Blueshift

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Sem camisa, Kylo olha pela janela do quarto um ponto fixo entre a imensidão de estrelas frias. Não admirando a beleza cósmica, já que para ele o espetáculo dos corpos gasosos e galáxias brilhantes no silêncio do espaço havia perdido o encanto há anos. Não, com as luzes apagadas ele se mantém observando naquela direção específica pois é onde você está, a centenas de anos-luz de distância, quase dormindo, sem sequer imaginar que Kylo sabe que está pensando nele. Um sorriso malicioso surge no canto dos lábios. Ele tem sua localização, só está sendo paciente e aguardando o momento certo.

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4 years ago

Um pouco mais (Flip Zimmerman X Leitora)

-Resumo: Dentro do carro após saírem de um bar, Flip extrai um pouco mais do cigarro além das doses de nicotina.

-Alertas: linguagem explícita, local público, sexo oral/masturbação no carro, queimaduras de cigarro, xingamentos, Flip sendo possessivo e ciumento.

*Mais um inspirado em um sonho*

*não é possível que eu seja a única garota que quer ser feita de cinzeiro pelo Flip*

-Palavras: 1281.

Para sua sorte, você não tinha aberto completamente a janela do banco do passageiro como de costume desde que saíram do bar. A penumbra da noite até ajudaria um pouco a disfarçar mas a movimentação característica de dentro do carro poderia ser notada pelos outros motoristas que esperavam impacientes o sinal vermelho mudar de cor. Com uma mão no volante e a outra segurando o cigarro entre o dedo indicador e médio, Flip, ao contrário dos demais, não estava com pressa para chegar em casa. Não, seu nervosismo era por outro motivo. Sua expressão séria e focada tornava impossível para qualquer um sequer desconfiar que a causa era você, provocando seu pau com a língua e lábios habilidosos, se abstendo de propósito de levá-lo na garganta apropriadamente. Isso somado à lembrança de como os outros homens ficaram te olhando estava o deixando em fúria.

Você nunca dizia nada a respeito mas achava extremamente sexy quando ele ficava enciumado, o que não era raro. Você estava adorando vê-lo apertar a mandíbula e engolir em seco, a maneira como segurava o volante com o triplo da força necessária, os grunhidos a cada vez que você deliberadamente o evitava. Pequenas amostras de desejo e raiva escapando das garras de seu autocontrole para alimentar algo perverso dentro de você. Porque melhor do que qualquer outra coisa, era como ele te puniria mais tarde e provaria ser o único homem digno de te possuir. Funcionava, você não tinha olhos para mais ninguém desde que o conheceu.

Flip pisou no acelerador logo que a luz verde se refletiu no para-brisa. Era possível senti-lo ficando tenso enquanto você acariciava suas coxas sob a calça jeans, lembrando como é boa a sensação de cavalgá-las.

—Porra... Você já está me deixando impaciente, garota.

Foi difícil prender o cigarro entre os lábios e guiar a mão até a alavanca de câmbio, quando a vontade dele era na verdade agarrar seu cabelo com força e fazê-la engolir seu membro até que sua mandíbula doesse. Ele rosnou com o pensamento.

Você fechou os olhos e rodeou com a língua a cabeça larga de seu pênis, sentindo o gosto delicioso de seu pré-gozo.

—Talvez se você pedir educadamente, detetive, eu considere pensar no seu caso.

Você mal havia acabado de falar quando sentiu o zíper de seu vestido sendo puxado alguns centímetros para baixo e uma queimadura repentina arder em um pequeno ponto em suas costas.

— Ai!! Mas o que...?

Você se afastou e olhou para ele a tempo de notar o sorriso malicioso naqueles lábios carnudos enquanto ele reaproximava o cigarro para puxar uma longa tragada.

—Flip? É sério que você acabou de...

—Já que você gosta de se comportar como uma vagabunda na frente de outros homens, acho que não preciso falar duas vezes. — Ele te interrompeu, antes de soltar a fumaça pelo nariz e fingir estar completamente focado na estrada. A crise de ciúmes pelo seu vestido ainda não havia passado, pelo visto. — E eu quero você se tocando pra mim.

