𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 -> no coreto de afrodite ❝ it’s only a matter of time. ❞ said @essalis
Quem a conhecia, sabia perfeitamente que o coreto era um local pouco usual para Daphne. Conseguia contar pelos dedos de uma mão apenas, quantas vezes tinha ido até ali durante seus vinte e dois anos de vida, e no acampamento. Mas com os outros campistas ocupados com demasiadas tarefas ou distraídos com o que havia acontecido, parecia ser dos poucos lugares onde a filha de Ares conseguia algum tempo a sós. E ultimamente estava precisando disso, por muito que adorasse seu chalé, tinha dias conseguia ser caótico, e embora fosse sua função arrumar isso, hoje simplesmente não tinha qualquer vontade. Estava debruçada sobre a fonte no meio do coreto, a mão vagueando sobre a água, molhando as pontas dos dedos na mesma, pela primeira vez tomando atenção nos detalhes ali quando ouviu a voz da filha de Poseidon. "Espero que seja apenas uma questão de tempo até encontrarmos esse traidor... É a isso que se refere?" Perguntou, logo depois virando o rosto para a encarar.
task 1 - diários de um semideus por Daphne Gracewood
Nome: Daphne Gracewood
Idade: 22 anos
Gênero: Feminino, cisgênero
Pronomes: ela/dela
Altura: 1 metro e 52 centímetros
Parente divino e número do chalé: Ares, chalé 5
Idade que chegou ao Acampamento: Com apenas alguns dias de vida
Quem te trouxe até aqui? Pelo que eu percebi foi minha querida mãe, mas quem sabe? Até pode ter sido um cachorro ou um guaxini.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Não tenho a certeza de quanto tempo demorou, ou sequer onde fiquei visto que basicamente nasci no acampamento, mas se me lembro do que Quíron me disse, eu devia já ter quase um ano.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Apenas saí, e continuo, a sair em missões. Sem ser aí nunca tive qualquer vida no mundo dos mortais por isso não me faz qualquer sentido começar uma nova vida sem o acampamento.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? Talvez a pele do leão de Nemeia, conta como item mágico?
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Neste momento? A que paira sobre nós.
Fale um pouco sobre seus poderes: Meu poder é transfiguração de armas, basicamente qualquer objeto que eu pegar posso transformar em uma arma à minha escolha, em qualquer momento. Um galho pode virar uma espada, ou até um brinco virar um escudo.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Força sobre-humana e durabilidade sobre-humana, qualquer uma das duas é bastante útil, força por razões óbvias, com o meu tamanho sempre é bom ter uma força fora do comum e a durabilidade é bastante útil em combate, sempre dá para puxar um pouquinho mais.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Se não me engano eu tinha uns cinco anos, não me recordo muito bem mas Quíron me falou que me tinha dado um cavalo de madeira para a mão e ele se transformou em uma adaga.
Qual a parte negativa de seu poder: Não conseguir afetar o inimigo indiretamente. Neste caso eu sempre dependo de mim e de minhas habilidades com as armas para o ferir, por isso que treinei para me tornar proficiente com todas as armas possíveis.
E qual a parte positiva: Não estar dependente de andar sempre armada, qualquer coisa vira o recurso que necessito naquele momento.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Sim, o machado em qualquer ocasião.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Meu machado de dupla lâmina, ou lábris. Foi meu pai que mo deu como recompensa depois de minha primeira missão.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Chicote, não entendo como alguém consegue lutar apenas com ele, mas para mim é impensável, evito a todos os custos.
Qual foi a primeira que saiu? Foi quando eu tinha catorze anos e a missão era apenas devolver um pacote a Atena, até hoje estou curiosa com o que estava nesse pacote.
Qual a missão mais difícil? Provavelmente uma em que fomos apanhados desprevenidos por um minotauro e quase nos matou aos três, mas conseguimos escapar, a muito custo.
Qual a missão mais fácil? A primeira.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Sim, nessa do minotauro e outra em que fomos presseguidos por uma quimera.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Graças aos deuses que não.
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Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Ares, obviamente, não iria escolher mais ninguém além de meu pai.
Qual você desgosta mais? Não tenho desagrado por nenhum em especial, mas talvez Eros é o que menos me diz algo pessoalmente.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Duvido que houvesse outro que eu gostaria de ser filha, mas sinto que me encaixava bem como filha de Hefesto, se Ares não existisse.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Já com alguns, não me lembro de todos os momentos detalhadamente, mas o que mais me marcou foi com Ares, quando me feri a meio de uma missão.
Faz oferendas para algum deus?Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Não costumo, não me lembro de ter feito alguma oferenda sem ser para Ares.
