A Dona Das Madeixas Cor De Fogo Estava Em Seu Melhor Humor, Era Hallowen Afinal, Era Uma Das Comemorações

A dona das madeixas cor de fogo estava em seu melhor humor, era Hallowen afinal, era uma das comemorações mas ridículas do ano e ela decidiu que iria aproveitar aquela noite, estava cansada de pensar demais e andar pra baixo, iria esquecer os problemas e tentar ser só a Aylla que sempre era. Estava pronta pra saltar dos arbustos e assustar algumas crianças quando na verdade alguém surgia por trás pegando sua oportunidade. - A qual é? Eles eram meus! - bufou antes de ter os pés no chão. - Acabou de estragar minha noite, como vai reverter isso? - cruzou os braços abaixo do busto encarando a pessoa a sua frente com um tom de humor em meio as palavras indagadas com raiva.

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7 years ago

Aylla não gostava de estar naquele lugar, se sentia desconfortável e uma parte sua sentia pena daquelas pessoas, ela sabia que nem todas estavam alí por que queriam mas era tão ruim, tão ruim que ela não entendia como alguém poderia viver daquela forma, sinceramente ela tinha sorte, sim não foi uma vida fácil e não seria mas não se tratava disso realmente, ela teve pais que a amava, teve carinho, todo o apoio do mundo e amigos que poderia levar pro resto da vida, em sua memória pelo menos. - Sem sentimentos, por favor, só desligue - Murmurava pra si mesmo e então podia abrir os olhos novamente, ela não gostava de apagar sua humanidade mas tornaria o trabalho mais fácil.

Deixou que Leonid entrasse e fizesse o que tinha que fazer, ela estava mais como um suporte, era nova em casos de submundanos então preferia que fosse assim. - Eu vou dar uma olhada lá em cima - Sussurou quase apenas movendo os lábios, em passos calmos e lentos para não fazer barulho, afinal a escada estava tão decadente que rangia mesmo com todo cuidado que tinha. Sem demorar muito chegava ao corredor, erguia a arma na altura do ombro e apontava para a primeira porta, por sorte ou não, não havia ninguém, respirou fundo sentido o peso do nervosismo apertar seu coração. Não havia nada alí de interessante, o quarto tinha vários entulhos e... um grito escapou dos lábios da mesma ainda que abafado pela mão livre, do nada sair algumas ratazanas e não que fosse fresca mas ela estava com muita adrenalina e qualquer barulho a perturbava. Esperava que Leo não tivesse escutado ou até mesmo o Ogro. Tratou de ir aos outros quarto, neste tinha um mural, cheio de fotos e era até um pouco impressionante para toda a bagunça alí, a ruiva chegava mais perto e podia ver que eram fotos do juíz, alguns jornais e documentos de um caso. Pressionou os lábios antes de descer o mais rápido possível para falar com o shadowhunter, se esbarrando com o mesmo. - Desculpa, bom eu achei algumas coisas estranhas lá em cima, pode nós dar pista do que está acontecendo, o motivo do assassinato apesar de eu não achar que isso vá mudar algo - Encolheu os ombros a feição se tornando um tanto horrorizada, ela não conseguia entender porque tanto ódio, porque ser tão monstruoso. - Eu... eu preciso de um tempo - Balbuciou se afastando, ela sentia que ia vomitar e provavelmente o faria, se não tivesse escutado um barulho vindo do segundo andar. - Temos... temos que subir eu não olhei tudo - Murmurou tentando se recompor.

