v-forvioletta:
“Até que enfim alguém com um pouco de razão.” Violetta não poderia ter um sorriso maior do que aquele que exibia para sua loba ruiva favorita. Ao menos alguém ali estava ao lado dela e a via não como uma inútil por estar grávida e sim que ela poderia ter uma vida relativamente normal. Na verdade era bom que tentasse ter pelos motivos que Aylla tinha explicado. “Viu? Não sou maluca por estar treinando.” Levantou as sobrancelhas e o shadowhunter que tentava argumentar com ela se sentiu vencido e foi embora, as deixando em paz.
Violetta se voltou para Aylla, abaixou o tridente e a abraçou com o braço livre. “Obrigada por isso.” Pelo que havia dito e por apoia-la quando todos pareciam não entender. “Estou bem… Apenas um pouco abalada ainda pela luta com o Agramon, mas é normal.” Pelo menos é que o que tinha dito para si mesma e para o psicólogo do Instituto que a seguia em todos os lugares. “E você minha querida?”
Aylla deixou uma risada escapar quando o shadowhunter saiu da sala, ela achava engraçado como as pessoas falavam de algumas coisas sem ter conhecimento algum sobre o assunto, mas ainda assim aquela situação a fez perceber o quanto Violetta era querida naquele Instituto. “Não foi nada, é o que eu faço pelas pessoas que gosto.” Retribuiu o abraço tentando não ser perfurada pelo tridente. “Eu suponho que um Agramon seja um demônio importante e forte.” Ela dizia com pouco curiosa e com certa admiração pela outra, se imaginava se fosse shadowhunter, se pudesse proteger o mundo de uma forma maior mas isso nunca seria possível. “Bom eu, posso dizer que o Halloween além de cansativo e até mesmo assustado, foi esclarecedor para mim, decidi voltar ao meu trabalho, fazer o que amo e parar de ter medo” Seu sorriso aumentava só de falar naquilo e não era pra menos, fora na policia que sua vida tinha tomado um rumo não sabia pra onde ir sem aquilo. “Bom o que acha de uma ajudinha com o treinamento?”
shcxwolf:
nikxivanovitch:
Era coisa demais acontecendo num mesmo dia, e o elo de parabatai não ajuda muito, ele podia mesmo distante sentir toda aquela angustia e agonia mas sabia que precisavam dele ali, sabia que embora quisesse estar com seu parabatai precisava cumprir seu dever e mais tarde iria ver como o irmão de alma estava. Ele não se importava de estar sozinho naquela missão mas passou anos acostumado a ter seu parabatai do lado, o flanqueando caso algo desse muito errado. A estela estava no bolso mas preferia não te-la utilizado, já que sua presença havia sido solicitada em primeiro lugar pelas lobas, e só então o instituto havia ficado ciente daquele desaparecimento. Um líder de matilha não desapareceria assim do nada. E se realmente queria achar Hector teria que contar com a ajuda de duas pessoas que o conheciam melhor que qualquer shadowhunter daquela cidade.
Ele chegou na entrada da grande casa, o portão estava fechado mas não era nada que uma runa de abertura não resolvesse, pegou a estela em seu bolso e desenhou a runa na frente do portão esperando que ele abrisse, e quando o fez o shadowhunter entrou tendo o cuidado de encostar o grande portão assim que o fez. A propriedade era grande havia uma floresta ao redor, e bem era perfeito para lobos, atravessou a propriedade sem grandes problemas e que significava que os lobos estavam a sua espera, normalmente não seria fácil passar por aquele portão sem ouvir um rosnado ou depois pelo caminho. Podia significar que havia mais lobos fora do quartel do que dentro, não era difícil imaginar que deviam estar tentando encontrar seu líder. Bateu a porta do casarão e esperou que viessem atende-lo. Conhecia a loba que abriu a porta para o receber.
🐺 Cansaço, isso era o que as feições de Elaena exprimiam assim que a olhava, era coisa demais acontecendo para que a loba lidasse, estava cansada. Cansada não, exausta era melhor. Suspirou longamente, sabendo que o caçador estava ali. - Sabe que não precisava usar uma runa para entrar, era só abrir o portão, não é como se não estivéssemos te esperando. - Deu de ombros enquanto encarava o caçador com uma expressão quase entediada. A loira mexeu nos cabelos longos, claramente desconfortável com a situação que estava tendo que lidar. - Vamos para o escritório por favor, lá podemos conversar melhor. - Explicou.