A pele continuou ardendo, foi rápido o bastante para ser superficial mas também quente o bastante para deixar uma marca que duraria semanas –além de te fazer molhar ainda mais a calcinha, você notou, o que te deixou surpresa. Mordendo o lábio inferior você obedeceu, subindo o vestido colado pelas coxas e se inclinando em direção a Flip, praticamente deitando no banco. Você gostava de ser uma vagabunda somente para ele, seu comportamento não havia sido inadequado em momento algum no bar mas você preferiu não questionar. Flip era ainda mais possessivo quando estava excitado, ele nunca pedia, ele ordenava, sempre num tom autoritário que te fazia derreter a qualquer instante.

Sua própria mão alcançou o clitóris por dentro da calcinha e sua garganta recebeu com dificuldade aquele membro grosso e longo, resultando num gemido mútuo.

Enquanto seguia pela estrada, sempre que podia Flip tocava suavemente a pequena queimadura para aliviar a ardência e a coceira que se instalaram ali, antes de deslizar a mão e agarrar a carne de sua bunda pelos instantes que lhe eram permitidos.

Você já estava o chupando há alguns minutos, seus dois dedos sendo apertados pelas paredes da sua boceta toda vez que ele sussurrava algum palavrão sujo e repetia que você era somente dele. Até que ele fez de novo: puxou mais um pouco o zíper e encostou a ponta vermelha incandescente na sua pele, logo abaixo da primeira marca, pressionando ali por um milésimo de segundo a mais. Você gritou em seu membro, a ferida flamejou de dor. Flip observou o efeito com satisfação.

—Você gostou, não é?

Com lágrimas nos olhos, você confirmou com a cabeça. As brasas fazendo o calor perdurar.

—Claro que sim, olhe só pra você. Coisa imunda.

Flip parou o carro no acostamento de uma rua que, mais uma vez para a sorte de ambos, se encontrava deserta. Assim ele finalmente pôde segurar seu cabelo e empurrar o pau na sua boca, te fazendo engasgar e deslizar mais um dedo para dentro da sua boceta apertada –não eram nem de longe como os dele mas estavam servindo bem. Sua cabeça agora subia e descia num ritmo brutal que produzia sons obscenos, Flip estava tão perto de gozar quanto você. Seu núcleo começou a se contrair, seus gemidos ficaram mais intensos, a sensação maravilhosa do orgasmo sendo construída.

Flip deu uma última tragada e então você sentiu: a dor aguda da queimadura final, dessa vez em sua bunda, chamuscando as primeiras camadas de pele. O orgasmo atingiu o ápice, você gritou e recuou mas seu nariz foi mantido pressionado contra a virilha dele pelo aperto em seu cabelo. Parte de você não acreditou que Flip havia acabado de apagar oitocentos graus celsius diretamente na sua bunda, espalhando uma poeira de cinzas quentes pela sua coxa, e o pior: que isso havia elevado seu orgasmo às alturas! A sensação era de estar sendo perfurada por um objeto afiado em chamas mesmo após ele já ter descartado pela janela seu pequeno e mais recente instrumento de tortura.

A liberação de Flip veio logo em seguida, o gosto quase não foi sentido de tão fundo que seu pau estava enfiado, bloqueando as passagens de ar.

—É isso aí, engole tudo. É pra isso que essa boca foi feita. Vadia do caralho.

Um tapa estalou bem em cima da sua lesão.  — Espero que você nunca mais se atreva a se comportar assim.

Você resmungou com o choque e o encarou, concordando enquanto engolia mesmo sem saber sobre ao que exatamente ele se referia. Certamente devia ser mais uma das ilusões que o ciúme impregnava na mente dele.

Passou algum tempo até que os dois estivessem de volta ao mundo real, embora ainda ofegantes, mas com as roupas alinhadas de modo quase aceitável. Você se recostou no banco virando-se para olhá-lo nos olhos. Flip fez o mesmo.

—Você sabe que eu não estava flertando com ninguém no bar, não é?

A expressão naquele rosto tão bonito voltou a ser de revolta total.

—Eu só... A forma como esses filhos da puta ficam te encarando...

Flip bufou, não conseguindo concluir sem que a raiva voltasse a mexer com seus nervos. Ele gostaria de esmagar cada um dos homens que lançava até mesmo o menor dos olhares na direção da garota dele.

—O que importa é que eu não estou interessada em nenhum deles, amor. — Você disse, beijando-o nos lábios com carinho. —Eu só tenho olhos pra você. Eu juro.