The Fierce and the Blood Bather || Leo & Aylla

xyllxxd:

Aylla tentava conter a risada levando a mão a boca, não achava que o amigo ficaria tão embaraçado, ela tinha que parar de fazer isso… até parece, estava no sangue, era alguém livre demais e não podia deixar de ressaltar que gostava de causar aqueles efeitos, fazia tempo que não conhecia alguém assim, algo que parecia despertar algum tipo de cuidado com o outro, Leo precisava aprender um pouco mais sobre a vida, não precisa ser tão cauteloso com ela. - Não tem problema olhar, não vou te bater - Movia as pernas de forma descontraída, as vezes era melhor ser assim do que a polícia seria, aqueles casos eram exaustantes e nada melhor que algum tipo de “distração” não prejudicial. - Que bom, não gostaria de te ver machucado por minha causa - Dizia com um certo pequeno sorriso, havia um peso em suas palavras, odiava ser a causa de algo ruim e não estava acostumada a ter aquela atenção, proteção, tinha passado a vida tendo que se cuidar sozinha, tinha se acostumado a ser assim e agora com Leonid a ajudando, bom teria que se acostumar. Sacudia a cabeça distraída com os pensamentos e então pegava a calça com um sorriso sem graça, a vida na alcatéia estava a deixando desacostumada, até porque as outras espécies não aceitavam tão fácil toda aquela liberdade e vida mais “selvagem” e descontraída, lobos eram intensos de todas as formas então as vezes eram um pouco desajeitados quando se tratava de controle, não sabiam a hora de parar. De qualquer forma Ay tinha entendido o recado silencioso do outro e assim que o mesmo virava vestia a outra peça de roupa, arrumando o resto dos acessórios como a arma que voltava a ficar no suporte em sua coxa. - O que tá olhando? - Resmugava semicerrando os olhos e rosnando pro feiticeiro, certo gostava de olhos sobre si mas não quando estes tinha algum tipo de repúdio, não conseguia entender aquele tipo de pessoa, o pior era que aquilo havia em seus dois mundos, os do mundanos e os da sombras, era horrível saber que o preconceito estava tão presente nos humanos daquela forma, a vida se tratava de mais do que apenas rótulos, pelo menos para a ruiva.

De fundo era possível escutar algumas tosses, aquela insinuação foi um tanto inesperada e a detetive havia se engasgado com o próprio ar. - Como é? - o tom fora um pouco mais alto, incrédula com o warlock, talvez passar aquele tempo com Leonid a fez esquecer dos preconceitos que havia até mesmo nos submundanos, qual era o problema de um shadowhunter andar com uma loba? Ela estava um pouco embaraçada pelo simples motivo de que não tinha boas recordações de quando era chamada daquela forma por alguém mas pior ainda por alguém achar que era errado ela se envolver com alguém que não era da sua espécie, por acaso a existência do amor implicava com um DNA? Porque ela tinha sangue de demônio e ele de anjo? Aylla podia explodir de raiva como de costume, suas respiração estava acelerada junto com os batimentos e ela segurou com toda a força os punhos para não mata aquele desgraçado, provavelmente a única coisa que a acalmou foi a risada de Leo, ela sentia um alívio tremendo por ele ter levado aquilo de alguma forma como uma brincadeirinha. - Namorada? Acho que ele não é tão sortudo assim - Relaxava o corpo se jogando contra a parede com cuidado, ela era cabeça quente e sorte que o amigo não tinha perdido o juízo também, afinal porque levar as coisas tão a sério? Aquilo nunca aconteceria mesmo, não exatamente porque Leonid não poderia lhe conquistar de alguma forma, ele era muitas coisas que ela gostava mas relacionamentos tão fortes não era algo que ela queria agora, Aylla se entregava de corpo e alma aquelas coisas e agora como lobo podia ser bem pior. Respirou fundo apenas observando a cena a sua frente com um pouco de animação, Leonid sabia ameaçar alguém fácil, ela por outro lado precisava de um pouco mais, afinal ela conseguiu por medo em alguém? Riu fraco com os próprios pensamentos antes de sentir o celular vibrar no bolso e verificar que era um dos parceiros de polícia. - Eu vou deixar os dois homens resolverem isso, se precisar só chamar amorzinho - Ela dava dois tapinhas no ombro do shadowhunter e ria brincando com a ideia absurda do feiticeiro então ia para fora, atendendo a chamada para saber se tinham novidades, nada que ela já não soubesse.

