kaxpar-m:
Não era segredo que ele tinha Aylla em grande conta, mesmo antes de passarem para a academia, estudaram juntos, durante os testes estavam juntos, nada mais natural do que quando começaram a trabalhar também foram juntos. Pra ele ainda era uma confirmação de que sempre ficariam juntos, fosse da forma que fossem, nada os separaria, nem mesmo agora com a condição da outra de submundana. Pelo contrário, isso só ajuda ainda mais, para que eles se apoiem mutuamente, ele mais a ela do que ao contrário visto que agora era ela que necessitava de apoio e força. “Se você ficasse mimada eu sairia correndo para as colinas.” respondeu, sorrindo de canto, um sorriso que logo morreu em sua face. “Estou aqui para ajuda-la a dormir também se precisar, conheço técnicas infalíveis.” tentou aliviar o clima que se seguia de apreensão mas sabia que seria inevitável tal sentimento tomar conta de ambos visto o que os esperava. “ Não tem problema, podemos descobrir depois agora precisamos tentar cuidar disso.” um problema por vez era o lema do policial, então primeiro tentariam podar a arvore. “ Muitas coisas hoje não fazem sentido para mim também, não sei se isso te consola mas quem sabe juntos a gente dê um jeito. Tudo bem, só precisamos de uma ideia de como fazer isso.” ele se sentou na escada tentando ter uma visão debaixo, do meio da arvore para baixo talvez isso ajudasse a perceber algum ponto fraco na madeira que podia ser facilmente golpeado realizando algum resultado melhor do que o que eles tinham no momento. “ É uma hipótese, tem um cheiro meio acre, de sangue eu acho no ar.” estava misturado com podridão e talvez apenas por isso não tinham um enxame de vampiros por ali, e esperava que não tivesse nem tão cedo. “ Tudo bem mais tenha cuidado, vocês tem alguma machadinha, facão ou qualquer coisa ou ferramenta cortante aqui? Vamos precisar tentar nos proteger caso ela tente nos arrastar.” ele tinha que tr uma escapatória para agir caso ela tentasse arrastar algum deles para baixo.
Aylla deu uma pequena risada nasal, quase como se por míseros segundos tivesse esquecido tudo a sua volta mas então o sorriso nos lábios de Kaspar sumia e tudo vinha a tona novamente, jamais teria momentos normais em sua vida e ela nunca desejou tanto que os dois estivessem só passar um tarde resolvendo casos, tomando café na praça enquanto rabiscava em folhas de papel, tendo aquelas conversas sem fundamento e sem se preocupar com o que poderia acontecer no final do dia. “Bom... se eu tiver mais pesadelos já sei quem chamar” forçou um pequeno sorriso, não queria incomoda-lo com aquilo, ele já estava fazendo muito por ela. “Um problema de cada vez” fez uma continência lembrando do lema que o parceiro de policial sempre dizia. “Eu acho que as coisas são mais fáceis em equipe, nosso capitão sempre diz melhor duas cabeças do que uma, lembra?” assentiu tentando pensar em formas eficientes de resolver aquele problema. “Não é um cheiro bom de sangue, pelo menos nenhum eu já tenha sentido, muito menos forte assim.” ela não gostava muito da situação em que se encontravam mas teria que lidar com isso. “ Eu vou” ela diria pra ele não se preocupar mas seria uma inútil. “ Eu acho que tem na cozinha, eu vou dar uma olhada, você fica aqui e tenta descobrir algo dessa... coisa” disse em uma ordem apontando para a arvore, logo saindo do local. Assim que chegou pegou o fação de cortar carne sobre a mesa de comida e verificou se tinha algo maior e mais cortante no porão, dando graças por achar uma machado de dois lados. “ Consegui isso” disse um pouco mais alto antes de alcançar Kaspar novamente, lhe estendendo as mãos pra escolher uma das armas. “ Está pronto?” disse um pouco insegura sabendo que não teria como voltar atrás. Ela poderia avançar de uma vez e dar seu tudo mas preferia esperar terem um plano bem executado.
v-forvioletta:
“Oh pelo amor do Anjo, eu estou grávida e não doente.” Violetta revirou os olhos e voltou a sua sequência de golpes com seu tridente contra um oponente invisível. Gostava da sala de treinamentos do Instituto porque era ampla e bem iluminada e treinar estava lhe proporcionando um pouco da confiança que Agramon havia lhe tirado no Halloween.
