STARTER CALL. Se Você Quer Um Starter Com A Anastasia, Escolha Uma Frase Dessa Ou Dessa Lista + O @

STARTER CALL. Se você quer um starter com a Anastasia, escolha uma frase dessa ou dessa lista + o @ do personagem (se tiver mais de um). Aberto para 5.

STARTER CALL. Se Você Quer Um Starter Com A Anastasia, Escolha Uma Frase Dessa Ou Dessa Lista + O @

More Posts from Ncstya and Others

10 months ago
# ʚ♡ɞ  STARTER Para @maximeloi Em Chalé De Afrodite .
# ʚ♡ɞ  STARTER Para @maximeloi Em Chalé De Afrodite .

# ʚ♡ɞ  STARTER para @maximeloi em chalé de afrodite .

Não era uma pessoa que expressava-se facilmente, principalmente porque acreditava que existia essa fachada que deveria manter: a Anastasia irreverente e durona. Tinham a subestimado, inclusive ela mesma, desde que tinha sido reclamada filha de Afrodite e, por conta disso, demorou até que conquistasse o cargo que almejava. Haviam poucas pessoas para quais se abria e os irmãos eram uma delas. Bateu duas vezes na porta do irmão e, quando não obteve resposta, não hesitou em abrir a porta. Se não pudesse entrar, ele responderia, certo? Desde que vivenciaram os seus piores medos, Maxime estava... Sumido. Não que pudesse culpá-lo, já que ela mesma começou a dedicar-se quase exclusivamente no treinamento com a espada e a corrente, acreditando que poderia aliviar os próprios pensamentos com suor, assim como faziam os filhos de Ares. No entanto, não funcionava muito bem para si, já que ficar em silêncio fazia com que ficasse ainda pior. "Ei, quer conversar?" As palavras saíram baixas, deitando-se ao lado do irmão sem hesitação. Não tinha problema em demonstrar afeto e carinho por ele, já que, mesmo sendo competitivos, sempre estiveram um ao lado do outro. A mão dela foi até as madeixas dele, acariciando como uma forma de garantir que Max entendesse que, independente do que acontecesse, Anastasia estava ali por ele. O irmão era uma das pessoas que mais amava no mundo inteiro. "Porque acho que ambos estamos precisando."

@silencehq


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9 months ago
ʚ♡ɞ  𝐍𝐀𝐒𝐓𝐘𝐍𝐀𝐒𝐓𝐘𝐀 : Anastasia's Instagram Feed .

ʚ♡ɞ  𝐍𝐀𝐒𝐓𝐘𝐍𝐀𝐒𝐓𝐘𝐀 : anastasia's instagram feed .

A conta de Anastasia é privada, principalmente depois de ser seguida por alguns campistas meio duvidosos. Raramente posta foto mostrando o rosto, preferindo fotos do dia-a-dia que demonstrem em pequenos gestos um pouco da sua vida. Também raramente marca outras pessoas na foto, já que considera que fazem parte da vida privada e ninguém precisa ficar se intrometendo.

Confira as últimas postagens .

ʚ♡ɞ  story .

bem preparada para um simples mergulho // @zeusraynar .

ʚ♡ɞ  feed .

aproveitando cada segundo // @aguillar .

me sentindo adorável // @misshcrror .

protegendo ela de todos esses fantasmas esquisitos // @melisezgin .

sempre aproveitando uma chance de tomar um drink // @kittybt .

comemorando que finalmente aconteceu // @d4rkwater .

espero que a marquinha venha // @mcronnie .

and haters gonna hate // @maximeloi .

finalmente saiu a praiazinha

chegamos, galera!


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9 months ago
O Olhar Dele Sobre Ela, Mesmo Que Fosse Muito Bem-vindo Pela Filha De Afrodite, Também Fazia Com Que

O olhar dele sobre ela, mesmo que fosse muito bem-vindo pela filha de Afrodite, também fazia com que ficasse com um sentimento esquisito no peito. Mesmo que não fossem mais visíveis, podia sentir os dedos de Melis segurando o pulso e depois a mão, até que não conseguisse mais suportar o peso de ambas e o calor tivesse feito com que ela escorregasse. Independente do que tinham falado, Anastasia sentia-se culpada pelo que tinha acontecido. Tudo que ansiava era que tivesse aguentado o peso mais alguns segundos, mesmo que a adrenalina não fizesse com que pensasse em outra coisa além de tentar agarrá-la a qualquer custo. Não perderia mais tempo se lamentando, no entanto. Estava cansada de gastar lágrimas em situações que não poderia rever de alguma forma. Assim que se certificasse de que todos os campistas estavam recuperados do ataque, iria atrás dos semideuses que tinham caído. Na sua cabeça, aquilo já estava decidido. "Eu não dormi seguido de eu estou bem não combinam muito bem." A voz saiu de forma brincalhona, mesmo que os olhos estivessem procurando nele qualquer sinal de que a situação alheia tivesse piorado. Levantou-se do lugar onde permanecia sentada anteriormente, colocando a mão na testa dele e depois na bochecha, tentando sentir qualquer sinal de um calor excessivo. Tentou não pensar muito sobre isso, mas a respiração ficou mais profunda. Era uma reação natural do corpo, então não pensaria mais sobre isso. Pelo menos, era o que estava se forçando a fazer. Tinha prometido a si mesma que, com a reação alheia que o outro teve no ofurô, manteria o relacionamento deles mais leve. Claramente, Santiago e ela nutriam os mais platônicos dos sentimentos. Não refletiria sobre qualquer coisa diferente daquilo novamente. "Talvez você pudesse pedir um tônico ou algo assim para dormir e descansar. Você, mais do que ninguém, merece algumas horas de sono sem nenhuma preocupação. Apenas fechar os olhos e nada a seguir." Ambos tinham problemas com pesadelos desde muito tempo atrás, o que piorou depois da missão que compartilharam. Com o sumiço dos campistas, no entanto, o sentimento de preocupação parecia crescer na enfermaria.