Assim que Leo saia da loja ela pegava o papel com o endereço escrito, um sorriso de deboche se formando em seus lábios porque era bem a cara de um Ogro viver em um lugar tão ruim como aquele, ela sentia o estômago protestar só de lembrar do cheiro que o homem tinha. - Sei exatamente onde é mas… - Ela se afastava um pouco com certa malícia e balançava a chave que havia pego sem permissão do mesmo, as mãos eram delicadas o bastante para passarem despercebidas pelo toque, bom pelo menos quando controlava a temperatura quente que tinha. - Eu dirijo - Deu de ombros, esperando que o outro não ficasse irritado e se ficasse bom seria só uma vez. Em poucos minutos, talvez por dirigir mais rápido do que devia, era uma ótima motorista e sabia disso mas as vezes precisava ser precisa e rápida em perseguições. Assim que chegavam ao local, parava um pouco distante, poderiam ter uma boa visão do local e tinham a vantagem de pegar o assassino de surpresa. - Precisamos verificar o perímetro, vamos nos separar, se precisar de ajuda tenta me chamar - Dizia não como uma ordem mas uma aviso então saindo do carro, a mão no revólver e os olhos mais fixos em qualquer movimento, precisaria se concentrar um pouco mais daquela vez, deixar seus instintos a frente. Ela ia na frente parando na porta e sussurava apontando pra Leo entrar. - Primeiro as damas. -

Leo ria, negando com a cabeça quando Aylla pegava as suas chaves, de fato não havia percebido, estava intenso demais depois da ação que havia ocorrido dentro do Baú do Caçador, mas também, não protestou de nenhuma maneira, se ela sabia como chegar no local é o que importava, afinal o carro era do instituto e não seu - Sem problemas, sem problemas - dizia com uma risada leve, entrando logo no carro e aguardando para ser guiado ao local pela policial.

Os dois podiam observar, conforme o veículo cruzava as ruas de Moscow, a paisagem ia se alterando, a cidade antiga ficava para trás e partiam para as periferias, o que cresceu em volta, mais aberto mais espaçado e muitas vezes, mais sujo. Os minutos se passaram, as rodas rodaram e a dupla havia chegado em seu destino, um dos piores bairros para se viver em Moscow inteira, Golyanovo. Descendo do veículo já viam mendigos, prostitutas, drogados, basicamente o pior tipo de gente da cidade, eram mundanos e Downworlders, em plena luz do dia, numa cena surreal. Os dois ignoravam as figuras, assim como essas pareciam ignora-los, mesmo em se tratar de uma ruiva com cachos em fogo e um caçador da sombras coberto de Runas

-Pensei que nunca ia dizer - respondia sorrindo para Aylla, entrando na brincadeira, enquanto desenhava uma runa na mão, “Anti-Fogo” e então “Fogo”, as ativando nessa ordem, fazendo com que a mão direita se tornasse uma bola de fogo. Tocando a maçaneta, ele derretia o trinco da porta e a abria lentamente, entrando logo em seguida. Punho fechado, instintos a postos, ele passava pela sala. A casa do ogro parecia realmente um pântano, por fora, no jardim, havia um vazamento do esgoto, deixando o gramado molhado e fedorento, a cara em si, de madeira velha e carcomida parecia quase metade de um tronco de árvore deformada no meio da vizinhança e dentro dela, se por fora já não fosse bonito, era pior ainda, com um cheiro podrido, as janelas velhas cobertas por cortinas sujas e rasgadas, os móveis cobertos de poeira, resto de comida e outras substâncias não identificáveis a primeira vista. Leo continuava a andar, olhando atentamente, após a sala, a cozinha estava vazia também, havia uma pilha de ossos num canto, de tantas formas e tamanho que pareciam até ser humanos ou de qualquer animal, restos de carne podre, lixo e muitas moscas por todos os cantos. O seguinte comodo que ele passava parecia ser uma oficina completa com instrumentos primitivos, como se tivessem sido feitos alí mesmo de madeira e pedras lascadas, além de dentes de animais, inclusive sobre a bancada havia algo esférico sobre um pedestal, iluminando com a mão em chamas Leo identificava o objeto, era a cabeça do Juiz,coma  expressão de desespero e dor ainda estampado no rosto sujo de sangue e outras impurezas que lembravam as que haviam no local. No pedestal havia apenas uma palavra “inimigo”, um claro sinal do que poderia acontecer se falhassem. Leo deu meia volta, passou pelos outros dois cômodos que haviam ali, ao menos no primeiro andar e estavam sem nada, se não alguns caixotes e outros moveis sujos e um banheiro imundo e nojento demais para se descrever com palavras. Leo se aproximava de Aylla novamente -Primeiro andar limpo, mas achei a cabeça do Juiz. Ele…empalhou ela - dizia desconfortável

