A Expressão Que Se Formou No Rosto Dela Era O Que Mais Tinha De Desgostosa Possível. Mesmo Que O Elogio

A Expressão Que Se Formou No Rosto Dela Era O Que Mais Tinha De Desgostosa Possível. Mesmo Que O Elogio

A expressão que se formou no rosto dela era o que mais tinha de desgostosa possível. Mesmo que o elogio dele tivesse vindo em bom momento, a outra parte não era nenhum pouco receptiva. "Ugh, não quero nem pensar nisso. Se eles têm testículos, então eles devem usar para alguma coisa. Minha mente não pode ser infestada por isso." É claro que, como escritora, já tinha lido algumas fanfics bem duvidosas. No final, ainda existia Don Juan Velociraptor, com quem tinha pesadelos bem reais desde que teve o desprazer de ler. Era curiosa o suficiente para que pensasse 'por que não ler a respeito disso?'. Não que fosse o tipo de pessoa que criticava as ideias ou a forma de pensar de alguém, mas acreditava que tudo deveria ter limite, até mesmo a imaginação. Sequer permitiu que a mente formasse um pensamento em relação ao tema levantado, já que preferia ficar alheia a qualquer realidade. Monstros simplesmente eram criados e existiam para serem um pé no sapato dos semideuses e deuses. Colocou a mão na cintura de forma impaciente, como se não acreditasse no que estava escutando. "É claro que eu sou nota A em absolutamente tudo." Fez uma pausa, pensando a respeito do arco-e-flecha, que definitivamente não era um A. Talvez, se forçassem bastante, um D. Mesmo que tivesse tentado bastante no passado, não era a melhor pessoa atingindo um alvo, mesmo que agora contasse com uma pistola. Estava fazendo o seu melhor para se adaptar à arma. "Quero dizer, quase tudo, pelo menos." A confissão saiu com a voz baixa, quase como se envergonhasse em não ser boa em tudo. Falava que não se importava com as opiniões alheias a respeito de si, mas não passava de uma mentira, afinal, além de uma semideusa, era uma filha de Afrodite. Gostava de quando a elogiavam falando quando era boa, inflando o ego que já era grande.

"Você quer levar uma surra de novo? Não sabia que era masoquista assim." Um sorriso apareceu nos lábios dela, combinando com a provocação presente nas palavras. Mesmo que soubesse que não teria sorte em vencê-lo novamente em um combate corpo-a-corpo, seria interessante permanecer naquela competição não tão saudável. Adorava um bom desafio até mesmo quando não tinha chances de ganhar. O que gostava, no final, era a sensação de adrenalina que era pulsada através do corpo pelo coração. Havia algo que parecia impedir que ela dissesse não quando alguém a provocava para que entregasse o melhor de si. "Oh, eu sou perfeitinha demais. Talvez seja por isso que vou te colocar no chão facilmente. Perfeitinha em tudo que me proponho." Mesmo que se considerasse uma guerreira, Anastasia ainda tinha a estética girly. Unhas feitas, cabelo perfeitamente arrumado sempre... Não era uma surpresa que ela sempre emanava o aroma doce e chique, que colocava cuidadosamente todas as manhãs. Gostava de parecer patricinha, assim como soar com uma. Quando pegava numa espada, no entanto, era uma guerreira muito bonita e apreciava saber que parecia estar bem. Obviamente, não choraria por uma unha quebrada, até porque as unhas delas era flexíveis com a esmaltação em gel (algo que pensava muito cuidadosamente para não precisar se preocupar com isso durante uma batalha). "Você está realmente gostando de me chamar de seu amor, huh?" A espada voltou para o lugar em seu pulso, brilhando no pingente que adornava a pulseira dourada que utilizava. Começou a movimentar-se antes que o outro pensasse muito sobre o que Anastasia faria, tentando atingir a parte inferior do queixo alheio.

A Expressão Que Se Formou No Rosto Dela Era O Que Mais Tinha De Desgostosa Possível. Mesmo Que O Elogio
A Sensação Incômoda No Braço Fez Diego Arregalar Os Olhos E Grunhir Em Negação. Primeiro, Pensou

A sensação incômoda no braço fez Diego arregalar os olhos e grunhir em negação. Primeiro, pensou em se desvencilhar, mas isso seria conceder a vitória à filha de Afrodite. Em vez disso, deixou que ela o conduzisse. Em momentos como aquele, pensar valia mais que agir — uma lição aprendida em batalha da pior maneira possível, logo após a maldição que o atormentava todas as noites. Além da mordida, a dor maior vinha do meio das pernas. Estavam lutando de maneira suja, onde regras não valiam de nada. Diego apenas esperava que algo assim não voltasse a acontecer tão cedo. "Golpe baixo, meu amor," disse ele, respirando com dificuldade, inclinando-se para baixo e levando as mãos ao local da joelhada, como se o gesto pudesse aliviar a sensação desconfortável que parecia aumentar a cada pequeno movimento. "Não pretendo ter filhos, mas será você a pessoa que me dará o dom da esterilidade?" Ele riu, deixando que a careta de dor se misturasse com uma expressão animada. "Você foi malvada, baixinha, mas fez o certo. Não sei se monstros têm testículos, mas homens como eu, sim. Em uma situação dessas, a senhorita merece um A pela criatividade. Não haverá semideuses que pensem nisso tão rapidamente." Ao olhar para o local mordido, Diego analisou a marca e o leve surgimento de sangue dos pequenos cortes. Cenários passaram por sua mente tumultuada. Anastasia havia aceitado lutar sujo, então, esse seria o tom daquele treinamento. Ele definitivamente não deixaria isso passar ileso. Devagar, estendeu o braço para agarrar a bolsa de gelo. Pensou em colocá-la entre as pernas, onde doía mais, mas optou por cobrir a mordida primeiro. "Por um segundo, quase a chamei de pinscher." Dramático ou não, ele continuava lamentando. Ainda sensível ao que havia acontecido, precisou se encostar na parede mais próxima. "Mas você fez bem. Bem até demais."