"Não se preocupe comigo. Algumas horas sentada em uma cadeira não são nada se for para me certificar de que você está bem." Os lábios dela voltaram-se para cima, o que demonstrava que realmente não se importava com aquela situação. Para aqueles que amava, Anastasia não media esforços, ainda mais com alguém que considerava como parte da família. Assim que tinha descoberto o que tinha acontecido com Santi, tinha corrido para a enfermaria, garantindo-se que não tinha sofrido gravemente com o ataque. Afastou-se suavemente dele, voltando-se a sentar no lugar. "Você não parece mais tão mal. Talvez consiga alta ainda hoje para ficar deitado no chalé." A declaração saiu com confiança. "Se quiser, posso ser sua enfermeira particular." Uma risada escapou dela, tentando não pensar em qualquer outra questão que estivesse incomodando a mente. Queria focar na melhora de Santiago, que era a sua principal questão.

O Olhar Dele Sobre Ela, Mesmo Que Fosse Muito Bem-vindo Pela Filha De Afrodite, Também Fazia Com Que
ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .

Não aguentava mais aquela porra de lugar mas, ao que tudo indicava, sua alta viria na manhã seguinte–invés de o tranquilizar, o fato só servia para deixá-lo ainda mais agitado. A companhia de Anastasia durante a noite o reconfortou, sim, mas também fez com que não se permitisse pegar no sono, sabendo que seus pesadelos inevitavelmente a iriam acordar. Para manter-se ocupado nas horas da madrugada, havia considerado perambular pelo cômodo de maneira silenciosa, na esperança de se acostumar com os músculos ainda doloridos. Antes que tivesse a chance, Nastya havia entrelaçado os dedos nos seus, e a opção lhe foi roubada pela sensação de ser ancorado por algo em meio à tempestade de emoções que vinha enfrentando.

Nunca o admitiria para ela ou para ninguém, mas se permitiu observá-la enquanto dormia, o rosto relaxado a fazendo parecer mais nova, a expressão livre da careta de preocupação que vinha franzindo seu senho desde que a fenda havia sido fechada, o colocando na enfermaria e enviando suas amigas para o buraco. Mal havia amanhecido quando ela o pegou no flagra a encarando, e Santiago fez o seu melhor para disfarçar, desviando o olhar para qualquer lugar que não o rosto ao qual observara ou a mão pousada na sua. Fingindo normalidade, olhou ao redor como se procurasse uma enfermeira, e só se permitiu voltar a atenção até ela quando a farsa lhe pareceu convincente o suficiente. ʿ Bom dia. ʾ Ofereceu de volta com um sorriso incerto, como se não tivesse o direito de expressar emoções positivas na situação em que o Acampamento estava. Mesmo agora, ao vê-la se levantando, se pegou a escaneando por machucados não descobertos pelo que devia ser a vigésima vez. Era impossível não se preocupar quando o assunto era ela. ʿ Eu não dormi. ʾ Admitiu porque não gostava de a dizer mentiras, sabendo que ela não o julgaria contanto que não contasse o porquê. ʿ Eu estou bem, Nas. Sério. Você não precisava ter passado a noite na cadeira, deve ter sido desconfortável para caralho. ʾ A repreendeu, tendo contemplado oferecer a partilha da cama de solteiro que ocupava na noite anterior, e não o tendo feito pelo mesmo medo de sempre: rejeição.

ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .

