A risada dele fez com que os olhos de Anastasia brilhassem, cheios de curiosidade e alegria genuína. A filha de Afrodite sentiu como se pequenos raios de sol atravessassem o coração dela. A felicidade dele era contagiante, e ela não pôde deixar de se sentir animada pela notícia. Com um olhar cúmplice e um sorriso largo nos lábios, sentiu o peito esquentar com o sentimento que a atravessava. Talvez por ser filha de Afrodite, mas notícias como aquelas pareciam fazer com que o dia dela ficasse melhor. Quase conseguia escutar os passarinhos cantando mais perto. "Que maravilhoso ouvir isso!" Anastasia exclamou com sinceridade, sua voz melodiosa transmitindo o entusiasmo genuíno que ela sentia. Não hesitou em aproximar-se ainda mais do amigo, os braços envolvendo o corpo dele automaticamente em um abraço apertado e animado. "É ótimo ver você tão feliz. Já estava me perguntando qual era o problema de vocês dois." Não deixou de brincar, uma vez que já tinha tocado naquele assunto mais de uma vez. A semideusa pausou por um instante, olhando para o horizonte antes de encarar novamente o amigo. Os pensamentos voaram por um segundo, pensando se havia algo incrível assim para contar para ele. Mesmo que quisesse falar sobre o que tinha acontecido, não era o momento para estragar a felicidade alheia. Por conta disso, manteve o sorriso animado nos lábios. "Como para mim, tenho novidades sim, mas nada tão formal quanto um namoro." Riu levemente, com um brilho travesso nos olhos. "Mas posso te contar que a coisa mais emocionante que aconteceu recentemente foi uma nova coleção de vestidos que comprei." Amava moda, então novas compras realmente faziam o coração dela bater mais forte. "Agora você vai sentar aqui e me falar como você pediu ela em namoro."
Quando não estava enfiado embaixo d’água por aí, um dos poucos lugares que sempre ia para comer alguma coisa enquanto observava a bela vista do lugar era o terraço. Estava escorado no batente, com um lanche natural já pela metade em mãos, quando ouviu a voz familiar que rapidamente chamou sua atenção. — Ei, Nasty! — Acenou para a filha de Afrodite que, por sinal, estava bem mais radiante e bonita naquela manhã. Não que ela já não fosse, mas sabia que o local e toda a aura que o envolvia contribuíam para tirar das feições de cada um o cansado da dura realidade que enfrentavam todos os dias. A pergunta o deixou confuso por um momento, tanto que mordeu mais uma vez o sanduiche enquanto olhava o movimento lá embaixo, próximo a praia. Quando a ficha finalmente caiu, não conteve o riso divertido e até mesmo bobo. — Caramba, não tem mesmo como esconder algo de você. — O tom era animado e até mesmo brincalhão. Virou-se de lado, com o braço ainda apoiado no mármore apenas para encarar melhor a irmã de consideração. — Bom, Yasemin e eu estamos oficialmente namorando. — Dessa vez não conteve o orgulho depositado nas palavras, muito menos o sorriso que teimava em formar no rosto. — Mas e você? Tem alguma coisa para me contar ou ainda na mesma de sempre?
ʚ com @aguillar .
ʚ em observatório astronômico .
Fazia algum tempo que Anastasia estava tendo dificuldades em dormir. Parecia muito mais amigável permanecer acordada do que receber os pesadelos que tinham a abandonado anos atrás, mas que agora retornavam mais fortes do que nunca. Antigamente, tinha a desculpa que era uma criança tola que não sabia como controlar os pensamentos negativos, o que impactava na qualidade do sono. Agora, no entanto, simplesmente escolhia não fechar os olhos e ser perturbada, o que não era uma decisão muito sábia, já que ficava cansada frequentemente. O observatório, assim, foi um refúgio para que pudesse se esconder de todos durante o período noturno, não precisando fingir que tinha acordado para tomar apenas um copo de água ou andar um pouco. "Deuses, que susto, Santi." A mão foi ao peito, tentando acalmar o coração excessivamente acelerado pela presença alheia. Puxou o robe mais perto do corpo, arrumando-o para que não se tornasse tão reveladora a roupa que utilizava por baixo. Não esperava encontrar alguém aquele horário e, principalmente, não no observatório. "Não está conseguindo dormir também?" A pergunta saiu em um misto de curiosidade e preocupação. Mesmo que ela mesma estivesse tendo algumas dificuldades, preocupava-se mais com ele do que consigo mesma, já que havia tido aquela dificuldade anos atrás, quando chegou no Acampamento Meio-Sangue. Não era algo incomum para Anastasia. A amizade de anos que compartilhavam, além das diferentes dinâmicas que tiveram, permitiu que se aproximasse alguns passos do outro, a fim de vê-lo melhor. Como estavam em um ambiente pouco iluminado, dificultava para que pudesse avaliá-lo um pouco melhor, mesmo que sentisse a mente dele incitando a própria a avaliá-la mais.
