ʚ com @aguillar .
ʚ em observatório astronômico .
Fazia algum tempo que Anastasia estava tendo dificuldades em dormir. Parecia muito mais amigável permanecer acordada do que receber os pesadelos que tinham a abandonado anos atrás, mas que agora retornavam mais fortes do que nunca. Antigamente, tinha a desculpa que era uma criança tola que não sabia como controlar os pensamentos negativos, o que impactava na qualidade do sono. Agora, no entanto, simplesmente escolhia não fechar os olhos e ser perturbada, o que não era uma decisão muito sábia, já que ficava cansada frequentemente. O observatório, assim, foi um refúgio para que pudesse se esconder de todos durante o período noturno, não precisando fingir que tinha acordado para tomar apenas um copo de água ou andar um pouco. "Deuses, que susto, Santi." A mão foi ao peito, tentando acalmar o coração excessivamente acelerado pela presença alheia. Puxou o robe mais perto do corpo, arrumando-o para que não se tornasse tão reveladora a roupa que utilizava por baixo. Não esperava encontrar alguém aquele horário e, principalmente, não no observatório. "Não está conseguindo dormir também?" A pergunta saiu em um misto de curiosidade e preocupação. Mesmo que ela mesma estivesse tendo algumas dificuldades, preocupava-se mais com ele do que consigo mesma, já que havia tido aquela dificuldade anos atrás, quando chegou no Acampamento Meio-Sangue. Não era algo incomum para Anastasia. A amizade de anos que compartilhavam, além das diferentes dinâmicas que tiveram, permitiu que se aproximasse alguns passos do outro, a fim de vê-lo melhor. Como estavam em um ambiente pouco iluminado, dificultava para que pudesse avaliá-lo um pouco melhor, mesmo que sentisse a mente dele incitando a própria a avaliá-la mais.
A voz de Anastasia Lee se manteve suave e amável, um reflexo da sua personalidade gentil e sensível. Ela observava Veronica com um misto de curiosidade e satisfação, o calor do sol e a proximidade dela tornando o momento ainda mais especial. "Sabe, Ronnie, eu realmente aprecio esses pequenos momentos de normalidade no meio de toda a confusão." Deixou que um sorriso leve se formasse em seus lábios, mas, por dentro, ainda era invadida pelos recentes acontecimentos. Havia tanto que ainda desejava apagar da memória, mas sabia que era algo impossível de pedir. Se fechasse os olhos por tempo demais, a dor dos ataques voltavam a assombrá-la como se jamais fosse capaz de superar novamente. Talvez fosse incapaz de seguir a vida como fazia antigamente. Aquilo a assustava mais do que qualquer coisa. A filha de Afrodite observou a forma como Veronica manuseava o protetor solar com uma graça descontraída e não pôde deixar de admirar a semideusa por um momento. Mesmo que jamais tivessem algo e o relacionamento fosse baseado em provocações, Anastasia reconhecia a beleza alheia até mesmo nas pequenas ações. "E sobre a marquinha…" Continuou, com um toque de malícia na voz. "Bem, não posso negar que você tem um talento especial para tornar esses momentos ainda mais interessantes." Anastasia ajustou a posição para se acomodar mais confortavelmente enquanto Veronica aplicava o protetor solar. O gesto foi mais do que um simples favor; era um símbolo de um desejo mais profundo de manter a conexão e a leveza, mesmo quando as coisas pareciam estar um pouco fora de controle. Ela balançou a cabeça, distraída, ao ouvir a sugestão de que poderia retribuir mais tarde. "Pode contar com isso e, quem sabe, eu não encontre uma maneira ainda mais divertida de retribuir." Um sorriso provocativo decorava os lábios rosados. O calor envolvia ela como uma manta confortável, proporcionando um breve escape da agitação e das preocupações que normalmente cercavam seus dias no acampamento.