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9 months ago
O Cenho Franziu-se Quase Automaticamente Assim Que Ele Levantou. A Preocupação Em Relação Ao Outro

O cenho franziu-se quase automaticamente assim que ele levantou. A preocupação em relação ao outro foi a primeira coisa que veio em sua mente. Por força do hábito, permitiu que as garras se movessem em direção à mente alheia, tentando estabelecer a conexão a que já estava acostumada. Diferente de anteriormente, fazia intencionalmente, buscando procurar resposta para as perguntas que começavam a aparecer estampadas na sua expressão. Por mais que tentasse focar, no entanto, sentia-se caindo em um limbo sem ter algo para se segurar. Era como se a cabeça alheia não fosse nada além de uma imensidão vazia. Os sentimentos que flutuavam para Anastasia combinavam-se com a mais pura confusão, uma vez que não entendia o que estava acontecendo e as tentativas de buscar mais sobre estavam sendo frustradas. Pensou em ir atrás do amigo para verificar se estava bem, mas alguma coisa a manteve no lugar. Talvez ele estivesse procurando distância de Anastasia, mas por que ele faria isso? A probabilidade fez com que ficasse enjoada por um segundo. Tinha ido longe demais? Os planos que estavam fazendo, as ideias que tiveram juntos... Para Santiago, podiam não ter algum significado relevante e, por isso, tinha levantado sem nenhuma hesitação. Era difícil para Anastasia, no entanto, aceitar aquilo. Mesmo que acreditasse que o amor que sentia fosse platônico e agarrava-se naquilo para que não permitisse que se tornasse algo que pudesse perder, não deixou de olhar para a água quente sem ter certeza do que fazer.

Abriu os lábios, pensando em se desculpar, já que tinha sido uma ideia tola sequer perguntar sobre aquilo. Sentia-se pequena, de alguma forma, então apenas assentiu quando falou a respeito de tirar a máscara. Sabia que tinha mais que Santiago não contava, mas não ousou desviar o olhar enquanto movimentava a água com os dedos, fingindo brincar com ela como se não se importasse. Para Anastasia, era difícil se não importar, movida constantemente pelas suas emoções. Havia uma parte dela relacionada com a mágoa, mesmo que não ousasse falar aquilo. Seria injusto com o amigo sequer manter aquele sentimento negativo, já que não era culpa dele. Nem sabia o porquê ao certo estava chateada. Não é como se ele tivesse feito algo errado. "Certo." Limitou-se em uma simples palavra, esperando que Santiago não notasse a própria mudança de comportamento. Droga, sentia-se ridícula com aquela situação, uma adolescente emburrava que não estava entendendo o que estava acontecendo consigo mesma. Fazia tempo que não conseguia ler um ambiente. Afundou-se um pouco mais na água, evitando o contato visual.

A retomada de assunto fez com que a mente precisasse diminuir a velocidade com que trabalhava naquele momento. "Sim, acho que talvez acabe morando por lá se não acabar surtando de paranoia." Uma risada saiu dela, mesmo que não estivesse sendo preenchida pelo humor que normalmente tinha. Mesmo que estivesse tentando fingir que tudo estava normal, não se sentia daquela maneira. Parecia que uma parte de si estava pressionando o peito e tornava incapaz sequer de respirar corretamente. A mágoa talvez tivesse tomando, aos poucos, o lugar do que era aquela leveza que estava sentindo anteriormente. Se um dia morasse em Paris, Anastasia gostaria de seguir o sonho que tinha abandonado por medo. Estava cansada de temer o amanhã ou o dia depois. Hecate, mesmo que de forma involuntária e cruel, tinha mostrado para a semideusa um lado que tinha prontamente evitado. Não queria recuar mais e fingir que estava completamente feliz. Amava o Acampamento, mas fazia tempo que queria mais do que simplesmente lutar para sobreviver. A vida inteira foi assim. Queria poesia e músicas de romance e dançar embaixo da chuva e rir até que a barriga doesse e tudo mais que fizesse com que se sentisse viva. Quando estava encostada no amigo, comentando sobre um futuro que poderia existir dentre uma das outras milhões de possibilidades, os anseios se tornaram mais palpáveis por um momento do que apenas ilusões que a mente produzia. Ao escutar o outro comentar sobre não ser capaz de deixar o lugar, os olhos finalmente levantaram-se para o semideus. "Você também, sabe? Talvez você não se imagine em outro lugar, porque, no final, não tinha para o que voltar." A sugestão saiu dos lábios antes que pudesse falar e arrependeu-se imediatamente assim que as palavras escaparam.

O Cenho Franziu-se Quase Automaticamente Assim Que Ele Levantou. A Preocupação Em Relação Ao Outro
ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .
ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .

De súbito sentiu que precisava de espaço, de distância, de ar. A proximidade entre os dois pareceu sufocá-lo, como se o pesar de seu coração tornasse difícil de respirar. Lá estava, o lembrete do qual tanto fugia, e que seu melhor fazia para ignorar sempre que vinha à superfície. Talvez fosse a maneira como Anastasia o olhava, talvez fosse a conversa sobre um futuro que ao mesmo tempo o incluía – não sabia o que o havia causado, só o que sabia era que precisava o fazer parar. Afastou-se sem maiores avisos, saltando para fora do ofurô que dividiam como se a água estivesse fervendo, tateando em busca do roupão e o cruzando diante do peito. Ali manteve sua mão na esperança de se controlar. Não era real, lembrou a si mesmo pelo que devia ser a milionésima vez, e ainda assim era como se pudesse sentir a rocha a se espalhar. Chegara demasiado perto de outra maneira que não a literal, e a maldição de Afrodite o veio cobrar.