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? Foi sem dúvida o minotauro, é grande mas é rápido, e forte claro.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Houveram vários mas talvez o basílico foi o que deu mais luta.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Echidna.
Caçar monstros em trio ( ) OU Caçar monstros sozinho ( x )
Capture a bandeira ( x ) OU Corrida com Pégasos ( )
Ser respeitado pelos deuses ( x ) OU Viver em paz, mas no anonimato ( )
Hidra ( x ) OU Dracaenae ( )
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Claro.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Daria minha vida, acho que esse é o maior sacrifício que alguém pode fazer.
Como gostaria de ser lembrado? Como alguém que sempre deu o seu melhor pelo acampamento, e como uma das melhores gueirreiras obviamente.
Local favorito do acampamento: Arena de treinamento
Local menos favorito: Provavelmente a estufa.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Talvez o lago? Não sei, nunca fui em muitos.
Atividade favorita para se fazer: Caça a bandeira conta como atividade?
O olhar se mantinha sobre o mais velho, as sobrancelhas sendo erguidas quando o ouviu dizer que não estava lembrando. Não tinha ficado chateada com aquilo, e podia até não admitir, e manter uma carranca dura, mas quando lhe contaram, a loira até tinha achado uma certa piada ao comentário. "Não lembra mesmo? Ou está com memória seletiva?" Perguntou baixinho, os olhos semicerrados e um pequeno sorriso nos lábios da mais nova. "Deixa ver se eu percebi, ele era o alvo principal, mas eu acabei sendo arrastada, é isso?" O pior era que conseguia imaginar aquilo sem qualquer dificuldade. "Não vou dedurar nossos irmãos! Fica uma terefa para você, descobrir quem foi." Agora como conselheira de chalé, os irmãos mais novos pareciam querer lhe contar tudo o que acontecia no chalé, e Daphne não podia dizer que não gostava daquilo.
Pallas assentiu ao que ela concordou consigo, exibindo um sorriso um pouco mais gentil, que costumava utilizar com seus irmãos mais do que com qualquer outra pessoa do Acampamento. O sorriso cresceu ao escutar sobre o barulho, mas logo começou a se dissolver na expressão que evidenciava sua culpa no assunto ao que ela citou suas piadas com Aidan no outro dia. Talvez tê-las feito dentro do Chalé 5 não foi a melhor das ideias. "Eu e o Aidan? Não estou lembrado disso..." Mentiu descaradamente, se fazendo de inocente. Por mais que estivesse tentando fingir, para todos os efeitos, que não sabia do que ela falava, o sorriso não custou a surgir em seu rosto, denunciando-o. "E, se eu estivesse lembrado, em minha defesa eu diria que estava zoando ele e ele que trouxe seu nome pra conversa... Mas, não, eu não lembro de nada disso!" Jogou a culpa pro outro meio-irmão, levantando suas mãos em rendição, como qualquer irmão faria. "Quem você disse que te contou mesmo? Só pra eu saber assim..." Logo o riso voltou a iluminar suas feições ao que franzia o cenho, como se esperasse que ela dedurasse o x9.
Daphne estava perto do bar de Dionísio de fora a fugir um pouco da pista de dança. Além de ser um desastre dançando, não tinha trazido um par para o baile por isso não se iria aventurar sozinha ali. Bebericava de seu copo quando ouviu a voz de Archibald e logo o via virando a taça, bebendo de imediato o seu conteúdo. "Alguém está animado." Brincou com o moreno, erguendo levemente seu copo mas dando apenas um gole. "É eu acho que sim, embora eu não esteja confiante que vá durar muito tempo." Não queria ser pessimista mas se lembrava da última vez que tinha havido uma espécie de festa no acampamento. O elogio veio inesperado, a fazendo olhar para baixo de modo a ver seu vestido. Era algo pouco usual para a loira, conseguia contar pelos dedos de uma mão quantas vezes havia usado um vestido, e ainda mais como aquele. "Obrigada, você também está muito bem." O elogiou de volta, e realmente estava. O beijo em sua mão trouxe um pequeno sorriso envergonhado ao seu rosto antes de balançar a cabeça. "Acho que ela está um pouco desiludida comigo já." Murmurou apontando para a pequena mancha de vinho tinto que tinha no fundo da saia do vestido. "Sim, eu acho que estou... E você? Quem trouxe como seu par?" Perguntou curiosa, mesmo não estando ela acompanhada, gostava de ver e saber quem os outros semideuses tinham trazido. No entanto, a questão do filho de Deméter trouxe um pequeno cerrar do cenho ao rosto de Daphne. "Acha a segunda opção pouco provável? Sendo a segunda opção vir acompanhada, é isso?" Perguntou apenas para o testar enquanto bebia mais alguns goles do copo de vinho que tinha em mãos.