"Vamos sentar um pouco por enquanto, então." Aproveitou que a mão dela estava estendida, por algum motivo que Anastasia não compreendeu muito bem, e a pegou para que a guiasse para um dos sofás que tinham ali. Sentou-se, meio cambaleante, sentindo o corpo afundar na espuma que, com certeza, era uma das mais confortáveis que já tinha experimentado. Era como um abraço acalentador e, por isso, não hesitou em afundar um pouco mais, pensando se deveria tomar mais um drink. Ao invés disso, decidiu encher com um pouco de Coca Diet, acreditando que seria melhor não entregar-se tanto à tentação. "Então, Kitty Cat, você está me devendo algumas explicações." Levantou dois dedos, uma vez que havia dois pontos a serem conversados. "Primeiro, como mesmo acabamos como colegas de quarto e, segundo, por onde andou? Veio com a conversa de sermos amigas quando eu estava praticamente como uma múmia na enfermaria, mas depois sumiu. Era mais consciência pesada?"
A voz de Anastasia capturou sua atenção, mas ao mesmo tempo não parecia a voz dela. Kitty se virou em direção à outra, e encontrando diferente. Havia algo diferente, não conseguia identificar o que. O olhar? As bochechas coradas? Ou as palavras que não esperava ouvir dela nem em um milhão de anos, apesar das últimas semanas? Achava que havia um certo combinado de uma possível amizade, mas com a sucessão de tragédias, sequer havia conseguido procurá-la. "Anastasia?" estendeu os braços para segurá-la caso precisasse. Não poderia deixá-la sozinha assim... e também não tinha muito o que fazer, afinal. "O que quer fazer? Quero dizer, para onde quer ir? É melhor sair de perto da beirada, não é?"
ʚ com @kittybt .
ʚ em terraços .
"Kitty Cat." A voz saiu cantarolada, já afetada pelas inúmeras margaritas que tinha tomado a luz das estrelas (ou o que eram para ser as estrelas). Fazia tempo que não via a filha de Hades, mais precisamente quando estava internada com os ferimentos terríveis no corpo após tentar protegê-la durante o ataque das furiosas pelúcias. Quando levantou, percebeu que talvez tivesse tomado até demais, mas não importava-se com aquilo: precisa de algo que lhe fizesse aproveitar o que tinha acontecido sem nenhuma preocupação. "Deveríamos fazer algo juntas enquanto estamos aqui. Aqui no resort, digo." Um sorriso alcoolizado, mas devidadamente alegre, apareceu nos lábios dela. Sentia-se energizada.
FLASHBACK . "Mas ninguém mais morrerá. Eu sinto isso. Talvez as coisas só... Mudem." Ainda sim, parecia improvável que aquilo não acabasse afetando a todos coletivamente. A dor continuava presente no corpo dela e pediu um pouco mais de poção para o filho de Apolo mais perto. Quanto mais pensava, parecia que mais o corpo precisava descansar. Os olhos pesavam, o corpo estava dolorido em partes que sequer sabia que existiam. Ser retalhada por pelúcias não estava em uma das suas experiências favoritas e, se pudesse esquecer aquela noite por completo, definitivamente o faria. Lembrava-se de cair, da sensação que estava prestes a morrer e de pensar como não queria que aquilo acontecesse. Tinha sido desesperador de tantas formas diferentes. "Yas, eu preciso descansar um pouco mais. Nos vemos depois." A voz continha um tom arrastado, que revelava o quanto desmaiar tinha sido cansativo. O corpo ainda sofria com a falta de sangue, o que foi principalmente um dos motivos de terem levado a semideusa para a enfermaria. Com um breve sorriso, virou-se para dormir mais algumas horas. Se conseguisse, é claro.
