𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 - (plot O3) for @lcianhale
Os olhos passavam de forma apressada sobre as letras do livro que tinha sobre a mesa na biblioteca, podia dizer que estava lendo na diagonal, apenas tentando encontrar algo que despertasse sua atenção. Não costumava ser uma grande frequentadora da biblioteca, mas desde a profecia e agora todo o drama com um suposto traidor, Daphne tentava encontrar nos livros algo que a guiasse até à verdade. Distraída, apenas deu pela presença de Lucian quando o semideus se sentou na mesa onde ela estava, a fazendo erguer o olhar para ele. "Ainda bem que conseguiu vir!" Murmurou com um pequeno suspiro. Toda a ajuda era bem-vinda e o poder do campista era bastante útil naquela espécie de missão que a filha de Ares tinha tomado para si. "Estava lendo sobre uma outra profecia, bem antiga, em que algo semelhante aconteceu." O informou enquanto empurrava o livro aberto na direção do filho de Apolo.
𝐦𝐮𝐬𝐢𝐜𝐚𝐥 𝐩𝐫𝐨𝐦𝐩𝐭 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 𝐜𝐚𝐥𝐥
[ one 🔥 ] além de raiva, uma das coisas que Daphne mais sentiu nesses últimos tempos é frustração. primeiro porque não conseguiu sequer desvendar quem era o traidor, e muito menos supor que eram três, depois porque se sentiu inútil como patrulheira durante o fechamento da fenda, não tendo conseguido matar os 'montros' e por fim, por ter tido o irmão e o amigo caindo na mesma. com tudo isto, treinar tem mais uma vez sido a forma que Daphne tem de descarregar sua raiva e MUSE tem sido seu parceiro nesses dias. inspo song (0/1)
[ two 💢 ] não é a primeira nem a segunda vez que Daphne quebra o nariz, estava treinando com um campista bem maior que ela quando levou com o cotovelo dele bem na cara. por ela, continuava treinando, mas IAN preocupado, quase a arrasta até à enfermaria. inspo song (1/1)
[ three 💕 ] além dos treinos, algo que a ajuda a relaxar são seus livros. normalmente apenas lê romances, e no chalé sempre os esconde de todo o mundo, porém, MARK a encontra lendo sentada nos degraus do coreto de afrodite e não perde a oportunidade de a perturbar sobre isso. inspo song (1/1)
[ four 💤 ] desde a névoa e da visão que teve antes da ida para a ilha de circe que Daphne tem acordado sobressaltada a meio da noite. normalmente tenta apenas voltar a adormecer, mas dessa vez foi impossível, decidindo apanhar um pouco de ar, saiu do chalé e se sentou nas escadas em frente ao mesmo. e, pelos vistos não era a única não conseguindo dormir já que RAYNAR passava por ali àquela hora e decidiu lhe fazer companhia. inspo song (1/1)
[ five 🚬 ] não tinha por hábito fumar, na verdade os cigarros que tinha estavam guardados desde sua última missão, e os havia guardado para quando precisava de clarear a cabeça, e agora parecia o momento certo para os pegar. EVELYN encontra Daphne deitada na areia da praia com música tocando perto de ti e fumando seu cigarro, os dois acabam por o partilhar e ficar conversando sobre o que os assusta sobre o futuro do acampamento. inspo song (1/1)
𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 𝐜𝐚𝐥𝐥 -> (0/∞)
envie uma frase de um destes posts um, dois, três, quatro, cinco, seis + lugar do acampamento ou atividade que os dois poderão estar fazendo, para um starter após o plot drop
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 - (plot O6) for @pips-plants
Não era tão tapada assim para achar que todos os filhos da magia eram cúmplices naquilo que estava acontecendo, mas tinha uma forte inclinação que pelo menos um deles era o traidor, e que tinha que ter algum o ajudando. Nos últimos dias tinha observado alguns deles, feito até conversa de forma a ver o que revelavam, mas não era muito. Observando Pietra perto do lago, se aproximou e sentou ao lado dela. "Está sozinha?" Perguntou, tentando não parecer demasiado grossa ou algo parecido. Não queria ser evasiva ou desadequada, mas não conseguia não mostrar um leve desagrado com tudo o que vinha acontecendo, e infelizmente, também não conseguia confiar a cem por cento neles.
