kaxpar-m:
Zeke soltou um sorriso largo pois sabia que agora além de Mel que sempre fora relutante em aceitar a mundo ao qual eles pertenciam para conversar, e ainda mais por ela ser policial como ele, embora estivesse desligada da corporação. Isso, ele não esperava, se fosse honesto. “ Eu nasci com os olhos abertos, para o submundo, submundanos com a visão são raros, não tem muitos de nós no mundo, desde que me entendo por gente eu vejo e desde pequeno eu aprendi que não podia contar para os outros o que eu via. ” ele deu de ombros, não havia muito o que falar sobre isso, havia uma grande diferença de ser como era e ser como ele era agora. Kaspar continuava a ser humano enquanto ela agora era considerada uma licantrope. “ São coisas diferentes você ser corajosa no seu trabalho e ter coragem agora inserida neste mundo, é só um aviso, tenha medo, acredito que você ainda não viu tudo que tem para ver, e tem coisas que realmente seria tola se não temesse.” ele pelo menos temia tudo aquilo que lhe cercava, não por ser um humano no meio daquilo tudo mas por que ate mesmo shadowhunters com tudo o que tinham ao seu dispor temiam, quem era ele para não ter medo? “ Fico feliz em saber que está se adaptando bem, se precisar de qualquer coisa pode me procurar no instituto, é lá que eu moro e sim, agora você pode entender muitas coisas.” ele teve os pais mortos por um demônio, um que ele havia chamado a atenção simplesmente por vê-lo enquanto os pais ignoravam sua existência ate hoje se sentia culpado. “ Não muito. Apenas que vivem em alcateias, tem um líder e respondem a ele, o ponto fraco deles é a prata, portanto cuidado e não quebre os acordos, ao contrário dos shadowhunters que não podem portar armas, os que tem a visão aberta para o mundo das sombras podem. Era por isso que aquele werewolf estava atrás de nós aquele dia, ele estava atrás de mim. Eu sinto muito.”
- Deve ter sido difícil - suspirou tendo que se sentar, era muita coisa. - Não vi quase nada e você está me assustando - Kaspar era uma das pessoas que mais confiava e se ele dizia para ter medo, bom ela sentia que a coisa toda era pior do que tinha pensado. Aylla sempre fora alguém corajosa e sabia exatamente do que era capaz, agora ela não fazia a menor ideia e teria que se redescobrir, isso não era tão fácil ou simples. - Eu preciso saber tudo, eu quero saber tudo, a feiticeira Morrigan que me deu este trabalho está me ajudando e ficar aqui mesmo que só pela manhã e para conseguir me sustentar está sendo útil mas se eu quiser voltar a ter uma vida normal - riu um pouco com aquela ideia, não parecia possivel. - Eu não quero sumir do meu antigo mundo, não quero deixar tudo, mas não posso voltar sem estar pronta - confessava, ele queria a verdade e talvez fosse melhor abrir o jogo de uma vez. - Eles recebem lobos no instituto? Achei que nem todos se dessem bem com submundanos - pelo menos era o que lembrava de terem lhe dito. - Mas ainda parece loucura, as vezes parece que estou sonhando ou pirando... não foi muito bom da primeira vez, se não fosse o Hector, o líder da minha alcateia eu acho que não teria me adaptado, ele me ajudou a me aceitar como sou agora - não conhecia o homem tão bem mas os momentos que passaram juntos foi o bastante para nutri certa devoção e respeito, talvez fosse coisa de lobo. - Eu fiquei sabendo, as primeiras coisas que soube foi sobre o que me tornei, acho que vai ser complicado trabalhar com armas - fez uma careta, sentia um pouco de falta de estar com o distintivo e investigar casos, fazer justiça. - Bom acho que vai aprender mais sobre os lobisomens convivendo com uma - demorou a entender e digerir o motivo do acidente com o lobo que tinha gerado aquilo, não podia evitar sentir raiva, se Kaspar tivesse dito teria evitado, mas como ele podia lhe contar? Era proibido e mesmo que o fizesse a mais nova nunca acreditaria. - Ele queria você e eu não deixei, não sabia com o que estávamos lidando mas acima disso você é meu parceiro e é o que fazemos, protegemos um ao outro, não foi sua culpa, eu sei disso e aquele homem foi o que matou meus pais, eu queria pega-lo mas ele escapou depois de, bom você se lembra - a ruiva ainda tinha as marcas das garras do mesmo em sua barriga. - Então nos dois já... já lidamos com esses seres e eu não sabia? Ou esse foi o único?
