antes de confessar que daria minha vida por você,
você a tirou de mim.
tive que perceber sozinha o porquê de não me sentir segura para te confessar isso em primeiro lugar.
você roubou meu riso,
minhas lágrimas,
levou minha alma, minha vida
e preferiu ignorar meus sentimentos
(eles nunca valeram nada pra você?)
“O problema é que você se apaixonou pelas minhas flores, não pelas minhas raízes. Então, quando chegou o outono, você não soube o que fazer.”
não se recebe mais amor. não importa o quanto se doe ao mundo.
existe uma contagem regressiva num trem de ida para o fim dos tempos e tudo que fazemos é chorar.
jogar uma alma inocente, num mundo imprudente e displacente de empatia foi a pior escolha do destino.
e escolher viver com isso piora a cada manhã.
almas são corrompidas de tristeza pela ingratidão,
e continuar tentando salvar quem não procura uma cura acaba transformando esperança em amargura.
então, quem pôs os planetas em minhas mãos? elas já não aguentam mais, calejadas, seguram a anos o peso de viver - o peso de não pertencer.
- porque o mundo e você é um relacionamento unilateral, amor.
*meets someone new*
my brain:
don’t say it
don’t say it
don’t say it
don’t say it
don’t say it
don’t say it
don’t say it
don’t say it
don’t say it
don’t say it
don’t say it
don’t say it
don’t say it
me: “so what’s your zodiac sign?”
Eu só sei afastar as pessoas de mim.
então, por favor, olhe para minha alma e veja.
veja o quanto eu fui machucada no passado - e o quanto isso me dói até hoje. e veja também que eu estou implorando para que você fique.
“Às vezes, eu ainda lembro e dói.”
— Bukowski.
sempre quero fugir porque eu sou fraca e eu acho que fugindo dos meus problemas e das pessoas tudo vai ficar melhor. mas nunca fica.
eu juro que tem vezes que a única coisa que me acalma é a sua voz.
[me dizendo que tudo vai ficar bem.]
obrigada por cuidar de mim.
trago comigo o desespero de fazer os dias valerem o fato de existirem.
um nó na garganta e outro no coração. qf.