The Fierce And The Blood Bather || Leo & Aylla

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7 years ago

leonid-zherdev:

O Demonio Ravener era lançado ao chão já sem os dois braços, ambos os braços cortados com precisão cirúrgica, do outro lado, Leonid girava as duas lâminas Serafim na mão, antes de tomar impulso e as fincar no peito do demônio, que gritava com fúria momentos antes e ao receber o golpe. Com o demônio desaparecendo, Leo guardava as armas em seu cinturão como um samurai guardaria as suas katanas e quando terminava, ouvia alguém se aproximando, para quem virava o rosto, ainda sujo de sangue demoníaco e tenso pela batalha - Pois não?

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Mais uma noite, só isso... Aylla repetia algumas vezes enquanto fitava a lua, aquela que a condenava agora. Estava cansada de ter que ficar sobre as rédias da matinha, tinha forças o suficiente pra se controlar e nem era lua cheia, porque não sair um pouco? Escondidas nas sombras fugia para fora da floresta e ia para a cidade, estava com saudades de apenas caminhar pelas ruas movimentadas e reluzentes. Os passos lentos mais passavam confiança, talvez por azar escutara o som de laminas e desejava que não fosse o que pensava, mais um criminoso, mas por sorte não era, engolia em seco vendo a cena, não tinha visto um demônio até agora ou como se matava um, ou quem os matava, obviamente aquele era um shadowhunter. A ruiva congelava tentando digerir tudo, era difícil acreditar que pertencia aquele mundo agora, era tão mais fácil ser um mundano. - É... é... desculpe, não quis atrapalhar... seu trabalho.. ou seja lá o que fazia.. não sei como chama isso - Dizia aquase nervosa já que aviam lhe avisado que shadowhunter e submundanos não se davam bem. - Não que eu saiba muita coisa agora - Murmurou pra si mesma.

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7 years ago

leonid-zherdev:

-Na verdade quer dizer “Banho de Sangue” em alemão… - dizia leo sorrindo um pouco sem graça, tirando lentamente o livro da mão da amiga - Diferente de mim, acho que Nick Grimm não tinha uma mente tão aberta… Mas não se preocupe, você não é uma monstra Ay, nenhum dos submundanos são, não é porque a visão limitada de alguém diz isso que faz ser verdade… Você - Leo apontava para Aylla - E eu - Leo apontava para si - Somos iguais, somos humanos, somos pessoas e quem te falar diferente disso, está ridiculamente errado… Ok? 

-Bo….Bom… E… eu - Leo pigarreava encarando o sorriso da ruiva tentando se manter firme, mas era difícil, Leo era simplesmente inocente demais, a vida que levou até aquele momento como Shadowhunter, apenas focada em treinamento e estudos não o permitiu ter tempo para romances ou relações, para ser sincero, Leo tinha sorte de ter beijado alguém em seu passado, mas sob os olhares da sociedade mundana, infelizmente não passava disso e somente a imagem de uma garota nua, principalmente uma atraente como a lobisomem, o desestabilizava -Eu eu não quero, digo, não que eu não quero, digo… eu– - Leo parava de falar quando a via rindo, com toda certeza estava brincando em ele, o caçador procedia a rir junto da mesma, tentando deixar de lado o embaraço que ele sentia internamente - Não consigo imaginar que atacar um Ogro será fácil, mesmo com os nossos poderes, mas sem duvida, será útil - Disse voltando a si, mais sério e determinado com a tarefa que tinham a frente.