leonid-zherdev:
Leonid tinha reconhecido no olhar da jovem que se aproximava que ela focava a visão nele, podia o ver, era parte do submundo de alguma forma. Não tinha nenhuma runa pelo corpo, logo não era uma caçadora como ele, até porque conhecia a todos do instituto russo. Leo se virava de frente para ela - Não se preocupe - o shadowhunter tirava um lenço do anterior do seu colete para limpar o rosto - Você parece que viu um fantasma… É nova nisso, não é? - seu tom era leve, mas não era completamente simpático, dizia aquilo quase como se apenas estivesse citando um fato. Ele terminava de limpar o rosto e guardava o lenço no mesmo bolso - Sim, é trabalho, caçar… Espero que não tenha nenhuma simpatia por demônios, porque era só um Ravener
Se não fosse acostumada com sangue aquela conversa seria um problema, lhe incomodava de certa forma por lembrar de sua primeira lua cheia e... não havia sido bom ter o corpo nu sujo de sangue desconhecido. - Se você diz, só não me responsabilizo se me achar uma chata - dava de ombros sem tanto humor na fala, os dias não eram dos melhores. - Quem dera fosse um fantasma, seria mais normal em minha opinião... o que acha? - revirava os olhos antes de forcar um pequeno sorriso - Aylla, lobisomem novata - estendia a mão com um costume - Entendo... eu trabalhava, trabalho, não sei.. com algo parecido mas sem matar, pelo menos não quando não tivesse outra opção - suspirava ao lembra que não sabia quando voltaria a fazer seu trabalho na policia e fazia uma careta quando o mesmo sinuava que ela poderia ter pena por demônios - Você acha que sou tão estupida assim? Se não fosse por esses demônios não haveria a licantropia, eu não seria um monstro, não teria sangue de demônio em minhas veias e estaria na minha vida normal, não sou tão diferente de você, seja lá quem for, eu quero eles mortos, quero os mundanos a salvo, não quero que mais pessoas acabem como eu - disse com certa raiva, mais do que o normal e seu olhos brilhavam em tons verdes esmeralda, ainda sem o controle total dos poderes. - Se posso perguntar o que é um Ravener?
kaxpar-m:
Ele sabia que não deveria aparecer sem ser convidado, e não iria se não houvesse uma razão forte para procurar Aylla. Mas foi apenas um golpe de sorte ele conseguir a informação de que precisava, a única vez em que não estava pensando em si mesmo, tentava dizer para si mesmo que tudo ficaria bem, com ele, com a amiga e parceira de trabalho, mas tudo o que queria fazer era mandar tudo para o inferno. Em sua cabeça giravam preocupações, como ela estava se adaptando, quando ela voltaria, se ela o culpava de alguma forma pelo que tinha acontecido. Agora teria que explicar como a tinha encontrado, como tinha acesso aquele mundo que para ela agora era totalmente dela. Depois de algumas informações, ele cehgou ao balcão da loja, a voz já bem conhecida ressoou nos seus ouvidos, será que ela poderia sentir a angustia que vinha com as batidas de seu coração? Ele podia sentir isso, mesmo quando ele lentamente se aproximava dela. “ Ayla… como tem passado?”ele disse suavemente os olhos postos nos dela.
Assim que inclinava a cabeça e os olhos capturavam os azuis do amigo, Aylla cambaleava pra trás. Desde o acidente na policia que quase a levara a morte tinha se a afastado do cargo como detetive, não queria machucar ninguém muito menos ter que explicar os comportamentos estranhos, além do que precisava conhecer o novo mundo ao qual pertencia. Mas Kaspar, aquele homem tinha sido seu parceiro de trabalho e mais que isso, era uma das poucas pessoas próximas que tinha e fora o único na noite em que fora condenada com a mordida de um lobisomem. E naquele momento ver alguém conhecido era tudo que mais queria, não conseguindo conter o impulso de abraçar o mesmo, era bom sentir algum cheiro familiar. Podia escutar as batidas do seu coração, ele parecia nervoso? Preocupado? Não sabia dizer.
