xblessedxbe:
- Eu já precisei de ajuda um dia então hoje eu retribuo para quem precisa.- ela deu de ombros fitando a ruiva. Sabia que além do trabalho a outra nada tinha a oferecer mas como Mor havia deixado claro,ela iria ajudar. - Dizer que eu sou um dos seres mais velhos não ajuda na minha alto estima, e bem não diga a seres antigos que eles são velhos, isso pode deixar alguns meio chateados. Temos um acordo lobiswoman, e ah tem algum lugar para ficar? Acaso está na alcateia de Hector ou está apenas por ai sozinha? E outra coisa muito importante não minta pra mim, nunca, em nenhuma circunstancia, eu odeio mentiras. Você começa amanhã as nove, não abrimos antes disso, vou estar aqui para te ajudar nos primeiros dias ate se sentir confortável com o lugar e com o trabalho.- ela repassou em sua mente tentando se lembrar do que faltava. - Ah o que eu posso oferecer é um salário e meio a principio, mas depois vemos como pode ficar sua situação se você se habituar.
- Desculpe, eu não sei bem como me portar nesse... mundo - riu um pouco sem graça, queria pedir ajuda com aquilo também mas talvez fosse demais, a morena já estava lhe ajudando e muito. - Mas se te deixar melhor, o tempo não parece ter diminuído sua beleza, se eu pudesse ser assim pra sempre teria a auto estima mais inabalável de todas - sorriu tentando reverter sua má educação. - Com certeza temos um acordo - disse um pouco mais animada do que deveria. - Ah não se preocupe, eu estou vivendo no quartel dos lobos, basicamente como se eu fosse uma criança que precisa de supervisão o tempo todo - revirou os olhos, odiava a situação em que se encontrava mas entendia os termos, de qualquer forma era melhor que estar sozinha. - Jamais, sei bem o que mentirar causam a uma relação e eu quero poder confiar em você... e o que está fazendo por mim já da grandes motivos pra o fazer - não era fácil achar pessoas daquele tipo, dispostas a ajudar um desconhecido daquela forma e a ruiva daria valor aquela ação. - Está perfeito, é tudo que preciso, muito obrigada mesmo, prometo fazer o possivel pra que não se arrependa.
leonid-zherdev:
Quando Leonid era lançado à parede, ele usava o peso do corpo para girar o corpo numa cambalhota e cair no chão agachado, se levantando rapidamente, sem nenhum arranhão - Hey hey hey calma! - dizia alcançando o ombro da jovem e a virando - Antes de mais nada, se pensar que você é um monstro, você vai ser um monstro, não é nada disso, segundo, me desculpe, mas eu estava tentando apenas provar o meu ponto, viu o que quis dizer? - Leo limpava a poeira da roupa antes de esboçar um sorriso - Vamos, seu que viu tomar vários rosnados, mas você sabe onde é a matilha, eu te levo lá, acho que você precisa soltar um pouco de pressão também, já ouvi relatos de como pode ser difícil lidar com toda essa selvageria, não se preocupe, eu estou bem
Aylla virava um tanto desconfortável com a situação, sem conseguir olhar diretamente pro homem, não gostava de como se encontrava ou de tudo que passava, aquilo acabava com todas suas crenças e costumes, era como não saber mais quem era. - Ficar calma? Posso tentar - respirava fundo repetidamente enquanto escutava o mesmo, ser um monstro não significava que tinha que fazer monstruosidades. - Vi, você está certo e estou odiando isso - disse sincera quase com um certo humor - Ah é... rosnados... percebi que faço isso agora - ria um pouco fazendo sinal pra que ele a companhasse, os passos eram calculados com medo de que não soubesse nem controlar a própria velocidade - Você não faz ideia, é horrível, eu sempre fui muito controladora então é difícil pra mim lidar com isso, mas você já percebeu... que bom que está bem, não quero ter sangue de inocentes em minhas mãos... e.. acho que devo um obrigada por me ajudar e entender minha condição, pelo menos alguém não quer me matar - revirou os olhos pensando em como a líder substituta reagiria a sua desobediência. - Vamos e... por favor não conte pra ninguém sobre isso, minha matilha pode resolver me tirar de vez do mundo mundano e eu sei que talvez seja o melhor mas eu quero tentar ter uma vida normal, prometo que só volto quando estiver pronta - completava mesmo sabendo que suas palavras não serviam de nada, porem de fato eram verdades.
