"Compreendo perfeitamente, a minha sorte é que já tinha esta ideia faz tempo." Apontou com uma careta, e só se lembrava porque realmente era a única coisa que desejava acrescentar a um dos braços neste momento, se não, iria ter o mesmo problema que a amiga. "Já sabe? Ótimo! E o que é?" Questionou curiosa antes de cair no riso ao ter Yasemin voltando atrás e afinal sem ter certezas novamente. Parou no caminho, como que se parando de andar a ajudasse a pensar melhor. "Hm... Relacionado com o mar e com a música. Realmente essa é difícil, se eu fosse tatuadora acho que não iria ter imaginação para os pedidos." Murmurou, olhando para a barraquinha e depois para a semideusa. "Pode sempre fazer uma sereia tocando um instrumento!" Não sabia se a ideia era demasiado rebuscada para a filha de Deimos, mas não podia dizer que era uma péssima ideia.
❝ ― Sempre que chega o momento e a oportunidade de fazer algo, parece que dá um branco terrível! ❞ — Chegou a brincar porque tinha ideias sim do que fazer, mas não iriam fazer todas de uma vez. Mesmo que a dor fosse algo que quisesse sentir. ❝ ― O machado é uma boa ideia! Talvez eu eternize o meu também, mas... Acho que já sei o que quero. ❞ — Por um momento Yasemin encarou a tatuagem já feita em seu antebraço, que carregava tantos significados. Pensou a respeito da que faria naquele momento. ❝ ― Ok, talvez eu esteja na dúvida! ❞ — Confessou, encarando a barraquinha já ao fundo. ❝ ― Quero fazer algo em relação ao mar por conta da benção que Poseidon me deu, mas também quero algo relacionado a música. ❞
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 - (plot O3) for @lcianhale
Os olhos passavam de forma apressada sobre as letras do livro que tinha sobre a mesa na biblioteca, podia dizer que estava lendo na diagonal, apenas tentando encontrar algo que despertasse sua atenção. Não costumava ser uma grande frequentadora da biblioteca, mas desde a profecia e agora todo o drama com um suposto traidor, Daphne tentava encontrar nos livros algo que a guiasse até à verdade. Distraída, apenas deu pela presença de Lucian quando o semideus se sentou na mesa onde ela estava, a fazendo erguer o olhar para ele. "Ainda bem que conseguiu vir!" Murmurou com um pequeno suspiro. Toda a ajuda era bem-vinda e o poder do campista era bastante útil naquela espécie de missão que a filha de Ares tinha tomado para si. "Estava lendo sobre uma outra profecia, bem antiga, em que algo semelhante aconteceu." O informou enquanto empurrava o livro aberto na direção do filho de Apolo.
O vestido branco que envergava, tão imaculado quando abriu a caixa e o tirou para experimentar, encontrava-se agora completamente desfigurado, a saia eram farrapos, o branco quase puro misturava-se com uma combinação de castanho, cinzento e preto, lembrando o incêndio da noite passada. Sabia que deveria despi-lo, deitar no lixo juntamente com as memórias do recém acontecimento e tomar um banho, na esperança que a água levasse consigo toda a sujidade, desde a fuligem, sangue, terra e tudo aquilo que ia no coração e na mente de Daphne. Mas não conseguia, desde que havia chegado ao chalé número cinco por volta das seis da manhã, apenas tinha tido forças para se deitar em sua cama, encolhida em uma posição fetal, desconhecida para ela. Os olhos nem sequer ousando se fechar, com o receio de tudo o que havia acontecido aparecer por detrás do negro que as pálpebras fechadas traziam. O peito ardia com a raiva que sentia naquele momento, e que tentava controlar o máximo que podia. No entanto, por mais que tentasse limpar sua mente de tudo, os acontecimentos daquela noite eram vistos e revistos...