Na mente, ele ponderava sobre o próximo movimento. Poderia derrubá-la ou voltar a usar as armas. Sua katana havia retornado à forma de bracelete, repousando em seu braço como sempre fazia quando não estava em uso. Seus dedos passaram de leve sobre o acessório, mas ele não tinha intenção de usá-la naquele momento. Seria uma luta corpo a corpo, e ele esperava que a semideusa entrasse de vez em seu jogo. "Vem de novo," disse indicando com os dedos para que ela se aproximasse. Ainda manquejava, mas esperava que ela não desse muita atenção ao estado em que o havia deixado. "Tentei desarmá-la, e você conseguiu primeiro. Vamos inverter agora. Me ataque, e então, eu pensarei em como a colocarei no chão." Um sorriso mínimo brotou em seus lábios, e desta vez, ele se posicionou de lado, preservando-se de outro ataque doloroso. "Vou manter as pernas fechadas para evitar uma eventual omelete. Quero que seja ainda mais criativa. Filhos de Afrodite são dotados de doçura e também de vilania. Os dois caminhos do amor, certo? Prove para mim que subestimei você." Provocá-la foi a primeira opção. Sabia que Anastasia era diferente dos outros, embora também fosse o estereótipo perfeito da deusa. Atacar seu âmago naquele aspecto era algo que ele costumava fazer com qualquer um, especialmente consigo mesmo. "Ou você é como dizem por aí... Perfeitinha demais para estragar a bela imagem que mamãe te deu. Vai chorar se eu quebrar uma de suas unhas? Ou se alguns fios do seu belo cabelo se embaraçarem?" Ele foi sarcástico e irônico, buscando irritá-la maliciosamente. "Vem, meu amor. Vamos ver que tipo de perfeição você está escondendo."

A Sensação Incômoda No Braço Fez Diego Arregalar Os Olhos E Grunhir Em Negação. Primeiro, Pensou

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10 months ago
FLASHBACK ! 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐕𝐄𝐍𝐃𝐄𝐓𝐓𝐀 . The Chain Of Punishment .

FLASHBACK ! 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐕𝐄𝐍𝐃𝐄𝐓𝐓𝐀 . the chain of punishment .

ven·​det·​ta

1. : blood feud. 2. : an often prolonged series of retaliatory, vengeful, or hostile acts or exchange of such acts. waged a personal vendetta against those who opposed his nomination.

Odiava chicotes e correntes, principalmente quando tratava-se do manuseio delas no momento da luta. Mesmo que soubesse que, como filha de Afrodite, deveria ter mais aptidão e mais proximidade, havia algo inconstante sobre como era lutar com elas. Ainda sim, queria algo diferente do que já tinha tentado, já que adagas estavam fora de cogitação, uma vez que achava pouco original e adorava algo completamente novo. Com a nova perícia, no entanto, pensou que era o momento perfeito para moldar algo que remetesse mais à mãe. Demorou alguns minutos para que pensasse como ansiava a nova arma, mordendo o lábio suavemente enquanto rabiscava de qualquer jeito em uma folha de papel que tinha disposto no local. Mesmo que não fosse uma grande artista, gostava de pensar que tinha uma grande imaginação. Assim, o desenho ficou pronto rapidamente, um rascunho do que desejava exatamente em uma corrente, que não poderia ser básica.

Com a ajuda de um autômato, começou a produzir a arma que tanto ansiava. Existia algo completamente satisfatório em ver algo que desejava ser produzido diante dos próprios olhos, fruto da imaginação. As mãos dela não eram tão precisas, muito menos habilidosas, principalmente comparando aos filhos de Hefesto, que tinham nascido para isso. De vez em quando, olhava para o lado, contemplando e invejando. Eram artesões tão habilidosos e incríveis que faziam aquilo parecer fácil. Com um pouco de suor na testa, Anastasia podia garantir que era tudo exceto fácil, principalmente quando tomava cuidado para não quebrar nenhuma das unhas perfeitamente decoradas por cima da extensão em gel.

Quando finalmente levantou aquelas correntes, perfeitamente desenhadas e imperfeitas do próprio jeito, um sorriso apareceu nos lábios de Anastasia. Conseguia ver as pequenas rosas, pintadas em rosé gold, por cima do ouro imperial, que adornavam cada uma das belas correntes. Mesmo que parecesse pesada, quando a segurava, era incrivelmente leve e equilibrado, algo que, agora, fazia muito sentido para a semideusa. Era definitivamente uma bela dupla para a Sharp Beauty. Diferentemente das outras correntes que via pelo Acampamento Meio-Sangue, a filha de Afrodite tomou uma decisão ousada: inseriu, no outro extremo, uma kunai. Imaginando um dos símbolos da mãe, o metal era adornado com pequenos círculos brilhantes, pintados a mão com a mesma cor que adornavam as correntes, lembrando muito pérolas. Quando enrolava a arma na mão, no entanto, ativava um pequeno mecanismo, que tinha sido uma ideia de um filhos de Hefesto que sugeriu enquanto passava por ela, uma vez que parecia confusa e desesperada. Com isso, kunai revelava pequenos espinhos de ouro imperial.

Era belo e era mortal na proporção que Anastasia gostava. Antes mesmo de desenhá-la, minutos atrás, já sabia o nome dela. Com um sorriso, sussurrou Love Vendetta.