Veronica era uma mulher da Califórnia, isso significava que o verão, calor, sol e praia eram, de todas as melhores formas, parte de si. O acampamento não estava nem de longe oferecendo aquele tipo de praia, aquele verão delicioso que viviam antigamente; animado, divertido, pacífico... Então, quando a oportunidade de apenas se deliciar no sol, com boa companhia, apareceu, recusar parecia um crime. Notou o olhar de @Nastya sobre si e a olhou de volta, um sorriso aberto e uma piscadela enquanto abaixava o celular de sua mão e espera a pelo que fosse que ela precisasse, de si. O pedido a fez rir divertida, antes de mudar sua expressão para uma mistura de malícia e divertimento. ❛ claro que posso. ❜ Concordou com uma voz mais macia que cetim, e moveu se para mais perto da outra, o olhar percorrendo o rosto dela a medida que um sorriso se canto se formava. ❛ adoro ajudar a deixar marquinhas. ❜ brincou com a dualidade do significado de marquinha, deixando no ar se dizia ou não apenas do bronzeado. Ronnie pegou o tubo de protetor e se levantou para se sentar atrás dela, riu rouco com o pedido de que fizesse lentamente e concordou. ❛ Do jeitinho que você quiser, pretty. ❜ Afastou os fios macios do cabelo alheio para frente dos ombros dela, para evitar sujar enquanto começava a tarefa. ❛ depois você pode me retribuir, não? ❜ Não teve pressa para o fazer, aproveitou para transformar o carinho em uma massagem, e o fazer da maneira mais satisfatória para a outra, que pudesse. Em parte, pelo prazer da provocação, da tensão entre elas, em outra, uma tentativa de ajudá-la a relaxar. As mudanças dos últimos dias tornaram a vida dos filhos de Afrodite, em uma grande bagunça. Quando pedia o fim da perseguição aos filhos de Hécate, não era isso que queria dizer.
ʚ ROSE BOMB . inside my reddened heart burns up and makes me dance !
Como uma boa patricinha que é, Anastasia não permitiria que sua arma fosse qualquer outra coisa além de ouro imperial. Todas as suas outras armas são do mesmo material, então era esperado que desejasse seguir o mesmo padrão. Imagina se uma fosse dourada e a outra prateada? Acabaria com todo o seu aesthetic. Para a semideusa, não havia outra escolha além do ouro imperial e brigaria com quem fosse necessário para garantir que o seu desejo se tornasse uma ordem.
Precisava de uma arma que suprisse a necessidade do que estava fazendo no seu arsenal. Odiava arco e bestas, no entanto, então jamais foi uma opção válida para ela, mesmo que alguns tivessem insistido que talvez fosse uma boa ideia. Desde que se conhecia por gente, o balanço não fazia o menor sentido para ela, então precisava de algo que se identificasse. Por isso, escolheu uma pistola mágica que disparava balas de bronze celestial: rápida, precisa, imprevisível e dramática.
Sobre os aspectos mais específicos em relação à aparência, ela serve para complementar o resto do seu pacote. Dourada, com detalhes em rosé gold entalhados ao longo do metal da arma, que conferem a mesma personalidade que Anastasia deu às demais armas. São obras de um conjunto que refletem completamente a personalidade da filha de Afrodite, que prefere que até mesmo a letalidade contenha a beleza inerente.
A arma e os projéteis permanecem como anéis dourados em seus dedos, que podem ser facilmente puxados em caso de urgência. No entanto, uma vez que o revólver é acionado, é necessário recarregar manualmente com as balas, o que pode demorar um pouco mais em comparação a outras armas.
Encontrou os olhos escuros alheios, pensativa a questão do que poderia ser perguntado. Tantas opções e nenhuma parecia ser suficiente. Um suspiro exasperado escapou dela, que sentia-se frustrada pelos pensamentos estarem tão enevoados em decorrência do álcool. Perdeu-se, por um segundo, nas orbes escuras e naquelas sombras que a chamavam para aceitá-las constantemente. Piscou como se tentasse recobrar a consciência, afastando-se um pouco mais da outra. Ela era perigosa, muito perigosa. "Nah, mal nos conhecemos. Nem teria por onde começar. Quando eu souber dos seus segredos, vou querer conhecer os mais profundos e não qual é o nome do esmalte que você usa." Revirou os olhos, como se fosse algo absurdo de ser perguntado. Se fosse outra pessoa, Anastasia provavelmente se satisfaria com o básico, sabendo apenas apenas aspectos superficiais da vida de Kitty. No entanto, sempre ficava intrigada com a barreira que parecia afastá-la toda vez, então queria saber mais, muito mais. Talvez esse fosse um dos motivos que estava permitindo que aquela conversa durasse tanto sem as suas frases ríspidas e desinteressadas pela irmã do ex-namorado. "Vamos começar por algo básico, então, o que me diz?" Apertou os lábios, refletindo sobre qual das perguntas mais básicas deveria começar. "Já sei: o que mais te interessa em uma pessoa? Não só romanticamente ou sexualmente, mas o que faz com que queira conversar com alguém novamente." Como uma filha de Afrodite, era viciada em saber mais sobre interesses e amores, platônicos ou não. Já tinha visto a filha de Hades conversando com vários campistas, que apreciavam a companhia alheia, mas não sabia se ela verdadeiramente apreciava estar com aquelas pessoas. Tsc, odiava não saber de algo.