xblessedxbe:
Tudo por ali estava movimentado nos últimos tempos ela passou no mercado rapidamente para repor as poções e itens raros que estavam acabando na loja afinal uma hora mais tarde a boate estaria abrindo, alguns lhe perguntavam por que trabalhar tanto se a vida como Anna de Nassau havia deixado a jovem rica, posteriormente ate mesmo depois que trocou de nome enquanto vivia na corte de czares havia ganhado muitas joias, presentes e acumulado riquezas, ela trabalhava para preencher o tempo, e o vazio que muitas vezes era sua vida.
Eram pequenos momentos onde ela refletia sobre o por que viver para sempre era uma vantagem, o sangue que corria em suas veias a faziam maldita, sua marca de feiticeira não a deixava se sentir bem com o seu corpo, em seu útero jamais geraria uma vida. Era seca por dentro, vazia de sentimentos. Sempre acreditou que ser diferente a fazia especial mas era uma mentira que contava a si mesma dia após dia. Hoje era um daqueles dias em que nada conseguiria animar Morrigan.
Elevou a sobrancelha e se virou quando reparou que havia alguém, uma mulher tentando reproduzir seu nome de maneira totalmente falha, ela achou engraçado mas esperou que a ruiva falasse. - Exatamente, eu mesma. Em que posso ajuda-la? - ela cruzou o braço na frente do corpo observando a mulher atentamente. - Ajudar é minha especialidade. Mas o que acha que pode me oferecer, ser loba não é um problema para mim. Contudo o que posso lhe oferecer são turnos diurnos de trabalho. A noite pode não ser tão vantajoso ter uma loba por aqui.- Morrigan conhecia uma pessoa desesperada e a loba com certeza se encaixava naquela categoria.
Os lábios de Aylla se curvaram em um sorriso aliviado com a resposta da feiticeira, apesar de ela lhe garantir em palavras não conseguia saber se era verdade, Morrigan parecia indecifrável. - Que bom porque tudo que preciso é de ajuda - Suspirou deixando que suas reais intenções fossem esbanjadas, por um segundo sentindo as preocupações sumirem, pelo menos até sua mente martelar em busca de vantagens para a outra com aquela proposta. O que uma novata poderia oferecer? - Eu não sei se posso ter alguma proposta agradável a uma bruxa mas preciso desse trabalho, não tenho qualquer experiencia mas não seria um problema me ensinar, aprendo rápido... e eu só preciso conhecer o máximo necessário pra sobreviver nesse mundo que pra mim não existia a alguns dias atrás, sei que aqui é o lugar pra isso e que você é um dos seres mais velhos e confiáveis, então gostaria de saber se pode me ajudar, temos um acordo? - Dizia tentando ponderar nas palavras, podia falar demais as vezes. - Diurno seria perfeito.
katrinexvampire:
(flashback)
Katrine sorriu, suas mãos serpenteando inocentemente a camisa de Aylla enquanto observava os dados. “Eu amo esse jogo. Todos temos uma reputação amor, uns são mais conhecido do que outros, mas todos temos.” Ela respirou, olhos treinados na mesa. “ Não, sendo sincera não procuro qualquer pessoa. Doce cisne é um modo de falar, quer dizer que eu não te considero uma ameaça. Assustar criancinhas? Não perco mais meu tempo, é tão fácil."Assentiu, ela apertou um beijo tímido no ombro de Aylla. ” Não necessariamente, eu não vou te machucar mas outros podem tentar fazer isso. Pulsos, qualquer outro lugar que passe uma veia, ate por que mesmo não sendo aparentes elas percorrem todo o seu corpo.” não precisava entrar muito em detalhes, as pessoas tinham uma ideia muito errada que vampiros só se alimentavam de uma pessoa a drenando pelo seu pescoço, apesar desse ser o local de mais fácil acesso. “ A vida pode ser cinza ate mesmo com eles em alguns momentos, quem colore sua vida é você e apenas você.” a maioria das pessoas colocava a culpa pelas coisas que davam errado na vida delas em terceiros. Mas a verdade era que cada um era responsável pela própria vida e mais ninguém. “ Posso dizer que sim, mas isso não vai acontecer. Todos a quem eu importava ou significava algo já se foram, quem eu seria agora se isso realmente fosse possível?” ela nem queria pensar em tal possibilidade, ela não seria