—Tudo bem, eu acredito em você.

Ambos sabiam que ele acreditará somente até a próxima vez que saírem juntos. Mas não era difícil lidar com isso.

Uma fisgada de dor em sua bunda fez você gemer enquanto recolocava o cinto.

— É bom que isso sirva de lembrete, de qualquer forma.

Você revirou os olhos.

—Não, talvez eu precise de um pouco mais.

Flip e você sorriram. Ele girou a chave na ignição e guiou o carro de volta à estrada.


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4 years ago

Punição de hoje (Charlie Barber X Leitora)

Essa putaria vai especialmente para D. que é uma amiga incrível e a principal responsável pela criação do meu depósito. Feliz aniversário, amor. Eu sei que deveria ter ficado pronto antes mas como você sabe esses dias eu resolvi experimentar cocaína e acabei deletando tudo no meio do surto, me perdoe. Enfim, divirta-se, tentei juntar tudo o que você queria :)

Alertas: o mesmo de sempre, linguagem explícita, infidelidade, humilhação, nada de engolir o esperma, lustrar o sapato de um jeito duvidoso, heineken.

Palavras: 2k e alguma coisa

—Eu só não consigo entender como você pôde esquecer pela terceira apresentação seguida as mesmas falas!— Charlie esbravejou ao longe, o som de sua voz atravessando abafado a porta fechada do banheiro onde você retocava seu batom despreocupadamente.

Você bufou, ele era tão perfeccionista às vezes que te dava tédio. Durante todo o trajeto até o hotel, Charlie insistiu em discutir esse assunto repetidamente no carro. Parece até que você cometeu um crime imperdoável só porque as coisas deram um pouquinho errado mais uma vez.

—Foi só uma ou outra frase, Charlie, não seja tão dramático. Talvez eu estivesse nervosa, só isso!— você respondeu em alto e bom som enquanto amassava os cabelos, admirando com satisfação o seu reflexo no espelho a partir de diferentes ângulos e poses.

—A verdade é que você não tem se preparado como o resto da equipe! Sempre se atrasando para os ensaios e agora esquecendo as drogas das falas! Você não dá a mínima, não é?

Certo, ele estava bem chateado, você pensou. Poxa, uma pena. No início você até que se esforçou, mas agora admite que ter usado sua breve experiência como atriz para se aproximar de Charlie no evento onde se conheceram meses atrás talvez não tenha sido uma boa ideia.

Decidindo que já estava bonita o bastante, você escancarou a porta forçando uma expressão exagerada de ofensa.

—Foi você quem me escolheu pra ficar no papel principal, Charlie, mesmo sabendo que eu sou iniciante— você repousou uma mão na cintura e a outra no batente da porta, observando Charlie andando de um lado para o outro segurando a Heineken que ele havia pedido logo que vocês chegaram, agora já na metade— Talvez o problema seja você estar acostumado demais com Nicole.

Charlie se virou bruscamente em sua direção pego de surpresa pela menção de sua esposa, mas ficando imóvel ao se deparar com você sem o vestido que usava horas atrás na saída do teatro e no bar onde foram com o resto da equipe, mantendo somente sua lingerie de renda e salto alto.

Qualquer palavra que ele estava pensando em dizer foi silenciada, era tão fácil atingir seu ponto fraco.

Caminhando na direção dele, você apreciou a forma como Charlie percorreu o olhos por todo o seu corpo, prisioneiro dos movimentos suaves que seus quadris faziam enquanto você atravessava o quarto.

Perto o bastante, suas mãos acariciaram o tecido da camisa que sempre lhe caía tão bem, sentindo o calor e solidez que deviam ser há tanto negligenciados, pois pelo menos até onde você sabia Nicole o colocou para dormir no sofá e, no que diz respeito a casos extraconjugais, só há você.

—Eu não sou ela, Charlie. Talvez deva te lembrar disso— você fitou aqueles lábios inalcançáveis, necessitando que Charlie se curvasse para compensar a diferença de tamanho.

O que ele não fez, rejeitando seu apelo silencioso por um beijo. Ao invés disso permanecendo em toda a sua altura e preferindo dar mais uma golada em sua cerveja, para seu desapontamento.