baile (bar de dionísio) with @wrxthbornx
ㅤ。ㅤㅤㅤ"Um brinde a uma noite sem caos!" Antes que qualquer coisa fosse dita por Daphne, Archibald virou a taça de uma vez. "Precisávamos disso, hm?" Ainda que estivesse se divertindo, o filho de Deméter alimentava dúvidas em seu subconsciente. Caos e depois um dia inteiro de diversão. "Os deuses sabiam muito bem abusar da sutileza", pensou. Voltando à realidade, ele tornou a olhar para a filha de Ares, e um sorriso em tom de charme pintava nos lábios dele. "Está linda!" Pegou a mão da semideusa em um gesto gentil, levando-a para próximo da boca, depositando um breve beijo. "Afrodite soube muito bem como tocar a noite, não acha?" Puxar o saco da deusa em voz alta não parecia ser uma má ideia, pelo contrário. "Divertindo-se? Acho que acabei perdendo o meu par." Riu, olhando para os lados. "Mas e você, veio só ou acompanhada? Acho a segunda opção pouco provável. Olha só para você, está… belíssima."
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 with @athclar
O coreto de Afrodite parecia completamente abandonado nos últimos dias, e ao contrário de seu chalé, aquele parecia o lugar perfeito para ler um de seus livros. Tinha algum tempo livre, e entre ficar em seu quarto pensando em todas as hipóteses do que poderia estar acontecendo com os campistas caídos, e esvaziar sua cabeça com um dos romances que tinha escondidos em seu quarto, a segunda opção lhe parecia a melhor. Sentada em um dos degraus, lia um romance de fadas em um mundo imaginário, uma saga que alguém lhe tinha recomendado e que realmente era boa demais para deixar esquecido debaixo da cama. Achando estar sozinha, se surpreendeu ao ouvir a voz do filho de Melinoe, a fazendo fechar o livro e o baixar sobre o colo. "O que foi que perguntou?"
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 for @kitdeferramentas -> “now, dearest, surely there's no way that could have been one of the wiser choices that you've lately made?” + pier point
Já tinha ouvido reclamações de outros campistas que as bebidas por ali eram fracas. Não podia censurar Circe por fazer isso de modo a prevenir semideuses bêbados andando por ai, mas não queria dizer que não poderia tentar dar um pequeno reforço a sua bebida. Pediu um long island iced tea e um shot de vodka para acompanhar. Ao receber o coquetel, deu um golo, realmente verificando que o sabor mais predominante era da coca cola e não do álcool, assim, despejou o shot extra de vodka que havia pedido (que mesmo assim conseguia ser uma menor quantidade de vodka que um shot normal) para dentro do copo. Ouvindo o filho de Hefesto, se virou para o olhar. "Ora porquê? Essas bebidas são fracas demais, temos que nos adaptar."
Sabia que aquele não era o sorriso característico de Sasha, mas já era bem melhor que o ver com aquele ar triste com que o tinha encontrado. Detestava o ambiente em que o acampamento se encontrava, e mais que tudo, odiava a sensação de incapacidade que parecia sentir. Não tinha respostas nem soluções para o que estava acontecendo, e sentir-se impotente era uma das piores coisas para a filha de Ares. "Obrigada pela lição." Brincou com o amigo, pegando o pedaço de chocolate e levando à boca para o comer. Ao ouvir a questão sobre os ursos, a loira assentiu, engolinho o doce na boca antes de falar. "Sim, nem importava se os decapitava, os bichos não morriam por nada." Murmurou com um pequeno suspiro, tinha sido enervante e stressante ao mesmo tempo, ver que por mais que se esforçasse não conseguia matá-los, apenas abrandar por breves segundos. "Fez bem em sair o mais depressa possível. E sinto muito que tenha se sentido assim, deve ter sido horrível..."
