JESSICA ALEXANDER via Instagram
# ʚ♡ɞ STARTER para @zeusraynar em chalé de zeus .
Não lembrava da última vez que tinha estado ali. Nunca foi muito próxima dos filhos de Zeus, exceto, é claro, aquele que estava procurando. Ainda assim, era estranho entrar pela porta que tanto conhecia, quase como se estivesse voltando no tempo, naquele pequeno momento que tinha sido um alívio da pressão que tinha sentido no peito. O momento que estava, no entanto, era muito diferente. Anastasia andava mancando, a perna ainda tendo algumas dificuldades de se movimentar como deveria, assim como o braço que permanecia enfaixado. Com a cura acelerada, todos aqueles ferimentos já eram para terem virado passado, mas era complicado lidar com eles. Quando bateu na porta do quarto alheio, não esperou sequer uma recepção antes de abri-la sem nenhum pudor. Mesmo estando completamente ferrada, Anastasia continuava sendo Anastasia, então não esperaria para conseguir o que desejava. Ficou parada na porta, sem saber muito bem como reagir quando os olhos azuis encontraram os dele. "Eles me contaram o que você fez." A voz saiu mais baixa do que estava acostumada, mas não queria esforçar-se muito para que fosse necessário movimentar mais os lábios. A bochecha permanecia com aquele corte gigante e, mesmo sabendo que era sem esperança, não queria ter uma cicatriz, por mais imperceptível que poderia ser. "Obrigada por não me deixar sangrando até a morte."
Ela era bem direta, o que garantiu um sorriso nos lábios de Anastasia. Os olhos estudaram ela, tentando interpretar a intensidade dos sentimentos, o que poderia facilmente descobrir, mas optou por não utilizar os poderes naquele momento. Para ser bem sincera, nem ligava tanto assim, uma vez que a informação já estava sendo processada. No entanto, ainda achava um casal pouco provável, que precisava ver ambos para ter uma certeza de qual opinião teria. "Eu sei bem como se sente, mas... Meio que nunca saio daqui. Deve ser por isso que prefira os estilos clássicos." Mesmo que uma vez ou outra se arrependesse, Anastasia sabia que não duraria muito tempo vivendo no mundo além da barreira. "Um pouquinho, mas a vida é sobre se desafiar." Ainda sim, um resquício de sorriso permanecia nos lábios de Anastasia. Segurou um pouco mais forte a barra na frente, esperando que o coração não fosse pular para fora do peito.
FINALIZADO.
A pergunta veio tão rápida quando sua resposta. ❝ ― Amo sim. ❞ — De maneira bem simples e objetiva. Love não tinha problemas em revelar algo uma vez já descoberto para Anastasia, soltando uma lufada de ar pelos lábios. Ao menos, não era alguém que tinha aversão ao rapaz. Ou esperava que não. ❝ ― Não sei porque. A YSL é uma das melhores marcas atuais e tem estado cada vez mais em alta com os perfumes... Chanel está tão batida que... Argh. ❞ — Era claro que seu lado patricinha sempre estaria latente na tailandesa mesmo que em condições como aquelas que estavam vivendo no momento. ❝ ― Queria saber como foram o lançamento das novas coleções... Ficar presa aqui tem me deixado um pouco sentida de estar perdendo as tendências do momento. ❞ — Se queixou enquanto adentravam na fila inexistente e já era puxada para o primeiro carrinho. ❝ ― Tô sempre pronta! ❞ — Disse de maneira exaltada enquanto segurava firme na barra de segurança e em poucos segundos todos os outros carrinhos já estavam cheios, fazendo que o trilho começasse a andar e o carrinho subir para a primeira queda. ❝ ― Você não tem medo de altura, né? ❞
"Você não ama ele romanticamente, então?" Anastasia não hesitava em ser intrometida, mesmo que não ligasse tanto para o assunto. Não era o tipo de pessoa que segurava a língua, ainda mais quando tinha questionamentos ou críticas. A verdade é que estava um pouco surpresa com o envolvimento de Love e de Josh, as personalidades sendo incrivelmente opostas. Talvez a outra aliviasse a intensidade dele, mas não sabia ao certo. "Eu sei! E as pessoas subestimam tanto os perfumes do Yves Saint Laurent. A maioria é obcecado pelos da Dior e pelos da Chanel, mas, sério, acho que se você entrar no chalé de Afrodite, vem uma nuvem de Chanel Nº 5 e La Vie Est Belle. Nada contra, mas já deu, sabe?" Sabia que a outra provavelmente não se interessaria por aquele assunto, mas era inevitável para a filha de Afrodite não desabafar sobre aquele assunto. Para ela, como você cheirava refletia muito a respeito da sua personalidade. Por exemplo, Love com certeza usaria perfumes doces, porém com um fundo mais cítrico e fresco, não tão voltados para baunilha quanto a maioria das pessoas utilizava. "Vamos, vamos! Quero muuuita emoção." Quando chegaram, não havia mais fila, o que deveria ser um indicativo de que poderia ser demais, mas Anastasia não ligou. Pegou a mão da amiga e puxou para que sentassem no primeiro carrinho. "Está preparada?"