ʿ Vou lavar a máscara. ʾ Foi a explicação meia-boca que a ofereceu, dando-lhe as costas em direção a pia para que ela não o pudesse encarar. Cada palavra não dita estampava seu rosto, como se em um idioma que só ele entendia ao olhar no espelho. Há muito deixara de esperar que alguém o fosse capaz de decifrar. Deixou que a água gelada acalmasse seus ânimos em contraste mas, onde segundos antes suas peles se haviam tocado, jurava ainda sentir o calor a se alastrar.

Não sabia como preencher o silêncio quando havia tanto que queria e não podia falar. Quando por fim voltou-se para ela, o fez pelas beiradas, sentando-se na cadeira porque manter-se longe era a melhor resposta que tinha a dar. Talvez tornasse seus planos mais fáceis, afinal: menos uma pessoa a deixar para trás quando o Acampamento fosse só uma lembrança. Sabia, de maneira irrevogável, que ela havia nascido para coisa melhor que aquele lugar. ʿ Um romance escrito Paris seria uma história e tanto. ʾ Comentou em reverência, o coração empedrado por não o poder protagonizar. ʿ Não é bobeira. ʾ A assegurou, e foi preciso fazer um esforço consciente para não estender a mão e a tocar. Não sabia a consolar de outra maneira, e as palavras pareciam quase vazias em comparação. ʿ Você merece mais do que isso. ʾ A assegurou, gesticulando de maneira ampla a indicar tudo o que os cercava, incluindo no placar não só os joguinhos divinos que os haviam trazido até ali, mas a si mesmo. ʿ Já eu não consigo me ver em outro lugar. ʾ Confessou, e havia certa vergonha na fala: já o havia tentado antes, e não fora capaz de sustentar. Saíra em suas andanças, era verdade, mas sempre havia encontrado conforto em ter um lugar para o qual voltar. De maneira trágica, o Acampamento era o mais próximo que alguma vez tivera de um lar. Talvez fosse aquele o pior de seus impasses: nada mais queria do que ganhar o mundo, mas duvidava da própria capacidade de o encarar.

Ainda não precisavam confrontar aquela e outras verdades. Por ora, caminhavam ombro a ombro rumo à encruzilhada da vida, de onde diferentes estradas os iriam levar.


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10 months ago
Fechou Os Olhos Por Um Segundo, Absorvendo As Palavras Alheias. Poderia Não Estar Tão Diferentes, Mas,

Fechou os olhos por um segundo, absorvendo as palavras alheias. Poderia não estar tão diferentes, mas, ainda sim, sentia os olhares, curiosos em saber como poderia uma filha de Afrodite ostentar uma cicatriz. Algo que poderia ser superficial, mas que ainda assim impactava na percepção alheia sobre quem era. Talvez não de Raynar, pelo que demonstrava, mas sim de outros campistas. Mesmo que soubesse que não deveria se preocupar com a opinião alheia, Anastasia preocupava-se até demasiadamente. Um suspiro escapou dela, quase como se estivesse cansada. O corpo continuava recuperando-se do que tinha sofrido naquela noite, sendo explícito nas bandagens que colecionava. Alguns hematomas ainda desabrochavam em suas pernas principalmente, sendo a área que tinha sofrido mais com o ataque. "Por que as coisas tem que mudar?" Não perguntava para o filho de Zeus e sequer para si mesma. Por um momento, perguntou ao próprio destino, que amarrava o mundo como ele era, que decidia quem se machucava e quem ficava impune. Deuses poderiam ser deuses, obviamente, mas os acontecimentos ainda eram punidos pelas ações que não tinham controle. A semideusa ficou em silêncio conforme o braço alheio a segurava, não esperando que aquilo fosse acabar assim. Era confortável, no entanto, uma vez que costumavam fazer aquilo frequentemente antigamente. Não tentou afastar-se ou sequer fez grandes movimentos, apenas um ou outro para que não acabasse em cima de algum ferimento mais grave.