Um tempo depois, chegavam ao local, uma loja bem conhecida entre aqueles que viviam no mundo das sombras, a loja fornecia não só items para submundanos, como caçadores das sombras, dirigido por Warlocks, tinha items de toda a extensão imaginável para auxiliar as diversas situações em que alguém poderia se meter .Leo entrava primeiro na loja, rosto fechado, falando de lado para Aylla - Vou fazer algumas perguntas para a caixa, ela pode suspeitar em ver um caçador com uma Lobisomem, então… dá uma olhada na loja enquanto isso, ok? -  dizia levantando as sobrancelhas antes de se virar para a direção da caixa e caminhar até ela. Se Aylla caminhasse entre as prateleiras talvez ela começaria a sentir o cheiro de alguém, um cheiro muito familiar com aquele da cena do crime de hoje mais cedo

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- É, nada agradável - A ruiva pressionava os lábios, o pior era que a tradução não estava errada, ela já ouvirá histórias de lobos que matavam por prazer ou descontrole e ela quase chegou a mata alguém em sua primeira transformação. - Okay - Murmurava tentando aceitar as palavras do outro como uma verdade sua - Você é fantástico sabia? Ainda bem que é o líder do Instituto, acho que se não fosse tão mente aberta assim já teria me matado na primeira noite que nós conhecemos - Negava com a cabeça só de pensar naquelas hipótese.

- Você é uma figura Leo - Aylla tentava respirar, as bochechas vermelhas de tanto rir, o amigo ficava adorável todo sem jeito, ela por outro lado tinha aprendido a lidar com isso é era bem difícil a ver ser graça com algo. Ela então voltava a um expressão neutra e assentia as palavras do mesmo, um trabalho fácil demais não tinha graça então estava disposta a dar tudo de si naquela nova experiência.

Assim que chegam na loja a ruiva observava aos poucos tudo que tinha alí, respondendo Leo apenas com um olhar e uma pequena curvatura em seus lábios, logo se afastando do mesmo, as mãos da polícia ia entre as prateleiras e mexiam com cuidado em alguns frascos, fazendo algumas carretas com o cheiro forte de alguns, estava tentando se concentrar e achar algo que os ajudasse, talvez o Ogro tivesse usado algum ingrediente, poção ou quem sabe… não, não era possível, por um segundo a ruiva sentia os pés ficarem no chão como se tivesse congelado alí, precisava ter certeza, não podia errar então fechou os olhos e se concentrar o máximo que podia, quando os abriu novamente eles não possuíam mais as mesmas cores, eram sombrios e brilhantes como se tivesse algum tipo de energia neles. - Desgraçado! - Aylla resmungava com a voz um pouco diferente, parecia mais grave, em passos rápidos ela se dirigia a uma área que provavelmente devia ser restrita pois escutou resmungos de algum feiticeiro mas não deu ouvidos, pulou nas costas de seja lá quem fosse e atacou o mesmo com a boca tentando machuca-lo no pescoço mas logo foi jogada com força contra parede. - LEO! - gritava se reerguendo e então movia a cabeça para o lado, podia se ouvir os ossos estralando a medida que ela caminhava e tirava a roupa, era melhor do que acabar rasgando as mesmas, mas não era possível ver mais do que seu corpo agora repleto de pelo animal, um uivo escapando de seus lábios quando finalmente a tortura da dor da transformação acabava. Agora como loba rosnava para o assassino esperando algum sinal ou comando de Leonid.