Love olhou para Anastasia como se ela fosse louca. ❝ ― Você sabe melhor do que eu como paixão, amor e essas coisas funcionam. ❞ — Ela riu porque imaginou que uma filha de Afrodite entenderiam melhor sobre essas questões a própria Kinn. A resposta do segredo a fez olhar de maneira curiosa e refletir sobre. Ok, considerando que ela era uma filha da deusa do amor e beleza, faria sentido guardar segredos de beleza. Ainda assim, Love desejou algo mais palpável. ❝ ― Hmmm, é um bom perfume. ❞ — Por fim elogiou. Não forçaria a barra, sabia bem que bons segredos vinham com uma dose de confiança e não sobre o domínio do medo. Quando sentiu o aperto em seu braço, encarou a montanha-russa e sorriu. ❝ ― Ok, vamos! Mas precisamos ir no primeiro carrinho. Sabe que ele é o mais emocionante, né? ❞ — Perguntou conforme corria animada para o brinquedo.
"Ainda bem que não aconteceu." Um sorriso provocativo apareceu nos lábios dela e não disfarçou o arrepio que percorreu o corpo ao sentir a mão do outro em sua lombar. Os dígitos gelados contra a pele quente refrescava Anastasia e, ao mesmo tempo, instigava a aproximar-se mais um pouco de Kerim. Um pequeno suspiro escapou dela, apreciando a sensação que a aproximação alheia causava, refrescante e instigante. "Claro que não é, mas achei que estaria ocupado com suas pretendentes. Teria que usar meu charme para passar por elas." O que não importava-se nenhum pouco, já que a filha de Afrodite acreditava que nenhuma delas tinha a oferecer o que ela tinha. A beleza dela já tinha sido amplamente elogiada por vários aquela noite e, com os fios que antes pendiam em um coque agora jogados pelas suas costas, sabia que estava um pouco mais selvagem. Os olhos captaram cada feição alheia, analisando, absorvendo e permitindo que a mente escapasse de qualquer preocupação que estava sentindo anteriormente. "Você está ainda mais bonito hoje." A voz era baixa e, mesmo que fosse um elogio, Anastasia soava como se fosse uma constatação que não poderia ser discutida, naturalmente decidida. As unhas rasparam suavemente na nuca dele, enquanto a outra mão deslizou pelo ombro, as orbes claras fixas no outro. Realmente, Kerim já era muito belo, mas a benção da mãe parecia deixá-lo irresistível, o que poderia ter sido um dos motivos que não havia hesitado em vir ao seu encontro. Costumavam conversar bastante no dia-a-dia pelo fato de ambos serem instrutores, o que causava bastante estresse com os campistas mais jovens que sequer sabiam portar uma espada corretamente. Desde o começo, o semideus sempre tinha chamado sua atenção. "O que já fez de interessante já por aqui? Além de me encontrar, é claro." Um sorriso convencido apareceu nos lábios dela, iluminando o resto do rosto. Os passos dela pareciam plumas voando, sequer os sentindo conforme a atenção dela estava fixa nas orbes escuras, que pareciam infinitas.
