“i brought you some dinner.” closed starter for @thecampbellowl
Podia ter sido apanhada de surpresa com aquele ataque e a complexidade do mesmo. Quem quer que fosse que estivesse por trás do mesmo, era alguém inteligente, sem qualquer dúvida. Mas mais surpresa ainda fora a morte de Flynn. Na verdade ainda não parecia real, claro, tinha sido avisada do sucedido, mas não tinha visto um corpo, não tinha havido cerimónia, e a ficha ainda não tinha caído. Daphne não se sentia responsável, mas deveria ter estado mais atenta com os semideuses que ajudava a escapar do pavilhão, e especialmente em se certificar que ninguém ficava para trás. Estava completamente perdida em seus pensamentos, sentada na cama com as costas contra a cabeceira quando ouviu a voz da amiga. "Oi? Comida?" Não tinha ouvido ninguém bater à porta, mas talvez um dos irmãos tivesse ido abrir. Se sentando melhor, cruzou as pernas sobre a cama e suspirou baixinho. "É muito mau se eu disser que não tenho fome?" Perguntou baixinho.
Tinha sido um péssimo dia para usar os shorts, e mesmo sendo dos mais compridos, não fora o suficiente para tapar a coxa e amenizar um pouco o ferimento, mas tinha sido um dia de calor, e Daphne esperava um dia tranquilo. Voltou a olhar para o ferimento e pegou uma das compressas que um dos curandeiros lhe tinha dado e aplicou pressão sobre o mesmo, pelo menos para estancar o sangramento. “Eu… Eu acho que ainda tenho algum néctar no meu chalé.” Pelo menos se nenhum dos irmãos lhe tivesse roubado como era costume acontecer. Ouvindo a proposta da morena, Daph assentiu. Não era fácil para ela aceitar ajuda de outra pessoa, por norma gostava de se desencrencar sozinha, mas Sawyer tinha razão, não precisava de deixar aquele corte ainda pior. “Ok tem razão, acho que realmente preciso de sua ajuda, mas sem enfermaria por favor.” Pediu com um pequeno suspiro. Era nestes momentos que gostaria de ter a habilidade de cura acelerada.
Sawyer parou para analisar o ferimento na perna da filha de Ares. Ela sabia muito bem como era preferir cuidar de seus próprios ferimentos sozinha, ela mesma sendo uma pessoa independente e que não era muito fã da enfermaria, mas o ferimento na perna da semideusa parecia profundo e necessitado de cuidados. "Você tem certeza? O machucado está bem feio, talvez você precise de um pouco de ambrosia ou néctar para ajudar a fechar, além de uma sutura. Eu geralmente carrego um pouco comigo, já que nunca se sabe quando um ataque vai acontecer nesse lugar, mas justo hoje não tenho nada...", soltou um suspiro frustrado com isso, apalpando seus bolso para confirmar que não havia trazido nada. "Se você não quiser mesmo ir para a enfermaria, pelo menos pode me deixar te ajudar a chegar no seu chalé? Não é bom se apoiar no ferimento desse jeito", ofereceu. Podia ser conhecida como trambiqueira no Acampamento, mas Sawyer se importava bastante com as outras pessoas e estava sempre disposta a ajudar.
Daphne tinha o grave problema de se entediar rapidamente e de começar a achar tudo um pouco aborrecido demais, e claro depois de testar praticamente todos os brinquedos e atrações, não via muito mais para fazer ali. Já estava a caminho de ir para seu chalé, para ponderar se iria ou não ao baile de logo à noite, quando ouviu alguém chamar seu nome. Olhando para trás, a loira franziu o cenho ao olhar para Raynar. Se ele tentava cobrir o rosto com o boné, a diferença de alturas dos dois tornava isso impossível, já que Daphne conseguia vê-lo perfeitamente bem. "Uma proposta?" A filha de Ares perguntou obviamente confusa, ainda mais ao saber que apenas lhe poderia falar dentro da cabine de fotos. No entanto, o pequeno esclarecimento fora quase suficiente para Daph perceber o que ele queria dizer. O pequeno sorriso se fez presente em seus lábios enquanto se aproximava um pouquinho mais, os braços sendo cruzados sobre o peito. "Não me diga que está com ideações suicidas, Hornsby."