Quem a conhecia bem sabia que não era costume seu beber mais que dois copos de qualquer bebida, sua tolerância ao álcool era péssima, por isso a filha de Ares sabia quando parar. Porém, o clima do baile tinha puxado um pouco mais por si, a fazendo beber mais que aquilo que estava acostumada, fazendo o álcool nublar um tanto a sua mente. No entanto, naquele momento aquilo não era algo que a preocupava, estava até se divertindo, e sentia que deveria aproveitar para se soltar um pouquinho, já que também não era algo que era costume acontecer. Daphne tinha uma natureza rígida, disciplinada e perfeccionista, e tinha se prometido a si mesma que essa noite iria tentar deixar isso de lado, não deveria ser muito difícil.
A distração e a maior lentidão em seus movimentos e percepção do que se passava em seu redor, levou a que demorasse um pouco mais a assimilar o que estava acontecendo, fazendo com que sua atenção apenas fosse pega quando ouviu os gritos de Veronica e Yasemin, uma expressão confusa aparecendo no rosto da loira quando as viu agarradas à coroa mas sem nenhum aparente inimigo por perto. O copo de qualquer que fosse a bebida que estava tomando no momento, foi deixado em cima do balcão do bar de Dionísio, e logo se aproximava das duas garotas, embora fosse difícil chegar a elas com a quantidade não só de campistas ainda dançando ao som da música como campistas que se aproximavam para perceber o que acontecia. O ritmo cardíaco de Daph se tornava mais rápido, e sem pensar duas vezes, pegou em uma colher que estava em cima de uma das mesas e com recurso a seu poder, transformou a mesma em uma espada longa, a deixando com a ponta contra o chão para não acabar machucando ninguém.
Ao perceber o alívio das duas semideusas ao se soltarem daquelas coroas, Daphne olhava em volta, na tentativa de se aperceber de alguém suspeito que pudesse ter causado aquilo, mas sua atenção fora roubada com o brilho intenso que surgia no teto. A mão ainda em volta do cabo da espada, segurando de forma firme caso fosse necessário agir. Porém, o que necessitava naquele momento não era uma espada, mas sim um escudo. Ao perceber que as estrelas caíam e incendiavam aquilo que tocava, a semideusa tentou pegar em qualquer coisa em seu alcance, transformando o objeto em um escudo, embora não o rapidamente para não ser atingida no braço esquerdo por uma dessas estrelas. A queimadura ardia, a fazendo sussurrar um 'merda' baixinho, mas tentava ignorar aquela sensação enquanto tentava organizar sua mente para que conseguissem sair dali o mais depressa possível. O escuro era erguido sobre sua cabeça assim como de outros semideuses de forma a escaparem daquelas 'estrelas' incendiárias e, ao se aperceber de uma das saídas do pavilhão, tentou juntamente com Raynar evacuar os outros campistas dali.
Se esperava encontrar a passagem vazia para que conseguissem escapar? Sim, mas pelos vistos isso seriam bom demais. A surpresa se mostrou evidente em seu rosto ao reparar nos ursinhos de pelúcia juntos como que um exército, prontos a atacar quem lhes aparecesse à frente. Daphne não hesitou em utilizar a espada para os travar, cortando cabeças, troncos e membros, mas era impossível, nada os parecia fazer parar, mas pelo menos conseguia atrasá-los de forma a que outros campistas conseguissem fugir. Daphne estava confusa com aquilo, os olhos dourados dos bonecos a fazendo pensar que aquilo tinha influência de magia, não tinha outra opção, mas quem estaria por detrás daquilo? Seus pensamentos foram interrompidos ao sentir o espetar de uma lâmina em sua coxa, a fazendo soltar um grito antes de cortar ao meio do unicórnio que a havia ferido.
Ao ouvir a voz de Charlie ao fundo, falando que o fogo os destruía, a filha de Ares tentava atraí-los até ao mesmo, deixando escapar um suspiro aliviado ao perceber que ela tinha razão, mas não parava. Geria entre tentar escapar de seus ataques e os atrair para o fogo, quando de repente... Caíam inanimados no chão e o fogo se extinguia, como se um botão tivesse sido pressionado para desligar tudo aquilo, como se fosse uma das brincadeiras do parque. Daphne estava ofegante, e acabou caindo de joelhos no chão, largando a espada e o escudo. O corte em sua coxa sangrava e a queimadura em seu braço parecia latejar, mas estava numa mistura de cansaço com adrenalina e os ferimentos eram a última de sua preocupação naquele momento.