Aylla estava no Instituto em busca de Kaspar, sabia que ele morava ali agora, mas se pegou descobrindo um pouco sobre o local e logo encontrou a área de treinamento. Ficou na porta admirando Violetta com um sorriso logo deixando uma risada escapar com as reclamações da outra a um dos companheiros shadowhunters. “Na verdade exercícios fazem muito bem a gestantes, contando que seja equilibrado e não aumentem muito os batimentos cardíacos ou a temperatura do corpo, precisa de um pouco mais de moderação mas ela não estava fazendo nada demais, acabou de começar, além disso se manter em forma significa que depois da criança nascer ela vai voltar a trabalhar ainda mais rápido. ” A ruiva disse com certa propriedade do assunto, afinal seus pais eram doutores e talvez se eles não tivessem morrido, ela também fosse. “Então na verdade você que está fazendo mal a ela a irritando” Se aproximou abrindo um sorriso pra morena e colocando a mão sobre seu ombro pra que ela parasse um pouco. “Como você está?”
kaxpar-m:
Ele sabia que não deveria aparecer sem ser convidado, e não iria se não houvesse uma razão forte para procurar Aylla. Mas foi apenas um golpe de sorte ele conseguir a informação de que precisava, a única vez em que não estava pensando em si mesmo, tentava dizer para si mesmo que tudo ficaria bem, com ele, com a amiga e parceira de trabalho, mas tudo o que queria fazer era mandar tudo para o inferno. Em sua cabeça giravam preocupações, como ela estava se adaptando, quando ela voltaria, se ela o culpava de alguma forma pelo que tinha acontecido. Agora teria que explicar como a tinha encontrado, como tinha acesso aquele mundo que para ela agora era totalmente dela. Depois de algumas informações, ele cehgou ao balcão da loja, a voz já bem conhecida ressoou nos seus ouvidos, será que ela poderia sentir a angustia que vinha com as batidas de seu coração? Ele podia sentir isso, mesmo quando ele lentamente se aproximava dela. “ Ayla… como tem passado?”ele disse suavemente os olhos postos nos dela.
Assim que inclinava a cabeça e os olhos capturavam os azuis do amigo, Aylla cambaleava pra trás. Desde o acidente na policia que quase a levara a morte tinha se a afastado do cargo como detetive, não queria machucar ninguém muito menos ter que explicar os comportamentos estranhos, além do que precisava conhecer o novo mundo ao qual pertencia. Mas Kaspar, aquele homem tinha sido seu parceiro de trabalho e mais que isso, era uma das poucas pessoas próximas que tinha e fora o único na noite em que fora condenada com a mordida de um lobisomem. E naquele momento ver alguém conhecido era tudo que mais queria, não conseguindo conter o impulso de abraçar o mesmo, era bom sentir algum cheiro familiar. Podia escutar as batidas do seu coração, ele parecia nervoso? Preocupado? Não sabia dizer.
“Kaspar me desculpe por sumir” murmurou antes de cair em si e se afastar um tanto preocupada com a situação em que se encontravam. “Co... como?... O que faz aqui?”sentia que soara grossa mas na verdade apenas estava confusa, como um mundano poderia estar alí? A não ser que... “Meu deus! Você também é um submundano? Escondeu isso de mim esse tempo todo?” dizia indignada.
kaxpar-m:
“ Logo, será por dentro também, não duvido disso. Me alivia saber que está bem, me tirou um peso dos ombros.” vê-la segura era realmente um alivio, não conseguia imaginar sua vida sem a ruiva, ela tinha feito parte de sua vida por um longo tempo e não queria ser privado de sua amizade apenas por agora ele ser algo que ele deveria em tese ajudar a controlar. Ao invés disso ele cuidaria dela, como se nada tivesse mudado entre eles, por que pra ele nada havia mudado. Vê-la brincar com ele dessa forma era realmente animador, significava que ela realmente estava bem e ele poderia definitivamente se sentir mais calmo. Por isso a soltou delicadamente. “ Vejo que a minha detetive Xerazade está de volta.” Ele pegou no braço dela e a puxou para fora da casa enquanto falava. “ Tem uma arvore crescendo lá fora, e não é tipo uma macieira inofensiva, os galhos se movem, quase fui arrastado pra baixo da terra.” assim que chegaram do lado de fora ele apontou para arvore frondosa os galhos agora mais grossos estavam parados no chão, mas para provar o que dizia ele pegou uma pedra nas escadas da casa e jogou no chão abaixo da arvore e logo os galhos se agitaram em busca do intruso.