cabine de fotos + @wrxthbornx
O filho de Zeus não conseguia afastar aquela ideia por tempo suficiente para achar outra coisa com que se distrair. Os casais entrando e saindo ruborizados, rindo ao pegar as fotos na saída e aquela adocicada aura revoltando. Raynar balançava a cabeça e ria consigo mesmo, pensando se deveria. Se queria. Se ela concordaria. E quando avistou as compridas madeixas loiras, seu ego fez o resto. “ 🗲 ━━ ◤ Daphne. ◢ Chamou um pouco mais alto, a cabeça ainda abaixada para disfarçar o rosto por baixo do boné. Sério, por que ainda fazia isso? “ 🗲 ━━ ◤ Tenho uma proposta para você, mas só poderei falar dentro da cabine. ◢ Ele ouviu o que falou e a mandíbula travou com o cringe absurdo. Os lábios abriram num sorriso mínimo, conspiratório. “ 🗲 ━━ ◤ Envolve o seu irmão e na criatividade dele ao nos ver juntos. ◢ E ele esperou que ela pegasse a isca. Ou... Ou tivesse captado o que deixa subentendido.
Não tencionava ofender o mais velho com seu comentário, afinal, tinha elogiado o tiro certeiro dele, mas havia algo mais que lhe fazia ter quase a certeza que aquela não era a arma com que o semideus se sentia mais à vontade. "Foi bastante bom, mas me pareceu um pouco incerto quando disparou, meio tremido, e um 'verdadeiro' arqueiro é um pouco mais seguro." Argumentou, dando levemente de ombros. Não sabia se aquilo iria fazer sentido para o filho de Perséfone, mas era essa a ideia que Daphne tinha. "Não é? Ah-ah, eu sabia!" Apontou vitoriosa com um pequeno sorriso. "Mas podia ser sua secundária, se treinar o bastante para isso." Era apenas uma sugestão, afinal arco e flecha não era de todo algo fácil de se aprender e de aperfeiçoar, mas Dylan já parecia confortável com o mesmo. "E qual a sua arma principal?" Perguntou ao colocar a flecha em posição e disparar no alvo, a flecha ficando ao lado da que o semideus tinha disparado mais cedo.
O semideus encarou a loira por breves segundos, apesar do jeito amigável a fala dela estava longe de ser um elogio. Muito pelo contrário. Mesmo de longe era possível sentir a pequena alfinetada que a filha de Ares tinha lhe dado. “Quer dizer que meu tiro não foi bom o bastante para alguém que está acostumado a atirar com o arco e flecha?”, perguntou para Gracewood, curioso para ver a justificativa dela. “Ainda bem que para minha sorte essa não é minha arma principal”, Haites gostava de treinar o arco e flecha, sentia-se o maioral quando conseguia acertar o alvo, mas dizer que era um arqueiro nato era exagerado. Aquela era uma atividade que exigia treino constante e ele estava se aprimorando desde o dia que tinha chegado no acampamento, completamente influenciado pelas revistinhas do Hawkeye (como se algum dia pudesse chegar aos pés do super herói). Porém, sua zona de conforto, com a qual estava acostumado, era a luta com adagas. Dylan tinha uma adaga que havia recebido de sua mãe, um presente de Perséfone ao proclamar o filho, e a arma era uma extensão de seu próprio corpo.