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10 months ago
𝐒𝐓𝐄𝐀𝐋 𝐓𝐇𝐄 𝐋𝐎𝐎𝐊 : Conheça Um Pouco Mais Sobre O Estilo && Roube O

𝐒𝐓𝐄𝐀𝐋 𝐓𝐇𝐄 𝐋𝐎𝐎𝐊 : conheça um pouco mais sobre o estilo && roube o guarda-roupa de anastasia de bragança .

CASUAL . Durante o dia-a-dia, em momentos mais descontraídos, Anastasia opta por utilizar roupas mais românticas que condizem com a sua personalidade. Talvez por influência de Afrodite indiretamente, mas sempre busca utilizar cores claras (mesmo que não precise ser necessariamente, uma vez que gosta mais de utilizar roupas que marquem a cintura) e possui uma grande variedade dentro do guarda-roupa. Opta, quando está calor, por combinações que envolvam mais transparência, combinado com flores. Por viver grande parte da vida no Acampamento Meio-Sangue, não utiliza com frequência saltos altos (para o próprio sofrimento, pois definitivamente gostaria de usar mais), dando preferência para tênis e saltos um pouco mais baixos.

Devido a ser uma instrutora atualmente, é bem frequente vê-la utilizando roupas para esportes que combinem, então conjuntos também fazem parte da sua rotina diária. Por ser uma pessoa metódica e perfeccionista, Anastasia procura organizar o guarda-roupa durante o final de semana, quando também altera as decorações das unhas para combinar com o mood semanal. Mesmo que para a maioria isso seja uma futilidade, isso faz com que a filha de Afrodite sinta-se mais preparada para enfrentar os diversos obstáculos. Também sempre está utilizando um pouco de maquiagem, nem que seja um rímel ou um gloss labial. 

DATES && MOMENTOS ESPECIAIS . Nesses momentos, utiliza o completo oposto do dia-a-dia. A maquiagem fica um pouco mais pesada, com olhos marcados com sombras escuras, que destacam ainda mais os olhos azuis dela. Em relação ao guarda-roupa, as roupas ficam com tons mais escuros, optando por cores como roxo, verde-escuro e vermelho. Raramente é vista utilizando preto, porque acredita que não combina tanto assim com a personalidade. As joias que utiliza, em decorrência da herança herdada pelo pai, são de marcas caras, assim como os sapatos que utiliza (dessa vez, são sim de salto alto, porque toda mulher precisa de vez em quando, pelo menos é o que diz). O cabelo, geralmente utilizado em ondas, assume cachos mais definidos, assim como penteados mais elaborados.


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11 months ago
Durou Apenas Um Segundo, Mas Anastasia Sentiu Uma Diferença De Comportamento Em Kitty Que Não Estava
Durou Apenas Um Segundo, Mas Anastasia Sentiu Uma Diferença De Comportamento Em Kitty Que Não Estava

Durou apenas um segundo, mas Anastasia sentiu uma diferença de comportamento em Kitty que não estava esperando. A outra, que estava tão hesitante em beber sequer uma gota mais, tinha o virado, o que com certeza surpreendeu a filha de Afrodite, que olhou com curiosidade para ela, tentando adivinhar o que tinha acontecido. Tomada pela vontade de compreender melhor a situação, acompanhou a visão dela anteriormente, pensando que talvez tivesse visto algo chocante. Ao ver Aidan (que, se não estava enganada, viu entrar com Kitty no baile), as peças começaram a ser encaixadas, mesmo que não entendesse qual era o apelo em relação a ele. Duas mulheres bonitas querendo atenção de alguém assim era algo digno de choque para ela, já que a personalidade dele era muito duvidosa. "Você está assim por conta dele?" O tom de indignação era algo que não conseguia evitar, mesmo que tentasse evitar. As palavras saíram antes mesmo que pudesse controlá-las, sabendo que poderia irritar facilmente a filha de Hades. Não que estivesse julgando completamente as escolhas alheias, mas Aidan tinha uma reputação nada boa, então talvez fosse uma tolice acabar gostando logo dele. Sabia que aqueles assuntos não poderiam ser controlados, mas talvez fosse melhor apresentar melhores opções para a outra, mesmo que as palavras de Nastya fossem ser repletas de acidez. Talvez, bem lá no fundo, se importasse com ela.

"E você está certa. Mentiras nunca valem a pena, sempre são um poço sem fundo que acaba levando para mais mentiras." Esperava que aquilo fosse o suficiente para que Kitty desistisse daquele homem, que com certeza não valia a pena. Os olhos analisavam cuidadosamente a outra, decidindo se deveria ou não respondê-la que sim, já que parecia estar passando por um dilema interno. Mesmo que Anastasia desejasse desbravar o mundo intenso que representava a filha de Hades, não sabia se era adequado fazê-lo quando estava embebedando-se para afundar em uma alienação dos problemas. Mordeu o lábio inferior por um segundo, pensando o que deveria responder. Não era babá de qualquer pessoa, no entanto. "Acho que sim. Você merece ser mal comportada e imprudente." Perguntou-se o quanto seria necessária a sua aprovação, já que a outra já tinha pedido outro drink. Seria uma noite bem interessante, de fato, mas ainda sim um pequeno sorriso de satisfação era visível em Anastasia. Talvez finalmente obtivesse o que desejasse e conseguisse viajar pelas sombras da mente alheia facilmente se elas estivessem distraídas com o álcool presente na outra. Era um teste a ser realizado. "Quem me dera ter tanto autoconhecimento, facilitaria muito minha vida, mas não consigo controlar o que sinto." Seria confuso, no entanto, porque uma vez que mudasse os próprios sentimentos, eles não existiriam mais. Para onde iriam, por exemplo, o afeto e a felicidade? "Mas sim, consigo controlar os outros. Não consigo, por exemplo, mudar os seus pensamentos, mas a maneira como você se sente." Esperava que a outra não pedisse para que usasse algo nela, já que, devido ao álcool, não sabia o que poderia acontecer exatamente. Finalizou o próprio drink e pediu outro, só que um pouco mais forte. Quanto mais bêbada estivesse, mais fácil seria ignorar as sombras da filha de Hades tentando ela a conhecer mais. "Venha, vamos para um lugar mais silencioso. Talvez ajude no seu... Estômago." Não que se importasse com os sentimentos de Kitty (pelo menos, não que confessasse), mas seria complicado conversar com alguém que ficaria pensando no coração sendo quebrado toda vez que o olhar escapasse do dela. A mão dela segurou a da semideusa, guiando-a para um pouco longe do baile, permitindo que ambas respirassem um pouco mais facilmente e a música estivesse longe. "Então, você tem alguma pergunta para conhecer algum segredo meu?" Tentava distrair a outra das coisas que estavam acontecendo.