nada e nem teria ninguém. “ Então é preguiçosa? Não me decepcione lobinha, então você supostamente gosta de investigar a vida alheia…” A ruiva lançou os dados em cima da superficie plana tirando um quatro e um seis, era um numero bom mas não o melhor. “ Eles não podem, é uma das questões dos tratados, Seelies são mais antigos seres do mundo, e como o tal eles tem algumas praticas que são muito mais antigas que os próprios shadowhunters. E nem mesmo eles querem entrar em uma guerra com Seelies.” nenhuma especie de fato queria entrar em guerra com eles, qualquer tratado era sem nenhuma duvida benéfico com seelies pois eles possuíam o jogo das palavras e o dom de dizer meias verdades, o que facilitava na hora de enganar ou dissimular suas intenções. “ Não sinta pena. Já faz muitos anos.” aquele tipo de coisa não era natural para ela, alguém a tratando como se realmente importasse mas o contato foi breve e se desfez antes mesmo que ela pudesse retribuir de alguma forma. “ Não precisa se desculpar, já passou e também não vai fazer diferença mas podemos tirar lições dessa historia e não cometer o mesmo erro novamente. Principalmente você que está entrando agora nesse mundo, não deve confiar em todos, nem mesmo na sua matilha.” era um conselho sincero, não era tipico da ruiva fazer aquilo mas o que estava sendo tipico naquela noite totalmente fora do comum. “ Toma, vamos nos divertir um pouco e não esquece se você perder, eu não queria estar na sua pele amor.” entregou os dados para ela com um sorriso as sombras do que estavam falando já tinham se dissipado, fazia muito tempo que não falava disso com ninguém.
“Acho que eu deveria sentir medo da sua experiência ou te considerar uma professora?” Ela sentia o corpo um pouco mais quente pelos toques casuais e simples, não eram nada demais mas ela sentia certo prazer com aquilo, uma parte sua quase se sentindo feliz por não ser qualquer pessoa para outra. “Mas talvez eu seja uma ameaça. Eu não tive uma vida tão longa para me enjoar de coisas bobas e fúteis então vou continuar sendo uma louca nas ruas de Moscou” Deu uma leve risada que se cessou ao sentir os lábios da outra em sua pele, não pode evitar dar um longo suspiro. “O... o que está... fazendo?” Murmurou um pouco sem jeito, talvez tivesse gostado mais do que devia daquilo e talvez quisesse mais, pelos deuses parecia uma adolescente. Assentiu as palavras alheias, tomaria cuidado não só por si mesma mas porque precisava se quisesse proteger os outros. Mas algo lhe chamou atenção a outra parecia um pouco aberta em lhe ajudar como se de alguma forma se importasse, mas deveria ser coisa de sua cabeça, talvez desejasse mais carinho do que tinha. Quem colore sua vida é você e apenas você, Aylla repetiu mentalmente e guardaria aquelas sabias palavras, ninguém nunca havia lhe dito algo assim, sempre culpava o destino por suas mazelas mas a outra tinha razão, quem fazia sua felicidade era ela e se a quisesse teria que ir atrás e não esperar que os outros o fizessem. “ Talvez fosse devesse tentar ser um pouco mais que só uma vampira, talvez se apegar a alguém mesmo que essa pessoa não fique para sempre em sua vida, talvez fosse possa ter alguns momentos humanos, os maios toscos que quiser, posso ser a primeira a te dar isso, se desejar” Era uma boa oferta e não sairia perdendo, pelo contrario. “ Jamais! Eu adoro o que faço e gosto de bons desafios, eu não investigo a vida alheia apenas aqueles que precisam ser investigados, gosto da arte da descoberta, talvez eu seja bastante curiosa e prefiro ser surpreendida” Deixou um sorriso brotar nos lábios ao se recordar dessa parte sua que nunca mudaria mesmo sendo loba ou humana, tinha tentado fugir de quem era mas não podia, talvez devesse voltar pro oficio, nunca seria a mesma de antes mas se essa ainda era sua paixão então deveria voltar a ser detetive . “Não é muito justo, ninguém deveria ter tanto poder assim.” Deu de ombros, ela tinha medo deles mas não poderia deixar que as coisas permanecessem como eram se pudesse impedir o faria sem pensar duas vezes. “Não sinto pena, você é