KATNISS EVERDEEN & PEETA MELLARK The Hunger Games: Catching Fire (2013)

KATNISS EVERDEEN & PEETA MELLARK The Hunger Games: Catching Fire (2013)
KATNISS EVERDEEN & PEETA MELLARK The Hunger Games: Catching Fire (2013)
KATNISS EVERDEEN & PEETA MELLARK The Hunger Games: Catching Fire (2013)
KATNISS EVERDEEN & PEETA MELLARK The Hunger Games: Catching Fire (2013)
KATNISS EVERDEEN & PEETA MELLARK The Hunger Games: Catching Fire (2013)
KATNISS EVERDEEN & PEETA MELLARK The Hunger Games: Catching Fire (2013)
KATNISS EVERDEEN & PEETA MELLARK The Hunger Games: Catching Fire (2013)
KATNISS EVERDEEN & PEETA MELLARK The Hunger Games: Catching Fire (2013)
KATNISS EVERDEEN & PEETA MELLARK The Hunger Games: Catching Fire (2013)

KATNISS EVERDEEN & PEETA MELLARK The Hunger Games: Catching Fire (2013)

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11 months ago
"Meus Pêsames. Tenho Certeza Que Deve Ser Difícil Perder Algum Amigo." Mesmo Que Não Conhecesse Ele,
"Meus Pêsames. Tenho Certeza Que Deve Ser Difícil Perder Algum Amigo." Mesmo Que Não Conhecesse Ele,

"Meus pêsames. Tenho certeza que deve ser difícil perder algum amigo." Mesmo que não conhecesse ele, se compadecia pela perda de Kitty. É claro que, constantemente, tinham suas diferenças, principalmente pelo incômodo que sentia na própria mente quando estava perto dela. Era estranho que, ao mesmo tempo que sentia-se tão desgostosa e com raiva dela, havia aquela parte também que desejava abraçá-la e consolá-la pela perda que tivera. A filha de Hades tinha aquele tipo de energia que fazia você desejar proteger e manter, talvez a mesma que tenha feito pular na frente das pelúcias para salvá-la do destino. Não tinha arrependimentos, porém permanecia curiosa sobre o porquê as sombras que protegiam a outra pareciam flertar com a conexão que Anastasia mantinha com as outras mentes. Na menção da queda, os olhos buscaram no rosto dela os hematomas, que já estavam bem melhores. Por um momento, a invejou por aquilo; desejava mais que tudo estar naquele nível. Apenas alguns machucados que melhorariam em questão de horas ou, no máximo, dois dias. Desejou, por um momento, apertar a região para verificar se doíam e, confusa na própria mente, quase levantou a mão para seguir as ordens automáticas que a cabeça proferia. Segurou o impulso, no entanto. "Deve ter doído bastante." Não sabia ao certo o que dizer. De repente, parecia desajeitada com as palavras, culpando as poções e magias para aliviar a dor. "Você não precisa ficar aqui se não quiser. Não é como se o que aconteceu comigo importasse para você."

"Meus Pêsames. Tenho Certeza Que Deve Ser Difícil Perder Algum Amigo." Mesmo Que Não Conhecesse Ele,

O não de Anastasia deixou Kitty meio desconcertada. O que deveria fazer então? Parecia não haver muitos motivos para ficar ali do lado dela, visto que sequer se davam bem. No entanto, havia algo que a compelia a permanecer, os pés firmes no chão enquanto sentia o silencio amistoso da outra pinicar sua pele. Baixou os olhos para os próprios dedos, cheios de pequenos ferimentos proporcionados pelos ursos. Deveria ir embora. Não gostava da enfermaria. Kitty abriu a boca para se despedir quando a pergunta veio, fazendo com que fechasse e abrisse novamente os lábios. "Estou." A mentira saiu alta e clara, como muitas vezes tinha repetido durante o dia. Contudo era uma péssima mentirosa, portanto suspirou, se rendendo a verdade. "Mais ou menos. O inicio do e o final do dia parecem pertencer a dois dias diferentes, tantas coisas aconteceram, boas e ruins. Acima de tudo, perdi um amigo." Parecia esquisito ressentir-se da morte quando era uma filha de Hades, mas havia um egoísmo pequeno e presente em seu peito. Flynn era seu instrutor de necromancia, algo que deveria ser natural, mas que Kitty não dominava. E agora ele havia partido sem ensinar seus segredos. Kitty não poderia mais vê-lo por causa disso, porque sem seu instrutor, não sabia invocar espíritos. Flynn, o filho de Thanatos, estava para sempre fora do alcance de Kitty. Ela, que sempre gostou de pensar em mortes gloriosas, odiou o fato de perder um amigo. "Uma estrela caiu em minha cabeça, acredita? Em algum momento eu caí também." Tocou o próprio rosto, onde sabia que os hematomas estavam clareando. "Também fiquei aqui na enfermaria, mas foram apenas algumas horas." O tom deixava explícito quão pouco apreciava o local.

O Não De Anastasia Deixou Kitty Meio Desconcertada. O Que Deveria Fazer Então? Parecia Não Haver Muitos
O Não De Anastasia Deixou Kitty Meio Desconcertada. O Que Deveria Fazer Então? Parecia Não Haver Muitos

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10 months ago
Afundou Um Pouco Mais Na água Borbulhante, Sentindo A Própria Máscara No Rosto Mais Rígida. Parecia