Pensava nos outros semideuses feridos e em como precisava de ajudar a levá-los até à enfermaria quando a voz de Quíron fez tudo na mente da loira parar. Uma mortalha para um filho de Thanatos. Os ouvidos pareciam zumbir e o mundo à sua volta parava enquanto olhava lentamente para trás. Primeiro avistou apenas um vulto que era o corpo no chão, mas rapidamente os olhos focavam e identificavam sem qualquer problema quem era. Flynn. Mas, para Daphne não era apenas Flynn, era um dos primeiros amigos no acampamento desde que se lembra de ter memórias. Era como um mentor, uma figura de referência para a loira. Deveria também ser das poucas pessoas há mais tempo que ela no acampamento e foi quem a acolheu, quem a orientou e quem a repreendeu quando era necessário. Era...
Os olhos da semideusa se tornavam úmidos e turvos, uma pressão se formava em sua garganta ao se aperceber daquilo que observava. Não se lembrava da última vez que havia chorado, e tentava ao máximo reprimir as lágrimas quando estas ameaçavam aparecer, mas neste momento era impossível. Embora não fizesse qualquer som, as lágrimas escorriam livremente pelo seu rosto, ainda sem querer acreditar naquilo que havia acontecido. O tempo parecia parar à sua volta, sequer ouvia as pessoas que tentavam falar consigo, não sentindo aquelas que lhe tocavam tentando perceber se ela estava bem, apenas focando no corpo inanimado do amigo, não, no corpo morto do amigo, como poderia estar bem?
@silencehq
pessoas mencionadas:
@mcronnie; @misshcrror; @zeusraynar; @thecampbellowl
Aquilo estava se tornando insuportável, o semideus idiota podia estar achando aquilo tudo muito engraçado, mas Daphne ia perdendo a paciência a cada solavanco que o barco dava por sua causa. Segurou-se com um pouco mais força, na esperança de um dos outros passageiros reclamar com o adolescente e ele parar. Mas nem assim, nem com os resmungos coletivos o idiota parecia estar preocupado. "Ah eu duvido! E mesmo que seja, antes sendo ele caindo lá dentro que um de nós." Argumentou, não tinha a certeza se era um argumento válido, mas se realmente fosse lava, iriam todos lá parar se não fizessem algo. Com certeza era um filho de Hermes, só um deles para achar aquilo diversão. Tinha até ponderado não fazer nada e tentar ignorá-lo, mas começava a ficar enjoada e já que Sasha também a apoiava, não perdeu muito tempo. Pegando em um lenço de papel que tinha no bolso do short que usava, usou os poderes para o transformar em uma lança longa, sem lâmina na ponta e se virando para trás, deu com a mesma na lateral do corpo do semideus, o jogando borda fora. Ao ver que nada lhe tinha acontecido além de ficar molhado, Daphne deu de ombros, confirmando que era água. "Pronto, agora se divirta aí na piscina!"
⭑🕯️ʿ eles não eram os únicos incomodados com a brincadeira do idiota. havia apenas mais duas pessoas fora eles e o garoto, mas podia ver que as outras duas já se seguravam mais firmes no barquinho. impossível não repetir as ações e também segurar mais firme na trava, os jatos de lava subiam até o teto, nem conseguia prestar atenção no percurso, não quando sua atenção ficava meio dividida entre se manterem seguros e ver até onde aquele semideus iria os perturbar. sasha escorregou para mais perto da amiga para evitar a borda do barco, o cenho franzido. “ ━━━ isso... isso não pode ser lava de verdade, não é?" soltou um suspiro pesado. estava quente ali, o cheiro de enxofre pairava no ar. parecia lava. o barquinho deu um balançar extremamente desconfortável e tudo o que o filho de hades pôde fazer foi segurar mais firme na trava. se aquilo não fosse lava, era água. “ ━━━ claro que sim. nunca iria te entregar. ainda mais por fazer o que todo mundo está bem querendo."