extremamente forte e isso me faz te admirar, eu só quero que saiba que eu me importo não importa a quantos anos atrás aconteceu, eu adoraria arrancar a garganta de quem fez isso.” Deu uma leve risada mas sem deixar que suas palavras perdessem a verdade. “Mas isso não vai me deixar sozinha no final?” Disse um pouco curiosa, talvez fosse assim que a outra levava a vida mas Aylla não, ela tinha uma necessidade de ter pessoas ao seu lado, pessoas que pudesse chamar de família e sinceramente apenas Kaspar possuía sua total confiança. “Eu estou com medo” Mordeu o lábio e pegou os dados disposta a tornar aquela noite um pouco melhor para as duas, jogando os objetos sobre a mesa e sentia o coração bater forte com cada girada que os dados davam enfim caindo um cinco e um três, ela tremeu as bases só de pensar no que a outra lhe pediria para fazer então preferiu arriscar. “Olha que tal a gente pular a parte dos micos e fazer o que realmente queremos” Murmurou deslizando as mãos entre a curva do pescoço alheio e tirando os fios loiro depositando um beijo no local.
Os olhos verdes brilhavam um pouco ao ler a carta dos avós, não os via a um tempo e as fotos na caixa postal era seu único contato, de qualquer forma era bom saber que eles estavam bem e felizes não precisava pertuba-los com o fato de agora ter sangue de demônio em seu sangue e que era basicamente um animal, podia apenas dizer que estava tirando ferias e voltaria em breve a trabalhar como detetive. Com os sentidos aguçados podia sentir alguém se aproximar e logo levantava o rosto para o cliente, um tanto nervosa já que não tinha qualquer experiencia com o Mercado das Sombras, sorte que a feiticeira Mor estava lhe ajudando. - Então em que posso servi-lx?
leonid-zherdev:
-Acho que poderíamos falar um pouco… sei que é Policial, divertida, ruiva, cheira a morangos e… o que mais? Brincadeira, não quero que se incomode, contar a nossa própria história é muito pessoal - começou animado, mas seu tom foi se normalizando para apenas simpatia conforme falava, não queria ser um intruso na vida da amiga, talvez ela se incomodasse de falar do passado e não queria lhe trazer más memórias a tona, não era necessário para o caso, muito menos para a felicidade da mesma - Musashi-sentei é o Alto Warlock de Tokyo, está lá, tendo a vida dele, as vezes ele abre um portal ou outro para me visitar ou eu o visitar, apesar que ando vendo-o cada vez menos, consequências da vida com responsabilidades de ambos os lados, não é? - respondia com o mesmo carinho anterior que guardava pelo mentor, se não fosse por Musashi, Leo nem imagina no que ele poderia ter se tornado, talvez só um lacaio de seu irmão, se tivesse muita sorte. Ele via porem o rosto da ruiva e rapidamente a sua mão foi por cima da dela, apertando com delicadeza o membro - Hey, está tudo bem? - Perguntava preocupado
-Sim, Orel era o antigo diretor do instituto, era antes de eu o matar - dizia sem cerimônia alguma - Ele cometeu muitos crimes e sabe lá quantos ele não nos fez cometer sem que soubéssemos… Não se preocupe, a morte dele não me machuca, diferente dele mesmo enquanto estava vivo - disse com um pequeno sorriso sem graça. Leo tinha vergonha, muita vergonha das coisas que o irmão fez no passado e tudo que ele fazia atualmente era para fazer do mundo um lugar melhor e quem sabe compensar pelos erros daquele seu falecido parente - Acredite, o que eu tenho com o meu Parabatai é muito mais irmandade do que aquilo que tive com Orel, ele ao menos me ensinou que para chamar alguém de “irmão” precisa de algo a mais do que apenas sangue e outras vezes nem sangue é preciso… Apesar que no caso dele, tudo que tínhamos em comum era esse sangue - Leo permanecia um momento em silêncio com a cara um pouco fechada, antes de gargalhar um pouco - Sim… com toda certeza ele te odiaria - parecia estranho como ele via graça no fato - E te levar no instituto assim o faria furioso! Obrigado por fazer parte disso - dizia com uma piscadela finalmente explicando. A presença de qualquer Downworlder no instituto era um insulto a memória de Orel e Leo fazia questão de constantemente fazer aquilo