Afundou um pouco mais na água borbulhante, sentindo a própria máscara no rosto mais rígida. Parecia que cada poro do corpo estava sendo liberado junto com os quilos de tensão que estava carregando nos ombros. As preocupações eram um lugar distante na cabeça de Anastasia, que focava naquele momento como se jamais fosse acabar. No fundo, realmente ansiava por aquilo. Desejava transformar os segundos em anos para que pudesse aproveitar ainda mais a sensação de leveza. "É uma máscara hidratante. Era para melhorar com o aspecto da pele. Não que você precise, é claro, já que você tem esse rostinho bonito." O elogio saiu como uma brincadeira, um sorriso bobo aparecendo no rosto dela conforme a semideusa falava. Não podia negar aquilo, afinal. Seria uma tola e uma mentirosa se falasse que o amigo não era atraente, principalmente quando era a filha da deusa da beleza. A confissão era completamente natural. Aproximou-se um pouco mais do amigo, descansando a cabeça no ombro alheio, sentindo a pele quente dele. Sabia que, assim como ela, Santiago não estava tendo os melhores dias da vida, o que se intensificou ainda mais com os últimos acontecimentos. Mesmo que ansiasse por pegar todo aquele sofrimento dele, mudar para uma súbita felicidade, sabia a importância do que estavam sentindo. Poderia, no entanto, fazer o seu melhor para animá-lo e para que entendesse que, independente do que ocorresse, estaria ali para ele. "Se um dia eu conseguir sair do Acampamento Meio-Sangue..." Começou de maneira hesitante. Santiago sabia dos medos que ela cultivava, principalmente em relação ao lado exterior da barreira. Estar sem preocupação parecia uma constante ansiedade para ela, o que foi um dos motivos para que se aproximassem durante a missão, tantos anos atrás. Lembrava-se dos pesadelos, constantes e assustadores, só pelo fato de ter pisado para o lado de fora. "Vou te levar para onde quiser ir." Dinheiro jamais tinha sido um problema para Anastasia, que ainda continha grande parte da fortuna do pai guardada no banco, principalmente porque sequer pagava qualquer conta. Quando começou a aprender a magia de investir, então... O mundo se transformou em outro. Saía uma vez ou outra, por poucas horas, apenas para normalizar a questão financeira. O sorriso dos lábios alargaram-se quando os olhos voltaram-se para o semideus, deixando que a promessa clara permanecesse entre os dois. "Onde vamos primeiro?"

Afundou Um Pouco Mais Na água Borbulhante, Sentindo A Própria Máscara No Rosto Mais Rígida. Parecia
ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .
ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .

Anastasia parecia perfeitamente confortável com a proximidade entre os dois mas, do lado de cá da cerca, Santi estava mais plenamente consciente da respiração alheia em seu rosto conforme trabalhava do que gostaria de admitir. Escolheu filtrar aos seus sentidos e manter sua expressão neutra, como se as lembranças de um passado distante já não existissem mais: focou na sensação da argila e não do toque, prontamente desanuviando quaisquer ideias equivocadas enquanto tentava permanecer o mais imóvel possível. Era apenas um homem e, com trajes de banho envolvidos, sabia que a amiga não tinha noção alguma do tumulto que lhe causava. Assim o gostaria de manter, na intenção de evitar qualquer torta de climão. Deixou que ela trabalhasse até ter coberto seu rosto e, quando por fim o fez, sentiu as próprias feições tensionarem conforme a máscara secava. ʿ O que diabos isso faz ? ʾ Questionou, as palavras soando rígidas sob a camada do que era virtualmente terra em seu rosto. Era vaidoso, sim, mas cuidados com a pele eram um novo território para Santiago. O som da risada de Nastya evocou a sua própria em resposta, desejando sentir pelo menos um terço da breve euforia que ela parecia experimentar. Seguia se sentindo exausto, mas o mascaria se o resultado fosse não a preocupar. ʿ Qualquer um se sente melhor vivendo como rico por um dia. ʾ Concordou de maneira genérica, oferendo sua melhor performance. Talvez se atuasse por tempo suficiente, podia convencer a si mesmo de que o mundo não estava prestes a ruir ao seu redor.


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11 months ago
# ʚ♡ɞ  STARTER Para @kerimboz Em Pista De Dança .
# ʚ♡ɞ  STARTER Para @kerimboz Em Pista De Dança .

# ʚ♡ɞ  STARTER para @kerimboz em pista de dança .

Fixou o olhar na figura conhecida que, sim, poderia estar um pouco mais embaçada que o normal devido à quantidade de álcool que tinha ingerido naquelas horas, mas ainda era distinta aquelas que conhecia, parecendo se destacar dentre a multidão. Aproximou-se sem nenhuma hesitação, sabendo que não teria problema com a aparição repentina de Anastasia. A batida que tocava era animada o suficiente para que os campistas ao seu redor estivessem se movimentando o suficiente para que fosse um trabalho mais árduo caminhar entre eles, tentando afastá-los o máximo que conseguia. Assim que se aproximou o suficiente, um sorriso fácil apareceu nos lábios dela, impulsionado pelas bebidas que tinha tomado anteriormente. Quem diria que drinks rosas e doces como bala poderiam fazê-la esquecer rapidamente o efeito que poderiam ter sobre ela? Presunçosamente, jogou os braços ao redor do homem, agradecida pelos pensamentos que normalmente teria estarem fora de sua cabeça. Precisava esquecer as preocupações um pouco. "Foi uma batalha chegar até você. Quase derrubaram um drink verde horroroso no meu vestido. Tenho certeza que Afrodite arrancaria a mão de quem fizesse isso." Os olhos azuis fitaram o rosto alheio, pensando se havia bastante tempo que encontrara ele pela última vez. Sabia que não fazia, mas parecia, o que era o suficiente. "Agora você vai dançar comigo e não tem opção."


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9 months ago
Não Estava Confiante Sobre O Quanto O Semideus Estava Bem, Principalmente Porque Continuava Na Cama.

Não estava confiante sobre o quanto o semideus estava bem, principalmente porque continuava na cama. Os curandeiros sabiam melhor do que ambos como estava a saúde alheia, então estava hesitante em acreditar nas palavras alheias. Para ela, era inevitável a preocupação. Mesmo que os monstros não passassem de uma ilusão, o dano tinha sido real. Desde que foram juntos para a missão, tantos anos atrás, a necessidade da garantia do bem-estar dele tinha se tornado uma rotina na vida de Anastasia. Quando parava para pensar, era até mesmo estranho refletir como alguém passava a ter tanta importância para o resto do dia em questão de dias juntos. Ao ter a mão envolvida pela do outro, no gesto singelo que parecia rotineiro para eles, quis muito acreditar nas palavras alheias, mas permanecia hesitante. Os olhos procuraram os dele, procurando as verdades ali, mas ainda não era capaz de decifrar completamente. Quando observava o outro, tinha a certeza de que não estava tão bem assim, mas talvez precise dar aquela confiança para que Santiago tivesse alguma paz consigo mesma. Se fingisse, talvez, em algum momento, se tornasse verdade. Ainda assim, tinha a vontade dentro de si, de uma forma quase pulsante, em buscar na mente alheia os sinais de dor que poderia encontrar, mas resistia aos impulsos do próprio poder em compreender e conquistar espaço entre os sentimentos alheios.