🐺 Elaena não queria ter de lidar com os olhares curiosos dos outros lobos, eles estavam todos atentos, apenas esperando um deslize da mulher para que alguém a crucificasse, ao menos os que não gostavam dela. Assim que subiu as escadas e entrou no escritório, ela sentou em sua cadeira, encarando o homem a sua frente. - Veio me interrogar, certo? A outra loba que precisa interrogar está vindo. - Explicou, calma.
Apenas precisa responder as perguntas, diga sempre a verdade e tenha cuidado pra não prejudicar sua matilha, essa sim é sua família... dizia mentalmente pra si mesma, mas a voz não era a sua, era do homem que a salvara de seu pior pesadelo e lhe tinha dado segurança que estaria segura com ele, seu verdadeiro líder e agora ele não estava mais alí, isso a deixava nos nervos como se perdesse um parente querido. Lobos costumam ter uma relação com aquele que os transformam, mas quando este morre procuram por outro mestre e agora Aylla se sentia insegura desejando que Elaena fosse realmente boa para o cargo temporariamente, se a lua quisesse, substituto.
Inspirou forte o bastante pra encher os pulmões de ar e entorpecer a mente como um calmante, a audição aguçada captava a hora certa para entrar então apenas teve que virar a maçaneta e adentrar o escritório onde o shadowhunter estava. - Bom já estou aqui, pode começar - disse um tanto incomodada com a situação, uma das mãos ia ao ombro da loira ficando ao seu lado em pé na sala querendo que ela soubesse que estariam juntas naquilo.
@nikxivanovitch
kaxpar-m:
Quando a viu do estado que estava sentiu o coração se apertar um pouco não era segredo que ele se preocupava com as pessoas as quais lhe eram queridas, e Aylla era uma dessas pessoas. A policial foi sua parceira por muitos anos e a conhecia desde a academia e os treinamentos, antes ainda de envergar uma farda e um distintivo. Tinha a outra como sua irmã e tinha certeza de que se fossem shadowhunter eles seriam parabatais. Isso lhe dava certa tristeza por que mesmo que um dia ascendesse nunca teria um parabatai. “Aylla, como está? Supus que estaria aqui, não está machucada está… espero que não por que acho que preciso de você.” perguntou a ela, enquanto ele oferecia seus braços para a amiga repousar. Ela estava nervosa. “Eu ainda não sei. Mas tem algo estranho lá fora e se não dermos um jeito, embora não saiba como, logo ninguém vai conseguir entrar ou sair daqui.”
“Eu... eu estou bem... ter que tornado uma loba me tornou mais resistente... pelo menos por fora.” Não era qualquer novidade a instabilidade das emoções de um werewolf, eles sempre foram propensos a sentir mais do que qualquer um e por isso Aylla se sentia tão estranha, estava sempre ao extremo independente da situação e agora isso vinha mais uma vez a tona. Sentiu os batimentos instabilizarem ao sentir o abraço, Kaspar sempre a acalmava mesmo que não fosse tão comum estar naquela situação, tudo era muito novo mas mesmo assim a amizade que tinham era a mesma, ele sempre estaria ali por ela assim como ela estaria por ele, eram parabatais, sem runas ou juramentos, apenas de alma. “Precisa de mim? Novidade!” Brincou tentando aliviar a própria tensão com a situação mas as poucas informações que recebia não ajudava muito. “Que tipo de coisa estranha?” Se afastou e tentou olhar diretamente nos olhos do parceiro, se ergueu em uma pose mais confiante, a que fazia quanto estava pronta para mais uma missão de manter as pessoas a salvo, independe do que era ou do que teria que enfrentar ainda era a Detetive Xerazade.