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The Fierce and the Blood Bather || Leo & Aylla


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7 years ago

leonid-zherdev:

O Ogro avançava naquela situação mais do que surreal. Um Shadowhunter caído, uma lobisomem o defendendo, All Star do Smash Mouth tocando ao fundo, se não estivesse acontecendo ali, seria difícil de acreditar. Recebendo as mordidas e arranhões de Aylla, o Ogro parava por um momento lidando com a dor, tentando se livrar da submundana, ainda o mordendo, seus músculos grandes não permitiam que ele a alcançasse naquela situação, ficando desnorteado e gritando com a dor

Enquanto isso, com dificuldades, Leo observava a Cena, quase completamente impotente devido aos ferimentos, por sorte não havia quebrado nenhum osso, mas sentia dor em razão da queda. -Boa Aylla… - dizia entre dentes, resistindo a dor de o fazer perder o foco, alcançando finalmente a sua Estele e a levando na lateral de seu pescoço, ativando a runa de cura. Com força de vontade e os poderes de caçador, ele ficara melhor num instante, não completamente bem, precisaria descansar bastante depois daquilo, mas ao menos poderia lutar ao lado de Aylla. Ele respirava acelerado, olhos na presa, era a hora, ele segurava os cabos das suas lâminas com firmeza e força e com todo aquele sentimento, gritava a todos os pulmões - RAGUEL! AZRAEL! - as lâminas surgiam num flash e sem esperar nada, ele avançava com todas as forças que ele conseguia reunir naquele estado. Dois cortes nas costas do vilão eram feitas, mas muito superficiais, a pele era mais grossa, Leo não estava com toda a sua força, mas ainda sim ele podia ver o efeito da lâmina com energia de fogo e a outra com poder angelical fazendo efeito. O Ogro se virava, os olhos incendiados de raiva, vindo com todo o peso do seu corpo na direção de Leo, tentando ignorar a lobisomem em seu ombro - MANDA VER! - gritava, o atacando novamente com as lâminas, tomando cuidado para que nenhuma delas pegassem em Aylla, ele conseguia realizar uma sequencia de cortes contra a barriga do monstro, ainda superficiais como as da costas. Precisaria de mais poder do que aquilo, mas ainda o atacaria… Um erro, visto que o unseelie conseguia parar Azreal, a lâmina na mão esquerda de Leo, só de a segurar, por mais que estivesse cortando a própria mão, ainda havia conseguido parar. O monstro tirava a lâmina da mão de Leo e a jogava para trás, longe das mãos do caçador, a situação só piorava

Era difícil de ferir o Ogro, Aylla desviava o corpo das lâminas vendo que eles além de queimar cortavam mas não ia tão fundo, a pele era grossa como rocha e loba tinha que usar todas a pressas em sua boca com toda a força que tinha para perfura-lo até sentir o sangue escorrer e os sons de dor que escapava do homem, ela não gostava de assumir mas sentia um certo prazer nisso. Pode ver que o Shadowhunter estava fraco mesmo com a ativação da runa, o que significava que tinha que cansar o "monstro" para que Leonid pelo menos enfiasse a lâmina em seu peito.

Parecia que nem com todos os ataques e esforços o Ogro não ficava fraco o bastante, ele era bem mais forte do que a ruiva tinha imaginado e com Leonid naquele estado as coisas estavam difíceis. Quando Leo atacava, Aylla não parava de tentar ferir o unseelie mas quando percebeu que a arma do amigo tinha sido jogada pra longe ela rosnava mais alto, mais forte e ameaçador vendo o amigo alí em perigo, tinha que fazer algo e rápido. Mordeu com ainda mais força o pescoço do Ogro que a arremessou pra onde ela queria, infelizmente batendo as costas, ainda que estivesse ferida se levantou e pegou a lâmina, ou melhor o tubo sem cor por estar desativado. Correu até Leo e jogou pro mesmo antes e ser atacada novamente pelo Ogro, os olhos flamejantes da loba e do submundano se encaravam como se esperassem um movimento pra atacar, Ay sentia o sangue do outro em sua boca e ela não gostava muito da sensação mas não importava, precisava mata-lo, fazê-lo pagar pelo crime que cometeu. Em uma pequena fração de segundos a lobisomem atacava novamente, usando toda energia e força que ainda tinha, tentando gravar as garras no peito do Ogro e machuca-lo com precisão, ferindo e até mesmo rasgando a pele do unseelie.