Ao escutar as palavras alheias, no entanto, a expressão se endureceu. Obviamente, sabia do que o outro estava se referindo, mas permanecia irritada com o que dizia. Mesmo que, na maioria das vezes, gostasse daquele comportamento de proteção, aquela não se tratava de uma situação que precisava ser paparicada. Tirou a própria mão do poder de Santiago, revelando ainda mais a chateação. Sabia que, se estivesse no lugar dele, provavelmente se comportaria da mesma forma. Não suportaria a ideia de perdê-lo tanto quanto ele, mas eram semideuses, no final das contas. Viviam à mercê do perigo. "I don't need your permission." A voz soou fria, quase distante. Talvez estivesse sendo dura demais com Santiago, mas precisava que ele compreendesse que não era uma boneca de porcelana prestes a quebrar. Anastasia desviou o olhar, não desejando entrar em um conflito com ele naquele momento em que o semideus estava tão frágil. Poderia ser uma besteira da sua parte se preocupar tanto com aquelas escolhas de palavras, mas estava cansada de ser tratada como fraca. Pareciam estar constantemente aguardando uma oportunidade de vê-la desistir e apenas ser mais uma garotinha bonita. Sabia que Santiago não a via assim, sendo movido pelos próprios medos, mas precisava que acreditasse nela, mesmo quando o mundo parecia não fazer o mesmo. "Não preciso de proteção. Sou mais habilidosa com a espada que grande parte dos semideuses aqui." Era difícil encará-lo naquele momento, mantendo o olhar fixo nos próprios pés, adornados pelas sandálias de salto alto, algo imutável para ela. Ser tratada diferente só porque se vestia da forma que gostava ou aparentava ser de certa forma não era o que ansiava. Não culpava Santiago por aquele sentimento aparecer no pior momento possível, mas estava lá novamente: a insegurança que aparecia de tempos em tempos. "Diferente dos filhos de Atena ou dos filhos de Ares, não nasci para ser uma guerreira. Filhos de Afrodite não são guerreiros e você sabe disso." Tentou justificar, uma vez que sempre esperavam que fosse a musa que inspira guerreiros a realizarem os feitos que estavam destinados a ter enquanto espera pacientemente para voltarem e reivindiquem seu amor. Após passar meses chorando por conta do luto, Anastasia tinha decidido que não seria esse tipo de pessoa. Foi quando decidiu começar a treinar mais que qualquer um, desejando provar que todos os que esperavam o mínimo dela estivessem errados. "Mas foi o que escolhi e o que eu continuo escolhendo todos os dias. Não é apenas um impulso movido a um sentimento de grandeza que estou querendo. Dentre as pessoas do Acampamento, talvez eu seja uma das mais indicadas pela facilidade que tenho de barganha, além de ser ágil e veloz durante o combate." Foi quando voltou o olhar para ele, mais sério do que esteve em bastante tempo. Mesmo que houvesse aquele carinho de sempre (talvez fosse impossível sumir completamente), ainda sim precisava que, para que o outro compreendesse o lado, não tivesse a tristeza ou culpa que parecia carregar aquele diálogo entre os dois. Anastasia preferia morrer em combate, tentando salvar aqueles que precisavam de sua ajuda, do que morrer de alguma forma tediosa e besta. Por conta disso, tinha lutado tanto para tentar superar a cicatriz que cortava o rosto e também para não morrer nas mãos de pelúcias. Quando estava sendo carregada até a enfermaria por Raynar, Anastasia acreditou firmemente que não morreria naquela noite. "Preciso que acredite em mim, Santiago." Principalmente pelo que ele significava para ela e, para reforçar as palavras, a mão foi para o rosto dele, acariciando a lateral ao mesmo tempo que obrigava com que olhasse para a seriedade da expressão da semideusa. Eram família e, mesmo quando não confessava para si mesma, havia quase uma gravidade que parecia guiá-la novamente para ele, o que fazia com que a opinião dele importasse mais do que a maioria.

Quando o outro levantou, a preocupação retornou e resistiu à vontade de ajudá-lo a se estabilizar na posição. Escutou o que o outro dizia e sentiu os olhos queimarem por um segundo, desviando o olhar novamente para os joelhos que se tocavam. Sabia que deveria escutá-lo com mais afinco, mas nada fazia com que se sentisse completamente bem a respeito daquilo. Esperava apenas que os semideuses que tinham caído estivessem bem. A respiração ficou pesada e ficou em silêncio conforme absorvia. Mesmo que fosse um toque singelo, sentia o calor alheio que emanava daquele único ponto onde estavam encostados, preenchê-la como se desejasse fazer com que o humor que estava sentindo melhorasse. Fechou os olhos, tentando lembrar como respirava e não ser consumida pelo turbilhão que tomava cada parte de si, focando no presente. Santiago estava certo em relação aquilo. Não poderia ficar se perguntando o que seria e sim focar no que estava sendo. Todos poderiam ter feito algo diferente. Restava, para eles, torcer para que estivessem bem, dentro do possível. A confissão do outro fez com que os olhos de Anastasia se abrissem novamente e encarassem o rosto do amigo, observando cada traço com bastante cuidado. Os sentimentos alheios eram um reflexo dos próprios, então sabia exatamente como se sentia. Por um momento, desejava que não fossem semideuses, preocupados mais com a sobrevivência do que com problemas fúteis. Queria apenas ficar abraçada ao amigo, ignorando o mundo que desabava ao redor deles, apenas por um segundo de normalidade. Aquilo, no entanto, não passava de cenários irreais que criava para pensar que, em outro universo, talvez não estivessem tendo conversas tão difíceis. "Obrigada por isso." Um sorriso apareceu nos lábios dela, finalmente, mesmo que fosse repleto de incerteza. Talvez o primeiro passo fosse parar de pensar tanto a respeito dos problemas e sim nas soluções. Assim que saísse de lá, conversaria com Dionísio para sair em missão atrás dos caídos. Aproximou-se de Santiago até que estivessem mais perto do que um toque de joelhos, envolvendo os braços ao redor dele para que compartilhasse um abraço longo e apertado. Inspirou o aroma dele, fazendo com que se sentisse ainda mais confortável. Havia algo familiar em envolvê-lo em abraços e estar tão perto. A distância era algo esquisito, principalmente por dormirem juntos em diversas situações diferentes.