kaxpar-m:
“Então já parou de ter pesadelos? Isso é bom.” perguntou, já um pouco mais aliviado por ver que a outra estava bem melhor. “ Isso é o básico, não vamos dar conta de mais do que isso, e só isso parece já muita coisa.”— não fazia questão de esconder o quanto desprezava algumas coisas no mundo em que tinha crescido, mostrando-se saudoso de coisas que nunca lhe pertencera. A verdade é que uma vida normal estava muito longe do alcance do Matveet.“É claro que lembro” riu, como se fosse óbvio. “ Isso é ruim de muitas formas, mas somos fortes e vamos conseguir lidar com isso.” — era como se estivesse a falar consigo mesma para criar forças e, de fato, não diferia muito, considerando que ele sempre ficava apreensivo com aquelas situações, algo que, de regra, causava uma adrenalina grande no rapaz. “Você consegue.” ele continuou fitando a arvore em sua calmaria tentando analisar a situação de todos os lados e em como poderiam agir. “ Pode deixar, vou tentar descobrir algo. Vou continuar jogando pedras.” Pegou algumas pedras de diferentes tamanhos e jogou em direções diferentes para tentar provar uma teoria que já tinha em sua cabeça, várias raízes se movimentavam ao mesmo tempo assim que sentiam movimento perto de si, mas a arvore não tentava levar nenhuma das pedras para baixo da terra ao contrário do que fazia com seres vivos. “ Deve servir.” ele pegou o facão, sabendo que como era ela que tentaria se aproximar precisaria ainda mais que ele se defender. “ Sempre.” ele estava ao lado dela e mesmo que não fosse ser a isca em um primeiro momento estava pronto pois já havia analisado os possíveis pontos fracos da arvore.
“Sim, só acontece quando eu não consigo aceitar de vez algo fora do "normal" tipo quando eu vi um demônio pequeno ser morto por um shadowhunter ou quando eu me transformei pela primeira vez e não consegui me lembrar de nada.” deu de ombros tentando levar aquilo como se fosse algo normal, Aylla não costumava ter medo, teve que aprender a lidar com eles desde sempre mas agora se sentia um pouco fora dos eixos. Deu um riso contagiada pela risada de Kaspar. “Sempre conseguimos lidar com qualquer coisa, não sera agora que isso vai mudar.” tentou com todas as forças acreditar naquelas palavras. Aylla gostava da emoção e realmente pisar em um terreno desconhecido lhe causava isso, ela sentia uma confusão imensa entre o medo e a fascinação mas suspeitava que era normal pra um novato sentir isso. Deixou um sorriso brotar em seus lábios com a confiança que a amigo tinha sobre si, as vezes nem mesmo ela conseguiu ter tanta algo confiança e precisava ouvir Kaspar, ele era como um anjo em sua vida e não sabia o que seria de si mesma sem ele. “Certo, mas tome cuidado.” Disse apreensiva depositando um rápido beijo na bochecha do mesmo antes de sair.
Assim que voltou sentia o corpo um pouco mais agitado. “Descobriu mais alguma coisa?” segurou o machado verificando com os dedos se estava afiado o bastante. “Então vamos.” disse um pouco mais confiante, estavam lado a lado como sempre e ela sabia que dariam o melhor para saber o que tinham alí, e sem deixar de proteger um ao outro. Aylla puxou o ar com força antes de lançar um olhar para o colega e avançar em direção da árvore, seu olhos brilhando como os de um lobo, assim que chegou perto do território tentou defender com a arma os golpes mas "machucar" a árvore parecia só deixa mais irritada, sentiu as pernas serem puxadas, usando toda a força que tinham pra cortar os ganhos que lhe prendia, não desistiria tão fácil.
Is it true that you slept with Kaspar?
O que? Como? Da onde você tirou isso? @kaxpar-m é como meu irmão, ele é o tipo de cara que me coloca pra dormir quando tenho pesadelos, ele é minha família, alguém esteve comigo nos meus melhores e piores momentos e é muito importante pra mim então é normal que eu tenha um grande carinho por ele mas não tem nada além disso, eu acho que vocês tem que parar de achar que homem e mulher não podem ser amigos sem querer no fundo foder o outro.