Daphne estava sentada em uma das poltronas, a perna apoiada em cima de um banco para a elevar enquanto fazia gelo na mesma, de modo a reduzir um pouquinho mais o inchaço com que tinha ficado após ter suturado. Quem conhecia a loira sabia perfeitamente o quanto detestava a enfermaria, ainda mais sabendo o quão atolada estava naquele momento, logo após o ataque, e Daph não queria ser mais uma para dar trabalho. Além disso, era apenas um corte, e o kit de sutura e o néctar que ainda tinha, serviram perfeitamente. Ouvindo a voz de Sasha, a semideusa ergueu a cabeça para o olhar, a agitação alheia mostrando a expressão preocupada em seu rosto. “Sasha! Como você está?” Perguntou, como se aquilo fosse amenizar a bronca que já estava à espera de ouvir do amigo. “Hey está tudo bem, foi apenas um corte, já tratei de tudo, só precisa de um bocadinho de gelo e amanhã está como novo!” Não estaria, e a loira teria sorte se não infetasse, mas também não precisava de partilhar essa informação, certo? “Senta aqui a meu lado, deixa olhar para você.” Pediu, se esticando para puxar a outra poltrona para mais perto. Tinha perdido o rastro a alguns dos amigos, por isso ficava aliviada ao ver que Sasha estava bem.
☠︎︎ starter with @wrxthbornx
¸ chalé de ares.
⭑🕯️ʿ a rapidez com que sasha entrou no chalé cinco poderia ser considerada invasiva se ele não tivesse esbarrada em um semideus de ares e perguntado não só se daphne estava por ali, mas também se podia vê-la. fazia apenas algumas horas que o drakon tinha sido morto e finalmente foi liberado da enfermaria, sua primeira parada se dúvidas precisava ser em busca da patrulheira. ele, que sequer era linha de frente, tinha se machucado... como diabos estaria daph então? os olhos azuis procuraram freneticamente a garota e só pareceu relaxar quando a avistou no pequeno espaço que parecia uma sala comum com poucas poltronas perto de uma lareira. um suspiro de alívio escapou do filho de Hades que perdeu automaticamente a tensão nos músculos ao vê-la ali bem desperta. “ ━━━ pelos deuses, eu não acredito que nem com um drakon surgindo do nada, você não vai pra enfermaria." era uma reclamação clara quando se aproximou dela. ouviu de longe curandeiros reclamando de semideuses que se recusaram a chegar até a ajuda e nem precisava de nomes para saber que a loirinha estava nesse meio.
Normalmente Daphne não interferia nas desavenças do irmão, não por achar que não devia ou que não estava no seu direito, mas simplesmente porque não lhe interessavam de todo. No entanto, não podia dizer que não acharia extremamente engraçada a reação do mais velho ao achar que a irmã mais nova tinha alguma coisa com o melhor amigo. “Ok, estou a perceber. Você quer lhe dar provas concretas, é isso?” Perguntou já prevendo a resposta, afinal, porque outra razão estariam ali? Se afastando no colo do maior, passou o braço sobre os ombros alheios. As lâmpadas acendendo ao redor do pescoço de Raynar não lhe passando despercebidas, nem o olhar que o filho de Zeus parecia ter sobre si. As bochechas da loira se tornavam um pouquinho mais quentes ao ter o braço dele em volta de sua cintura, mas esperava que não se notasse sob a leve maquiagem que usava. “Sendo assim acho que ele está precisando de um bocadinho do próprio veneno.” Neste caso seria um pouquinho mais. “Tem ideias para essas fotos? Ou não chegou a pensar sobre elas?” Queria perceber pelo menos que tipo de fotografias ele tinha em mente, se fosse algo tão simples como apenas os dois ao lado um do outro, duvidava terem o efeito desejado.