𝐦𝐮𝐬𝐢𝐜𝐚𝐥 𝐩𝐫𝐨𝐦𝐩𝐭 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 𝐜𝐚𝐥𝐥
[ one 🔥 ] além de raiva, uma das coisas que Daphne mais sentiu nesses últimos tempos é frustração. primeiro porque não conseguiu sequer desvendar quem era o traidor, e muito menos supor que eram três, depois porque se sentiu inútil como patrulheira durante o fechamento da fenda, não tendo conseguido matar os 'montros' e por fim, por ter tido o irmão e o amigo caindo na mesma. com tudo isto, treinar tem mais uma vez sido a forma que Daphne tem de descarregar sua raiva e MUSE tem sido seu parceiro nesses dias. inspo song (0/1)
[ two 💢 ] não é a primeira nem a segunda vez que Daphne quebra o nariz, estava treinando com um campista bem maior que ela quando levou com o cotovelo dele bem na cara. por ela, continuava treinando, mas IAN preocupado, quase a arrasta até à enfermaria. inspo song (1/1)
[ three 💕 ] além dos treinos, algo que a ajuda a relaxar são seus livros. normalmente apenas lê romances, e no chalé sempre os esconde de todo o mundo, porém, MARK a encontra lendo sentada nos degraus do coreto de afrodite e não perde a oportunidade de a perturbar sobre isso. inspo song (1/1)
[ four 💤 ] desde a névoa e da visão que teve antes da ida para a ilha de circe que Daphne tem acordado sobressaltada a meio da noite. normalmente tenta apenas voltar a adormecer, mas dessa vez foi impossível, decidindo apanhar um pouco de ar, saiu do chalé e se sentou nas escadas em frente ao mesmo. e, pelos vistos não era a única não conseguindo dormir já que RAYNAR passava por ali àquela hora e decidiu lhe fazer companhia. inspo song (1/1)
[ five 🚬 ] não tinha por hábito fumar, na verdade os cigarros que tinha estavam guardados desde sua última missão, e os havia guardado para quando precisava de clarear a cabeça, e agora parecia o momento certo para os pegar. EVELYN encontra Daphne deitada na areia da praia com música tocando perto de ti e fumando seu cigarro, os dois acabam por o partilhar e ficar conversando sobre o que os assusta sobre o futuro do acampamento. inspo song (1/1)
Daphne tinha aprendido que resorts, spas e atividades na água não eram de todo suas coisas preferidas. Claro, tinha conseguido relaxar um pouco, ainda que sua mente se mantivesse preocupada com todos os acontecimentos das últimas semanas, mas por mais que fisicamente conseguisse relaxar ali, continuava preferindo o acampamento. Sentada na espreguiçadeira, fechou o livro que tinha em mãos e voltou a pegar no copo para dar mais um gole na bebida com pouco álcool, que continuava se enchendo sozinha quando terminava. "Está insinuando que desejo a morte de muitas pessoas?" Perguntou olhando de soslaio o mais velho, apoiando o livro na mesinha ali perto, mas virado para baixo. Não era totalmente mentira, desejava a morte de algumas, mas não tantas. "A pobre alma achou por bem entrar na sauna com uma pistola de água e molhar todo o mundo que estava lá, não sei o que lhe deu, mas achou muito engraçado. Já eu não achei graça nenhuma como pode imaginar."
𝐰𝐢𝐭𝐡: @wrxthbornx
𝐰𝐡𝐞𝐫𝐞: terraço
"wishing someone is dead isn’t a crime"
Se permanecesse por muito mais tempo naquela ilha, acabaria ficando mole. Era estranho que seu copo se enchesse sem que nem precisasse pedir, e não fazia nem tanto tempo assim que ele estava sentado numa das espreguiçadeiras do terraço. Sabia que a intenção de Circe não devia ser prover conforto para homens, então, devia desconfiar de que alguma coisa havia por detrás daquilo. Foi por isso que Remzi acabou por afastar o copo depois de um último gole. ' Até porque se fosse, iam te prender e jogar a chave fora ' achava graça no temperamento da prole de Ares, contudo, não estava muito distante deles. ' Posso saber o que a pobre alma fez para que você deseje sua morte, Daph? '
Nunca fora adepta de fraquezas, desde criança que havia demonstrado isso, nem mesmo das suas próprias, por isso que as tentava reprimir ou esconder ao máximo para que ninguém tivesse com o que reclamar com ela. Se lembrava de quando estava apenas no nível I, como os irmãos mais velhos, muitos já bem fora do acampamento, a treinavam de forma exigente e agradecia a eles por a moldarem no que era hoje. E era isso que Daphne queria para os campistas mais novos, um exemplo que mais tarde pudessem agradecer pela exigência, pois haviam ficado preparados para o que fosse. "Pois não estão, mas por isso mesmo que eu prefiro que eles sejam puxados ao limite em um treino, que não irá trazer consequências reais e que temos um ambiente controlado, do que em um combate a sério." Afinal, por mais que os patrulheiros fossem a primeira linha do combate, sabia que mais cedo ou mais tarde, todos os semideuses teriam que empunhar suas armas.