"Você é esse tipo de bêbada, então. Essa noite, no entanto, é propícia de tomar decisões imprudentes, você não acha? Você deveria se entregar à sensação." Realmente ansiava em ver um novo lado de Kitty que não tinha encontrado ainda, por isso continuava a incentivando a tomar mais um gole da bebida. Anastasia sabia que, no final do seu drink, encontraria ainda mais felicidade do que estava sentindo. "Por favor, não se comporte, Kitty. Se não, serei a única fazendo escolhas ruins." Um sorriso apareceu nos lábios dela, convidativos, e o olhar deslizou para o copo dela que tinha sido recusado pela morena. "Oh, eu, ao contrário de você, fico mais leve. As coisas param de importar tanto assim. Sinto como se fosse capaz de fazer qualquer coisa que eu anseie." Não era uma pessoa comedida, mas, com certeza, desejava constantemente a aprovação dos outros, o que impedia que não fizesse absolutamente tudo o que ansiava. Pela sua imagem como instrutora, geralmente impedia-se de cometer alguns absurdos que passavam pela sua cabeça. Se Kitty também se entregasse à bebida, talvez pudesse cometer alguns deles juntas, o que seria muito divertido. "Uma sensação que pode ser tanto boa quanto ruim. Depende do que eu vá querer." Uma pequena risada saiu de Anastasia, que bebericou mais um gole da bebida.
Nunca tinha se dedicado a pensar demais nas diferenças de emoções, embora Kitty sempre tenha pensado muito em si mesma e em suas maneiras de sentir. Se conhecia bem o suficiente quanto a isso, afinal, no entanto, as palavras de Anastasia acenderam uma nova curiosidade, algo no que pensar e mantê-la acordada antes de dormir. "Não sei se entendo, mas obrigada por me falar isso. Algo novo no que pensar." Contou, dando uma rápida espiada no corpo deixado de lado. Agora que os lábios haviam se acostumado com o gosto, sentia-se tentada a provar novamente. No entanto não fez nenhum gesto para pegá-lo, mantendo sua atenção concentrada na loira à sua frente. "Você pode me perguntar, é sério." Deixou de lado a parte dos segredos, porque é claro que tinha, mas ousaria Nastya tocar em temas tão sombrios quando a noite estava tão bonita? Quando elas próprias estavam etéreas? No entanto, ao ser questionada sobre o seu estado bêbada, Kitty riu e colocou uma das mãos no rosto, como se envergonhada. "Fiquei bêbada poucas vezes, quando ainda era uma adolescente que vez ou outra queria sair do acampamento. Acho que foram duas ou três vezes?" Por fim tirou a mão do rosto, encarando os olhos claros de Nastya. "De qualquer forma, esse vestido é muito bonito para que eu queira arrancá-lo em cima de uma mesa qualquer. Afrodite me mataria por estragar o baile, não é? Eu me transformo, Anastasia. Não sou tão tímida, mas me torno mais desinibida. Pretendo me comportar essa noite." Por isso, apesar do convite saboroso que a bebida oferecia, ainda a deixou de lado. "E você? Não é afetada pelo álcool?"