A menção dos esmaltes fez Kitty olhar para as próprias unhas. Geralmente não estavam feitas ou então pintadas de alguma cor como amarela ou verde. Para aquela noite, estavam apenas com uma base clara que Kitty havia encontrado no fundo de sua gaveta, bem aparadas de forma quadrada. Se a pergunta de Anastasia fosse que tipo de esmalte estava usando, estaria perdida. Kitty não saberia dizer. Por sorte, ela pareceu perguntar algo mais fácil, o que a levou a abrir um sorriso. Nunca achou que poderia ser tão fácil estar na presença dela e deu um pouco de crédito ao álcool que as envolvia, talvez até um pouco a Afrodite e sua aura apaziguadora. Estava feliz que finalmente conseguia trocar algumas palavras com ela, coisa que parecia impossível quando a loira namorava o irmão. Estava pronta para responder a pergunta simples de Anastasia quando um movimento aleatório na pista de dança chamou a atenção. Kitty sequer sabia porque tinha olhado naquela direção, atrás de Anastasia. Deveria focar apenas na mulher a sua frente, afinal, mas ela estava olhando por cima dos ombros, para Aidan e Mary dançando de maneira bem íntima.

Kitty quis causar um terremoto e afastá-los. Gritar e abrir um buraco no chão que engolisse o baile todo. Puxar os cabelos dele e lhe dar várias pedradas. Tudo o que os homens fazem é contar mentiras, pensou, sentindo a pancada de raiva e de ciúmes desconfortáveis atingir o estômago. Por um momento, quis apenas se deixar levar pela raiva, mas ao invés disso apenas pegou novamente o copo com mojito e o virou, sem se importar com a intensidade do sabor ou a forma como descia quente pela garganta. Precisava de qualquer coisa para distraí-la da cena, por isso focou nos olhos azuis de Anastasia. Azul era uma de suas cores preferidas. Decidiu então que não faria cena alguma, não era esse tipo de mulher. Estava muito acima de um homem qualquer e seu comportamento indecente e mentiroso, embora desejasse estragar o rosto dele. Portanto apenas forçou um sorriso por entre os lábios, pensando na resposta da pergunta dela, ignorando a força da fúria que ardia em seu interior. "Gosto de quando as pessoas me tratam bem e são sinceras. Não gosto de mentiras. Se forem boas comigo, sinto vontade de conversar novamente e me manter próxima." Respondeu, virando o copo novamente para as últimas gotas e pedindo mais um. "Eu deveria ser imprudente e mal comportada hoje?" Era uma pergunta mais para si mesma, no entanto, sabia que seu comportamento ruim não se resumiria a dançar sem vestido em cima de uma mesa. Kitty respirou fundo, sentindo em seu âmago pequenos tremores; a terra reagindo aos seus próprios espasmos de raiva. "Queria me sentir como você. Mesmo sem beber, me sinto cada vez mais pesada, como se tivessem pedras em meu estômago... mas não vou vomitar ou arruinar nada por aqui, não se preocupe." Queria avisar, porque não desejava que Nastya a considerasse nojenta de alguma forma. "Você consegue controlar como vai se sentir? Consegue controlar os outros também?" Deveria pedir uma intervenção da bela filha de Afrodite? O chão vibrava, ondas pequenas que apenas Kitty conseguia perceber. Apesar do que sentia, não queria arruinar o baile e ganhar a eterna antipatia de Eros e Afrodite. Aidan não merecia essa reação. Se resolveria com ele depois. Ou não. Poderia muito bem ignorá-lo pelo rosto de seus dias. Quando o outro mojito chegou, Kitty não hesitou em levá-los aos lábios. "Obrigada por isso. Parecia que você estava adivinhando que eu precisaria de algo forte hoje." Deixaria seu surto para outro momento, por ora, apenas aproveitaria da companhia enigmática de Anastasia.

A Menção Dos Esmaltes Fez Kitty Olhar Para As Próprias Unhas. Geralmente Não Estavam Feitas Ou Então

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9 months ago
ʚ “by The Way, Thank You… For Saving My Life.” .

ʚ “by the way, thank you… for saving my life.” .

ʚ com @davinverlac .

ʚ em artes e ofícios .