Durou alguns segundos até que se afastasse alguns centímetros, segurando o rosto alheio e depositando um beijo no topo da testa alheia. Havia muito carinho envolvido naquela simples ação, mas esperava que fosse o suficiente para que o outro compreendesse que ele não a perderia. Estavam ali, juntos e vivos, e era o que importava por enquanto. Se viveriam ou morreriam não dependia apenas deles e não havia muito como garantir que teriam a mesma coisa no próximo dia. Por conta disso, Anastasia ficava satisfeita com as migalhas de felicidade que eram oferecidas de tempos em tempos, agarrando-se aquilo como se fosse perder em qualquer momento. Não poderia culpá-lo de possuir aquele medo quando ela mesma permanecia esperando o pior. "Só me promete não esquecer de uma coisa." Repetiu o que o outro tinha falado, um certo humor no tom de voz que era reforçado pelo sorriso contido. Encostou a testa na dele, respirando de forma pesada. Culpava os batimentos cardíacos, que estavam desenfreados contra o peito dela, fazendo com que se tornasse um pouco mais dificultoso formar qualquer pensamento minimamente são em sua cabeça. Tentava não pensar na sensação da pele do outro contra a sua ou da pouca distância entre ambos. Não fazia sentido pensar a respeito daquilo, certo? Eram apenas amigos. Ainda assim, os pensamentos pareciam conflitar e, por um mínimo segundo, até esqueceu de onde estava. "Sempre que você precisar, estarei aqui para você." A voz era doce, carregada do carinho que parecia imutável entre os dois. "Não vai acontecer nada comigo, Santi. Precisa mais do que monstros e cicatrizes para que eu quebre de alguma forma."

Não Estava Confiante Sobre O Quanto O Semideus Estava Bem, Principalmente Porque Continuava Na Cama.
ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .

Não podia evitar–seu próprio bem estar sempre cairia em segundo plano quando comparado ao de quem queria bem. Aquela era a sua natureza, e a autopreservação não era um dos instintos que possuía. Entendia que Anastasia estivesse preocupada pois, se invertessem os papéis, provavelmente estaria arrancando os cabelos em seu lugar. Podia ouvir o medo em seu tom muito mais do que em suas palavras e, por mais que odiasse ser motivo para tanta preocupação, não podia encontrar em si mesmo a força necessária para dizer-lhe mentiras. Seria fácil, simplesmente oferecer um punhado de promessas vazias na intenção de a tirar de sua cola, mas Anastasia merecia mais do que fácil. Ela merecia justo, verdadeiro. Merecia o seu melhor. ʿ Eu já estou melhor, Nas, te lo juro. Não estou 100%, mas conheço meus limites. Preciso que você confie em mim um pouquinho. ʾ Pediu, sua mão procurando pela dela como se o hábito fosse difícil de quebrar. Se sentia agudamente consciente cada vez que se tocavam, em especial desde a Ilha, mas a alternativa o parecia ainda mais torturante, e a naturalidade com que seus dedos pareciam se encaixar nos dela projetava um senso de normalidade muito bem-vindo naquela ocasião em particular. Com tudo virado de ponta cabeça, encontrava conforto em saber que certas coisas jamais mudariam.

Ao vê-la sentando-se à beira de sua cama, notou como havia espaço entre seus corpos. Mesmo próxima o suficiente para que estender a mão bastasse para a ter consigo, a sentiu quase inalcançável naquela posição, e se perguntava se e mudança em sua postura era culpa sua. Havia tornado as coisas estranhas na noite em que haviam dividido o mesmo ofurô, e agora sofria com as consequências das próprias ações. Só o que queria era a trazer para si até que a tivesse contra o próprio peito, a puxar até a ter entre suas pernas e a aninhar junto a si, tão perto que ela poderia sentir seus batimentos cardíacos reverberando em suas costas–detestava que não podia confiar em si mesmo para o fazer sem que sua natureza humana e a maldição de Afrodite o traíssem. A vontade beirava o desespero, tão destoante de todas as outras emoções que espiralavam em seus pensamentos tortuosos, e só o que pôde fazer foi a engolir. Cuidadoso, não deixou seus olhos vagarem daquela vez, e buscou pelos dela conforme a ouviu lhe falar. O que lhe foi dito carregava tanta certeza que, por um segundo, abriu e fechou a boca sem emitir um som sequer, como se a surpresa lhe houvesse roubado qualquer reação. ʿ  You can't come with me.  ʾ A resposta lhe escapou aos borbotões tão logo recuperou suas faculdades mentais, sabendo que os colocaria em um embate. ʿ  Eu sei que é importante para você, sei o porquê, mas... Se você estiver comigo, eu não vou conseguir me concentrar em nada além de você.  ʾ A admissão era perigosa, e aos poucos sentiu a queimação de um coração que ameaçava empedrar mas, se escolhesse suas palavras deliberadamente, o poderia dizer sem a dor o dilacerar. Aquela era uma resposta injusta, dada no calor da emoção e que a colocaria na posição terrível de ter que defender o próprio direito de lutar, mas Santiago a dissera em impulso, e agora já não a podia retirar. ʿ  I can't go after them if I'm worried I'll lose you too.  ʾ A explicação era lógica, uma verdade rasa, e era tudo o que podia oferecer sem que a deusa do amor o viesse cobrar. Conversas como aquela eram uma corda bamba em que perder o equilíbrio era a própria condenação. Já era difícil o suficiente tentar se manter otimista e acreditar que Katrina e Melis estavam vivas e bem, mas a mera ideia de que Anastasia o seguisse até o submundo e encontrasse o mesmo fim era o suficiente para o colocar em parafuso. O toque em seu rosto poderia ter sido um tapa tamanha foi sua reação de choque, e o contato foi dissolvido tão rápido quanto aconteceu, o deixando confuso ao encará-la, o sabor amargo da rejeição sendo provado na ponta de sua língua.