⭑🕯️ʿ assim como a loirinha, abriu um sorriso brincalhão. era apenas a sombra de um sorriso, mas já era muito mais do que tinha aparecido em sua expressão desde que acordou. “ ━━━ não posso deixar você ser egoísta, tenho que te ensinar a dividir." brincou também, mesmo que brevemente. por sorte o chocolate é um lanche frio, não conseguia lidar com bebidas e qualquer alimento quente no momento, até com isso estava tendo dificuldades. o chocolate foi então aberto, um pedaço partido para dividir com a amiga. pensar na noite do baile era lembrar do fogo, do desespero que sentiu e parar para registrar como estava agora, o quanto isso tinha lhe abalado. “ ━━━ eu ouvi sobre os ursos, é sério que eles nem morriam?" soltou um riso baixo, meio incrédulo. “ ━━━ não lembro dessa parte porque na minha mente só estava o caos de escapar do fogo, então assim que Dionísio gritou como sair, eu fui." contou, partindo mais um pedacinho do doce para levar até a boca. ficava aliviado da filha de ares ter conseguido escapar ilesa fisicamente; mentalmente todos ali certamente teriam traumas novos para lidar, ou antigos para acalmar, mas as pessoas que saíram machucadas conseguiram ter um azar ainda maior que os deles. “ ━━━ quando o fogo começou eu só... não sei. entrei em pânico. teria feito um buraco na parede se fosse possível, mas eu tive que ajudar a veronica, ela estava desacordada e sangrando. foi terrível, o fogo não me deixava pensar. eu nem... percebi que estava machucado de tão desconectado que fiquei."
Daphne voltou a olhar para a quantidade de dracmas ali, bem, não podia garantir que não iria sair dali sem uma maldição, mas ao mesmo tempo, e se realmente nada lhe acontecesse? Claro, não gostava assim tanto de suas chances, cinquenta cinquenta não era o ideal, mas algo em si dizia para arriscar. "Adoraria me ver sofrendo uma maldição? É isso que você quer para sua amiga?" Perguntou com uma falsa expressão de choque enquanto levava a mão ao peito como que se ofendida com aquilo. "Não esperava isso de você, pensava que queria meu bem." Apontou, dando um passo para trás. "Acho que assim já não vou levar nenhuma, vai que depois do que você disse ganho mesmo uma maldição."
Yasemin já havia ido na atração com o mais novo e assumido namorado, mas a ideia de ir com uma das melhores amigas era ainda melhor por serem tão semelhantes uma vez que provavelmente iria se divertir vendo todos aqueles rapazes sofrendo um pouquinho. Mesmo que fosse apenas uma projeção, claro. ❝ ― Boa sorte tentando sua sorte. ❞ — Comentou num riso ao encarar a pilha de dracmas, olhando para a amiga mais uma vez. Dessa vez, ela iria passar. Por mais desconfiada que estivesse de Circe e da ilha, a guerra iria surgir a qualquer momento e ela queria mesmo aproveitar do clima da ilha apenas para curtir sem correr o risco de uma maldição. ❝ ― Irei adorar ver se você sofrer alguma maldição. Vi uma amiga com caranguejos seguindo ela para todo canto. Me pergunto até quando isso irá durar. ❞ — Desafiou a amiga outra vez, cruzando os braços e apontando com o queixo para as dracmas expostas.
flashback
Claro que a reação do irmão mais velho seria impagável, e caso não estivesse perto para ver, iria pedir uma descrição detalhada do acontecimento. Mas, também sentia que merecia um pouquinho mais pelo seu esforço, nem que esse pedido de recompensa fosse realmente apenas uma pequena provocação, especialmente depois de reparar no sorriso que Raynar exibia. "Por mais incrível que isso me soe... Minha comida preferida é sushi, mas também gosto de bolonhesa, pode deixar à porta de meu chalé se quiser." Lhe piscou o olho com um pequeno sorriso. Não lhe estava pedindo um encontro nem nada disso, apenas uma gratificação, e não tinha nada melhor que comida. No entanto, se parecia confiante ao pedir aquilo, essa mesma confiança parecia ir diminuindo depois de dar a permissão para ele a beijar. O tempo que o mais velho parecia estar demorando a decidir-se fazia com que a loira quase que sustivesse a respiração, um friozinho nervoso se instalando em seu estômago como já não acontecia fazia anos. E, quando estava prestes a mudar de ideias e partir para outra pose para a foto, foi quando o viu pressionar para que a foto fosse batida e logo depois sentiu os lábios do semideus contra os seus. Não podia contar aquilo como um beijo propriamente, os lábios permaneciam contra os dele embora não os movesse, mas a ideia que iria passar na fotografia era que o beijo era real, isso ela tinha a certeza. Em contraste com a forma quase imóvel, seu coração acelerava com a adrenalina daquele momento tão incomum para a filha de Ares. Ao se afastar, mantinha o olhar no rosto alheio, as bochechas rosadas a denunciando. "Também acho que foi, sim." Assentiu com um pequeno sorriso, não esperando aquele pequeno toque em suas bochechas. Por um segundo parecia congelada, mas logo se levantou do colo do maior, voltando a concordar com ele. "Ahm... Sim, vamos." Saia para fora da cabine e no lado exterior saíam as duas tirinhas com as três fotos. Pegou na duas, observando o resultado final e soltando um riso nasalado, aquilo era sem dúvida algo completamente fora do seu habitual. Entregou as duas para ele. "Pode ficar com as duas, uma para você e outra para o Aidan." Apontou começando a se afastar, ainda voltada com um sorriso desafiador em seus lábios, andando de costas. "Se divirta no baile!" Disse antes de se voltar e caminhando para longe.