Escutar as palavras alheias foi como levar um soco merecido. Sabia que o ex-namorado tinha razão, mas não quer dizer que era fácil escutar aquilo. Não era o tipo de pessoa que gostava de pena ou que os outros se preocupassem com ela, mas lá estava ela, lamentando por algo que já tinha acontecido. Por um momento, sentiu-se culpada, afinal tinham pessoas ainda piores que ela. Alguém tinha morrido. Ainda sim, ficava lamentando por ter sido tola e lutado com as pelúcias. "Talvez eu devesse. Vou falar para Max para colocarmos um sino em nosso chalé. Deixe Esmeralda saber onde estou." Tentou brincar para que a situação não ficasse tão pesada, mas não havia tanto humor nas suas palavras. Ficou em silêncio novamente, afundando-se um pouco mais no abraço alheio. O próprio braço desvencilhou da mão alheia, indo para as costas dele. Deslizava os dedos pela região, perdida nos próprios pensamentos e sentimentos. Mesmo que não fosse confessar em voz alta, era estranhamente reconfortante e familiar estar ali. Fazia com que pensasse mais claramente e conseguisse pensar em uma rota de o que poderia fazer para melhorar. "Obrigada, Raynar." Era estranho escutar a própria voz falar o nome dele depois de tanto tempo sem dizer, tanto que permaneceu com os olhos em lugar nenhum quando falou, sabendo que provavelmente ficaria envergonhada. Eles jamais falavam um nome um do outro, exceto em momentos íntimos. Não falá-lo naquele momento, no entanto, parecia errado. Ao mesmo que sentia-se aliviada, Anastasia sentia como se estivesse mais pesada do que nunca. Sempre houve certa expectativa que envolvia seu nome, que geralmente era carregado por uma ideia de beleza eterna e, ao mesmo tempo, uma guerreira, principalmente devido à reputação que tinha construído com a instrução de espada. Em uma noite, tudo parecia ter escorrido dela. Todas as certezas evaporaram com rapidez e continuava naquela inconstância de humores. Levantou o rosto, encarando as orbes claras alheias. "Vou melhorar em breve, acho que só... Não sei. Parece que tudo que eu era simplesmente mudou do nada." Gostava da imagem enrijecida e perfeita que carregava, mas era cansativa. Talvez fosse esse o motivo de estar vestidos mais soltos e não estar preocupando-se em passar maquiagem (além de, é claro, não suportar se olhar no espelho). "Fui derrotada de novo. Não importa quanto treino eu passei todos esses anos, sucumbi a pensamentos tolos de heroísmo e movidos a uma necessidade de me provar de alguma forma. Pelo menos, consegui ajudar alguém, mas... Eu fui derrotada." Mesmo que soubesse que provavelmente levaria outro sermão, Anastasia achou que era um bom momento de desabafar e depois fingir que nada tinha acontecido. Provavelmente nem ela nem Raynar tocariam no assunto assim que saísse daquele quarto, voltando na rotina de trocarem mais provocações do que qualquer coisa, então não tinha com o que se preocupar.

A expressão fechada segurava o revirar dos olhos, um sentimento crescendo no peito que misturava os dois opostos de uma escala pré-estabelecida. A raiva de si, por não saber colocar em palavras a resposta que parecia clara em sua mente. A frustração dela em não seguir adiante, não pegar para si o papel de tentar resolver aquela rusga entre eles. E era um absurdo pensar daquela maneira, como se pudessem adivinhar o que passava em sua cabeça só olhando nos olhos. Você esconde muito, filho de Zeus. A realidade caindo naquele nicho com a mesma facilidade com que outras explicações surgiam. Esconder ou não saber? Colocar um filtro tão confuso quando suas demonstrações de falta de controle nas luzes ao redor do pescoço. O baile o provocava, à distância, cutucando em lugares que não gostava de ser perturbado. Tanto tinha feito, tanto tinha ido além dos limites, e tanto tinha conseguido de dor de cabeça ao analisar cada um daqueles desvios de caráter. Raynar se pegava em conflito, o passado com o presente. O que tinha feito para garantir a sobrevivência com a esperança de que continuar sobrevivendo talvez não seja mais a palavra ideal. Anastasia tinha um pezinho nisso, assim como seu grupo da missão em busca da poção de Asclépio. Daquele com lágrimas nos olhos e da garota insistente de olhos azuis. Não se apegue, siga sem ninguém. E sua mão enroscava no cabelo macio da ex, envolvida pelo calor da feminina que pousava por cima.

Dois pesos, duas medidas. Tudo provocado pela criação de pais divinos com tantos erros quanto os mortais. Era hipocrisia colocar-se em tão alto lugar na cadeia de poder e cometer os mesmos desvios daqueles que desconsideravam na maior parte do tempo. Humanos. Descartáveis até a segunda página, quando eram excelentes em suas características e os deuses se enamoravam. Distrações de uma vida sem fim. “ 🗲 ━━ ◤ Você não mudou. ◢ Começou de cima, ainda sentado na cama e olhando para baixo (grande surpresa!), o polegar acariciando a lateral da mão entrelaçada de Anastasia. “ 🗲 ━━ ◤ Mas mudou. ◢ O rosto virou uma careta imediatamente. Falar em forma de enigmas eram tão fora de personagem. Expressar era tão difícil. Raynar soltou um resmungo audível ao desistir de tentar ser o racional, caindo para trás na cama. Escorregou para baixo, entrou mais nos cobertos e passou o braço por baixo, encaixando-a contra o peito. Só assim pegou a mão de novo, os dedos brincando no ar, na posição em que estavam erguidas. Olhar o teto riscado de negro acalmava. Seu poder criando veios escuros na tinta branca, descendo pelos pilares de mármore que enfeitavam cada canto do largo ambiente. “ 🗲 ━━ ◤ Você não está desfigurada, Anastasia. Seu rosto permanece o mesmo, com a cicatriz por formar. A mudança não é absurda. ◢ Sensibilidade? Eles tinham compartilhado a cama vezes demais para que algo assim ficasse no caminho. Quando ela perguntava sua opinião, não era buscando a cobertura açucarada de uma mentirinha inofensiva. “ 🗲 ━━ ◤ Essa incerteza só vai piorar se não encarar logo, de frente. Ver por você mesma o que foi lhe dado e, a partir daí, criar um plano para superar. Não ver não impede que ninguém mais veja. Pretende seguir a linha de Afrodite com aquelas roupas? De tirar os "defeitos"? Vai esconder como Quasímodo? Você sabe qual é a resposta certa e eu garanto, não é minimamente tão assustadora quanto pensa. ◢ Virou o rosto para pressionar os lábios na linha dos cabelos de Anastasia, logo acima da testa. Aquele tinha sido um discurso duro, mas necessário (em suas concepções). Seu braço a apertou com mais força, reassegurando. “ 🗲 ━━ ◤Você ainda é linda, firecracker. ◢