A havia tentado dissuadir de qualquer sentimento de culpa na noite anterior, sem muito sucesso. Não sabia o que podia dizer ou fazer para a convencer que nada do que havia acontecido era culpa sua. Só tinham Hécate e Hades a odiar pelo que havia passado ao fecharem a fenda, e desviar os sentimentos de rancor para qualquer outra pessoa só faria diluir a responsabilidade de quem realmente havia causado o sofrimento que dividiam. ʿ  Eu entendo como você se sente, bebé, mas preciso que me escute com atenção.  ʾ Sua voz soou quase como súplica ao falar, o apelido carinhoso escapando sem que se atentasse–como a costumava chamar anos e anos atrás, quando o contexto era outro. Aproximou-se com certo receio, ajustando a própria posição na cama de maneira a sentar ao seu lado, seu joelho tocando o dela. A dedicou sua atenção total, deixando que cada uma das muralhas que erguia para esconder o que sentia viesse à terra na esperança de a ver fazer o mesmo. Registrou cada detalhe no rosto vulnerável diante de si, tanto os antigos quanto os novos: os olhos castanhos repletos de dor, a curva de seu nariz a milímetros do próprio, a cicatriz ainda recente que a parecia atormentar. ʿ  Você teve a coragem de tentar. Sabe quantas pessoas teriam corrido para colocar o próprio traseiro em segurança e deixado que Melis fosse para o caralho ? Você não a deixou sozinha até o final.  ʾ A lembrou, porque era fácil perder a perspectiva quando um erro podia custar uma vida, por muito que a palavra final o parecesse terrível no contexto que tratavam. ʿ  Eu não estava lá para tentar ajudar. Muitos de nós não estavam, e nós também nos culpamos por isso. Essa responsabilidade era de todos nós e não só sua. Não podemos deixar essa culpa nos corroer, ou vamos ficar paralisados demais para fazer qualquer coisa.  ʾ Havia certa exasperação ao colocar para fora como se sentia, não porque as emoções de Anastasia o aborreciam, mas porque eram um espelho de suas próprias. Ao se incluir no sentimento que tanto a açoitava, esperava que ela entendesse que não era trabalho seu carregar o peso do mundo em suas costas. ʿ  Eu sei que é injusto eu não querer que você venha na missão, e me desculpa por o ter dito. Esquece que eu falei isso, eu sei que você é grandinha o suficiente para se cuidar.  ʾ Uma vez acalmados os ânimos, precisava se explicar. Tinha muito ainda por dizer, e lhe faltava encontrar uma maneira segura de colocar o que sentia em palavras. ʿ Só me promete não esquecer de uma coisa. ʾ Aquele era o momento em que pedia mais do que ela era capaz de prometer, bem sabia, mas só lhe restava tentar. ʿ  Ao mesmo tempo que eu te quero ao meu lado, eu morro de medo de que algo aconteça com você e eu...  ʾ O restante da frase foi deixado em silêncio, pontuado apenas com o olhar. Fique sozinho. Aquele era seu medo–uma vida sem tê-la para o ancorar. ʿ So don't die on me. You're not allowed to die on me. ʾ Seu tom era quase uma ameaça, dotado de uma seriedade pouco característica, calculada para a fazer pausar.

ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .

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9 months ago

[ 📩 sms to zev ] : e você está certa! quem essa garota pensa que é para falar do nosso irmão assim?

[ 📩 sms to zev ] : mais uma mal amada para encher o saco? não, obrigada

[ 📩 sms to zev ] : e eu sei que se você conversar com o max ele vai entender, zev!!!

[ 📩 sms to zev ] : é o max, mesmo que ele tenha passado por bastante coisa

📩 ZEV para TASSIA: tem razão, eu já chorei, agora eu tô bem

📩 ZEV para TASSIA: ela disse que eu só queria procurar culpados quando tava nítido que era o Max e que ele só não tinha me envolvido na coisa toda porque eu não sou nada pra ele, basicamente

📩 ZEV para TASSIA: isso me deu nos nervos e eu posso ter dado a entender que odiava o Elói 🥲 em minha defesa, foi quando jogaram lixo no nosso chalé e picharam tudo, meu sangue tava quente demais


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9 months ago
"Eu Entendo Totalmente O Tédio, Damon. Da última Vez Que Tive Que Ficar Aqui, Não Foi A Melhor Das

"Eu entendo totalmente o tédio, Damon. Da última vez que tive que ficar aqui, não foi a melhor das estadia." A semideusa sorriu, mas as lembranças vieram em sua mente, nada agradáveis. Lembrava das bandagens que cobriam o corpo, dos hematomas e como se sentia exausta a cada segundo. Ela se acomodou na cadeira ao lado da cama dele, observando-o com preocupação e um toque de afeto. "É verdade que ficar aqui não é exatamente a melhor das experiências, mas fico feliz que os curandeiros estejam fazendo um bom trabalho." Anastasia mordeu o lábio, de forma hesitante, tentando não demonstrar nervosismo quando ele pegou o biscoito. Sabia que não estava na melhor qualidade. Virou-se para ele, com um olhar mais sério e protetor. "Sobre o que aconteceu, não precisa se preocupar com os outros. Eu e os outros também fizemos o nosso melhor para ajudar. E fico aliviada em saber que você estava longe das ilusões. Todos nós passamos por momentos difíceis, mas estamos aqui uns para os outros, e isso é o que realmente importa." Tentou não pensar em Melis e em como tinha a deixado cair. Pensar naquilo não auxiliaria ela, então focaria a atenção naqueles por quem poderia fazer algo naquele momento. O olhar dela estava cheio de determinação e carinho. "Vamos nos concentrar em sua recuperação e em sair dessa enfermaria o mais rápido possível." Ela piscou, tentando levantar o ânimo dele.