[ teasing ] a light brushing of lips against a partner's skin without fully kissing
Ninguém poderia culpá-la por ser alguém que adorava a provocação e a tentação. Muitas vezes, pegava-se desejando Ronnie, algo que sequer disfarçava. Mesmo que a outra fosse uma devota de Hera, muitas vezes havia recíproca nos flertes descarados e nos olhares que pareciam devorá-la lentamente. Na mente de Anastasia, no entanto, recusava-se a ser a primeira a colocar o orgulho de parte naquele pequeno jogo entre as duas. Queria escutar Veronica ser a primeira a falar que a desejava e a ansiava. Aproveitou a proximidade entre elas, com ela sentada ao seu lado, para passar o indicador pela coxa alheia lentamente e deslizar os outros dígitos pela parte interna. "Ronnie, Ronnie..." A voz era baixa, levemente rouca pelo desejo que estava sentindo. Sabia que estavam em um limite muito perigoso tratando-se de Hera, mas, para ela, era o que tornava tudo tão mais interessante. "Você deveria tomar mais cuidado em aparecer dessa forma aqui." Estava fascinada pela sensação da pele desnuda alheia contra os dedos, que pareciam ansiar para conhecer ainda mais partes dela. A Lee, no entanto, queria fazer com que ela implorasse para que tivesse mais, então não daria o braço a torcer. Retirou suavemente os fios louros da região do pescoço, liberando a região para aproximar o rosto. O cheiro da mulher era convidativo e sentia o próprio corpo esquentar conforme as carícias na pele se tornavam cada vez mais perigosas. Os lábios de Anastasia roçaram na curva do pescoço da semideusa, provocando da mesma forma que Veronica insistia em fazer consigo mesma. "Poderia facilmente marcar cada centímetro."
Os olhos de Anastasia avaliaram a cabeça de Yasemin, pensando se estava tão ruim. Ela teve sorte... O que não daria para os ferimentos serem em meio aos fios e não no rosto, como tinha acontecido com a filha de Afrodite. Estava se esforçando para manter a expressão neutra, temendo o que poderia acontecer caso se esforçasse demais. O corpo inteiro doía, mas, de alguma forma, aquilo não era uma grande preocupação. A dose de ambrosia que foi dado tinha sido um pouco maior, então esperava que a cura viesse logo. Sempre teve habilidades curativas um pouco mais aceleradas, então estranhava não estar completamente curada naquele ponto. "Seria tão ruim assim?" Um suspiro cansado saiu dela. Estavam lutando fazia tanto tempo e, naquele momento, não sabia se valia a pena. Não queria ter o rosto destruído por nenhuma cicatriz, mas aquilo parecia algo que teria que se preocupar futuramente. A mão foi para o pequeno espelho que pediu para os irmãos trazerem, olhando para o rosto como se procurasse algum sinal de que não era mais ela mesma. "Eu lembro dos seus gritos." A voz saiu quase como uma dúvida, ainda recuperando os fragmentos do que aconteceu na memória. "Está doendo muito a sua cabeça?"
❪ ⠀ ⠀ closed starter !!! ⠀ ⠀ ❫ this is for → @ncstya.
Ainda era a madrugada do caos. Yasemin estava esperando a hora certa de sair dali o mais rápido possível e desaparecer por um bom tempo. Depois de receber toda a assistência possível após o episodio com a coroa de espinhos e receber um curativo que se enrolava em sua cabeça, Will Solace se certificou pessoalmente que a garota ficasse ali até que fosse seguro sair sem que atentasse contra algo que a fizesse sangrar mais. Quase como se a conhecesse. E mesmo insistindo em ir a praia para se curar mais rápido, a situação não foi aceita. Sequer tivera tempo porque a enfermaria estava cheia. Foi quando se virou para o lado e se deparou com Anastasia, a olhando com atenção para ver seus ferimentos, um bastante exposto na face e diversas faixas pelo corpo. Droga... ❝ ― A gente vai morrer aqui, Ana. ❞ — Ela disse baixinho, murmurando, enquanto a encarava. Estava sem esperança alguma e puro desgosto estampado em sua face.
Observou enquanto a outra tropeçava nas palavras com muito interesse. Não sabia exatamente o que ela desejava com aquilo, já que eles eram vistos frequentemente juntos. Fazia muito tempo que Joseph era apaixonado por Yas, talvez mais tempo que até mesmo ela sabia. Já que não haviam conversado sobre os sentimentos que compartilhavam, poderia ser uma área cinzenta que ambos não quisessem conversar sobre o assunto. Se fosse uma pessoa decente, Anastasia ficaria quieta a respeito daquilo e respeitaria a privacidade de Yasemin, mas quem disse que era? "Você não quer, então?" Mordiscou mais uma batata, que estava uma delícia, inclusive. Não queria ficar puxando a outra a falar a respeito de algo que não desejava, mas muitas vezes Nastya agia de acordo com os próprios interesses... E, naquele caso, buscava mais informações para que pudesse abordar o melhor amigo a respeito da questão. "Para mim, o show foi perfeito, de verdade. Vocês arrasaram como sempre. Poderia passar o dia inteiro escutando vocês." Comentou a respeito do que ela tinha falado, mas não era alguém que costumava ser distraída tão facilmente. Tomou um gole de água, pensando se deveria falar exatamente o que estava passando na sua cabeça. Decidiu que era um bom momento para falar sobre aquilo, já que sempre poderia culpar a bebida. "Bem, se você não quer, você deveria falar com ele sobre isso. É meio injusto com ele, Yas, mesmo que eu realmente goste de você." Era uma grande fã de amor, bem típico de uma filha de Afrodite, mesmo que não fosse muito sortuda em relação aquilo. Tentava superar, no entanto. Sabia que o amor romântico não era para todos. "Ou você não sabe o que quer?"