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11 months ago
JESSICA ALEXANDER As VANESSA THE LITTLE MERMAID (2023) Dir. Rob Marshall
JESSICA ALEXANDER As VANESSA THE LITTLE MERMAID (2023) Dir. Rob Marshall

JESSICA ALEXANDER as VANESSA THE LITTLE MERMAID (2023) dir. Rob Marshall


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10 months ago
NANA × Barrel Eclipse Main Campaign
NANA × Barrel Eclipse Main Campaign
NANA × Barrel Eclipse Main Campaign
NANA × Barrel Eclipse Main Campaign
NANA × Barrel Eclipse Main Campaign
NANA × Barrel Eclipse Main Campaign

NANA × Barrel Eclipse main campaign


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10 months ago

Por um momento, teve vontade de rir daquela situação. A própria oferenda estava em mãos quando escutou as palavras alheias, pensando que, mesmo que tivesse sofrendo com as opiniões a respeito dos Filhos da Magia, não ligava nenhum pouco para o sofrimento alheio. "Oh, que coitadinha. Vai chorar?" A voz dela saiu com sarcasmo, revirando-se na órbita. Não sabia exatamente o que era, mas, desde que tinha colocado os olhos em Natalia, tinha a odiado. Havia algo inerte naquela personalidade gentil e, na opinião de Anastasia, burra, que fazia com que trouxesse o pior comportamento possível da filha de Afrodite. Era bem diferente do que trazia para Kitty, que tratava com mais indiferença do que grosseria. Não poupava o sarcasmo em direção a outra, já cansada daquela conversa que sequer tinha começado. "Você acha que sou preconceituosa nesse nível?" Os olhos dela foram como estacas de gelo em direção a ela, repletas de uma frieza destinada apenas aqueles que Anastasia nutria certo desprezo. Sabia que a raiva era injustificada, mas aquele sentimento continuava pungente dentro de si, algo que não conseguia se livrar tão facilmente. Um suspiro escapou dela, conforme analisava a outra dos pés à cabeça lentamente. Sinceramente, sentia até mesmo um pouco de pena da outra achar que realmente se importava com Flynn a ponto de acusá-la de matar alguém. É claro que tinha sido uma grande perda, mas tinha mais o que pensar e achava mais preocupante do que triste a morte do campista. Não ficaria sofrendo por alguém que sequer conhecia tão bem. "Vamos deixar uma coisa bem clara aqui: meu desgosto por você não tem nenhuma relação com qualquer status ou cargo que você carrega aqui." Podia ser várias coisas, mas preconceituosa não estava entre essas características e recusava-se que até mesmo a filha de Hécate tivesse essa impressão dela. "Por que você só não manda essa galera que está te acusando isso se fuder, se está te incomodando tanto?" Era o que faria. Desde que recebeu a cicatriz no rosto, tem recebido olhares curiosos e muitos reprovadores, como se tivesse feito algo errado além de proteger os outros campistas. Para esses, Anastasia retornava com uma expressão de morte, que com certeza era o suficiente para lembrá-los que não se mexia com a filha de Afrodite. Mesmo que tivesse um rosto belo (o que duvidava, naquele momento), era uma pessoa que poderia se tornar perigosa caso pisassem em algum calo dela.

Por Um Momento, Teve Vontade De Rir Daquela Situação. A Própria Oferenda Estava Em Mãos Quando Escutou

"you don't see anything. nothing's happening. just go about your business."

local de oferendas com @ncstya ,

      ໋      "Se veio até aqui para desferir acusações ou teorias, por favor, dê meia volta." O tom de voz calmo e ensaiado, enquanto ela se mantinha rígida, sem se dar ao trabalho de reconhecer quem quer que fosse. Os olhos fixos na fogueira apagada, enquanto em mãos trazia um pequeno buquê de flores que mais cedo havia encontrado em uma clareira bosque adentro. Não era costume realizar oferendas, mas tomada pelo sentimento de insatisfação, Natalia viu necessidade para tal ato. Talvez, a mãe surgisse e explicasse os significados dos pesadelos. Talvez. "Você não me viu aqui, nada está acontecendo. Por favor…" Sem Aidan em seu encalço, ela se tornava um alvo exposto. Era ruim entregar-se à dependência, mas não negava que a presença do amigo lhe evitava estresse — com ele por perto, nenhum semideus ousava chegar perto. "Eu sei o que andam falando por aí, sei que acusam a todos que praticam magia," suspirou, levando a mão livre para o rosto, esfregando a ponta dos dedos contra a testa. "Mas não é sensato também acusar sem prova alguma. Eu estou cansada de ouvir que eu sou suspeita de ter matado um dos meus melhores amigos…" Ao olhar para o lado, Natalia reconheceu o rosto harmonioso da filha de Afrodite, aliviando a própria expressão enfurecida logo depois. "Se quiser ficar aí, que fique. Só… Não faça essas perguntas. Eu não aguento mais…"