shcxwolf:
nikxivanovitch:
Nikolaj ergueu uma sobrancelha, então a werewolf ainda mantinha alguma esperança de Hector estar vivo, ele também as possuía já que se ele tivesse morto algum outro lobo com certeza teria aparecido para reivindicar o posto de líder. “ Elaena eu vou ser sincero com você, não acho que Hector esteja morto, ele não tem inimigos e não acho que ele andou metido com vampiros para se encrencar. Tampouco creio que foi com lobos que se envolveu por que se ele estivesse morto, seu assassino teria vindo reivindicar seu posto na matilha. Então existem grandes chances dele estar vivo.“ inclinou a cabeça de lado, seus olhos focando a mulher. ” Então estamos no mesmo barco e vamos evitar que ele afunde juntos, e não podemos ter segredos para isso, é uma via de mão dupla . “
Mesmo que Elaena não afirmasse sabia que ela estava cansada, senão fisíca mentalmente, o que era ainda pior. ” É o nosso desejo também, mas não creio que vá ser tão simples. Há uma série de desaparecimentos e assassinato de submundanos, contamos que os líderes nesse momentos protejam suas matilhas e seus clãs, os auxiliem a não andarem sozinhos. “ disse ele não queria causar alarde mas precisava e iria ser sincero com elas assim como necessitava que elas fossem com ele. A confiança se conquistava e ele precisava conquistar a confiança delas para conseguir acharem Hector com vida ou ao menos descobrir o que aconteceu com ele de fato, se o desaparecimento dele tinha alguma ligação com o que havia ocorrido com Petya, a Warlock desaparecida ou a criança dos seelies morta. Ele desconfiava que sim mas não podia afirmar nada ate agora. Não possuía provas nem nada que pudesse corroborar o que pensava a respeito. “ Entendo. Então acha que pode ser algo com a família mundana dele, sabe se ele tem parentes?” ele perguntou a loira, se havia alguém que sabia se isso era verdadeiro era a loira. Logo sua atenção foi capturada pelas palavras da ruiva, Aylla. Nikolaj coçou o queixo e olhou novamente para ela. “ Você lembra o nome desse lobo ou se ele retornou da missão que Hector deu a ele?”
🐺 Elaena negou com a cabeça. - Você está enganado nesse ponto. - A loira explicou calma, colocando os cotovelos sobre a mesa, enquanto o olhava, uma expressão um tanto séria. - Eles não viriam porque os lobos daqui me respeitam como líder tanto quanto respeitavam o Hector, pode ser difícil cinceber isso, mas não tem uma garantia de que ele não esteja morto porque os lobos que vivem aqui não iriam junto com um assassino e eles me aceitam como líder, mesmo sendo uma mulher, uma fêmea, talvez seja complexo para a maioria dos shadowhunters já que vocês são um pouco machistas no geral, não sei se é o seu caso. - A loba falou calma, não estava tentando o ofender nem nada assim. - Mas acho que se Hector tivesse sido morto, já teríamos alguma notícia, algum sinal, ele tem que estar vivo.
🐺 Olhou a ruiva com esperança, não havia ainda conversado com a garota e aquilo poderia ser promissor, no entanto, nenhum dos outros lobos esconderia uma informação crucial dela, o que queria dizer que provavelmente aquela informação não era nada demais. - Bem, se conseguir lembrar pelo menos de como esse lobo era, nós podemos achá-lo. - Explicou calma.
Saber que os lobos podiam contar com o shadowhunter aliviava um pouco toda a tensão que os envolvia ali. Aylla suspirou um pouco descrença, ela realmente não queria que Hector estivesse morto mas temia ter falsas esperanças, doeria menos se não acreditasse no melhor. Sua preocupação aumentava a medida que as poucas informações eram contadas, era uma detetive afinal e estava armando seu quebra cabeça para descobrir a verdade. - Acho que estamos sendo o máximo sinceras aqui, queremos descobrir o que aconteceu com nosso líder, sabemos que mentiras ou omissões não vão ajudar - garantiu, podia ser desconfiada mas o trabalho na policia lhe dava uma perspectiva que pra resolver crimes não poderia trabalhar sozinha ainda mais em uma situação daquelas.
Mordia o lábio inferior tentando se lembrar, não conhecia tanto a matilha como gostaria. - Era algo como Jordan, pelo menos foi o unico nome que ouvi, eu sou nova aqui então não sei aonde ele se encontra e nem tive muito contato com o mesmo, ele estava me ajudando a treinar e me habituar com a licantropia então o Hector apareceu e deu a ordem, então não o vi mais - respondeu em um dar de ombros, não sabia se aquela informação era relevante afinal como Elaena poderia não saber daquilo? Ela era o braço direito de Hector. - Posso fazer um retrato falado se desejar, o que eu puder fazer pra ajudar, farei. - disse se lembrando do juramento que fez ao ingressar na polícia, provavelmente nunca se livraria dele.