THE DEATH OF STALIN 2017, dir. Armando Iannucci
A intenção de Daphne não era de todo interromper o mais velho, e muito menos ouvir o que estivesse dizendo. Perceberia se ficasse chateado ou desconfiado, afinal, também a filha de Ares gostava de seus momento completamente sozinha, e detestava mais que tudo ser interrompida por alguém. Também ela tinha ido ali para algum momento de paz, sem sequer ouvir outros semideuses, mas não se importava de encontrar outro lugar para apenas ficar e descontrair, era Kaito que já lá estava quando ela chegou. Ouvindo a resposta alheia, a loira assentiu. Conseguia ver que ele tinha ficado incomodado, ou pelo menos era o que lhe parecia. "Ah... Certo." Nem sequer sabia porque lhe tinha perguntava se estava fazendo um pedido, não era de todo da sua conta, mas talvez apenas não quisesse deixar o mais velho envergonhado ao mostrar que aquilo era mais que normal. "Eu? Não." Abanou a cabeça, tentando ser clara com alguns gestos e com os lábios para que o filho de Hefesto a entendesse. "Só queria um lugar silencioso, nem mais ninguém por perto. Mas posso ir embora, você pode continuar aqui." Esclareceu com um pequeno sorriso, mas logo o deixando ao ouvir o pedido alheio. "Não ouvi quase nada, por isso não precisa de se preocupar, o muito pouco que ouvi ficará guardado. E desculpe por isso, sério."
lugares sem a presença de outras pessoas eram os seus favoritos. antes mesmo de buscar o isolamento, sua introversão fazia com que praticamente flutuasse aos pontos mais calmos do acampamento. antigamente, gostava da cachoeira pela sensação de completude ocasionada do conjunto da coisa: o frio provindo da umidade, o barulho da água, a visão do ondular o chamando para baixo. tudo conversava, e em uma frequência diferente do caos que era estar em meio aos campistas.
agora, era um lugar confortável com um respingo de ressentimento. porque o cenário continuava o mesmo, mas não havia completude alguma quando ele próprio não se sentia mais completo. e kaito não costumava falar com seu pai, afinal, ele era uma figura extremamente ausente. mas ainda assim, tinha tantos conflitos internos que, em certo ponto, imaginou que não lhe restava outra alternativa.
❛ sei que você, mais do que qualquer um, entende o que eu não consigo falar pra mais ninguém. ━━━━━ começou, se forçando a utilizar a própria voz. a voz que não ouvia mais. ❛ tudo o que me restou foi a ferraria, a sua herança. eu não posso mais escolher onde eu vou ser um herói. ━━━━━ não sabia o quão frustrado era o seu tom de voz no momento. ❛ eu estou passando na sua tv, pai? ━━━━━ questionou, sem que houvesse realmente emoção ou expressão em sua voz. por fim, suspirou, sentindo um peso imenso nos ombros. ❛ por favor, eu te imploro, não me deixe perder isso. eu só tenho isso. ━━━━━ e então olhou para as próprias mãos, mas antes que pudesse dizer qualquer outra coisa, ele notou a presença da moça.
sentindo o rosto queimar de vergonha, tentou não demonstrar o quanto estava tímido com sua honestidade. ele não conseguiu ler em seus lábios a primeira parte, mas a julgar pela linguagem corporal de daphne, ela parecia arrependida. mesmo assim, se sentia um idiota. ❛ mais ou menos. ━━━━━ no fim, não tinha como fugir. não sabia o quanto ela tinha escutado, mas nenhuma parte era sutil. ❛ era mais um desabafo. ━━━━━ apesar de usar a voz, também usou a língua de sinais. ❛ veio tentar pedir algo ou veio se banhar? ━━━━━ tentou puxar assunto, mas sabia que só seria possível após o pedido seguinte. ❛ e daphne, se você puder guardar como um segredo o que você escutou...