"you Don't See Anything. Nothing's Happening. Just Go About Your Business."

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10 months ago
# ʚ♡ɞ  STARTER Para @mcronnie Em Chalé De Hera .
# ʚ♡ɞ  STARTER Para @mcronnie Em Chalé De Hera .

# ʚ♡ɞ  STARTER para @mcronnie em chalé de hera .

O chalé de Hera costumava ser vazio, principalmente porque as devotas não eram numerosas. Tinha buscado por Ronnie pelo acampamento inteiro, sabendo que provavelmente não estava em seu melhor estado. Sabia que tinha que dar algum espaço para a semideusa processar o que tinha acontecido, ainda mais a genitora alheia sendo a fonte de todo o caos que acontecia da porta para fora, mas ansiava saber o que se passava na cabeça alheia e se precisava de qualquer coisa. Assim que passou pelas portas, tentou controlar as batidas do coração aceleradas contra o peito, mas parecia que não era algo que era capaz. Os fios loiros não foram difíceis de achar, tão disruptivos dos demais. "Ei, eu estava te procurando, mas parecia que estava fugindo de mim." A brincadeira saiu de forma natural dos lábios dela, mesmo que houvesse preocupação no olhar. Sabia que a situação piorara bastante para os filhos de Hécate e, mesmo que fosse uma devota, Veronica não poderia negar as origens. Os olhos claros de Anastasia procuraram pelos de Ronnie, desejando saber um pouco mais do que não foi dito ainda. Por um momento, pensou em usar o poder, apenas para aliviar qualquer sofrimento que pudesse estar sentindo. "Fiz alguns muffins para você." Levantou a cesta, que continha alguns bolinhos de morango que tinha preparado. Obviamente não estavam perfeitos, principalmente pela falta de habilidade na cozinha, mas sabia que pelo menos um ou outro não tinha o fundo queimado, o que já era uma grande vitória para a filha de Afrodite.

Mesmo que culpasse Hécate pelo que tinha acontecido, não desejava culpar nenhum filho dela, independente de como sentia-se a respeito deles. Sabia que ninguém tinha culpa pelas ações dos pais, mas sabia que vários campistas nutriam opiniões controversas quanto aquilo. "Você deveria comer um. Estão quase bons." Ainda sim, a fala dela foi carregada de gentileza e carinho. Anastasia não sabia expressar os sentimentos muito bem, o que era irônico para uma filha de Afrodite. Sempre se questionava se era por isso que Veronica, mesmo que respondesse aos flertes e investidas de Anastasia, não parecia interessada ao mesmo tempo. "Estava trazendo algumas rosas do nosso chalé para te alegrar também, mas aí lembrei que prefere cravos. Infelizmente, não consegui achá-los por aqui." Com os ânimos tão aflorados, muito menos ansiava em roubá-los do chalé de Perséfone, acreditando que poderia ser visto como desrespeitoso de alguma forma. Colocou a cesta sobre uma pequena mesa ali no cômodo, pegando a mão dela. "Como você está depois do que aconteceu?"

@silencehq


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9 months ago
“Só Mais Alguns Minutos, Reclamão.” A Provocação Saiu Levemente Dos Lábios, Deixando O Lado