Explicar a história exata de como chegava ali, com suas minúcias e reviravoltas, levaria mais tempo do que tinham disponível. Um espectador de fora, por exemplo, teria um resumo muito prático e rápido, mas... Raynar Hornsby era homem e, consequentemente, detentor da mentalidade que tudo era muito simples e mulheres não entendiam. “ 🗲 ━━ ◤ Ele vive dizendo ter um casos com as minhas irmãs. Eu retruco, dizendo que também. Mas ultimamente... ◢ Ergueu os olhos para os dela, as íris claras cravando nos dela em aviso. Uma lâmpada acendeu ao redor do pescoço, depois outra. O poder acumulado sem que percebesse, porque ela estava em seu colo e a visão... A passagem do passo adiante em sua cabeça, já dava uma amostra do como seria a reação de Aidan. Raynar passou um braço por trás de Daphne, casualmente apoiado ao redor da cintura. “ 🗲 ━━ ◤ Ultimamente ele vem se mostrando muito convencido. Usando demais essa merda. E eu quero elevar o nível do jogo dando provas. Ai que você entra. ◢ Os fundos disponíveis eram péssimos. O último, numa paisagem parecida com o acampamento, acabou o agradando. “ 🗲 ━━ ◤ Se quiser me usar também, eu topo. ◢
Mais uma vez, e sem qualquer tipo de surpresa para ninguém, Daphne estava em seu sítio preferido de todo o acampamento, na arena. Não havia lugar em que se sentisse tão bem como ali. Tinha consigo um caderninho com toda uma planilha de treino que fazia todas as semanas, e a loira seguia com um rigor quase cirúrgico. Olhando para o horário, hoje treinaria a luta corpo a corpo, esta semana já tinha treinado com diversas armas, e hoje precisava de ir até a um dos sacos de pancada. Além de ser um dos seus treinos favoritos, era instrutora de combate corpo a corpo por isso, levava esse exercício mais a sério. Estava completamente focada quando ouviu a voz familiar de Brooklyn, a fazendo parar, os braços segurando no saco para o fazer parar de balançar e o centrar de novo. "Ah oi..." Murmurou, não percebia porque sempre ficava tão atrapalhada com o rapaz por perto. "Extravazar emoções? Ah sim..." Disse com um pequeno sorriso. "Embora eu estivesse apenas treinando, mas posso sim, mas tenho a certeza que não é nada que não saiba fazer." Apontou para o saco, dando um passo para o lado para que o filho de Dionísio assumisse o lugar. "Uma coisa que aprendeu recentemente? Me deixou curiosa."
🍷 starter with @wrxthbornx
¸ arena.
⭑🍇ʿ não foi por acaso que entrou na arena naquele dia. estava evitando o local por causa da última descoberta sobre sua mãe, sequer conseguiu se despedir e apenas recebeu uma urna com as cinzas de elian dias atrás. queria gastar um pouco de energia batendo em alguma coisa como uma pessoa normal faria, a dança não parecia ter brilho mais aos seus olhos desde que dionísio o encontrou na praia e deu-lhe a fatídica notícia. estava escondendo dos irmãos e dos amigos a informação, tornou-se um pouco mais recluso e apenas o álcool conseguia aplacar um pouco a dor. mas de volta a arena, tinha entrado ali porque viu os cabelos loiros de daphne mais cedo, a figura minúscula indo para o local e embora não pôde largar a atividade que fazia com a irmãzinha na hora, deu sorte de conseguir ainda chegar ali e encontrar a filha de ares. quando pousou os olhos na semideusa, pela primeira vez em dias, brooklyn sorriu. “ ━━━ é assim que os filhos de ares extravasam as emoções? será que você conseguiria me mostrar como fazer isso?" questionou, fazendo um sinal com a cabeça para um dos sacos de pancada. “ ━━━ você me ensina uma rodada e então eu te mostro uma coisa que aprendi a fazer recentemente, o que acha?"
𝐃𝐚𝐩𝐡𝐧𝐞 𝐆𝐫𝐚𝐜𝐞𝐰𝐨𝐨𝐝Daughter of 𝕬𝖗𝖊𝖘; cabin counsellor born from 𝒘𝒓𝒂𝒕𝒉 𝒂𝒏𝒅 𝒓𝒂𝒈𝒆
196 posts