O show tomou parte da sua energia e precisava repor ela com comidas e bebidas. A comida primeiro, claro. Então depois de trocar o look da apresentação e chegar ao baile novamente, foi que procurou uma mesa mais afastada enquanto comia alguns petiscos. A aproximação de Anastasia a fez sorrir, a permitindo se unir a ela, mas quando o nome de Joseph veio a tona, ela sorriu de maneira sem graça e para piorar se engasgando com o bolinho que mastigava e tossindo algumas vezes depois da pergunta sobre o namoro. De todos os intrometidos do dia, ela tinha sido uma das mais cara de pau. Deu algumas batidinhas no próprio peito enquanto buscava tomar água e recuperava o folego. ❝ ― Nós... Ahn... Não! ❞ — Negou com a cabeça e mesmo que tivesse se engasgado segundos atrás, ela buscou enfiar mais bolinhos na boca só para não precisar falar sobre aquilo. Quando terminou de mastigar, ela sorriu para a amiga. ❝ ― Tô morrendo de fome. O show demorou mais tempo que o esperado, então drenou um pouco da energia. ❞ — Tentou mudar de assunto, mas se conhecia bem Anastasia, sabia que ela iria insistir em falar sobre Joseph.
As palavras dele causaram uma risada que veio naturalmente para Anastasia. Era interessante ver alguém afofando seu ego, algo que não estava acostumada. Geralmente quando venci alguém, geralmente era seguido de vários xingamentos, uma vez que não esperavam que fosse habilidosa de qualquer forma. Era um preconceito que lutava frequentemente, mas, ainda assim, era um comportamento que parecia permanecer entre os campistas, até mesmo os mais jovens. "Mais jovens? Você é só quatro anos mais velho. Não é como se fosse um velho ancião pronto para espalhar o conhecimento sobre a vida." Achou graça, no entanto, como o outro parecia se definir. Não tinham uma diferença de idade tão grande assim, o que fazia com que a comicidade se tornasse ainda maior naquela situação. A provocação, no entanto, fez com que o sorriso em seu rosto aumentasse ainda mais. Era uma pessoa competitiva, então não era difícil desafiá-la para que aceitasse um desafio. Girou a espada na mão de forma teatral, os olhos brilhando em direção ao semideus. "Quero ver você tentar." Entrou em preparação para combate, os pés se afastando para que oferecessem maior estabilidade para a luta. Mesmo que ele fosse mais forte, Anastasia era mais rápida. "Quando quiser, Cortez."
entrega misteriosa ㅤparaㅤ @ncstya ㅤ(⚔)
Ao atingir o chão após uma esquiva malsucedida, Diego largou a katana, levantando as mãos, uma delas simulando uma bandeira branca imaginária. Seus olhos estavam arregalados de forma cômica, mas nos lábios havia um sorriso bobo e alegre. Em outra situação, com pessoas diferentes, ele estaria furioso. Perder não fazia parte do seu feitio, mas, como se tratava da filha de Afrodite, não viu razão para agir como de costume. "Se continuar assim, vou ganhar uma nova cicatriz." Ele finalmente se sentou, esfregando as mãos contra a calça jeans surrada. "Ou talvez eu esteja ficando velho demais, e vocês, mais jovens, estejam dando um show nesse quesito." Inclinando-se para pegar a katana de volta, Diego se levantou novamente, assumindo a postura defensiva de antes. Com a mão livre, fez um gesto provocativo, incitando um novo embate. "Quero que me derrube mais uma vez, guerreira, mas desta vez, faça de verdade." Provocar a irritação nos outros não era um problema para ele. Se Anastasia permitisse ou cedesse à intimidade que ele buscava, ele faria isso sem hesitar. "Ou então, quem vai para o chão da próxima vez será você, lindinha."