POV #2 - 𝐚𝐧𝐚𝐭𝐨𝐦𝐲 𝐨𝐟 𝐚 𝐟𝐚𝐥𝐥
Perder alguém tão próximo de si tinha sido de longe uma das coisas mais dolorosas que já tinha acontecido a Daphne. Não havia dor física que se comparasse àquela que estava sentindo naquele momento, e com certeza a loira preferia um golpe de um monstro a voltar a sentir algo assim. Tinha lidado com poucas perdas ao longo de sua vida, talvez por nunca ter realmente saído do acampamento sem ser em missões, talvez por não ter família além da que tinha criado ali, e Flynn era como se fosse sua família. Era estranha para si a ideia de não poder voltar a conversar com ele, lhe pedir conselhos, de nunca mais ver se rosto, até pensar sobre isso lhe pesava.
Ultimamente o seu escape tinham sido os treinos, era a única forma de conseguir concentrar em algo mais sem ser o corpo inanimado do amigo no chão, de conseguir focar em algo mais que o choque que havia sido toda aquela noite. Conseguia pensar em ser melhor, em lutar melhor e quem sabe, quando encontrasse o tal traidor, enfrenta-lo sem dificuldades. Naquele momento, enquanto empunhava a espada contra os manequins da arena de treinamento, apenas conseguia imaginar que aquele seria a pessoa que matou Flynn, e Daphne o apunhalava com toda a força que tinha.
Sabia que se levar àquela exaustão toda não era saudável, mas que mais poderia fazer? A pessoa com quem ela conversava e confessava tudo o que lhe ia na mente tinha partido, não restava mais ninguém com quem a filha de Ares tivesse aquela intimidade e à vontade, e por mais que estivesse rodeada de pessoas, se sentia sozinha. Não era suposto ser assim, e tinha a certeza que aquela morte iria fazer com que Daphne voltasse a se fechar, a não entregar muito de si aos outros semideuses, como tanto fazia quando era mais nova. A respiração estava descompassada, pesada, sentia o ar entrar e sair de seus pulmões com dificuldade mas não conseguia parar, a espada era brandida com a maior precisão e força possível, mas começava a fraquejar. As pernas pareciam ter um formigueiros que há muito não se lembrava de sentir, e aquilo era um sinal.
O corpo tentava acompanhar a mente mas conseguia cada vez menos, já tinha perdido a noção do tempo, apenas sabia que tinha entrado na arena por volta das cinco da tarde e agora já estava escuro, as pausas tinham sido apenas para beber água pois parar significava voltar ao loop em que sua mente se encontrava, e preferia qualquer coisa a isso. Num movimento rápido, tentou usar a espada para regular o manequim, mas falhou ao assentar o pé esquerdo no chão, a fazendo cair de costas no chão, a destra largando a espada com o impacto. Inacreditável, não se lembrava da última vez que tinha falhado um golpe um passo ou um movimento num treino, mas ali estava, deitada no chão, olhando para o céu de holograma que se encontrava acima de si.
Ridículo, se alguém a visse era o que iria pensar, completamente ridículo, especialmente agora, que os olhos começavam a lacrimejar, a fazendo bater de forma furiosa com o punho no chão. Mataria quem quer que fosse que tivesse por detrás de tudo o que havia acontecido, e arrastaria seu corpo até ao chalé de ares para o exibir sobre a porta, tal como a cabeça do javali.
𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 𝐜𝐚𝐥𝐥 (7/12) - envie uma frase desse post; esse ou este (ou uma frase aleatória que você queira) + um lugar da ilha de circe para um starter com a daphne
"Acho que não há sessão de terapia que nos salve." Murmurou com o olhar distante ainda sobre a estante com as armas. Não queria terapia nenhuma, naquele momento, tudo o que a loira queria era encontrar quem quer que fosse aquele traidor entre eles e matá-lo com as próprias mãos, sequer se dar ao luxo de usar uma arma para o fazer, apenas isso iria satisfazê-la, e curar o que quer que fosse que estivesse sentindo. Ao sentir o joelho alheio contra sua perna, erguer os olhos para o mais alto, tomando atenção no que ele dizia sobre a recaída. "Mas porque foi beber isso tudo?" Perguntou, embora não fosse ninguém para julgar, para quem não está habituada a beber mais que dois copos, Daphne passou essa marca, sentindo os efeitos do álcool como não era nada comum para si. Não tinha sido o suficiente para a deixar incapaz de lutar, mas para a deixar um pouco mais lentificada sim. "Também não havia muito que pudéssemos fazer." Lutar contra aqueles ursinhos de pelúcia era quase inútil, pelo menos nisso não tinha como ajudar muito. Ao ouvi-lo dizer esquisitão, o olhar de Daphne endureceu sobre o mais velho a fazendo levantar da poltrona. "Esse tal de esquisitão era meu amigo, Aidan. Posso não ter muitos, mas acredite que ele era dos melhores, e fez mais por mim que a grande maioria dos idiotas neste acampamento! Por isso não quero ouvir uma palavra má sobre ele saindo de sua boca." Falou entre dentes, o indicador apontando para o irmão, a raiva sendo palpável nela.