The Fierce and the Blood Bather || Leo & Aylla


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7 years ago

katrinexvampire:

“Claro aquelas que possuem o cheiro de cachorro igualmente molhado, linda."  sorriu, seus olhos acesos enquanto ela se aproximava da outra ruiva. ”Proteção dos outros vampiros, não que ache que você precisa ser protegida, mas é a unica coisa que eu posso oferecer já que encrenca é o meu nome do meio . “ ela riu com a provocação. “ Não sei, quem sabe costumam dizer que eu tenho um gosto peculiar. Acredite não seria a primeira vez que um vampiro chama um lobo de baby.”  Katrine não perdia o sorriso do rosto nenhuma vez sequer. “ Eu não minto ate por que se procurasse confusão já teria feito assim que pus os olhos em você, tem cara de ser descontrolada, me arrisco a dizer que não tem muito tempo que deixou de ser humana.” ela revirou os olhos para a pergunta. “ Mas é claro, adoro jogos.” e gostava de fato desde que era humana, aquela parte divertida dela não tinha morrido quando sua alma fora condenada. Apenas escondida para que pudesse sobreviver com sua nova condição. “ Ingênua demais, meu pai era um nobre francês, eu era nova tinha muitos pretendentes mas conheci um conde e me apaixonei por ele, e como disse era ingênua demais para perceber o que ele era antes que fosse tarde demais.” e você mudou muito depois que passou pela transformação.

Katrinexvampire:

(flashback) 

“Eu não vou ficar discutindo isso, se puder focar no meu perfume e não no meu cheiro de loba eu agradeço” cruzou os braços irritada, não sabia se acostumar com aquilo, não era nem um pouco agradável ser chamada de fedida mas se era, então que fosse e isso mantivesse o perigo distante. “Proteção?” arqueou uma das sobrancelhas. “Que bom, porque não preciso, mas de qualquer forma vou aceitar a oferta, pode-me ser útil em algum momento. Encrenqueira é? É bom saber que não me importo se você vai ser um problema porque eu também serie um” não mentia, ultimamente tinha se tornado um imã pra confusões por causa do pavio curto. “Nem que saber quando nós chamam assim mas que tipo de peculiaridade você se refere?” os lábios curvados, os olhos penetrantes, os movimentos lentos em meio aos passos em direção a mais nova pareciam intrigantes e misteriosos, aquela proximidade deixava Aylla desconfortável e por isso precisava de mais atenção para se controlar e não deixar seus batimentos cardíacos aumentarem e a outra percebesse. Assentiu as palavras, de certa forma ela tinha razão mas isso só aumentava a curiosidade da loba com o que a vampira queria. “Eu não sou descontrolada” rosnou, sabendo que isso só aprovaria que a outra estava certa. “Faz um tempinho, algumas semanas, mas nada que precise saber” suspirou pesado sabendo que não conseguiria se livrar da ruiva tão fácil, ela parecia sempre conseguir o que queria e Aylla estava disposta a cair na brincadeira se pudesse voltar logo ao trabalho. Escutou as pequenas informações sobre... agora tinha se dado conta que nem o nome da outra sabia mas talvez fosse melhor assim, não estava interessada. “Suponho que não seja mais ingênua, senhorita?” a pergunta fez a loba se calar por alguns segundos, pressionando os lábios um tanto intrigada em descobrir uma resposta. “Eu acho que nunca fui tão intensa em toda minha vida mesmo levando em consideração tudo que passei, agora eu me sinto uma bomba relógio e de certa forma, as vezes, eu gosto” sorriu como se fosse a primeira vez que aceitava aquilo, era estranho o que estava acontecendo dentro de si, a luta do seu corpo em busca de uma igualdade entre sua besta e sua parte humana, tinha enfrentado muitas coisas na vida mas nada se comparava com a própria descoberta de quem era.

Katrinexvampire:

halloween


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7 years ago

What alignment are you?

Chaotic Good, não me acho uma pessoa totalmente boa, eu apenas faço o que julgo ser correto.

What Alignment Are You?