Tanto peso nos ombros faz mal. Ele sabia porque constantemente se sentia carregando o mundo nas costas. Contudo, como o hipócrita que era, não lhe custava muito a apontar como isso podia cegar, apesar das boas intenções. Assentiu quando Daphne deu sua explicação. Não era de seu feitio dar bronca de ninguém, mas, naquele caso, talvez pudesse evitar um efeito colateral ruim. ❛ Eu sei que quer o melhor para eles. ━━━━━ Afirmou, e então esperou para saber se ela tinha mais alguma coisa para dizer. ❛ O problema é que, mesmo que você queira ensiná-los, eles não estão emocionalmente preparados para lidar com tudo isso aqui. ━━━━━ Apontou para os arredores. ❛ E com mais tantas exigências, isso só vai puxá-los mais rápido até o limite. Tough love e luto são uma combinação perigosa.
Parks and Recreation (2009-2015)
Ao ouvir o aviso da amiga, Daphne levantou as mãos como que em rendição. "Não vai ouvir nada da minha boca, já deveria saber isso." Apontou de forma justificativa. Claro, a loira era competitiva, estava no seu sangue, mas não era de se vangloriar nem nada parecido, por norma, guardava suas vitórias para si, não precisava de esfregar na cara de ninguém, e nestes jogos não era diferente. Além de que, gostava de pensar ser boa acompanhante, gostava de ver os amigos ganhar. Olhando para o medidor, levantou as sobrancelhas com o resultado, a verdade é que não tinha sido nada mau, especialmente para alguém que tinha avisado não ter assim tanta força. "Hey, acredite que teve quem tivesse resultados bem piores, não foi mau de todo." Sorriu para a amiga, pegando agora ela no martelo. Era apenas um brinquedo idiota para se divertirem, mas seu espírito competitivo queria ver seu nome no mostrador juntamente com os outros filhos de Ares. "Kitty, se não chegar a tocar no sino, você não conta para ninguém e negamos que alguma vez estivemos aqui." Brincou com a semideus. As duas mãos seguravam no martelo antes de o erguer e tentou acertar com força na balança. Viu o coração subir e ficar a meros centímetros do sino, fazendo a loira suspirar. "Acho que posso tentar uma segunda..."
Kitty estava animada, tanto que não parava de sorrir para Daphne. Estava aproveitando aqueles brinquedos, divertindo-se da forma como raramente fazia no acampamento. Ela não esperava ganhar tudo; queria apenas tentar. Aquele brinquedo, especialmente, sabia ser impossível. Ganhar na força? Precisava admitir que era um tanto fracote. Ganhar de uma filha de Ares? Altamente improvável. Ainda assim segurou o martelo, sorridente e se voltou para Daphne. "Promete não rir da minha pontuação? Lembre-se que o mais importante aqui é a diversão!" Tentava colocar na cabeça da loira, voltando-se novamente para o coração e erguendo os braços com o martelo, acertando-o com toda a força que possuía... que não era muita. O coração subiu até o meio do medidor. Melhor do que Kitty esperava. E logo abaixou-se novamente, mais rápido do que tinha subido. "Um desastre, mas está tudo bem. Força não é uma das minhas habilidades e sou apenas uma filha de Hades... agora, Daphne, venha e orgulhe o seu chalé." Brincou, passando o martelo para ela.
𝐃𝐚𝐩𝐡𝐧𝐞 𝐆𝐫𝐚𝐜𝐞𝐰𝐨𝐨𝐝Daughter of 𝕬𝖗𝖊𝖘; cabin counsellor born from 𝒘𝒓𝒂𝒕𝒉 𝒂𝒏𝒅 𝒓𝒂𝒈𝒆
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