Um sorriso apareceu nos lábios de Anastasia quase automaticamente. Sentia que estava respirando com dificuldade desde que tinha deixado Melis cair, uma preocupação constante em seus ombros. Não estava permitindo que a culpa a devorasse como faria antigamente. Utilizava o acidente que tinha ocorrido como madeira para a raiva e a indignação, fazendo com que pensasse nos próximos passos. Ansiava, mais do que tudo, ir atrás da semideusa e desculpar por não ser capaz de segurar em algum lugar que ela não fosse escapar pelos seus dedos. "Eu sempre te salvaria, Davin." Foi sincera em suas palavras, sentada ao lado dele enquanto tocava algumas notas no piano. Fazia tempo que não dedicava-se em tocá-lo corretamente, já que, por muito tempo, a música foi algo esquecido por ela. "Você não precisa me agradecer por isso."

ʚ “by The Way, Thank You… For Saving My Life.” .

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11 months ago

"Você sabe o que quero dizer." Mesmo que ainda nutrissem uma relação amigável, nada se assemelhava ao que tiveram quando eram namorados. Não sabia exatamente o porquê continuavam conversando, principalmente depois do término que tinha sido em decorrência de um achismo de Anastasia que, desde o começo, estava controlando os sentimentos de Raynar por ela. Talvez por nunca se permitir ser verdadeiramente feliz, mas tinha colocado na cabeça, novamente, que os relacionamentos eram uma consequência de como se sentia e não uma forma deliberada que os outros escolhiam se sentir a respeito dela. "Não precisa pedir desculpas, ambos estávamos alcoolizados. Eu não estava no meu melhor estado." Naquela noite, tinha focado em se divertir como se o amanhã não existisse, assim como as responsabilidades. Tinha passado tanto tempo sendo instrutora de espada que, no mínimo sinal de liberdade, tinha se entregado. Uma escolha feita de forma tola, já que sabia que algo poderia acontecer. Não tinha hesitado em proteger os campistas, mas a visão e as decisões foram feitas de forma nada inteligente, o que também impactou em ser intoxicada pelo poder alheio, piorando ainda mais a situação que tinha sido colocado diante deles. Com a movimentação alheia, percebeu, finalmente, a situação que o outro se encontrava. O olhar passeou sem inibição pela pele exposta alheia, lembrando como costumava conhecer cada centímetro. Uma memória de desejo passou em sua cabeça, mas talvez sempre estivesse ali presente, mesmo que adormecida. Era melhor ignorar, de qualquer forma, já que poderia se tornar mais uma dor de cabeça do que algo que poderia lidar. Com os pensamentos efervecendo, pensava que talvez não estivesse sequer em decisões de falar a respeito de qualquer coisa que não envolvesse o que poderia fazer a respeito de ser destruída pelas consequências da sua tolice. O toque fez com que se sentisse um pouco acalentada, pensando que, mesmo com as complicações, Raynar era alguém que a conhecia quase por completo. Sabia o fardo que era para Anastasia carregar ferimentos e, acima de tudo, cicatrizes. O corpo, tão tenso, relaxou levemente e, enfim, pode soltar o ar que sequer sabia que estava prendendo.

A mão dela encontrou a dele, entrelaçando suavemente os dedos e colocando entre eles. Mesmo que não se importasse com o toque, Anastasia não estava pronta para alguém ver o ferimento tão de perto, assim como tocá-lo com tanta intimidade. Independente do que o semideus falasse, continuava achando que estava monstruosa. Como poderia uma filha de Afrodite carregar uma cicatriz? "Você sabe que sempre gostei das suas." A voz saiu mais baixa, já que estava presa dentro dos próprios pensamentos. Será que a mãe falaria algo sobre aquilo? Talvez fosse algum tipo de maldição implícita ao ser incapaz de proteger Flynn, mesmo que sequer soubesse o que estivesse acontecendo. Também tinha destruído o vestido, que acabou com várias perfurações e manchas de sangue. Olhar para a roupa, depois de tudo que tinha acontecido, era mais uma memória trágica do que uma lembrança de algo que gostaria de manter. Os olhos, que antes estavam focados em ponto nenhum, viraram para o filho de Zeus, questionando-se a respeito da verdade nas palavras alheias. Dentre as possibilidades, poderia ser a que estava sendo apenas educado, uma vez que a filha de Afrodite tinha apenas invadido o quarto. De qualquer forma, precisava falar a respeito daquilo e alguém que tinha a conhecia profundamente seria capaz de entender as perturbações que a dilaceravam. Não hesitou novamente ao deitar ao lado dele, segurando a mão alheia. Era mais fácil ficar encarando os dedos e brincando com eles do que encarar o ex-namorado. "E se eu nunca mais for atraente de novo? Talvez nem eu mesma vá me reconhecer mais. Estou evitando me olhar no espelho, porque sinto que, assim que eu o fizer, a verdade vai ser jogada na minha cara." Mordeu o lábio inferior, batalhando contra as lágrimas que poderiam aparecer. "Quando comecei a ser instrutora, sabia que isso poderia acontecer, mas sempre me curei rápido. Agora... Tem algo diferente."