Após um pouco mais de tempo, finalmente se encontravam no instituto, estacionando no subterrâneo, uma entrada pequena sem sinalização que passaria despercebida para qualquer pessoa, dando num estacionamento fechado ao público, que Leo abriu o acesso rapidamente com o inserir de um curto código num painel na parede. Eles saiam do carro, Leo educadamente aguardando Aylla, para que fossem até a porta prateada e ele apertar um botão para chamar o elevador -Sim, há mais criaturas, mas são raras, vemos pouquíssimos casos que envolvam Fairyfolk, mas podemos estar num caso destes, infelizmente para aquele coitado de Juiz - Leo negava com a cabeça pesaroso, quando o elevador chegava, eles entravam e então ele apertava para o ultimo andar, a sua sala da diretoria - Sim, unicórnios… Eles são importantes para os mundanos, por acaso? - dizia bem humorado, cruzando os braços, achando interessante a situação - Não tenho tempo mesmo, infelizmente, você não sabe o quanta coisa já fui recomendado e nunca pude assistir ou ler e infelizmente, não consigo nem ver num futuro próximo a chance de poder fazer qualquer uma dessas coisas - disse numa risada fraca, realmente ele estava lotado de trabalho - Podem ser Grimms diferentes, conheço esses também, são poucas das coisas que eu li quando era menor, sempre foram bizarros com mortes, dilacerações… - dizia enquanto olhava para o painel do elevador que subia para os ultimos andares, trivialmente - Olha, nesse caso suspeito que será morto mesmo, ele desrespeitou uma das piores clausulas dos acordos, matou um mundano, creio que terei que lidar com ele… Incisivamente
Até agora só sabe da parte boa mas amigos precisam conhecer um ao outro além disso - deu um pequeno sorriso tentando pensar no que podia contar - Bom vamos ver, eu nem sempre quis ser detetive, antes eu queria ser médica como meus pais, eu achava fascinante a ideia de salvar vidas e olha agora eu lido com a morte, mas protegendo as pessoas então acho que mantive o propósito. Eu nasci e cresci aqui em Moscow. Era, quer dizer sou, muitooooo louca por histórias em quadrinhos e eu queria ser uma super heroína um dia, eu sou uma pessima dançarina, meu hobby favorito é correr, eu as vezes queria ser morena porque eu acho que meu cabelo não é nada discreto e eu… não faço mais idéia do que falar - Riu fraco, assentindo as palavras do outro entendia muito bem como era complicado manter contato com tanto trabalho. Quando a mão lhe tocou sentiu um arrepio, aquilo estava ficando cada vez mais comum parecia que sua pele estava extremamente sensível. Olhou pro mesmo um tanto surpresa, principalmente por ele não se importa com a temperatura relativamente mais quente de seu corpo, tentou forçar um sorriso se sentindo um pouco mais segura pra falar sobre aquele assunto. - Tá sim, é que você falando do seu mentor me lembrou dos meus pais, eu não falo muito sobre isso porque odeio que sintam pena de mim, eles morreram quando eu tinha 18 anos, foram mortos por um lobisomem, o mesmo que me transformou, eu estava atrás dele e quando vi a tatuagem sabia que era ele então ele me atacou, agora eu tenho uma marca de suas garras na minha barriga pra me lembra todos os dias do que sou e o que aconteceu aquela noite - Respirou fundo tentando esconder os sentimentos mas era óbvio a raiva misturado com tristeza em sua voz. - Você disse que me ajudaria uma vez agora sabe porque é tão importante pra mim, eu preciso fazer isso, entende? Preciso fazê-lo pagar pelo que fez, se não nunca ficarei em paz.
- Ele devia ser muito ruim pra você precisar fazer isso - ele parecia seguro, calmo então a reação dos irmãos não era nada boa pois não havia um mínimo de carinho de Leo pelo outro. - Ele machucava você? - ela sentia quase vontade de ressuscitar o morto pra bater no mesmo por ser tão desgraçado. - Como escolheu seu parabatai? - Fez uma careta observando o mesmo rir era um pouco contagiante. - Então você gosta disso - Ela finalmente compreendeu rindo junto com a mesmo. - De nada, é um prazer - Dizia fazendo uma continência.