"Eu Entendo Totalmente O Tédio, Damon. Da última Vez Que Tive Que Ficar Aqui, Não Foi A Melhor Das

As primeiras horas na enfermaria foram um borrão para Damon, pois ainda estava afetado pela pancada na cabeça e a pequena quantidade de veneno de Hidra que tinha entrado em seu sistema, mal se lembrava de ter recebido visitas tão logo depois de ser levado para a enfermaria. E, talvez, era desse momento que a filha de Afrodite estava falando, então soltou uma breve risada soprada enquanto aceitava os biscoitos que ela . "Sim, acho que eu ainda devia estar baqueado..." respondeu, retribuindo o breve abraço de Nastya. "Ah, estou me sentindo bem melhor! Os curandeiros aqui são bem competentes. Vou ter alta hoje ainda, mais tarde." informou, para apaziguar a preocupação da amiga.

"Não aguento mais ficar aqui, é tão tedioso." reclamou enquanto pegava um dos cookies que ela tinha lhe entregado e mordia um pedaço, tentando não fazer uma careta assim que o gosto estranho registou em seu paladar. "E eu fico feliz por você ter saído intacta daquela confusão toda." Damon se preocupava com seus amigos que também vieram parar na enfermaria assim como ele, mas também estava aliviado por muitos outros deles não terem sido enganados e feridos pelas ilusões.

As Primeiras Horas Na Enfermaria Foram Um Borrão Para Damon, Pois Ainda Estava Afetado Pela Pancada

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9 months ago
Sabia O Porquê Dele Querer Tanto Fazer Aquilo. Eram Tão Semelhantes E, Muitas Vezes, Esquecia Daquilo.

Sabia o porquê dele querer tanto fazer aquilo. Eram tão semelhantes e, muitas vezes, esquecia daquilo. Tinham vivido muito juntos; devido a isso, os pensamentos sempre pareciam estar sincronizados de uma forma que não compreendia muito bem. Mesmo assim, quando olhava para ele em algum momento, havia algo que não conseguia compreender muito bem. Batalhava com a necessidade de olhar para a mente alheia e desbravá-la na confusão de emoções que tinha encontrado anteriormente, com a ponta de desejo que ainda fazia com que desejasse perguntar o que significava. Mais ainda, no entanto, era o medo de invadir e ver o vazio que a tinha assustado enquanto estavam na Ilha de Circe. Quando os olhos alheios se fecharam, Anastasia sentiu falta de vê-los e quase pediu para que Santiago os abrisse novamente para que continuasse a admirá-los e interpretá-los devidamente. Poderia passar o dia inteiro pensando enquanto o olhava. "Se você não se recuperar, vai fracassar e eu não quero que faça isso consigo mesmo." Ao mesmo tempo que repreendia, a voz era carregada por medo implícito. Sabia que Santiago era muito mais preparado que muitos daqueles que tinha perdido ao longo dos anos ali, mas a mente inconscientemente voltou-se ao pai e àqueles amigos que não estavam mais presentes na sua vida. Se pudesse, provavelmente o impediria de ir naquela missão e imploraria para ficar. Seria injusto, no entanto, sabendo que ela mesma não desejava esperar mais um segundo sequer na própria angústia.

Sentou-se na beira da cama dele, encarando a imensidão dos olhos claros. Compreendia o sentimento conflituoso com o qual ele batalhava. Anastasia não tinha ficado encamada, mas sabia como era o sentimento de impotência diante de alguém que amava sendo ferido. Ela tinha vivido isso através dos pesadelos que Hecate tinha proporcionado. Toda vez que fechava os olhos, voltava para debaixo da mesa, escutando o grito da harpia enquanto o pai tentava protegê-la do monstro. Pensar que, novamente, tinha fracasso em salvar quem amava fazia com que o próprio coração ficasse em frangalhos. Mais do que qualquer um, sabia as consequências dos erros que realizava. Era por isso que não desejava que Santiago tomasse o mesmo rumo que ela. Precisava que o semideus estivesse em sua melhor condição para que pudesse enfrentar o que encontrariam em breve. Não permitiria que fizesse tudo aquilo sozinho. "Okay. Eu vou junto." A decisão foi tomada como se o outro não tivesse voz naquilo. Sabia que, mesmo que ansiasse fazer com que ele não fosse em uma missão atrás delas, era algo que não conseguiria. Mesmo fraco, observava a determinação dele com mais admiração do que deveria. Novamente, mais um pensamento engavetado em algum lugar fundo da mente enquanto tentava não se afogar nos olhos dele. "Elas estão vivas. Sinto isso." A esperança fazia com que o brilho voltasse para o rosto da filha de Afrodite. Não permitiria que nenhum deles perdesse um sentimento tão importante para eles, ainda mais em um momento tão difícil. Para ela, era ainda mais importante que Santiago acreditasse naquilo também. A dor do outro poderia ser facilmente manipulada por ela, mas não faria isso. Mesmo que ansiasse tomar toda a dor dele para si, o mais certo, em qualquer ocasião, era apenas demonstrar o apoio nos momentos certos. E ela queria estar ali por ele. "Nós vamos encontrá-las e trazê-las de volta." Um sorriso apareceu nos lábios dela, tocando suavemente a lateral do rosto dele, fazendo um carinho afetuoso. "Você não precisa fazer isso sozinho. Você tem a mim." Os dedos permaneciam acariciando a pele alheia, tentando não ter a expressão preocupada que parecia quase constante desde que tinha entrado na enfermaria em busca de Santiago. Por um segundo, ficou hipnotizada, a própria existência tendo um segundo lugar em seu corpo. A respiração se tornou mais pesada e o coração parou por um segundo. Piscou um pouco mais forte quando percebeu o que tinha acontecido, voltando a mão para o seu lado rapidamente. "E seus outros amigos também." Acrescentou rapidamente, lembrando do que tinha prometido a si mesma. Não permitiria novamente que qualquer sentimento esquisito ficasse em meio à amizade deles. A conexão que tinham era uma das várias razões de sempre estarem ali um pelo outro. Mais do que qualquer situação que se colocavam, mais do que qualquer sentimento que poderia pendurar entre eles, eram família.