@nikxivanovitch
xblessedxbe:
Tudo por ali estava movimentado nos últimos tempos ela passou no mercado rapidamente para repor as poções e itens raros que estavam acabando na loja afinal uma hora mais tarde a boate estaria abrindo, alguns lhe perguntavam por que trabalhar tanto se a vida como Anna de Nassau havia deixado a jovem rica, posteriormente ate mesmo depois que trocou de nome enquanto vivia na corte de czares havia ganhado muitas joias, presentes e acumulado riquezas, ela trabalhava para preencher o tempo, e o vazio que muitas vezes era sua vida.
Eram pequenos momentos onde ela refletia sobre o por que viver para sempre era uma vantagem, o sangue que corria em suas veias a faziam maldita, sua marca de feiticeira não a deixava se sentir bem com o seu corpo, em seu útero jamais geraria uma vida. Era seca por dentro, vazia de sentimentos. Sempre acreditou que ser diferente a fazia especial mas era uma mentira que contava a si mesma dia após dia. Hoje era um daqueles dias em que nada conseguiria animar Morrigan.
Elevou a sobrancelha e se virou quando reparou que havia alguém, uma mulher tentando reproduzir seu nome de maneira totalmente falha, ela achou engraçado mas esperou que a ruiva falasse. - Exatamente, eu mesma. Em que posso ajuda-la? - ela cruzou o braço na frente do corpo observando a mulher atentamente. - Ajudar é minha especialidade. Mas o que acha que pode me oferecer, ser loba não é um problema para mim. Contudo o que posso lhe oferecer são turnos diurnos de trabalho. A noite pode não ser tão vantajoso ter uma loba por aqui.- Morrigan conhecia uma pessoa desesperada e a loba com certeza se encaixava naquela categoria.
Os lábios de Aylla se curvaram em um sorriso aliviado com a resposta da feiticeira, apesar de ela lhe garantir em palavras não conseguia saber se era verdade, Morrigan parecia indecifrável. - Que bom porque tudo que preciso é de ajuda - Suspirou deixando que suas reais intenções fossem esbanjadas, por um segundo sentindo as preocupações sumirem, pelo menos até sua mente martelar em busca de vantagens para a outra com aquela proposta. O que uma novata poderia oferecer? - Eu não sei se posso ter alguma proposta agradável a uma bruxa mas preciso desse trabalho, não tenho qualquer experiencia mas não seria um problema me ensinar, aprendo rápido... e eu só preciso conhecer o máximo necessário pra sobreviver nesse mundo que pra mim não existia a alguns dias atrás, sei que aqui é o lugar pra isso e que você é um dos seres mais velhos e confiáveis, então gostaria de saber se pode me ajudar, temos um acordo? - Dizia tentando ponderar nas palavras, podia falar demais as vezes. - Diurno seria perfeito.
v-forvioletta:
“Estou sim! Pode ficar tranquila que estou muito bem.” Foi inevitável para Violetta corresponder a alegria da ruiva a sua frente. Se todos reagissem felizes como a ruiva a sua frente quando lhe contavam sobre sua gravidez - ao invés de a olhar com pena nos olhos - ela seria mais agradecida. “Creio que seja normal sim, assim como enjoos, sono e fome. É uma experiência um tanto quanto nova, mas por enquanto não tem atrapalhado meu trabalho. Sei que no futuro irá, mas posso ajudar do Instituto quando isso acontecer.” O que Violetta não aceitaria seria ser considerada uma inútil apenas porque estava grávida. Ter um bebê não estava nos seus planos - pelo menos não tão cedo - mas não podia fazer mais nada a respeito. Aborto era algo que a morena nunca faria.
Quando tocou a mão de Aylla para cumprimenta-la, imediatamente soube o que ela era pelo calor que emanava do contato das duas. “Você é uma loba a muito tempo?” Perguntou curiosa porque ela parecia bem nova.