A hesitação aprofundou as expressões severas de seu rosto, que de fechadas ficavam um pouco mais acentuadas. O arrependimento do pedido não vindo quando tinha a maior das certezas de que estava certo. Era o maldito bom senso, ou outra coisa sem nome, que o permitia transitar em sociedade sem ser tão absurdamente alheio de tudo e todos. Raynar torceu os lábios e trincou o maxilar, os músculos proeminentes com o esforço imposto. Aquilo sim era sua culpa. Pesando a mão demais em provocações, navegando sem cuidado na linha cinzenta entre brincadeira e crueldade. “ 🗲 ━━ ◤ Complicadas. ◢ Repetiu devagar. Cada sílaba soando estranha e terminando com aquele tom suave de pergunta. O fim sim tinha sido complicado, mas Hornsby usava do pragmatismo para continuarem seguindo em frente. Pegar a rota menos complicada, de pensar demais sobre coisas que não deveriam ser colocadas sob a lente de um microscópio. “ 🗲 ━━ ◤ Podemos não ser mais namorados, Anastasia, mas eu me importo com você. E... Me desculpe... Pelo baile. Pelo o... O que eu falei. ◢ Em específico aquele momento que a perturbara tanto que anunciou a mágoa. Raynar puxou mais um pouco das cobertas ao redor da cintura, já prevendo que perderia alguns centímetros com o compartilhar da cama com Anastasia. Seus olhos a acompanharam sem piscar, preferindo estreitar ao máximo sem perder um segundo daquela decisão - que parecia ser muito difícil. E ele não estragaria sendo engraçadinho. A proximidade o fez atento, preocupado. Prescrutando cada ponto exposto da semideusa, cada imperfeição provocada pelo ataque. Imperfeição aos olhos dela, claro, porque ele carregava às próprias como marca de vida. De uma vida emprestada para quem não deveria durar muito. “ 🗲 ━━ ◤ Isso significa que sobreviveu, então, sim, eu gosto do que vejo. ◢ A mão pousou no lado da cabeça, os dedos entrando nos cabelos para afastá-los da bochecha machucada. Expondo, colocando em vista. “ 🗲 ━━ ◤ Se alguém considera isso uma falha, Anastasia... Essa pessoa carrega ainda mais, e piores. ◢ Raynar nutria uma aversão a relacionamentos, principalmente os duradouros. Rejeitava os mais efusivos, tolerava os mais calados. Era um raio de sol ambulante e muito simpático, para não dizer o contrário, e... Mesmo assim... Aprendia. No fundo, aprendia uma coisa ou outra sobre empatia. “ 🗲 ━━ ◤ Você não gosta do que vê. E vai querer me calar quando contar sobre as minhas, em todo o meu corpo, menos na cara porque sou alto demais. ◢ Tentou colocar um humor ali, uma gracinha, mas a seriedade ainda pesava em suas palavras. Na expressão que suavizava com preocupação, pura e simples. “ 🗲 ━━ ◤ Me conte, firecracker. Me conte o que vem guardando aí dentro. Por favor. ◢

A Hesitação Aprofundou As Expressões Severas De Seu Rosto, Que De Fechadas Ficavam Um Pouco Mais Acentuadas.

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8 months ago
THAT ‘70S SHOW (1998-2006) 8.21, “Love Of My Life”
THAT ‘70S SHOW (1998-2006) 8.21, “Love Of My Life”

THAT ‘70S SHOW (1998-2006) 8.21, “Love Of My Life”


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10 months ago
BIRDS Of A Feather  .

BIRDS of a feather  .

trigger warning  :  morte  &&  dor física  .

Sentiu como se tivesse um peso que subia na cabeça e ia descendo para as pernas. Precisou piscar algumas vezes para identificar aquele lugar, principalmente porque estava em um passado tão obscuro que armazenou em uma parte da mente que não poderia ser facilmente acessada. Ali era onde os pesadelos começaram, quando tudo que poderia fazer era sentir as lágrimas escorrerem pelo rosto toda vez que sequer pensava no antes do Acampamento Meio-Sangue. Ela gostaria de ter tido mais tempo, mas estava novamente na mansão da família, embaixo da mesa que tinha visto o pai morrer. A respiração ficou pesada, o ar tornando-se difícil de entrar, mesmo que ofegasse. Tentava não pensar naquele momento, na falta que o pai fazia, já que, antes de ser reclamada e finalmente ser curada dos traumas, tudo que sentia era uma saudades que doía o peito. O luto destruiu Anastasia, a criança que tinha um pouco de chance de ser doce. Quando o genitor morreu, não havia mais nada para ela naquele mundo e, por muito tempo, acreditava que seria melhor desistir do que continuar vivendo.

Não era mais uma criança indefesa, no entanto. Tinha experimentado o mundo e, acima de tudo, lutado para que ganhasse e achasse o seu espaço. Os olhos não enchiam-se mais de lágrimas como antigamente e não havia mais um constante pesar nos ombros que impediam de prosseguir. Estava saindo debaixo daquele lugar quando sentiu o cheiro de sangue, repulsivo como lembrava. As mãos começaram a tremer inconscientemente e fechou os olhos com força, voltando-se ao lugar onde estava. Conseguia sentir a perna ficando molhada com o líquido vermelho, mas se recusava a encarar aquilo. Sabia a cena que encontraria: o corpo do pai, os olhos gentis e, ao mesmo tempo, aterrorizados com o fim que estava tendo, mas com um sorriso ao perceber que a filha não sairia do esconderijo e, assim, ficaria bem. Camada por camada, de indiferença para raiva para deboche, blindava-se da capacidade de expressar o que sentia e desenvolver vínculos afetivos com qualquer um. Era uma armadura que impedia que amasse e permitisse ser amada. Mesmo que os pesadelos jamais tivessem indo embora, encontrou forças na própria dor para que conseguissem seguir em frente minimamente. O que a assustava de vez em quando era perceber como esquecia aos poucos o tom exato do azul dos olhos do pai, assim como onde estavam as covinhas que tanto invejou e queria ter herdado. Não queria esquecê-lo e, por mais que tivesse uma foto ou outra, as lentes jamais capturavam corretamente o que ansiava saber. Ela não queria que a vida com o pai se tornasse apenas um fragmento.

— Nastya? Estamos aqui. — Escutou a voz de Maxime, o que fez com que abrisse os olhos novamente. A mesa tinha desaparecido, mesmo que continuassem na mansão. Não havia mais sangue, o que era estranho. Talvez tivesse imaginado aquilo. Como que tinha parado ali, de qualquer forma?