“Você sempre acreditando em mim, você é com certeza o irmão que eu sempre quis ter” um sorriso gentil surgia em sua boca, Kaspar havia se tornado uma parte de sua família e era bom saber que continuariam assim. “Eu já disse pra não se preocupar comigo, posso me cuidar” suspirou sabendo que dizer aquilo não mudaria nada, eram como palavras soltas ao vento, porque assim como ele cuidava dela, ela cuidava dele, quando se tem um carinho grande assim por alguém vem no pacote se preocupar. “Assim espero meu policial, acho que podemos ser uma dupla ainda mais invencível agora” deu de ombros, desejando que tais palavras fossem verdade. Colocou o braço em torno do dele e o acompanhou para a tal arvore, um arrepio lhe percorrendo a espinha e fazendo seus olhos rilharem em tons de esmeralda. “Mas que demônios é isso?” murmurou arregalando os olhos. “Isso não é nada bom, você não se machucou né?” analisou o corpo do outro antes de ver a cena da pedra sendo atacada pela arvore, seria uma tragedia se tentassem verificar diretamente, mas ainda assim precisavam ser rápidos parecia que a mesma estava crescendo e pelas reações destruiria tudo em seu caminho. “Eu sei que é bem inoportuno, mas isso não parece o Salgueiro Lutador de Harry Potter? Talvez tenha algo por baixo” se ajoelhou tentando focar nos sentidos de licantropa, talvez se prestasse atenção pudesse escutar algo, sentir algum cheiro. referencia
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vampirexprince:
Ele solevou a sobrancelha e olhou para ela, o cheiro era forte, fedia a cachorro molhado, embora ele não ligasse muito, afinal era civilizado. O nariz se franziu levemente. “ Geralmente é, mas não sei se será tão prazeroso no seu caso. Você sabe, não fomos feitos para nos misturar” ele não a alerta-va por ele ou qualquer outro vampiro de seu clã, guilhermo e antonella os mantinham bem na linha e seguiam os acordos. “ Não falo por mim ou por qualquer outro vampiro de meu clã, nosso mestre nos mantem na linha e seguimos os acordos, mas não sei se sabe um humano foi recentemente transformado o que diz que tem vampiros fora do nosso clã meio fora da casinha, só tome cuidado loba.” ele não era de se importar, mas quando algo ameaçava o bem estar do clã, ele sempre queria ajudar. Eles entrariam na mira dos shadowhunters caso soubessem que havia um recentemente transformado, embora não havia sido ninguém do clã. “ Bom, estou apenas a alertando de que há um perigo por ai, se não quiser dar ouvidos nada mais posso fazer para ajuda-la, depois não diga que eu não avisei ruiva.” sabia que lidar com eles era difícil só não sabia que eram burros além de fedorentos, já não podia fazer nada se não queria ouvir.
Os olhos esverdeados giravam com aquela coisa ridícula que existia entre lobisomens e vampiros, algo em si dizia que a culpa não era do seu bando. - Isso é ridículo, mas de qualquer forma eu não tenho interesse de me manter perto de criaturas como você - odiava ser subestimada daquela forma, podia ser mais forte do que aparentava. - Não se preocupe eu sei me cuidar... e eu não acho que um vampiro possa me causar algo, você coloca sua espece em um patamar arriscado Petya, não sou a unica em perigo aqui - não estava querendo ameaça-lo realmente, mas sabia bem que vampiros poderiam se dar muito mal com mordidas de lobos. - Eu estou dando ouvidos e não preciso de sua ajuda, já estou de saída - rosnava pro mesmo, não podia se dizer que controle emocional era o forte de lobos então preferiu se virar e ir embora.
v-forvioletta:
“Estou sim! Pode ficar tranquila que estou muito bem.” Foi inevitável para Violetta corresponder a alegria da ruiva a sua frente. Se todos reagissem felizes como a ruiva a sua frente quando lhe contavam sobre sua gravidez - ao invés de a olhar com pena nos olhos - ela seria mais agradecida. “Creio que seja normal sim, assim como enjoos, sono e fome. É uma experiência um tanto quanto nova, mas por enquanto não tem atrapalhado meu trabalho. Sei que no futuro irá, mas posso ajudar do Instituto quando isso acontecer.” O que Violetta não aceitaria seria ser considerada uma inútil apenas porque estava grávida. Ter um bebê não estava nos seus planos - pelo menos não tão cedo - mas não podia fazer mais nada a respeito. Aborto era algo que a morena nunca faria.
Quando tocou a mão de Aylla para cumprimenta-la, imediatamente soube o que ela era pelo calor que emanava do contato das duas. “Você é uma loba a muito tempo?” Perguntou curiosa porque ela parecia bem nova.