"Eu preciso disso, Santi. Mesmo que falem que a culpa não é minha, meu fracasso foi real." A confissão saiu meio baixa, desviando finalmente o olhar do rosto alheio. Odiava colecionar erros e fracassos, mas era o que estava fazendo. Por mais que tentasse deixar o sentimento para lá, parecia que continuava a perseguir. Mesmo que tivesse salvado os campistas que estavam sendo atraídos para a fenda, mesmo que tivesse conseguido que as pelúcias não tivessem atacado Kitty... Ela continuava com a cicatriz no rosto para lembrá-la de que o mundo sempre tinha consequências. Quanto mais agisse no impulso, mais as pessoas se feririam cada vez mais. "Sei que é egoísta da minha parte até me referir ao que aconteceu assim, mas se aconteceu alguma coisa com Melis, a culpa é minha. Foi culpa minha não ter conseguido me proteger das pelúcias o suficiente para não machucar meu braço. Por isso, não consegui segurar ela e por isso quase caí junto." Desde que as lâminas daqueles animais estufados horrorosos tinham atravessado o braço direito, a força para empunhar a espada não tinha voltado completamente. Tinha percebido isso, mas acreditava que teria tempo para retornar com os treinos mais intensos que estava realizando em combinação com os tratamentos passados pelos curandeiros. Estava completamente errada. "Nós vamos encontrar elas." Combinada com um suspiro, a frase transmitia o que estava tentando acreditar com todas as forças.

Sabia O Porquê Dele Querer Tanto Fazer Aquilo. Eram Tão Semelhantes E, Muitas Vezes, Esquecia Daquilo.
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Aquela era uma dança familiar–ele reagindo de maneira casual ao fora de ordem, e ela o lendo nas entrelinhas. Eram poucas as pessoas que o faziam sentir visto daquela maneira: de modo geral, era bom em desviar de qualquer assunto mais sério com piada ou indiferença, mas ela confrontava sua esquiva sem medo, e nunca recuava diante das muralhas que por vezes tentava erguer. Não era ele quem devia ser o centro das atenções no momento, não com tudo que havia sido compartilhado aos sussurros na noite anterior. ʿ I don't matter in the great scheme of things. ʾ Foi como insistiu na própria negação, sabendo ser uma dolorida verdade: prontamente teria se sacrificado se aquilo significasse que Kat e Melis estariam em segurança no seu lugar, pois o mundo não pararia sem ele, mas o seu parecia ter parado sem as duas. Com muito esforço, havia colocado de lado os próprios sentimentos a respeito da revelação de que Anastasia havia deixado Melis cair, sobretudo por não confiar em si mesmo para ser justo quando as emoções estavam exaltadas. No momento, só o que queria era se certificar de que, na medida do possível, a filha de Afrodite estava bem, e que estava pelo menos disposta a ouvir que a culpa não era sua–o repetiria quantas vezes fosse necessário, até a fazer acreditar.

Ao senti-la tocar em seu rosto, as pálpebras se fecharam em um reflexo, como se o contato visual fosse quebrar a ilusão de que ela o estava fazendo por outro motivo que não para checar sua temperatura. Aquela era uma das pequenas mentirinhas que contava a si mesmo–em momentos como aquele, era fácil se convencer de que a mesma gravidade avassaladora que o puxava em sua direção também exercia força sobre ela. As enfermeiras já o haviam checado e sabia estar em perfeita saúde mas, invés de o dizer em voz alta, se permitiu aproveitar do pequeno momento de intimidade física, que parecia ter se tornado raro desde a breve estadia na Ilha de Circe. Quis a tomar pelo pulso, levar seus dedos até os lábios, mas só o que fez foi permanecer inerte, a deixando cuidá-lo, uma pequena parte de si encontrando um conforto secreto em saber que ao menos ela se importava. ʿ Eu não tenho tempo pra dormir, Nas. Preciso encontrar um jeito de tirar elas de lá. ʾ Sequer conseguia encontrar forças para dizê-lo em voz alta, como se o fazer fosse tornar aquele pesadelo realidade. Não poderia se importar menos com o próprio bem estar naquele momento, não quando sua visão parecia afunilada: era incapaz de ver qualquer coisa que não o imperativo de as resgatar. Isto é, até ter Anastasia em seu campo de vista.

Aquela era uma distração perigosa. Mesmo enquanto conversavam sobre a seriedade da situação, estava agudamente consciente do quão fácil seria simplesmente a beijar–podia culpar um delírio tardio causado pelo veneno e ter o prazer de a provar de novo. O mundo parecia ruir ao seu redor e, mesmo que a culpa o permeasse, ainda restava espaço em sua consciência para que o desejo tivesse voz, e aquilo o tornava uma pessoa terrível. A oferta de ser sua enfermeira pouco fez para o dissuadir dos pensamentos que não tinham hora ou lugar, mas Santiago os ignorou como se fossem o diabo em seu ombro, escolhendo voltar-se para a luz para variar. ʿ Não tenho a menor intenção de ficar prostrado quando sair daqui. Vou até Dionísio pedir que me deixe montar uma equipe e sair em missão. ʾ Compartilhou, focando na verdadeira prioridade que tinha em mãos, sabendo não ser necessário explicar o objetivo. ʿ Eu não aguento isso. Não poder fazer nada. Não saber nem se elas ainda estão... ʾ Vivas. A palavra tinha um gosto amargo na ponta da língua, e a engoliu invés de regurgitar.

ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .

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# ʚ♡ɞ Swallowed By A Vicious , Vengeful Sea , Darker Days Are Raining Over Me . In The Deepest Depths,
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# ʚ♡ɞ swallowed by a vicious , vengeful sea , darker days are raining over me . in the deepest depths, i lost myself. i see myself through someone else !