- Eu já sinto tudo isso por natureza, sera que estou gravida? - brincou colocando a mão sobre a bariga, sentia que era sua obrigação fazer o dia dos outros melhor aquela noite, apenas por um misero segundo e ficava imensamente feliz de ver que estava conseguindo o fazer com aquela mulher, pelo menos era o que parecia com o sorriso que ela dava, e que sorriso. - Acho que não vai atrapalhar tanto, pelo que vejo você ama o que faz então essa criança pode se tornar uma ajuda extra no futuro - não conseguia se ver em tal situação, talvez porque era nova para aquilo ou porque temesse ser incapaz de gerar uma criança que herdasse sua maldição, aquilo seria tão injusto.- Posso saber quem é o homem sortudo que vai ter essa criança com você? - perguntou tentando não ser indelicada, não via aliança no dedo da outra e não achava nada demais nisso, seus pais podiam ter encontrado o amor mas sabia o quanto aquilo era difícil, mas só um idiota pra não estar feliz por ter uma mulher daquelas gravida dele.
- A pouco tempo, é algo extremamente novo pra mim e estou me acostumando ainda, antes eu era só uma daquelas pessoas na rua que não fazem a menor ideia de que pessoas como você existe, eu queria apenas proteger as pessoas com minha vida mas esqueci que não havia alguém fazendo o mesmo por mim - suspirava balançando a cabeça e tirando aqueles pensamentos, o que tinha acontecido não podia ser desfeito, teria que seguir em frente. - Tá tão na cara que sou novata? - dizia um pouco mais baixo se inclinando para mais próximo da outra.
leonid-zherdev:
Quando o submundano desconhecido se afastava, Leo relaxava um pouco, se permitindo inclusive esboçar um sorriso com a novata lobisomem, ela parecia sem duvida algumas um imã de problemas - Me desculpe Aylla, não foi um dia muito bom, não e nada com você… Só ando tendo bastante trabalho desde que virei Diretor do instituto, não se preocupe - respondia sincero, o cansaço dominando a sua voz, ainda estava se adaptando ao papel de líder do instituto inteiro, era uma tarefa fantástica, de valor sem igual, mas pelo menos naquele momento, principalmente com as ultimas burocracias que envolviam Orel, era exaustivo e aquele dia tinha sido incrivelmente longo - Isso eu sei, mas como sabe, somos a polícia que garantimos que alguns submundanos não fiquem animados demais e possam fazer qualquer besteira que se arrependam depois… Mas… Você ao menos parece melhor, gostei da fantasia irônica - Não conhecia quase nada sobre os mundanos, mas lembrava de uma história ou outra dos Grimm que Musashi o havia deixado ler quando menor
- Ah finalmente, um sorriso - dizia quase como se fosse um milagre, rindo um pouco. - Está tudo bem, eu entendo, já tive muito dias assim, o que me ajuda normalmente é relaxar mas sei que não pode fazer isso então vou te fazer companhia por enquanto está bem? Mas pode ser só porque estou com medo de ver um demônio - sorria nervosa, reparando que conseguia sentir o cheiro de tudo a sua volta ainda mais forte, bom Morrigan havia lhe dito sobre os submundanos ficarem mais fortes e descontrolados, por sorte estava indo bem. - Ah eu soube, sei o quanto é importante subir de posto, apesar dos trabalhos aumentarem é bom saber que fez seu trabalho, que se esforçou e reconheceram isso, então parabéns - suspirava, enquanto ele estava indo bem no trabalho, ela estava se afastando, não queria mas também não se sentia firme para voltar de vez, talvez fosse uma medrosa mas era melhor que acabar perdendo o controle e se tornando assassina. - Sei e eu sou a policial que mantem os mundanos salvos, preciso fazer as crianças correm para longe dos arbustos e floresta, soube sobre as fadas então estou as assustando um pouco, assim faço meu trabalho e me divirto - assentiu girando o corpo. - Estou ótima, é como se tivesse bebido um monte de energetísticos, eu não sei bem o que é mas é bom... ah conhece a historia? Bom, obrigada, achei apropriado fazer uma referencia ao meu monstro interior, até porque os lobisomens nas historias mundanas são horríveis, eu não ficaria nada atraente com meu corpo cheio de cabelos e uma mascara monstruosa - gargalhou só imaginando como ficaria.
Aylla Xerazade 25 eyers werewolf I'M DO WHAT I WANT, SAY WHAT YOU SAY.
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