“Kaspar me desculpe por sumir” murmurou antes de cair em si e se afastar um tanto preocupada com a situação em que se encontravam. “Co... como?... O que faz aqui?”sentia que soara grossa mas na verdade apenas estava confusa, como um mundano poderia estar alí? A não ser que... “Meu deus! Você também é um submundano? Escondeu isso de mim esse tempo todo?” dizia indignada.
leonid-zherdev:
Leo ria levemente das palavras de Aylla, era incrivelmente adorável como ela havia levado de forma séria o que ele havia dito, listar características dela mesma, mas ao mesmo tempo era dificil não simpatizar com tamanha inocência, era alguém agradável de se estar por perto e Leo não se arrependia de chama-la de amiga - Olha… Calma, não… Eu já disse, era brincadeira, não precisa listar assim essas coisas…. A melhor forma de nos conhecermos é deixar que as informações surjam naturalmente e com o tempo, não se preocupe com isso - dizia ele num tom leve. Ao menos agora sabia que a ruiva era sincera e direta, o que na opinião do caçador era muito bom, depois de Orel, tudo o que ele mais queria era mais pessoas verdadeiras ao seu redor. Conforme o assunto se alterava, a expressão de Leo o acompanhava, deixando de rir quando ouvia sobre o que se tratava a expressão da lobisomem. Em tom de simpatia, mas firme e sério ele continuava a conversar - Eu já te disse Aylla, seja lá em quem for esse desgraçado, ele vai pagar. Ele desrespeitou os acordos, mas isso, agora, é o de menos, tudo o que ele fez você sofrer vai voltar pra ele e ainda vamos arrancar a cabeça desse infeliz, guarde as minhas palavras
Leo suspirava cansado só de pensar no assunto, não que se incomodasse de falar do caso, mas sim incomodado por ter acontecido - Ele era horrível, seu nome significava “águia”, mas ele era um rato. Ele me machucava sim, fisicamente só quando eramos muito pequenos e ele ainda tinha uma chance de me derrotar… Depois que Musashi-sensei me treinou, na nossa adolescência, um belo dia me empapucei e quebrei a cara dele e dos amiguinhos Bullies dele… Ele nunca tentou mais nada, mas passou a tentar me machucar psicologicamente desde então e… - Alguns acontecimentos voltavam a mente de Leo, um deles bem mais recente, mas balançava a cabeça afastando tais memórias - Algumas vezes ele conseguiu me atingir… Odeio ter que dizer isso, mas matar ele foi uma das melhores coisas que eu já fiz na minha vida inteira… Pelo meu bem e pelo bem do mundo inteiro - Leo se acalmava soltando o ar de vagar, falar de Orel nunca era bom, mas ele aguentava o se lembrar que ele havia dado um fim a todas aquelas maldades feitas pelo irmão mais velho - Meu parabatai é meu primo também, parte de mãe… Nikolai foi um dos meus primeiros amigos de verdade, nos dávamos bem desde pequenos, aconteceu naturalmente, nossa amizade só fortaleceu com os anos e logo percebi que a calmaria dele era um perfeito equilíbrio pro meu impeto, nos completamos - dizia com um pequeno sorriso, afinal o carinho que tinha pelo parabatai era sem limites ou medidas
O Elevador finalmente chegava no ultimo andar do instituto e abria num corredor com as salas da administração e no fim dele, a sala da diretoria. Leo caminhava na frente, mas aguardava a policial para dar continuidade ao caminho - Tirar férias? Por acaso os criminosos tiram férias? O Halloween mostrou que não podemos nos dar esses luxos… O mundo não para, a maldade não para - eles chegavam a porta e com um cartão de acesso, Leo abria a fechadura elétrica, entrando na sala - Por favor, sente-se enquanto pego os livros - Leo apontava para os sofás colocados um de frente para o outro com uma mesa ao centro deles, enquanto ele se virava para estante buscando os livros em questão - Bom… somos acostumados a coisas mais sangrentas e realistas desde pequenos em idris… Lutamos desde crianças, não há como colocar uma colher de açúcar por cima de tudo e fingir que o mundo é flores - seus olhos dançavam sobre as estantes procurando as capas surradas de livros, os achando rapidamente, tinham as capas de couro marrom surrado, com cara de terem centenas de anos, porque afinal, tinham. Ele os pegava na mão e os levava até a mesa - Na verdade como é seu caso, achei