“Só mais alguns minutos, reclamão.” A provocação saiu levemente dos lábios, deixando o lado cômico tomar conta por alguns segundos. Quando sentiu os dedos nele, no entanto, ficou em silêncio, paralisada pelo movimento. A respiração, agindo com a surpresa que parecia envolvê-la naquele momento. Não que já não tivesse recebido qualquer carinho de Santiago, mas parecia algo novo acontecer quando não estavam enrolados um no outro, tentando não ser invadidos pelos mesmos pesadelos. As palavras que estava prestes a dizer, mais uma brincadeira, ficaram presas dentro de si, perdidas em um limbo de dúvidas e inseguranças. Enquanto estava imóvel, sentia o calor a invadindo de uma forma diferente do que estava acostumada, irradiando dele em uma forma que poderia definir quase como dourada. Ao perceber aquilo, no entanto, percebeu que a mente estava engatinhando aos poucos até o dele, estabelecendo a conexão que tanto conhecia e que já havia feito tantas vezes. Geralmente, utilizava para verificar se aqueles que se importava estavam bem e o que poderia fazer para confortá-los em algum momento desagradável. Encostada em Santiago, parecia que o calor incitava a mente ir em busca de compreensão através do outro, o que não apreciava. A ponte foi fechada antes mesmo de ser concluída, ficando levemente aborrecida consigo mesma. O que pensava que estava fazendo? Ainda mais com Santiago. Quanto mais pensava em uma probabilidade absurda, mais chances poderia de machucá-lo de forma consciente. O que poderia fazer de melhor era acreditar que o que tinham era o suficiente para ela. “Ártico?” A voz saiu surpresa e levemente ofegante. O coração também parecia estar um pouco mais acelerado e, mesmo que mentisse para si mesma que não sabia da origem, conhecia o que lhe causava aquilo. Permanecia assustada demais para sequer pensar sobre aquilo, no entanto, então permanecia resguardando dentro de uma parte afastada da mente para que não a assombrasse com possibilidades. “Parece uma ótima ideia, Santi. Adoraria ver isso.” Jamais tinha visto sequer algo parecido com a aurora boreal. Mesmo que não tivesse mais certeza se um dia aquele terror acabaria, era bom pensar em um futuro em que poderiam viver experiências juntos. Os olhos fecharam-se novamente, tentando pensar em qual lugar agradava mais. Havia tanto sonhos interrompidos, tantas perguntas que procurava respostas... O primeiro lugar que ansiava ir era para Los Angeles novamente. Talvez tomar um sorvete onde costumava ir com o pai, sentir o sol queimar na pele e, talvez, atribuir novas memórias à cidade. Los Angeles, no entanto, era o palco dos pesadelos, então não sabia se sequer seria capaz de voltar lá novamente. “Depois de irmos para o Ártico...” Começou, um sorriso aparecendo nos lábios de Anastasia, pensando já em um itinerário para ser realizado. “França, mais especificamente Paris." A resposta saiu hesitante, não querendo assustá-lo de alguma forma. Talvez fosse uma resposta estúpida, de qualquer forma. “Eu estava pensando em ir embora, enfrentar a vida novamente. Estive pensando em começar a vender meus romances.” A cabeça levantou-se do ombro alheio de forma hesitante enquanto encarava os olhos claros do semideus, que quase fez com que soltasse uma risada por conta da máscara que secava na pele alheia. "Eu sei que parece bobeira, mas... Não sei, ando pensando que não quero ser somente uma semideusa. Talvez eu anseie por algo a mais."

“Só Mais Alguns Minutos, Reclamão.” A Provocação Saiu Levemente Dos Lábios, Deixando O Lado
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ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .
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Cada elogio de Anastasia era como uma agulha rompendo-lhe a pele: não eram suficientes para realmente o fazer sangrar e, por muito que doessem um pouquinho, Santiago tinha esperanças de que o ajudassem a desenvolver uma casca mais grossa. Seu rostinho bonito se manteve neutro, cuidadoso o suficiente para não revelar as emoções que mantinha sob a superfície quando o assunto era ela. Tinha uma política própria para lidar com situações como aquela: se não endereçasse as pequenas migalhas, não seria pego desejando por mais. ʿ Me avise quando eu puder tirar esse treco, eu tô me sentindo o Clayface. ʾ Foi só o que pediu, deixando que todo o restante passasse nas entrelinhas. O apoiar do rosto delicado em seu ombro o fez fechar os olhos por um par de segundos, toda a sua concentração dedicada a manter a respiração regular. Era tão pequeno, tão pouco, e ainda assim era suficiente para o fazer esquecer que lá fora no mundo havia medo, havia incerteza, havia pesar. Se permitiu entrelaçar os dedos em seus cabelos, uma carícia gentil na base da nuca, como se na intenção de dissolver cada nó de tensão. Mesmo quando Nastya voltou a falar, manteve as pálpebras cerradas, com medo de que seus olhos revelassem demais. Ainda tinha muito que ver no mundo mas, diferente da filha de Afrodite, aos poucos já o havia começado a explorar. Tinha tanto do que já havia visto que a queria mostrar, e tantas experiências novas que com ela queria dividir. ʿ Vamos para o Ártico. ʾ Foi a resposta que lhe veio à ponta da língua, a dando como fato. ʿ Meu pai tem um puta fenômeno nomeado em sua homenagem. Quero ver qual é. ʾ Acrescentou em vias de explicação, imaginando a silhueta feminina ao seu lado recortada contra as luzes da aurora. Stas sabia do gelo e do vento que corriam em suas veias, da boa relação que tinha com Bóreas, e entenderia como poucas pessoas a importância que dava ao lugar. ʿ E você, para onde quer ir quando tudo isso acabar ? ʾ Foi sua vez de questionar, com cautela para não se incluir nos planos – talvez ela encontrasse alguém melhor com quem dividi-los até lá.

Eram amigos, e estavam tão próximos que ela poderia sentir o bater de seu coração. Eram amigos, e estavam sonhando com um futuro que só fazia sentido se tivessem um ao outro. Eram amigos, e aquilo lhe bastava. Tinha que bastar.


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