Um sorriso apareceu nos lábios dela, naturalmente feliz em encontrá-lo novamente, já que tinha sido uma das principais pessoas a fazer com que passasse pela sua fase nebulosa. Os olhos escaparam para as pessoas atrás dele, observando Bellami e Christopher, e ficou um pouco confusa do porquê todos estavam em sua antiga casa. Um carinho imediato invadiu o coração dela, já que aquela era sua família. Depois de tudo que tinha acontecido no passado, tinha achado novamente pessoas que poderia chamar daquela forma e que nutria um amor incondicional. Faria qualquer coisa por eles, independente do que fosse e sem nenhuma hesitação. Aceitou a mão estendida do conselheiro, pronta para ir embora do lugar que trazia memórias mistas em sentimentos. Queria chorar para ele e contar de como os pesadelos tinham sido desencadeados. Estava pronta para falar para todos irem embora juntos, a boca abriu, mas o som que foi escutado não era de sua voz.

Escutou o som que perseguia os pensamentos bloqueados, um grito que fazia com que acordasse quase todas as noites com um solavanco. Ele pareceu preencher cada canto da sala de estar e sabia que não tinha por onde escaparem.

Não era mais fraca, não tinha mais medo. Puxou a espada sem nenhuma hesitação. Pensava no pai e que, se tivesse a mesma habilidade que tinha atualmente, nada de ruim teria acontecido. Ela era boa. Ela era a melhor. Ainda sim, havia uma pequena parte de si que fazia com que o coração batesse aceleradamente e sentisse o interior chocalhar com uma ansiedade iminente. Segurou a espada mais forte, apontando em direção que o grito vinha.

— Podem ficar tranquilos. Sou incrível, acabo com ela em questão de segundos. Se quiser sentarem e observarem o show. — A voz saiu de forma bem-humorada e confiante, repleta da arrogância que, quem convivia com Anastasia, sabia que poderia facilmente enganá-la em um momento importante.

Tinha desenvolvido aquela personalidade depois de anos acreditando que não merecia nada do que tinha, já que havia perdido o que importava. Havia permitido que perdesse. Precisava não sentir como se fosse um eterno peso e, quando não teve mais aquele sentimento, uma nova filha de Afrodite foi colocada em seu lugar. Confiante, cheia de si, arrogante. Várias formas de encarar o mesmo objeto de estudo.

A harpia, no entanto, desprezava a peça de ouro imperial que Anastasia apontava para ela. Parecia simplesmente ignorar a presença da semideusa, os olhos presos nos irmãos. Tentou chamar a atenção dela com um grito, mas não foi o suficiente. Cansada daquilo, o corpo preparou-se para um ataque, então... Nada. Os irmãos pareciam despreocupados, já que a Bragança tinha prometido que protegeria eles. Por que deveriam se preparar para uma batalha no qual ninguém havia os chamado? Tentou mais uma vez, mais outra, porém as pernas pareciam imóveis, como se tivessem coladas no chão. Queria correr em direção a ela e mostrar o quanto era capaz de proteger as pessoas que amava, mas perdia as esperanças aos poucos. Quando a harpia finalmente levantou voo, os olhos claros arregalaram-se no mais profundo desespero e, antes que pudesse pedir para que se preparassem ou corressem, o monstro avançou neles impiedosamente.

Não duraram segundos e tudo que pode fazer foi observar. Os braços pararam de se mover, assim como as pernas. Tudo parecia rígido, mesmo que os olhos se movimentassem de um lado para outro, sendo obrigada a assistir aquilo. Assim que tudo acabou, a harpia pareceu decidir que já estava satisfeita e voou para longe. Nos rostos dos irmãos, a expressão acusatória e traída permanecia, já que tinha pensado mais em si do que neles. Como tinha permitido que não ajudassem? Como poderia não tê-los protegido? Novamente, estava sozinha, sem família. Caiu de joelhos, as lágrimas invadindo os olhos como não acontecia fazia muito tempo. A família que tanto amava, que tanto tinha construído, não restava mais ninguém.

Estavam todos mortos e era culpa de Anastasia.

Ela era fraca.

Fraca.

Fraca.

semideuses citados : @maximeloi && @thxbellamour && @christiebae

@silencehq


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10 months ago
# ʚ♡ɞ  STARTER Para @mcronnie Em Chalé De Hera .
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# ʚ♡ɞ  STARTER para @mcronnie em chalé de hera .

O chalé de Hera costumava ser vazio, principalmente porque as devotas não eram numerosas. Tinha buscado por Ronnie pelo acampamento inteiro, sabendo que provavelmente não estava em seu melhor estado. Sabia que tinha que dar algum espaço para a semideusa processar o que tinha acontecido, ainda mais a genitora alheia sendo a fonte de todo o caos que acontecia da porta para fora, mas ansiava saber o que se passava na cabeça alheia e se precisava de qualquer coisa. Assim que passou pelas portas, tentou controlar as batidas do coração aceleradas contra o peito, mas parecia que não era algo que era capaz. Os fios loiros não foram difíceis de achar, tão disruptivos dos demais. "Ei, eu estava te procurando, mas parecia que estava fugindo de mim." A brincadeira saiu de forma natural dos lábios dela, mesmo que houvesse preocupação no olhar. Sabia que a situação piorara bastante para os filhos de Hécate e, mesmo que fosse uma devota, Veronica não poderia negar as origens. Os olhos claros de Anastasia procuraram pelos de Ronnie, desejando saber um pouco mais do que não foi dito ainda. Por um momento, pensou em usar o poder, apenas para aliviar qualquer sofrimento que pudesse estar sentindo. "Fiz alguns muffins para você." Levantou a cesta, que continha alguns bolinhos de morango que tinha preparado. Obviamente não estavam perfeitos, principalmente pela falta de habilidade na cozinha, mas sabia que pelo menos um ou outro não tinha o fundo queimado, o que já era uma grande vitória para a filha de Afrodite.