Movendo-se no ritmo das batidas, Kerim tentava não parecer tão deslocado na pista. Entre os outros campistas e seus pares, o filho de Hefesto aproveitava a companhia de sua bebida, tomando alguns goles alternados com movimentos aleatórios do corpo, que ficava mais leve sob os efeitos da bebida. Assim que o copo secou, o largou em qualquer lugar de apoio, sem vontade de abandonar o ambiente. Coincidentemente, no instante em que se viu com as mãos livres, foi o mesmo que sentiu os braços em contato com seu corpo, fazendo-o abrir os olhos, não assustado, nem curioso. Antes mesmo de Anastasia falar o que quer que fosse, já a tinha reconhecido no perfume que se espalhava no ar e anunciava sua chegada, antes mesmo dela fazê-lo. O sorriso convencido moldou-se nos lábios de Boz, enquanto tomava um dos braços da mulher, para fazê-la girar, logo trazendo-a mais perto outra vez. "Seriam dois pecados acontecendo ao mesmo tempo. O desperdício de um belo vestido, e da bebida de alguém que certamente a apreciava.", respondeu-lhe em tom baixo, deslizando uma das mãos pela cintura alheia, até repousá-la sobre a lombar, e a outra se juntava a esta, mas fazendo o caminho de descer-lhe pelo ombro e costas. Seu sorriso se fez mais largo e divertido diante a intimação de outrem. "Fala como se fosse uma tortura dançar com você.", o que certamente não era, pelo menos não o que ele conseguia lembrar.
Um pequeno sorriso apareceu nos lábios dela com a confirmação que ele estava bem. Menos uma pessoa para se preocupar, pelo menos por enquanto. Kerim merecia um pouco de paz, talvez mais do que todos que conhecesse. Sempre sentiu que ele era uma das melhores pessoas que já tinha conhecido. "Eu entendo essa preocupação. Tenho ela também." Um suspiro pesaroso escapou dela. "Ainda mais sendo semideuses, parece que constantemente somos mais alvos da sorte do que qualquer coisa. O dia de amanhã nunca é certo." Era uma das grandes preocupações que circundavam sua cabeça nos últimos tempos. Não sofreu pela morte do outro semideus, mas foi plantada mais uma dúvida que pendia. Tinha esquecido como era temer a ida prematura dos amigos ou até mesmo de si própria. Fazia bastante tempo que sentia que aquele poderia ser o último dia. "Acho que estou precisando, para ser sincera, mas dizem que as propriedades curativas não estão funcionando mais." Quando comentou daquilo com o filho de Apolo que estava cuidando de si, o campista pareceu um pouco nervoso. Parecia saber de algo e revelou que não funcionava fazia bastante tempo. Lembrava-se de nadar no lago quando os ferimentos das espadas alheias eram um pouco mais profundos, o que fazia com que curassem ainda mais rapidamente. A água sempre estava em uma temperatura agradável e era um lugar silencioso, no final das contas. "É um bom passeio, de qualquer forma, então vamos lá. Acho que posso apreciar um pouco da paz." Mesmo que soubesse que deveria ser grata por ser tão bem cuidada, as visitas constantes de amigos e pessoas que se preocupavam com ela tinham tornado tudo mais barulhento que desejava. Mesmo sendo uma grande fã de ambientes movimentados, quando estava constantemente cansada pelo corpo estar absorvendo o impacto que tinha sofrido, a movimentação parecia um pouco excessiva. Começou a caminhar ao lado dele, lentamente devido à perna machucada. "Como você está? De verdade, agora. Não quero escutar um 'estou bem' ou 'estou indo'."