ENCERRADO
FLASHBACK
A risada dele foi silenciosa, retumbando dentro do peito como uma tempestade distante. Os olhos erguendo para os dela, os cantos igualmente curvados num sorriso cheio de malícia. “ 🗲 ━━ ◤ Eu vou fazer seu irmão cuspir fogo. Não é recompensa o suficiente? ◢ Além de que não estava nem um pouco confortável naquela permissão inconsciente de ir em frente. Fotos assim eram minoria nos álbuns do filho de Zeus. Verdade seja dita, qualquer registro fotográfico nessa categoria 'espontânea' era... Estranho. Confirmava uma série de pensamentos que ele não concordava em ter, de perpetuar. Fotos geram lembranças, lembranças eram sinônimos de apego, e apego não era relacionado aos filhos proibidos. O suspiro de Hornsby bagunçou aquele espaço dividido entre eles, um resignado que culminou em duas ações. A mão esticou para o botão e os dedos pressionaram quando a boca encostou na dela. Os lábios encaixaram e permaneceram, segurando pela mão na nuca que a prendia contra si. O som. Dois cliques para ter certeza, agradecendo à Eros a função de escolher a melhor. Raynar afastou-se, mas os olhos ficaram presos nos escuros dela por uns segundos a mais. “ 🗲 ━━ ◤ Bem pensado, Daphne. ◢ Roçou o indicador nas bochechas da semideusa, o sorriso entortando levemente. “ 🗲 ━━ ◤ Vamos pegar nossas cópias e encerrar, sim? ◢
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 -> no anfiteatro ❝ i’m sorry, i know it’s meaningless now, but please, know i’m sorry ❞ said @dylanhaites
Depois de perderem o pavilhão, Daphne, assim como outros semideuses, tinham adotado o anfiteatro para local de refeições. Não era o mais prático do mundo, não tinha exatamente onde apoiar a comida, mas hoje, apenas se limitava a comer um pão com queijo, por isso não necessitava de tanto conforto assim. Os olhos focavam na aula de meditação que acontecia ao mesmo tempo que seu almoço, a fazendo recordar da altura em que Quíron a obrigara a frequentá-las pois acreditava que iria ajudar com seu temperamento, embora tivessem falhado por completo. Não percebia como no meio daquilo tudo, alguns campistas arranjavam tempo para a meditação em vez de estarem treinando, mas não os iria questionar, guardando essa pergunta apenas para si. A voz de Dylan a tirou de seu pequeno transe, a fazendo olhar para ele com uma expressão confusa em seu rosto. "Hey... hey." Chamou, o semideus parecia ansioso, e Daphne não percebia bem do que ele estava falando. "Está tudo bem? Do que está pedindo desculpa?"
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 - for @littlfrcak
Por muito revoltada que Daphne estivesse com tudo o que havia acontecido e em especial a morte de Flynn, não podia se resguardar no seu chalé para sempre. Uma das pessoas com quem tinha ficado mais preocupada no dia do baile e que depois não tinha tido a chance de ver, era Sasha. Conhecia bem o pavor do semideus com fogo, e não queria sequer imaginar como tinha sido quando o pavilhão tinha começado a arder e eles pareciam encurralados. Chegando ao chalé do amigo bateu à porta, sendo aberta por um dos irmãos de Sasha que logo indicou onde ele estava. Chegando mais perto, Daphne fez notar sua presença com duas pancadinhas na ombreira de madeira. "Hey... Trouxe chocolate para a gente." Tinha trazido a última missão e ainda o mantinha guardado para uma ocasião especial, e essa sentia que merecia. "Como você está? Não o vi mais depois do baile."
𝐃𝐚𝐩𝐡𝐧𝐞 𝐆𝐫𝐚𝐜𝐞𝐰𝐨𝐨𝐝Daughter of 𝕬𝖗𝖊𝖘; cabin counsellor born from 𝒘𝒓𝒂𝒕𝒉 𝒂𝒏𝒅 𝒓𝒂𝒈𝒆
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