Mesmo que culpasse Hécate pelo que tinha acontecido, não desejava culpar nenhum filho dela, independente de como sentia-se a respeito deles. Sabia que ninguém tinha culpa pelas ações dos pais, mas sabia que vários campistas nutriam opiniões controversas quanto aquilo. "Você deveria comer um. Estão quase bons." Ainda sim, a fala dela foi carregada de gentileza e carinho. Anastasia não sabia expressar os sentimentos muito bem, o que era irônico para uma filha de Afrodite. Sempre se questionava se era por isso que Veronica, mesmo que respondesse aos flertes e investidas de Anastasia, não parecia interessada ao mesmo tempo. "Estava trazendo algumas rosas do nosso chalé para te alegrar também, mas aí lembrei que prefere cravos. Infelizmente, não consegui achá-los por aqui." Com os ânimos tão aflorados, muito menos ansiava em roubá-los do chalé de Perséfone, acreditando que poderia ser visto como desrespeitoso de alguma forma. Colocou a cesta sobre uma pequena mesa ali no cômodo, pegando a mão dela. "Como você está depois do que aconteceu?"

@silencehq


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10 months ago
KATNISS EVERDEEN & PEETA MELLARK The Hunger Games: Catching Fire (2013)
KATNISS EVERDEEN & PEETA MELLARK The Hunger Games: Catching Fire (2013)
KATNISS EVERDEEN & PEETA MELLARK The Hunger Games: Catching Fire (2013)
KATNISS EVERDEEN & PEETA MELLARK The Hunger Games: Catching Fire (2013)
KATNISS EVERDEEN & PEETA MELLARK The Hunger Games: Catching Fire (2013)
KATNISS EVERDEEN & PEETA MELLARK The Hunger Games: Catching Fire (2013)
KATNISS EVERDEEN & PEETA MELLARK The Hunger Games: Catching Fire (2013)
KATNISS EVERDEEN & PEETA MELLARK The Hunger Games: Catching Fire (2013)
KATNISS EVERDEEN & PEETA MELLARK The Hunger Games: Catching Fire (2013)

KATNISS EVERDEEN & PEETA MELLARK The Hunger Games: Catching Fire (2013)


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10 months ago
FLASHBACK . "Mas Ninguém Mais Morrerá. Eu Sinto Isso. Talvez As Coisas Só... Mudem." Ainda Sim, Parecia

FLASHBACK . "Mas ninguém mais morrerá. Eu sinto isso. Talvez as coisas só... Mudem." Ainda sim, parecia improvável que aquilo não acabasse afetando a todos coletivamente. A dor continuava presente no corpo dela e pediu um pouco mais de poção para o filho de Apolo mais perto. Quanto mais pensava, parecia que mais o corpo precisava descansar. Os olhos pesavam, o corpo estava dolorido em partes que sequer sabia que existiam. Ser retalhada por pelúcias não estava em uma das suas experiências favoritas e, se pudesse esquecer aquela noite por completo, definitivamente o faria. Lembrava-se de cair, da sensação que estava prestes a morrer e de pensar como não queria que aquilo acontecesse. Tinha sido desesperador de tantas formas diferentes. "Yas, eu preciso descansar um pouco mais. Nos vemos depois." A voz continha um tom arrastado, que revelava o quanto desmaiar tinha sido cansativo. O corpo ainda sofria com a falta de sangue, o que foi principalmente um dos motivos de terem levado a semideusa para a enfermaria. Com um breve sorriso, virou-se para dormir mais algumas horas. Se conseguisse, é claro.

FINALIZADO.

FLASHBACK . "Mas Ninguém Mais Morrerá. Eu Sinto Isso. Talvez As Coisas Só... Mudem." Ainda Sim, Parecia

❪ ⠀ ⠀ flashback !!! ⠀ ⠀ ❫.

A turca acabou rindo da comparação com comidas porque como uma amante do terror, claro que já havia visto alguns filmes clássicos do terror-comedia como o "O Ataque dos Tomates Assassinos". Ao menos, conseguiu de rir de algo naquela noite depois do ataque. Sentia que os próximos dia iria ficar mais fechada e receosa. Especialmente com quem fazia magia já que ficou bem claro que o que aconteceu foi arquitetado por quem usava algum tipo de magia. Ainda que, naquelas dimensões, parecia algo ainda mais incerto. Um semideus com aquela capacidade... Deuses, que estivessem realmente preparados para qualquer coisa. ❝ ― É, acho que foi assim pra todo mundo. ❞ — Se queixou enquanto abaixava a cabeça e fitava o vestido todo chamuscado e tingido de vermelho, do seu próprio sangue. ❝ ― Será? ❞ — Perguntou, meio incerta. Mas já parecia meio inevitável que fosse acontecer algo do tipo mais e mais vezes já que desde o ataque parece que tudo estava se desestabilizando cada vez mais. ❝ ― Eu espero que não, mas... Creio que sim. Tudo o que aconteceu hoje... Droga, mataram um de nós! ❞ — Ela esbravejou e sentiu a cabeça latejar, levando a mão para o ferimento coberto, fazendo uma careta.

❪ ⠀ ⠀ Flashback !!! ⠀ ⠀ ❫.

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ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .
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