Aylla já tinha ido ao instituto mas com Kaspar então sabia o caminho, andando exatamente do lado de Leo. - Ele não merecia aquilo, ninguém merece - A ruiva tinha sua ideia de justiça e não entendia o que de tão ruim Ivan poderia ter feito para morrer daquela forma, não fazia sentido. - Talvez pra princesas em contos de fadas e em Harry Potter o sangue deles é muito poderoso - dizia com certeza drama na voz, era engradado falar com alguém que não conhecia sua cultura - Isso é terrível, até a polícia tira férias, vocês deviam ter algo do tipo - É claro que ela entendia afinal seu chefe vivia ocupado quase sempre. - Você conseguia dormir com essas histórias? Eu sinceramente tive pesadelos no começo, quando comecei a conhecer o mundo das sombras não sei como você levou numa boa, ou talvez eu que sou um pouco medrosa pra uma detetive - Encolhia os ombros, não que não fosse corajosa mas como Kaspar tinha dito tinha que ter medo para ter cuidado. - Então vai precisar de mim pra encobrir os rastros, isso nós torna, parceiros.
leonid-zherdev:
-Na verdade quer dizer “Banho de Sangue” em alemão… - dizia leo sorrindo um pouco sem graça, tirando lentamente o livro da mão da amiga - Diferente de mim, acho que Nick Grimm não tinha uma mente tão aberta… Mas não se preocupe, você não é uma monstra Ay, nenhum dos submundanos são, não é porque a visão limitada de alguém diz isso que faz ser verdade… Você - Leo apontava para Aylla - E eu - Leo apontava para si - Somos iguais, somos humanos, somos pessoas e quem te falar diferente disso, está ridiculamente errado… Ok?
-Bo….Bom… E… eu - Leo pigarreava encarando o sorriso da ruiva tentando se manter firme, mas era difícil, Leo era simplesmente inocente demais, a vida que levou até aquele momento como Shadowhunter, apenas focada em treinamento e estudos não o permitiu ter tempo para romances ou relações, para ser sincero, Leo tinha sorte de ter beijado alguém em seu passado, mas sob os olhares da sociedade mundana, infelizmente não passava disso e somente a imagem de uma garota nua, principalmente uma atraente como a lobisomem, o desestabilizava -Eu eu não quero, digo, não que eu não quero, digo… eu– - Leo parava de falar quando a via rindo, com toda certeza estava brincando em ele, o caçador procedia a rir junto da mesma, tentando deixar de lado o embaraço que ele sentia internamente - Não consigo imaginar que atacar um Ogro será fácil, mesmo com os nossos poderes, mas sem duvida, será útil - Disse voltando a si, mais sério e determinado com a tarefa que tinham a frente.
Um tempo depois, chegavam ao local, uma loja bem conhecida entre aqueles que viviam no mundo das sombras, a loja fornecia não só items para submundanos, como caçadores das sombras, dirigido por Warlocks, tinha items de toda a extensão imaginável para auxiliar as diversas situações em que alguém poderia se meter .Leo entrava primeiro na loja, rosto fechado, falando de lado para Aylla - Vou fazer algumas perguntas para a caixa, ela pode suspeitar em ver um caçador com uma Lobisomem, então… dá uma olhada na loja enquanto isso, ok? - dizia levantando as sobrancelhas antes de se virar para a direção da caixa e caminhar até ela. Se Aylla caminhasse entre as prateleiras talvez ela começaria a sentir o cheiro de alguém, um cheiro muito familiar com aquele da cena do crime de hoje mais cedo
- É, nada agradável - A ruiva pressionava os lábios, o pior era que a tradução não estava errada, ela já ouvirá histórias de lobos que matavam por prazer ou descontrole e ela quase chegou a mata alguém em sua primeira transformação. - Okay - Murmurava tentando aceitar as palavras do outro como uma verdade sua - Você é fantástico sabia? Ainda bem que é o líder do Instituto, acho que se não fosse tão mente aberta assim já teria me matado na primeira noite que nós conhecemos - Negava com a cabeça só de pensar naquelas hipótese.