O suspirar de pesar dele foi mais rápido do que o apontar do dedo da mulher ao próprio corpo. Compreendia sua lamentação a condição que estava, afinal, por mais que estivessem cientes de que a noite poderia terminar em desastre, nenhum deles esperava que isso realmente acontecesse, ou que seriam tantos feridos, ou que perderiam alguém. Tantas variáveis que não foram imaginas por ninguém. "Fomos todos pegos de surpresa, não é?", sua fala era retórica e tinha apenas o objetivo de aliviar a situação, se é que seria possível. "Sim, sim. Eu estou bem.", replicou com um riso fraco, quase forçado, moldando-se aos lábios. "Pouco consegue me atingir ao ponto de oferecer algum dano físico.", pelo menos quando ele seguia consciente, quando desmaiava era outra situação, e tinha parte do abdômen e perna queimados para provar isso. Ainda encontraria quem mandou a Quimera atrás de si. "O que mais tem me preocupado é não saber quem foi, se estamos realmente seguros nesse lugar, ou se viramos ratos presos, esperando o experimento acabar.", a sensação era quase essa, de estar ali fazendo hora até que seu dia chegasse e fosse anunciada a necessidade da sua mortalha. Suspirou uma outra vez, o olhar ainda observava com cuidado os machucados alheios, enquanto internamente ele lamentava por cada um deles. Aparentemente não importava o quão bem treinados eles eram, aquela parcela mortal ainda os colocava em risco. "Escapou? Santo Deus.", comentou entre risos, não era a primeira a ter aquele desejo. "Então talvez seja melhor sairmos de um lugar tão exposto, não quero que venham repreendê-la por fugir, sabe? Vou acabar tendo que concordar com eles e isso pode ser péssimo para nossa relação.", completou, lançando uma piscadela divertida na direção dela, esperando que entendesse que estava a brincar. "Me acompanha até a caverna dos deuses? Pode ser bom para sua recuperação.".
ʚ com @aguillar .
ʚ em observatório astronômico .
Fazia algum tempo que Anastasia estava tendo dificuldades em dormir. Parecia muito mais amigável permanecer acordada do que receber os pesadelos que tinham a abandonado anos atrás, mas que agora retornavam mais fortes do que nunca. Antigamente, tinha a desculpa que era uma criança tola que não sabia como controlar os pensamentos negativos, o que impactava na qualidade do sono. Agora, no entanto, simplesmente escolhia não fechar os olhos e ser perturbada, o que não era uma decisão muito sábia, já que ficava cansada frequentemente. O observatório, assim, foi um refúgio para que pudesse se esconder de todos durante o período noturno, não precisando fingir que tinha acordado para tomar apenas um copo de água ou andar um pouco. "Deuses, que susto, Santi." A mão foi ao peito, tentando acalmar o coração excessivamente acelerado pela presença alheia. Puxou o robe mais perto do corpo, arrumando-o para que não se tornasse tão reveladora a roupa que utilizava por baixo. Não esperava encontrar alguém aquele horário e, principalmente, não no observatório. "Não está conseguindo dormir também?" A pergunta saiu em um misto de curiosidade e preocupação. Mesmo que ela mesma estivesse tendo algumas dificuldades, preocupava-se mais com ele do que consigo mesma, já que havia tido aquela dificuldade anos atrás, quando chegou no Acampamento Meio-Sangue. Não era algo incomum para Anastasia. A amizade de anos que compartilhavam, além das diferentes dinâmicas que tiveram, permitiu que se aproximasse alguns passos do outro, a fim de vê-lo melhor. Como estavam em um ambiente pouco iluminado, dificultava para que pudesse avaliá-lo um pouco melhor, mesmo que sentisse a mente dele incitando a própria a avaliá-la mais.
O barulho distante das risadas e da música ecoava pela praia, se misturando ao quebrar suave das ondas. As tochas que decoravam o luau lançavam sombras trêmulas na areia, mas a fumaça das fogueiras carregava um cheiro de cinzas e algo agridoce que me lembrava dos rituais antigos. Todos tentavam fingir normalidade — dançando, conversando, trocando sorrisos fáceis — como se a fenda tivesse fechado todos os problemas também. Anastasia sabia que, mesmo com todos esses disfarces de normalidade ao nosso redor, ela enxergava a situação pelo que era: uma bagunça colossal. Alguns dos campistas realmente pareciam felizes, e por um momento, quase entendeu o porquê. Quando viu os caídos retornarem, tinha ficado feliz, aliviada, mas a sensação não durou muito tempo. Havia uma tensão no ar, algo que deixava a celebração com um gosto amargo. Era como se tivessem segurando uma bomba, fingindo que tudo estava normal, mesmo que soubessem que, em algum momento, explodiria. A verdade é que eram semideuses, no final, nada era fácil. As palavras da outra fizeram com que um pequeno sorriso aparecesse nos lábios dela, virando o rosto para encarar a dona dos fios ruivos. "Você sabe..." Começou, voltando o olhar para o horizonte. "Acho que ninguém aqui sabe muito bem o que fazer. Fingir que tá tudo bem é uma saída fácil. E quem sou eu pra julgar? Eu mesma sou ótima em fingir." Deu de ombros, tomando um gole do drink que estava em sua mão. "Sinto falta de quando tudo era só… simples. Nunca foi completamente sem perigos, é claro, mas antigamente tinha uma sensação de mais certeza." Os olhos voltaram-se para os corpos dos campistas, que pareciam imersos na comemoração propiciada pelos deuses. "Às vezes, o melhor jeito de lidar com o caos é não lidar." Um suspiro escapou dos lábios dela, enquanto tentava não se entregar aquele sentimento pessimista que flutuava por ela.