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7 years ago
Katherine McNamara - Outtake For NKD Magazine

Katherine McNamara - outtake for NKD Magazine


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7 years ago

kaxpar-m:

[flashback]

“Então já parou de ter pesadelos? Isso é bom.”  perguntou, já um pouco mais aliviado por ver que a outra estava bem melhor. “ Isso é o básico, não vamos dar conta de mais do que isso, e só isso parece já muita coisa.”— não fazia questão de esconder o quanto desprezava algumas coisas no mundo em que tinha crescido, mostrando-se saudoso de coisas que nunca lhe pertencera. A verdade é que  uma vida normal estava muito longe do alcance do Matveet.“É claro que lembro” riu, como se fosse óbvio. “ Isso é ruim de muitas formas, mas somos fortes e vamos conseguir lidar com isso.” — era como se estivesse a falar consigo mesma para criar forças e, de fato, não diferia muito, considerando que ele sempre ficava apreensivo com aquelas situações, algo que, de regra, causava uma adrenalina grande no rapaz. “Você consegue.” ele continuou fitando a arvore em sua calmaria tentando analisar a situação de todos os lados e em como poderiam agir. “ Pode deixar, vou tentar descobrir algo. Vou continuar jogando pedras.” Pegou algumas pedras de diferentes tamanhos e  jogou em direções diferentes para tentar provar uma teoria que já tinha em sua cabeça, várias raízes se movimentavam ao mesmo tempo assim que sentiam movimento perto de si, mas a arvore não tentava levar nenhuma das pedras para baixo da terra ao contrário do que fazia com seres vivos. “ Deve servir.” ele pegou o facão, sabendo que como era ela que tentaria se aproximar precisaria ainda mais que ele se defender. “ Sempre.” ele estava ao lado dela e mesmo que não fosse ser a isca em um primeiro momento estava pronto pois já havia analisado os possíveis pontos fracos da arvore.

“Sim, só acontece quando eu não consigo aceitar de vez algo fora do "normal" tipo quando eu vi um demônio pequeno ser morto por um shadowhunter ou quando eu me transformei pela primeira vez e não consegui me lembrar de nada.”  deu de ombros tentando levar aquilo como se fosse algo normal, Aylla não costumava ter medo, teve que aprender a lidar com eles desde sempre mas agora se sentia um pouco fora dos eixos. Deu um riso contagiada pela risada de Kaspar. “Sempre conseguimos lidar com qualquer coisa, não sera agora que isso vai mudar.” tentou com todas as forças acreditar naquelas palavras. Aylla gostava da emoção e realmente pisar em um terreno desconhecido lhe causava isso, ela sentia uma confusão imensa entre o medo e a fascinação mas suspeitava que era normal pra um novato sentir isso. Deixou um sorriso brotar em seus lábios com a confiança que a amigo tinha sobre si, as vezes nem mesmo ela conseguiu ter tanta algo confiança e precisava ouvir Kaspar, ele era como um anjo em sua vida e não sabia o que seria de si mesma sem ele. “Certo, mas tome cuidado.” Disse apreensiva depositando um rápido beijo na bochecha do mesmo antes de sair. 

Assim que voltou sentia o corpo um pouco mais agitado. “Descobriu mais alguma coisa?” segurou o machado verificando com os dedos se estava afiado o bastante. “Então vamos.” disse um pouco mais confiante, estavam lado a lado como sempre e ela sabia que dariam o melhor para saber o que tinham alí, e sem deixar de proteger um ao outro. Aylla puxou o ar com força antes de lançar um olhar para o colega e avançar em direção da árvore, seu olhos brilhando como os de um lobo, assim que chegou perto do território tentou defender com a arma os golpes mas "machucar" a árvore parecia só deixa mais irritada, sentiu as pernas serem puxadas, usando toda a força que tinham pra cortar os ganhos que lhe prendia, não desistiria tão fácil.

the diving tree .: kaspar & aylla


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xyllxxd - pretty little wolf
pretty little wolf

Aylla Xerazade 25 eyers werewolf I'M DO WHAT I WANT, SAY WHAT YOU SAY.

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