Embora se transformando aos poucos em algo mais, a raiva ainda estava lá. Charlie era complicado em certos momentos, mas tudo bem enquanto ele mirasse seus seios dessa forma, visivelmente se segurando para não libertá-los do sutiã e agarrá-los ali mesmo.

—Charlie, eu prometo que não vai se repetir uma próxima vez. Agora esquece isso, temos tão pouco tempo juntos, não temos essa oportunidade há semanas… — sua voz era mais doce do que mel, em disparidade com seu olhar malicioso, secretamente adorando quando seus erros o deixavam irritado. Algo sobre seduzi-lo a te perdoar sempre te fazia se sentir o máximo.

Sem obter qualquer resposta, você então respirou fundo e começou a desabotoar botão por botão, encostando todo o seu corpo no dele, ao ponto de conseguir sentir a ereção indiscreta se formando por baixo da calça, que foi o suficiente para despertar a umidade entre as suas pernas: era demais, você nunca se acostumaria com o tamanho.

Sem querer perder um minuto sequer, você deslizou a camisa pelos ombros largos deixando-a cair no chão, reservando os primeiros segundos para apreciar forma física de Charlie. Era exatamente como você gostava, forte e amplo com algumas partes macias, como na região do umbigo.

Diferente de você, Charlie se manteve praticamente imóvel analisando cada traço de suas atitudes, principalmente quando suas mãos passearam até a nuca dele enquanto você se erguia na ponta dos pés, seus lábios chegando tão perto de seu pescoço que você poderia sentir o gosto de sua pele, mal podendo esperar para marcar toda aquela extensão pálida com tantos chupões e mordidas que ele teria dificuldade em esconder por um bom tempo. Mais um pouco e você o teria na palma de sua mão… Se você não tivesse sido subitamente puxada para trás por um tranco firme em seu cabelo.

Você grunhiu de dor, segurando instintivamente nos bíceps dele para se equilibrar e olhando confusa para Charlie, que puxou um pouco mais para erguer seu queixo e se elevar a milímetros de distância do seu rosto, com uma expressão de raiva e desejo perfurando você.

—Então você acha que é assim que as coisas funcionam? Hum?

Sua respiração estava desregulada, a dor progredia fazendo o calor em seu sexo crescer substancialmente, te impedindo de conseguir responder, o que rendeu mais um aperto em seu couro cabeludo.

—Me diz, você acha que pode fazer o que quiser e depois é só transar comigo que fica tudo bem?

Você o fitou desafiadoramente, um leve sorriso surgindo em seus lábios.

—Bom… É exatamente isso que tem funcionado até agora, Charlie.

O pequeno músculo acima de seu lábio se contraiu, os dedos emaranhados em seu cabelo te forçaram para baixo, só sendo retirados quando seus joelhos atingiram o chão e você o encarou com os olhos lacrimejantes mais provocadores quanto seria humanamente possível.

—Sabe o que todos da equipe dizem sobre você? Que você não merecia esse papel, mas se conseguiu é porque deve fazer um ótimo trabalho chupando o meu pau— as palavras foram quase cuspidas, tamanho o desprezo ao serem pronunciadas.

Não era novidade, você desconfiava que eles não gostassem de você desde que Charlie te apresentou como a substituta temporária de Nicole. Obviamente a expectativa geral foi que Charlie escolhesse alguém que já trabalhasse com ele, não uma garota qualquer com quem ele claramente tinha um caso.

Não que você se importasse.

—E você acha que eles estão certos, Charlie?— suas mãos alisaram as coxas dele por cima da calça, desafivelando o cinto e então abrindo zíper, puxando as roupas para baixo apenas o suficiente para liberar sua excitação —Acha que eu sou mesmo tão boa assim?

Segurando o olhar instigador de quem queria uma resposta, você o levou na boca. Charlie apertou a mandíbula, respondendo com uma respiração pesada:

—Com certeza você é.

Sendo assim, você o chupou com vontade, apreciando cada polegada do pau grosso e pesado na sua língua.

Uma mão agarrou seu cabelo, controlando o ritmo intenso, seus olhos se desviaram dos dele e repousaram na garrafa de cerveja que ele ainda segurava. Um pensamento inesperado passou pela sua mente, te deixando sedenta.

—É isso o que você quer?— ele pareceu ler sua mente.