❪ this is a closed starter for @ncstya. ❫ * durante o luau, na beira da praia.
Yasemin não estava confortável e isso era nítido em sua feição. Sempre foi alguém muito expressiva e até tentava disfarçar sua paranoia e desconforto com um sorriso ou outro, mas para alguém que nunca foi boa com interações sociais e muito menos disfarçar algo, estava sendo uma tarefa árdua. Não conseguia se sentir bem vendo todos felizes quando tudo ao redor ainda parecia de cabeça pra baixo. Como conseguiam agir com tanta normalidade? Aquilo não estava certo. Claro, estava sim contente pelo retorno de seus amigos do submundo, mas não era porque a fenda estava fechada e eles voltado que tudo estava bem novamente. Ainda estavam presos e o mundo parecia um caos. Querendo sair um pouco do meio daquela comoção, ela caminhou para um canto mais afastado da praia onde avistou por Anastasia e acabou se sentando ao lado da garota ali mesmo na areia. ❝ ― Tentando apreciar a paisagem ou apenas pensando? ❞ — Indagou num suspiro longo, se jogando na areia de uma vez e olhando para o céu ainda nublado. Sentia falta das estrelas. ❝ ― Acho que nenhuma das duas opções sejam boas. Não temos paisagem e pensar é... Complicado. ❞
ʚ com @kittybt .
ʚ em terraços .
"Kitty Cat." A voz saiu cantarolada, já afetada pelas inúmeras margaritas que tinha tomado a luz das estrelas (ou o que eram para ser as estrelas). Fazia tempo que não via a filha de Hades, mais precisamente quando estava internada com os ferimentos terríveis no corpo após tentar protegê-la durante o ataque das furiosas pelúcias. Quando levantou, percebeu que talvez tivesse tomado até demais, mas não importava-se com aquilo: precisa de algo que lhe fizesse aproveitar o que tinha acontecido sem nenhuma preocupação. "Deveríamos fazer algo juntas enquanto estamos aqui. Aqui no resort, digo." Um sorriso alcoolizado, mas devidadamente alegre, apareceu nos lábios dela. Sentia-se energizada.
# ʚ♡ɞ STARTER para @kerimboz em arena de treinamento .
Ficou observando o treinamento alheio de longe. Sabia que não deveria ter saído da enfermaria, principalmente pela frequência que os curativos precisavam ser trocados, mas estava enlouquecendo ficando deitada naquela cama, sem ter certeza de quando seria liberada. O que mais a assustava, no entanto, era a possibilidade das cicatrizes. A mão tocou, inconscientemente, o curativo maior que estava em seu rosto. A preocupação encheu o peito dela, mas, antes que pudesse surtar a respeito daquilo, viu que o amigo se aproximava. Um sorriso apareceu nos lábios da semideusa, mesmo que fosse pequeno em decorrência da pele machucada. Sempre que sorria, sentia que a pele repuxava e não desejava fazer com frequência, temendo uma possível cicatriz horrorosa. Não aconteceria, precisava ser positiva. "Seu dia deve estar bem mais entediante sem mim aqui para criticar o seu método." A provocação saiu naturalmente, cruzando os braços contra o peito. As bandagens eram visíveis nos braços machucados, mas sabia que o outro não ligaria. "Espero que esteja treinando os campistas bem."