- Eu já sinto tudo isso por natureza, sera que estou gravida? - brincou colocando a mão sobre a bariga, sentia que era sua obrigação fazer o dia dos outros melhor aquela noite, apenas por um misero segundo e ficava imensamente feliz de ver que estava conseguindo o fazer com aquela mulher, pelo menos era o que parecia com o sorriso que ela dava, e que sorriso. - Acho que não vai atrapalhar tanto, pelo que vejo você ama o que faz então essa criança pode se tornar uma ajuda extra no futuro - não conseguia se ver em tal situação, talvez porque era nova para aquilo ou porque temesse ser incapaz de gerar uma criança que herdasse sua maldição, aquilo seria tão injusto.- Posso saber quem é o homem sortudo que vai ter essa criança com você? - perguntou tentando não ser indelicada, não via aliança no dedo da outra e não achava nada demais nisso, seus pais podiam ter encontrado o amor mas sabia o quanto aquilo era difícil, mas só um idiota pra não estar feliz por ter uma mulher daquelas gravida dele.
- A pouco tempo, é algo extremamente novo pra mim e estou me acostumando ainda, antes eu era só uma daquelas pessoas na rua que não fazem a menor ideia de que pessoas como você existe, eu queria apenas proteger as pessoas com minha vida mas esqueci que não havia alguém fazendo o mesmo por mim - suspirava balançando a cabeça e tirando aqueles pensamentos, o que tinha acontecido não podia ser desfeito, teria que seguir em frente. - Tá tão na cara que sou novata? - dizia um pouco mais baixo se inclinando para mais próximo da outra.
Aquela é KATHERINE MCNAMARA? Não, acho que se enganou. O nome dela é AYLLA XERAZADE, tem 25 ANOS e é uma LOBISOMEM. Dizem que ele é CARISMÁTICA e ALTRUÍSTA mas também é TEIMOSA e INCONSEQUENTE. Atualmente encontra-se indisponível.
Em uma das noites de inverno em Moscou nascia a pequena Xerazade, as ruas interditadas pela neve dificultou o parto e a Sheth tinha que fazer o trabalho mais difícil de sua vida, conceber sua filha. A pele tão pálida quanto os flocos que caiam do lado de fora da casa, os fios tão vibrantes como o sol e os olhos esses ele reconheceria em qualquer lugar, eram os olhos de Juliette, o amor de sua vida. O nome escolhido com cuidado, significa “luz da lua” pois a mesma nascera a madrugada e aquela noite a lua não brilhavam no céu e era como se Aylla fosse agora o ser que iluminava suas vidas, se eles soubessem que aquela escolha se encaixaria perfeitamente com a mesma em alguns anos, infelizmente não da melhor forma.
A garota crescia sem irmãos, Juliette tinha problemas pra engravidar e ter tido a ruiva já tinha sido um grande sonho pra mesma. O amor era presente em tudo naquela família, mesmo com todas as ocupações dos pais no trabalho como médicos, Aylla achava fantástico como os dois salvavam vidas pelo menos até um suposto massacre no Moscow Hospitalization Service onde os mesmos trabalhavam. A historia contada era que um dos pacientes surtara e acabou matando algumas das pessoas presentes no local, mas a mulher nunca aceitou aquela versão.
Anos dedicados a ingressar na policia como detetive, no começo pra descobrir a verdade sobre os casos mas acabou se apaixonando pelo trabalho. Mas neste conto finais felizes não existem, em um dos últimos turnos pra achar um assassino ela achara junto aquele que matara seus pais e sua moral era afetada, ela o queria morto, queria que pagasse mas não esperava que este se tornasse um monstro, um lobo gigante e mesmo que seus passos fosse rápidos ele a alcançara causando um aranham profundo em sua barriga, uma cicatriz que nunca sumiria. Um tiro e o mesmo caia ao seu lado, poderia ter morrido aquela noite, não só pela falta de sangue mas por hipotermia, por algum milagre seu corpo se recuperou rapidamente mas com isso veio consequências.
Primeiro os olhos, as vezes eles brilhavam em um tom verde cintilante, machucados cicatrizavam em segundos e tudo se agravou quando na noite de lua cheia, garras e dentes sugiram, estava em desespero quando o líder da matilha de lobisomens a encontrou e a salvou de cometer vários assassinatos, ainda sem o controle de seus poderes. Para o bem de todos pediu licença no trabalho e passou a ficar no Burguer Heroes para poder se sustentar, além de passar a morar no quartel dos lobos e se dedicar a descobrir tudo por esse mundo novo que ela pertencia, era louca mas estava fascinada.
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Aylla Xerazade 25 eyers werewolf I'M DO WHAT I WANT, SAY WHAT YOU SAY.
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