Você confirmou, sendo atendida prontamente e fechando os olhos ao saborear o amargor do líquido que agora escorria pelo membro antes de ser levado aos seus lábios. Você sugou cada gota, aprofundando ele na garganta até seu limite e se afastando para respirar. A cerveja favorita dele misturada ao seu gosto resultava em um sabor diferente, delicioso. Você continuou sorvendo tudo até que o orgasmo dele veio, lançado em partes em sua garganta e o resto você estava prestes a engolir quando Charlie, ainda ofegante, te impediu.

—Não, você vai manter aí por enquanto. Será sua punição por hoje.

Você o olhou incrédula, mas ele se manteve irredutível.

Seu desejo estava a mil, o que levou o seu próximo passo a ser justamente respirar fundo prender a mistura de esperma e saliva em sua boca, se odiando profundamente por sentir tanto tesão em se submeter a isso.

—É isso aí. Mulheres como você ficam bem melhor assim, em silêncio— ele recolocou a calça porém retirou o cinto.

Seus joelhos estavam doloridos, a cama parecia tão convidativa que você fez menção de se levantar e ir até ela, apenas para ser novamente interrompida.

—Não, continue exatamente como está.

Você gemeu de frustração, querendo poder provocá-lo a te levar logo para a cama, nem que você tivesse que implorar pelo pau dele, dizendo o quanto você sentiu falta das transas violentas, que eram a única coisa que você pensava em qualquer lugar que estivessem, que as semanas sem vê-lo eram uma tortura porque ninguém mais poderia te satisfazer.

Mas devido a sua situação atual você só pôde se concentrar em não engolir o fluido denso em sua boca.

Charlie descartou a garrafa, passeou por trás de você e agarrou com uma mão só seus dois pulsos, juntando-os atrás das costas e prendendo com o cinto. Mais adrenalina foi injetada em suas veias.

Você o observou voltar ao seu campo de visão e afastar seus joelhos com a ponta do sapato, em seguida o posicionando bem na direção da sua boceta.

—Agora lustre pra mim.

Como é? Ele não podia estar falando sério, você pensou. Você negou com a cabeça, resmungando um “vai se ferrar” mal sucedido. Em troca ele disse seu nome como uma advertência.

—Você só vai poder engolir depois que gozar. Melhor se apressar.

No estado em que você se encontrava, só sabia de duas coisas: que você queria gozar a qualquer custo e que estava difícil manter a boca fechada. Não valia a pena pensar muito. Então você começou a se estimular com movimentos tímidos, um pouco envergonhada no início, mas acelerando a medida que seus fluídos te faziam deslizar no couro e seu clitóris exigia cada vez mais pressão. O prazer aumentava, você adorava a raiva e o tesão que ele te provocava. Em pouco tempo você estava arfando, segurando seus gemidos e apertando suas mãos juntas, entrelaçando os dedos. Sua calcinha impedia o contato direto mas a textura também era agradável conforme você se movia, sem se importar com o quão patética você poderia estar parecendo mediante a figura imponente de Charlie, que parecia ainda mais gigantesca desse ângulo.

Foi difícil conter os gemidos sendo atingida por tanto prazer quando seu orgasmo veio, mas você conseguiu, apertando os dentes e fechando os olhos enquanto as contrações de suas paredes diminuíam, engolindo em seguida a mistura viscosa que fez um excelente trabalho em te amordaçar.

A fraqueza em seu corpo fez com que Charlie precisasse te ajudar a se levantar, a mão agarrando seu braço com firmeza e te deslocando para cima enquanto você cambaleava em seus saltos em direção a cama. Embora livre para falar, a maior prioridade era somente recuperar o fôlego e manter firmeza em suas pernas enfraquecidas. Mas assim que seus joelhos tocaram o colchão, Charlie te soltou e você caiu desconfortavelmente, com o rosto de lado e sem o apoio das mãos. Você resmungou e se remexeu, sentindo a tensão em seus pulsos e ombros que começaram a doer.

—Charlie… Não acha que já pode tirar isso?