Trigger Warning : Crise de ansiedade e depressão

Procurou o canto favorito do chalé de Afrodite, que sempre parecia estar envolvido em um aroma de La Vie Est Belle. A poltrona, no canto, era a mais confortável e extremamente convidativa para que deitasse e aproveitasse o momento. Pegou a caneta e começou a escrever as palavras que apareciam em sua mente, que, na época, estava excessivamente conturbada com os acontecimentos. Perder o pai tinha sido uma das coisas mais difíceis que tinha realizado e demorou anos para que pudesse finalmente falar desse momento sem sentir o bolo na garganta se formando automaticamente. As palavras que vieram em sua cabeça eram ansiedade e medo. A missão mais importante da sua vida tinha sido sua primeira, na verdade, quando finalmente entendeu o que significava ser uma semideusa. Havia tanto para ser aprendido ainda, mas o momento daquela missão tinha sido importante para que compreendesse o que era. Fechou os olhos, levemente sonolenta, uma vez que não tinha dormido muito bem aquela noite.

Ao abrir, foi transportada para aquele momento.

Os olhos permaneciam aterrorizados o tempo todo, olhando ao redor com grande medo. Era a primeira missão desde que o mundo dela tinha desabado, quando os pesadelos eram tão frequentes que as olheiras, algo tão incomum para uma filha de Afrodite, permaneciam embaixo dos olhos como lembranças indesejadas. Lembrava do coração batendo acelerado a cada passo que dava para longe do limite do Acampamento Meio-Sangue, do bolo na garganta combinado com a vontade indescritível de chorar. Não tinha sido reclamada naquela época, mas já estava treinando com a espada fazia algum tempo. Temia encontrar, a qualquer momento, um monstro que teria que enfrentar. Ela não era capaz. Ela não era capaz. Jamais seria capaz. Fraca, era tudo o que era. Uma criança abestalhada, que não conseguia fazer nada além de chorar. Poderia não ter sido sua missão mais perigosa, mas tinha sido ela que fez com que Anastasia não quisesse ser mais se sentir tão mal todos os dias. Acordava chorando, dormia chorando. Todos os dias, por mais que todos tentassem, não passava de lágrimas e angústia, sentindo saudades dos abraços apertados e dos sorrisos do pai. As memórias, mesmo depois de anos, continuavam dilacerando o coração dela. Era difícil não ter para quem voltar.

Estava em pleno mar, sentindo pena de si mesma a ponto de não ver a aproximação da criatura, apenas quando sentiu algo embaixo do barco, tentado a virá-lo para que seduzisse a pobre garota. O desespero, a fraqueza, a ansiedade... Tudo pareceu invadir o pequeno corpo ao mesmo tempo. Era só uma criança tentando lidar com a perda, mas ao mesmo tempo era uma semideusa prestes a batalhar com um monstro. Quando olhou para baixo, viu a sereia e foi quando o mundo ao seu redor pareceu girar. Não estava pronta para aquilo, talvez fosse mais fácil apenas aceitar a morte. As mãos suavam, os olhos lacrimejavam... Mesmo em tenra idade, aos 14 anos, Anastasia sentiu o mundo parar e pensou, por um breve momento, que morrer não seria uma ideia de todo mal.

Havia tanto a viver, no entanto. Mesmo que não soubesse muito bem o que estava fazendo, empunhou a arma que lhe foi dada, de ouro imperial com detalhes em rosé gold e simplesmente... Pulou. Não pensou sequer um segundo sobre aquela ação, agindo de acordo com os próprios impulsos. Afundou na água e não teve tempo de absorver o que aconteceu nos próximos minutos. Sucumbiu ao piloto automático, que conseguiu matar a criatura e voltar ao barco, trêmula e molhada. Sequer lembrava com clareza do que tinha acontecido, mas tinha, de alguma forma. Vendo o que tinha feito, uma semente de glória apareceu em seu peito, uma pequena parte de uma felicidade que ameaçava sair depois de semanas. Tinha feito algo bom, algo que se orgulhava. Talvez, de passo em passo, poderia continuar fazendo isso, certo?

Quando voltou para o Acampamento Meio-Sangue, não conseguia explicar o que tinha acontecido. As lágrimas corriam quando explicava para o Sr. D. e para Quíron o que tinha acontecido. Era uma grande chorona, mas que tinha matado algum monstro, de alguma forma. Não era uma lutadora, mas queria se tornar ansiosamente uma. Lembrava-se da sensação de triste e feliz e ansiosa e confusa e, finalmente, esperançosa. Mesmo que sentisse que a vida tinha acabado, que nunca mais voltaria a ser a mesma, no momento que pulou do barco, soube que algo estava prestes a mudar.

@silencehq


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# ʚ♡ɞ  STARTER Para @d4rkwater Em Enfermaria .
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Um sorriso apareceu nos lábios dela, que estava sentada na parte externa da enfermaria com o melhor amigo. Estava quase calmo depois do caos que aconteceu, mesmo que houvesse um clima de luto quase inato. Estar com o filho de Poseidon sempre parecia tornar as coisas mais fáceis, principalmente pelo tempo que se conheciam. "Eu sei, mas eu fico me perguntando, será que eu sou?" Os olhos não estavam sobre ele, já que encarava o horizonte. A perna balançava no banco que se encontravam, inquieta, sendo um reflexo de como a mente se encontrava. Toda aquela calmaria quase enfurecia ela, que desejava quebrar tudo e gritar aos quatro ventos como a vida era injusta. "Eu não sei se vou conseguir me olhar no espelho depois." A voz era baixa, fraca, uma vez que verbalizou o que estava pensando fazia muito tempo. Não sabia se aguentaria a vida sem o rosto perfeito. "Já tirei o curativo da perna e, graças à minha mãe, não ficou nenhuma cicatriz. Mas e se..." Sentiu as lágrimas invadirem a visão, mesmo que não escorressem pelo rosto machucado. O lábio ferido já havia se curado completamente, assim como os ferimentos mais superficiais. O rosto, no entanto, era um tópico muito sensível. "Se o meu rosto não for o mesmo?"

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MODERN FAMILY ( 2009 - 2020 ) 1x05 | “Coal Digger”
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