justo te envolver, para que possa cobrir a história para você da melhor forma possível. Seja lá quem for esse submundano, ele matou um mundano, provavelmente vou decapitar ele de qualquer maneira, mas você precisa de explicações para corregedoria e essas coisas não é? O Kaspar vive reclamando -ele entregava um dos livros para a ruiva e abria um ele mesmo - Lembre-se, temos que procurar um Fairyfolk que tenha força o suficiente pra morder e rasgar pele, carne e ossos… Procure algo brutal como…Ogros, Goblins, Hobgoblins ou Knockers… - Leo olhava as paginas antigas e amareladas pelo tempo, com desenhos e escrita feitos a mão por Nicholas Grimm, descrevendo as criaturas, os encontros de tal caçador com elas e como ele as matou, se foi o caso
- E como você sabe que é verdade? - Cruzou os braços e encarou o mesmo, mesmo que Aylla odiasse mentir afinal considerava aquilo algo horrível para qualquer relação, ela era boa em confundir as pessoas com a própria verdade. - Não se preocupe eu gosto da arte da descoberta não aceleraria esse processo - Ainda assim sabia que poderia acabar nunca descobrindo muito do outro, quase todas as relações da ruiva se resumia a trabalho ou alguma obrigação, como sua matilha, como ela mesma dizia, podia curtir a vida, gostar das pessoas sem nunca se apegar demais, assim não se sentiria sozinha e não sofreria se a amizade acabasse. - Obrigada -. Disse segurando a mão do mesmo por um curto tempo, quando humana não era muito chegada a contados mas isso se mostrar o completo oposto recentemente talvez por sentir os toques de forma mais intensa.
Aylla podia sentir o peso daquela historia, mas todos tinham seus pesares e tinham que conviver com eles, ela achava Leonid forte por ter enfrentando o irmão e feito justiça não por capricho mas porque era o certo - Não odeie, eu entendo, algumas pessoas não merecem viver, conheci muitas durante minha curta vida - Dava de ombros, um pouco contente pelo outro ter se aberto também, não deveria ser algo pra ser contado a todos, ele basicamente lhe contou um de seus pontos fracos e bom agora ele também sabia um dela. - Sei como é, todo nervosinho precisa de uma calmaria, a minha se chama Kaspar, você viu como eu sou fácil de perder a cabeça e isso só pirou depois que me tornei loba, meu sangue ferve como chamas e eu posso sentir uma raiva insuportável quase incontrolável, isso me fez perceber que não sou mais a mesma mas de certa forma gosto de quem estou me tornando - Dizia com um sorte brilho nos olhos, talvez eles tivessem até um toque animalesco.
A detetive seguia o shadowhunter, com os olhos vidrados em cada detalhe, tirando suas conclusões sobre pra que servia algumas salas. - Tem razão, nas historias não tem como um herói conciliar a vida normal com salvar o mundo - Ela suspirava se perguntando se poderia ser substituída em algum momento, apenas tinha tirado um tempo do trabalho quando descobriu que não era mais humana, que não pertencia aquele mundo que sempre viveu mas antes trabalhava tanto que mal tinha uma vida, talvez tivesse se deixado desacostumar com aquela ideia. - Está bem - Dizia sentando em um dos sofás e esperando o outro trazer os tais livros. - Eu sei... mas... eu não... não vivi assim, talvez não consiga imaginar como seria se tivesse que lidar com tudo isso - Ela se lembrava do outro amigo, sobre ele ver aquele mundo desde criança e como deveria ser difícil. - Sim, ou eu seria basicamente demitida já que é meu primeiro caso desde que voltei, então seja legal comigo - Dizia em uma ordem e não estava brincando. - Já entendi - Engolia em seco tentando imaginar o que teriam que enfrentar então finalmente abria o livro, os olhos logo cintilavam talvez pela curiosidade ou medo, quem saber os dois, algumas coisas não tinha como ela ler mas pelas imaginas podiam distinguir a criatura, tentava ler rápido seguindo pelas partes mais importantes e sinalizava com os dedos os que poderiam ser o tal submundano. - Tem esse tal de Wildermann - Mostrava a figura pra Leo mas logo que passava via algo que se parecia com um Ogro. - Ou um Sig... Segbate... eu não sei, isso aqui - Ela dizia com certa dificuldade mostrando a figura. - Acha que pode ser um desses?