Duas mãos enormes agarraram e ergueram seus quadris, sua calcinha foi colocada de lado e sua pergunta totalmente ignorada. Em pé atrás de você, Charlie alinhou o pau na sua entrada, primeiro revestindo-o com a sua umidade, espalhando entre seus lábios antes de empurrar tudo com um impulso só. Você gritou com a intrusão repentina, quase engasgando. Ele não te deu um segundo sequer para se adaptar, enterrando na sua boceta num ritmo doloroso e violento logo de inicio, roubando o ar dos seus pulmões, te dilacerando enquanto você gemia o nome dele descontroladamente entre apelos incoerentes.

—Eu te solto, mas…

Charlie agarrou seus pulsos pelo cinto e te puxou em direção a ele, desafivelando num movimento rápido, libertando seus braços enquanto seu corpo se sustentava apenas nos joelhos. Antes que você percebesse o cinto foi colocado em seu pescoço, sendo puxado apenas o suficiente para cortar parte de sua respiração. Com a cabeça apoiada agora no peito de Charlie, ele aproximou os lábios do seu ouvido.

—…Pode ter certeza de que estamos só começando.


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4 years ago
Eu Quero Morder Este Homem.

Eu quero morder este homem.


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4 years ago
Essas Fotos Novas Estão Me Fazendo Surtar De Vez, Quero Gritar Cada Vez Que Vejo Uma 😍😍😍

Essas fotos novas estão me fazendo surtar de vez, quero gritar cada vez que vejo uma 😍😍😍


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4 years ago

Desafio: músicas BR pra dançar com o Adão Motorista

"Cospe na minha cara, me esculacha, vem por cima. Puxa meu cabelo me chamando de bandida. Me mete a porrada. Diz que eu sou piranha. Pode admitir que eu sou a melhor na cama." 🎶— MC Carol.

"Marca pra nós se ver, pode ser pra ferver. Hoje eu quero você, vem me satisfazer. No teu jeito que eu me amarro, de quatro, eu jogo o rabo, sequência de toma-toma, sequência de vapo-vapo."🎶 —Mc Ingryd.

🎶"Mete com força e com talento, estou ofegante e você percebendo. Bate e maltrata essa puta safada, quero jatada de leite na cara. Mas calma aí, não goza agora, quero você socando minha xota. Bota aqui, bota, bota aqui, bota" 🎶 — MC não sei quem.

Vou tocar todas essas na minha festa de aniversário, cujo tema será Flip Zimmerman e o código de vestimenta será blusa xadrez vermelha.

4 years ago

Passando pra te falar uma coisaaa Essa série veneno tá ótima !! Muito divertida e picante essa mistura do prof da escola com nós sendo uma aluna adolescente toda escrota kkkkkkl

Escrota realmente é a palavra certa! Kkkk que bom que gostou, nesse fetiche de diferença de idade eu particularmente fantasio muito mais sobre uma garota mais nova e pervertida do que uma adulta inocente! É estranho pra muita gente mas... É mais forte que eu :) Obg por passar aqui e dar o feedback, Maria fica muito feliz ❤️

4 years ago

Um fetiche: estar nua me contorcendo e fazendo o maior escândalo de tanto prazer enquanto Flip, todo vestido, me fode praticamente em silêncio.

4 years ago

Sem fics dessa vez, aparentemente eu estava muito ocupada envergonhando todas as gerações da minha família.

🎶 Foi no risca faca que eu te conheci

Dançando, enchendo a cara, fazendo farra

Tô nem aí 🎶

Aniversário rolando aqui em casa e eu pensando no Adam. Mds eu tô muito bêbada

4 years ago

Tem algum limite de coisa que vc escreve? Fetiche e tal

Oi, anônimo ❤️

Essa pergunta é super complicada, a lista pode ser enorme ou pode ser minúscula.

Se tratando das coisas que eu posto, a lista é enorme e aumenta a cada dia. Por exemplo, uma pessoa me disse que queria ser chamada de lasanha durante o sexo. Nada contra, mas é meio complicado de postar kkkk coisas desse tipo eu mando em particular pra quem pediu.

Então se tratando do que eu escrevo, a lista de limites é minúscula. Se você tiver alguma fantasia muito polêmica, me chama no PV que eu vejo se consigo fazer em particular pra você :)

Vem sem medo, já vi e escrevi de quase tudo kkkk

4 years ago
Amor Meu ❤️

Amor meu ❤️


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depositodamaria - Depósito da Maria
Depósito da Maria

Maria, escrevendo tralhas +18 sobre o Adam Driver/Personagens. Inadequado para todos os públicos.

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