estava o resto da roupa que havia colocado no saco para lavar, iria precisar de um bom banho depois daquilo. "Que nojo, acho que qualquer dia precisamos de uma intervenção sobre higiene, e sou eu mesma que a vai fazer." Teria que arranjar uma ameaça que fosse forte e realizável o suficiente para assustar os irmãos e os fazer limpar, pelo menos, o espaço de cada um. "Espero seriamente que não me esteja incluindo nesse grupo de bocó. E quando à liderança, o melhor é eu nem comentar, antes que diga algo de que me vá arrepender." Murmurou revirando os olhos. "Espero que sim!" O saco com a roupa foi deixado a um canto e Daphne pegou em sua garrafa de água, dando um gole na mesma antes de se aproximar do irmão. "Todos menos você? Hm... Espero que esteja lidando bem com essa realidade." Assentiu com um sorriso de canto, adorava o provocar e quem os ouvisse perceberia isso. "Uma amiga do chalé de Hades e a Pacifica? As duas ao mesmo tempo é isso? E quem seria essa amiguinha?" Perguntou curiosa, os olhos erguidos e postos nele, afinal com a diferença de alturas, Daphne sempre parecia que tinha que erguer a cabeça para olhar para as pessoas. "Ora aí está mais um contra para essa sua opção de poção. E não sei se reparou mas não falei nada sobre elas, apenas disse 'suas musiquinhas' não precisa ficar na defensiva." Soltou uma gargalhada nasalada com aquilo antes de se sentar também. "Como estão seus machucados?"
"Se eu repetir vai dar confusão, então preencha a lacuna com algum elogio." O grau de intimidade que atingiu com a meia irmã garantia uma convivência repleta de momentos icônicos. Já tinha sido flagrado tantas vezes, já tinha sido alvo de retaliação por esquecer de comprar um bom presente de aniversário e até mesmo precisou que Daphne apertasse as intrigas dentro do chalé. Dificilmente era atingido pela língua rápida da loira, mas sua atenção se dispersou quando notou algo familiar. Seus olhos foram lentamente analisando as tralhas que a irmã carregava consigo e assim que identificou uma peça de roupa desaparecida de seu armário decidiu aproximar-se da mais nova e retirar a camiseta de seu ombro com a ponta dos dedos. "Essa blusa é minha, quem pegou? Eu tenho certeza que foi um dos gêmeos!" Se pôs a analisar o tecido aos poucos e uma feição de nojo passou a ser desenhada em seu rosto. Aidan era metódico e tinha um asseio invejável, fresco o suficiente para dispensar qualquer pequeno sinal de sujeira em suas roupas. Rapidamente embolou a camiseta em suas mãos e tornou a olhar para irmã com o cenho franzido em um desprezo perceptível. "Isso tá podre. Joga isso fora, destruíram minha camiseta. Eles não descobriram a invenção do desodorante ainda? Olha a mancha debaixo do braço, que coisa nojenta!" Logo lançou a camiseta em um saco de lixo que estava aberto no chão, sem muito tempo para repensar a decisão ou a sugestão de uma boa lavagem. "Não trabalhei sozinho. Trabalhei com um bando de bocó e uma líder que achou que estava encenando o novo filme do John Wick. Na próxima divido a honra com você, minha mascotinha favorita." Aos poucos distanciou-se da irmã e sentou em uma banqueta encostada no armário de recordações que mais parecia um pequeno arsenal. "Minha uvinha está bem longe de estar comigo. Na verdade, pelo andar da carruagem, ela quer qualquer um, menos eu, se é o que quer saber. No momento estou mais preocupado com uma amiga do chalé de Hades e com a Pacífica que não tem previsão de retorno para a Arena. Sabe como é difícil achar alguém que ganhei de mim? Pois é." Disse ao levar a mão direita para a testa como se naquele comentário da irmã existisse um dilema a ser desvendado. "Se eu ficar surdo não vou ouvir as suas fofocas quentíssimas, então é algo a se repensar. E nem vem falar das minhas músicas, tá bom? Moramos num país livre, o meu Spotify funciona pela demanda!"
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 with @athclar
O coreto de Afrodite parecia completamente abandonado nos últimos dias, e ao contrário de seu chalé, aquele parecia o lugar perfeito para ler um de seus livros. Tinha algum tempo livre, e entre ficar em seu quarto pensando em todas as hipóteses do que poderia estar acontecendo com os campistas caídos, e esvaziar sua cabeça com um dos romances que tinha escondidos em seu quarto, a segunda opção lhe parecia a melhor. Sentada em um dos degraus, lia um romance de fadas em um mundo imaginário, uma saga que alguém lhe tinha recomendado e que realmente era boa demais para deixar esquecido debaixo da cama. Achando estar sozinha, se surpreendeu ao ouvir a voz do filho de Melinoe, a fazendo fechar o livro e o baixar sobre o colo. "O que foi que perguntou?"
𝐃𝐚𝐩𝐡𝐧𝐞 𝐆𝐫𝐚𝐜𝐞𝐰𝐨𝐨𝐝Daughter of 𝕬𝖗𝖊𝖘; cabin counsellor born from 𝒘𝒓𝒂𝒕𝒉 𝒂𝒏𝒅 𝒓𝒂𝒈𝒆
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