like for a christmas starter ! (( up to ? ))
Gente eu amo muito essa coisa de natal então vou imitar a Fran e abrir alguns starters, como eu sou ruim pra essa coisa me ajudem com ideias, aceito até colocar a Aylla de elfa ou a Hemera de Grinch.
Tartarus: What's your personal hell?
Aceitar a morte, talvez tenha sido por isso que me tornei detetive eu lido com a mesma todos os dias e as vezes torna mais fácil viver, não é algo saudável eu sei mas quando eu perdi meus pais eu passei a ter essa necessidade de ter alguém ao meu lado seja lá como fosse mas ao mesmo tempo eu morro de medo de acabar perdendo essa pessoa de alguma forma, por esse motivo eu vivo como se fosse perder todos a minha volta no dia seguinte mas as vezes é horrível e as vezes a ideia de estar sozinha se torna meu pior inferno.
Is it true that you slept with Kaspar?
O que? Como? Da onde você tirou isso? @kaxpar-m é como meu irmão, ele é o tipo de cara que me coloca pra dormir quando tenho pesadelos, ele é minha família, alguém esteve comigo nos meus melhores e piores momentos e é muito importante pra mim então é normal que eu tenha um grande carinho por ele mas não tem nada além disso, eu acho que vocês tem que parar de achar que homem e mulher não podem ser amigos sem querer no fundo foder o outro.
Não era um bom dia pra se atrever a ultrapassar os portões do quartel dos lobos, mas não é como se Aylla se importava, precisava sair, precisava apenas se sentar na lápide de seus pais e se reconfortar um pouco. Se vestiu em um dos trajes menos comuns, um vestido branco e prendeu as madeixas cor de fogo, saindo discretamente, não queria ninguém na sua cola, não aquele dia e talvez isso tenha sido um erro. Se apressou para ir ao cemitério e parou sobre a tela onde havia os nomes das pessoas que a deram vida, as lágrimas não escoriam o rosto mesmo que seu coração sangra-se.
- Não trouxe flores dessa vez... eu acho elas bonitas demais pra morrerem... então será apenas eu... as coisas não estão melhores... eu estou diferente e ainda estou tentando decidir se de uma forma boa ou ruim... e eu queria que estivessem aqui, não sei se teriam a resposta que preciso mas sei que não estaria sozinha... - Um sorriso singelo surgia em seus lábios em meio a as murmúrios. - Eu queria... queria tanto pegar o monstro que fez isso com vocês e... olha agora? Sou como ele... não quero ser assim... não pedi por isso... nada disso... - Os olhos tomam o tom verde cintilante, tristeza nunca foi o forte de lobisomens. - Alguém me disse que eu posso tornar isso algo bom mas não faço ideia de como...
Aylla era interrompida ao escutar barulhos ao redor, tentou farejar o que poderia ser e já sabia que viria confusão ao notar que era sangue de vampiro. - Coitadinha, até parece um cachorrinho que cai da mudança... literalmente...
As orbes verdes fitaram a outra de cima a baixo, não fazia ideia de quem era mas não parecia boa coisa. - Eu não quero confusão, está bem? Já estou indo embora - Respondeu friamente se levantando mas antes de pudesse se virar e seguir o caminho mais palavras eram proferidas.
- Que bom, não quero ter que sentir esse cheiro...
- Qual o problema de vocês?
- A Eternidade pode ser bem chata... assim como o papel que está prestando aqui...- Dizia a vampira em zombaria.
