Pois metade de mim é fogo, e a outra metade é composta das cinzas que sobraram.
As pessoas esperam demais. Esperam o café esfriar, esperam a oportunidade escapar, a consciência pesar, o tempo passar para deixar pra depois o que não lhe convém ser relevante. E ainda esperam que a gente os espere. Mas a vida não espera ninguém, tampouco interrompe a sua ampulheta “conta tempo” para escutar lamentações. O que passou, passou. Não há como voltar atrás de uma coisa que você não soube aproveitar ou nem se deu o trabalho de tentar.
— Bruna Gabriele.
Uma carta aberta para mim mesmo:
Eu já me abdiquei de tantas coisas nessa vida e continuo indo nesse caminho, é como se eu não tivesse interesse em seguir os meus planos e sonhos, me lanço no mundo e simplesmente nem olho pra onde eu tô me lançando apenas vou seguindo, eu preciso deixar de ser o vilão da minha própria história quero que daqui pra frente minha narrativa seja sobre o quanto eu evoluí e o quanto eu consegui alcançar fazendo tudo o que eu sempre quis e sem me preocupar com a opinião dos outros.
Eu sou meu próprio vilão
Meus demônios são testemunhas que, a escuridão em mim nunca foi uma opção!
“Rir é correr o risco de parecer tolo. Chorar é correr o risco de ser sentimental. Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu. Confiar é correr o risco de se decepcionar. Amar é correr o risco de não ser correspondido. Viver é correr o risco de morrer, mas lembre-se: Os barcos estão mais seguros no porto, porém não foram feitos para isso.”
— Desconhecido.
não compensa ficar triste para fazer alguém feliz. não compensa se desconstruir para construir algo por alguém que põe fim em tudo que toca. não compensa desistir dos próprios sonhos para viver o pesadelo do outro. não compensa expor aos quatro cantos do mundo um amor que é traído num cantinho qualquer com outro alguém. não compensa priozar cheio de certezas alguém que nunca sabe o que quer.
— substanciado
Me sinto árvore… Fincado ao chão criando raízes pelos ossos e veias, cada vez mais pesado e imóvel. E vejo de longe, dentre as folhas do meu cabelo, casais em.pouca distância se amando como se fosse o último dia de suas vidas. E sinto sede, cobiça, zelotipia, invídia porque árvores não amam. Amam apenas a terra que sinto gelada em meus pés. Amam o vento que se por descuido eu fechar os olhos me imagino livre a ponto de poder correr. Amo a chuva que me lava, que percorre cada átomo do meu corpo e parece levar toda a minha sujeira pra longe. Amo os pássaros que andam pelo meu pescoço e cantarolam Mozart ao pé de meu ouvido fazendo acender cada poro de minha casca como as flores se acendem na manhã de primavera. Amo as marcas e cicatrizes em meu tronco causadas por amantes sedentos em deixar registradas suas marcas e paixões, causadas por crianças que almejam no futuro voltar adultas para comentar sobre o dia em que me marcaram depois daquele piquenique. Marcas causadas por mim. Não lembro o quando, nem o porquê e nem o como. Árvores não amam e nem escrevem. Floreiam.
O Caffè Florian, em Veneza, 1965. Prefixos.
Sim eu conheço bem a dor.
“Ser forte, na verdade, não é ser indestrutível e impenetrável. É saber lidar com sua fraqueza. E viver, mesmo sabendo que a vida, eventualmente, pode te deixar em pedaços. E que esses pedaços nunca serão consertados ou refeitos. No máximo, serão colados e, mesmo assim, nunca serão como antes. Ser forte é abraçar esses pedaços remendados e saber que são eles que definem quem você é.”
— Iolanda Valentim.
“Se não fosse amor, não haveria planos, nem vontades, nem ciúmes, nem coração magoado. Se não fosse amor, não haveria desejo, nem o medo da solidão. Se não fosse amor não haveria saudade, nem o meu pensamento o tempo todo em você. Se não fosse amor eu já teria desistido de nós.”
— Caio Fernando Abreu.