Se aproximou da irmã com uma feição esquisita. Um cansaço emocional desenhado em seu semblante, um misto de todas as emoções que havia presenciado horas antes. "Eu não estou nada bem. Nada. Eu fiz tudo que não deveria, passei por todos os infernos disponíveis nesse lugar." Capturou uma das armas da estante com as mãos e usou a lâmina prateada como espelho, vendo os ferimentos e tocando a pele ferida. "Vamos fazer uma sessão de terapia em grupo?" Sugeriu desviando rapidamente os olhos para a direção da loira mais baixa, usando o joelho para cutucar a perna dela, numa tentativa sutil de incentivo. "Eu... tive uma recaída feia." Iniciou em um murmúrio quase inaudível. "Joguei oito meses de sobriedade no lixo, tudo por medo." A sinceridade casual que traçava com Daphne, sem usar de qualquer disfarce. "Bebi o suficiente pra não conseguir arrancar um ursinho de pelúcia demoníaco da minha cara. Sem amigos, sem paixão e sem honra. Posso me mandar para o Cassino de Lótus para esperar a próxima geração de campistas?" Listava seus problemas contabilizando-os nos dedos. "Sem falar na morte do esquisitão. Foi um final de festa assustador, um clima terrível no acampamento como se todos estivessem com indigestão, um osso cruzado na garganta. Igual a sua cara nesse exato momento."
Não podia dizer que sua afinidade para com os filhos de Hecate tinha voltado ao normal depois da descoberta do suposto traidor, e muito menos agora que tinham ficado a saber que ele tinha sido "forçado". No entanto, tinha mudado sua estratégia, em vez de uma abordagem mais hostil, Daphne iria se mostrar amigável, quem sabe algum deles se revelaria já que não confiava em nenhum deles por enquanto. Ao se aperceber que Pietra tinha reparado em seu livro, mordeu os lábios. Era apenas mais um dos seus inúmeros romances que mantinha longe dos olhos dos irmãos, e talvez a praia não tenha sido o melhor lugar para o ler, ainda mais um romance de cowboys. "Na parte em que ela volta a andar a cavalo..." Murmurou com um pequeno sorriso, tentando não parecer forçado.
A morena abriu um sorriso para a filha de Ares levando a a mão até a altura do olho para poder enxergá-la melhor na claridade. Podia não ter a figura física do sol, mas ainda assim a luz e o calor eram perfeitos para dar aquela falsa sensação de que estavam nas Baharamas "Relaxa, esse livro parece bom demais. Tá em que parte?" perguntou curiosa se sentando para garantir que tinha sido sim um dos livros que já tinha lido.
𝐨𝐩𝐞𝐧 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 𝐜𝐚𝐥𝐥 - depois do plot drop
responda com um ❤️ para um starter com a Daphne com uma frase daqui, aqui, ou deste post + lugar do acampamento (especifique se quer que seja seu muse ou meu muse falando)
𝐃𝐚𝐩𝐡𝐧𝐞 𝐆𝐫𝐚𝐜𝐞𝐰𝐨𝐨𝐝Daughter of 𝕬𝖗𝖊𝖘; cabin counsellor born from 𝒘𝒓𝒂𝒕𝒉 𝒂𝒏𝒅 𝒓𝒂𝒈𝒆
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