- Eles eram meus pais! - Ay gritou com olhos cheio de fúria e podia ver o sorriso malicioso no ser a sua frente, ela tinha quase um tom angelical e calmo que parecia irritar ainda mais a loba.
- Grande coisa está melhor sem eles e eles sem você...
Aquele foi o fim. Não podia dizer que a ruiva não sabia o que estava acontecendo, seja lá quem fosse estava lhe usando, entrando em sua mente como uma brincadeira de mau gosto e ela não resistiu, não estava em condições pra isso. A raiva subia como chamas em seu corpo, o ar faltava nos pulmões, cada partícula de seu corpo se regenerando, a sensação de cada osso ser esmagado e quebrado, o corpo perdendo a forma e se tornando um grande lobo de pelo avermelhado. Não sentia nem um pingo de culpa por se deixar ceder a transformação, queria estrangular aquele monstro a sua frente como ele merecia. Dava um uivo como aviso antes de correr para tentar agarrar a vítima que ia em direção a floresta.
@dontcallmy-name
Aquela é KATHERINE MCNAMARA? Não, acho que se enganou. O nome dela é AYLLA XERAZADE, tem 25 ANOS e é uma LOBISOMEM. Dizem que ele é CARISMÁTICA e ALTRUÍSTA mas também é TEIMOSA e INCONSEQUENTE. Atualmente encontra-se indisponível.
Em uma das noites de inverno em Moscou nascia a pequena Xerazade, as ruas interditadas pela neve dificultou o parto e a Sheth tinha que fazer o trabalho mais difícil de sua vida, conceber sua filha. A pele tão pálida quanto os flocos que caiam do lado de fora da casa, os fios tão vibrantes como o sol e os olhos esses ele reconheceria em qualquer lugar, eram os olhos de Juliette, o amor de sua vida. O nome escolhido com cuidado, significa “luz da lua” pois a mesma nascera a madrugada e aquela noite a lua não brilhavam no céu e era como se Aylla fosse agora o ser que iluminava suas vidas, se eles soubessem que aquela escolha se encaixaria perfeitamente com a mesma em alguns anos, infelizmente não da melhor forma.
A garota crescia sem irmãos, Juliette tinha problemas pra engravidar e ter tido a ruiva já tinha sido um grande sonho pra mesma. O amor era presente em tudo naquela família, mesmo com todas as ocupações dos pais no trabalho como médicos, Aylla achava fantástico como os dois salvavam vidas pelo menos até um suposto massacre no Moscow Hospitalization Service onde os mesmos trabalhavam. A historia contada era que um dos pacientes surtara e acabou matando algumas das pessoas presentes no local, mas a mulher nunca aceitou aquela versão.
Anos dedicados a ingressar na policia como detetive, no começo pra descobrir a verdade sobre os casos mas acabou se apaixonando pelo trabalho. Mas neste conto finais felizes não existem, em um dos últimos turnos pra achar um assassino ela achara junto aquele que matara seus pais e sua moral era afetada, ela o queria morto, queria que pagasse mas não esperava que este se tornasse um monstro, um lobo gigante e mesmo que seus passos fosse rápidos ele a alcançara causando um aranham profundo em sua barriga, uma cicatriz que nunca sumiria. Um tiro e o mesmo caia ao seu lado, poderia ter morrido aquela noite, não só pela falta de sangue mas por hipotermia, por algum milagre seu corpo se recuperou rapidamente mas com isso veio consequências.
Primeiro os olhos, as vezes eles brilhavam em um tom verde cintilante, machucados cicatrizavam em segundos e tudo se agravou quando na noite de lua cheia, garras e dentes sugiram, estava em desespero quando o líder da matilha de lobisomens a encontrou e a salvou de cometer vários assassinatos, ainda sem o controle de seus poderes. Para o bem de todos pediu licença no trabalho e passou a ficar no Burguer Heroes para poder se sustentar, além de passar a morar no quartel dos lobos e se dedicar a descobrir tudo por esse mundo novo que ela pertencia, era louca mas estava fascinada.
PLAYER: Char
Aylla Xerazade 25 eyers werewolf I'M DO WHAT I WANT, SAY WHAT YOU SAY.
119 posts