- Você é uma figura Leo - Aylla tentava respirar, as bochechas vermelhas de tanto rir, o amigo ficava adorável todo sem jeito, ela por outro lado tinha aprendido a lidar com isso é era bem difícil a ver ser graça com algo. Ela então voltava a um expressão neutra e assentia as palavras do mesmo, um trabalho fácil demais não tinha graça então estava disposta a dar tudo de si naquela nova experiência.
Assim que chegam na loja a ruiva observava aos poucos tudo que tinha alí, respondendo Leo apenas com um olhar e uma pequena curvatura em seus lábios, logo se afastando do mesmo, as mãos da polícia ia entre as prateleiras e mexiam com cuidado em alguns frascos, fazendo algumas carretas com o cheiro forte de alguns, estava tentando se concentrar e achar algo que os ajudasse, talvez o Ogro tivesse usado algum ingrediente, poção ou quem sabe… não, não era possível, por um segundo a ruiva sentia os pés ficarem no chão como se tivesse congelado alí, precisava ter certeza, não podia errar então fechou os olhos e se concentrar o máximo que podia, quando os abriu novamente eles não possuíam mais as mesmas cores, eram sombrios e brilhantes como se tivesse algum tipo de energia neles. - Desgraçado! - Aylla resmungava com a voz um pouco diferente, parecia mais grave, em passos rápidos ela se dirigia a uma área que provavelmente devia ser restrita pois escutou resmungos de algum feiticeiro mas não deu ouvidos, pulou nas costas de seja lá quem fosse e atacou o mesmo com a boca tentando machuca-lo no pescoço mas logo foi jogada com força contra parede. - LEO! - gritava se reerguendo e então movia a cabeça para o lado, podia se ouvir os ossos estralando a medida que ela caminhava e tirava a roupa, era melhor do que acabar rasgando as mesmas, mas não era possível ver mais do que seu corpo agora repleto de pelo animal, um uivo escapando de seus lábios quando finalmente a tortura da dor da transformação acabava. Agora como loba rosnava para o assassino esperando algum sinal ou comando de Leonid.
What alignment are you?
Chaotic Good, não me acho uma pessoa totalmente boa, eu apenas faço o que julgo ser correto.
kaxpar-m:
“Bem, não, se você quer ser realmente técnico com isso, estou apenas espantando as crianças dessa area. Olhe em volta tem muitas arvores e muito verde, o que significa que vão haver Seelies, e você sabe o que seelies fazem no dia de Halloween? Raptam crianças ou trocam as deles por crianças Seelies. O que está fazendo deve ser divertido, mas estou trabalhando e você deveria me ajudar.” ele se aproximou da ruiva, reconhecia o tom de voz e mesmo com a pintura no rosto sabia que era Aylla. “ Vou reverter da melhor forma que posso, te tirando da diversão e te dando um trabalho.” ele sabia que não era divertido mas queria convence-la a voltar ao trabalho.
- Então todos os casos sem solução que tivemos envolvendo desaparecimento de crianças tem haver com Seelies? - levou a mão ao rosto caminhando de um lado ao outro tentando digerir mais informações. - Kaspar eu... só queria ter uma noite normal, mas acho que nunca mais minha vida vai ser normal não é? - a proposta do outra fez a ruiva exitar um pouco, tendo que se sentar no banco e respirar fundo antes de pensar em uma resposta. Era uma loba mas antes disso era uma detetive, tinha prometido a si mesma que não deixaria a sociedade impune e agora estava quebrando todo seu legado, tudo que era parecia ter se perdido. - Você acha que posso fazer isso? Que estou pronta? - ela já sabia as respostas, não precisava estar pronta mas tinha que tentar, ficar sentada esperando tempo passar não adiantaria. - Eu... não sei posso voltar agora então faremos assim... vou ajudar com o que puder hoje e preciso que me mantenha na linha, veremos se eu serei posso pertencer a esses dois mundos como você fez, então eu retiro a licença. - precisava decidir de uma vez se o que tinha acontecido com si era uma benção ou uma maldição.
“how do you like me now, do i turn you on?”
@xyllxxd
Aylla Xerazade 25 eyers werewolf I'M DO WHAT I WANT, SAY WHAT YOU SAY.
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