FINALIZADO.
A turca acabou rindo da comparação com comidas porque como uma amante do terror, claro que já havia visto alguns filmes clássicos do terror-comedia como o "O Ataque dos Tomates Assassinos". Ao menos, conseguiu de rir de algo naquela noite depois do ataque. Sentia que os próximos dia iria ficar mais fechada e receosa. Especialmente com quem fazia magia já que ficou bem claro que o que aconteceu foi arquitetado por quem usava algum tipo de magia. Ainda que, naquelas dimensões, parecia algo ainda mais incerto. Um semideus com aquela capacidade... Deuses, que estivessem realmente preparados para qualquer coisa. ❝ ― É, acho que foi assim pra todo mundo. ❞ — Se queixou enquanto abaixava a cabeça e fitava o vestido todo chamuscado e tingido de vermelho, do seu próprio sangue. ❝ ― Será? ❞ — Perguntou, meio incerta. Mas já parecia meio inevitável que fosse acontecer algo do tipo mais e mais vezes já que desde o ataque parece que tudo estava se desestabilizando cada vez mais. ❝ ― Eu espero que não, mas... Creio que sim. Tudo o que aconteceu hoje... Droga, mataram um de nós! ❞ — Ela esbravejou e sentiu a cabeça latejar, levando a mão para o ferimento coberto, fazendo uma careta.
"O chalé não era o mesmo sem você." As palavras foram carregadas por uma emoção, mesmo que não tivesse passado tanto tempo assim. Lembrava-se quando recebeu a notícia do que tinha acontecido, o peito pesado com a descrença e com a incerteza do que tinha acontecido verdadeiramente. Mesmo que as dúvidas e possibilidades tivessem passando com velocidade pela cabeça dela naquele momento, agarrava-se na possibilidade que Maxime não tinha nenhuma relação com o que tinha acontecido ou, no máximo, havia algo que não estavam sabendo. Conhecia o irmão profundamente e sabia que não faria aquilo, mesmo que, uma vez ou outra, tivessem suas discordâncias. "Eu estou bem, ficou tudo certo. Não se preocupe com isso." A cabeça balançou, como se fosse um absurdo sequer ele pensar sobre aquilo. Uma vez conselheiro, sempre conselheiro, afinal. Acreditava que, para o Eloi, era impossível não se preocupar com os irmãos e ele recebia aquele mesmo tratamento deles. "Me conte o que aconteceu." Pediu para ele, querendo que tudo ficasse um pouco mais claro em sua cabeça. Não que tivesse qualquer desconfiança, mas ainda sim, estava um pouco impactada com o que tinha acontecido.
⭒ ๋࣭ 𖹭 ๋࣭ ⭑ o quarto estava vazio e o semideus agradecia mentalmente por isso. era ruim o suficiente ter que colocar uma fachada e pisar firme lá fora passando pelo meio de todos os semideuses, ter que fingir ali dentro do quarto que seria seu pelos próximos três dias parecia... um esforço além do que ele conseguia. não ouviu a porta até que a voz da irmã soasse e rapidamente piscou, os olhos claros procurando os mais escuros dela. fazia alguns dias que não via anastasia, desde que foi preso e afastado de seu cargo, não tinha conseguido ver a irmã. as visitas pararam porque as pessoas começaram a vir para tirar satisfações, para questionar em busca de respostas que ele não tinha; odiava barulho, odiava gritos, não conseguia se manter são com aquelas pessoas que um dia confiou ter uma amizade, lhe destruindo tão fortemente com palavras. sua linguagem do amor sempre foi quase inteiramente dominada por palavras de afirmação, receber o oposto disso era uma tortura. “ ━━━ acho que sim." concordou abaixo, oferecendo um sorriso cansado para a irmã. as poções de circe tinham restaurado sua força física, mas passear por entre os semideuses exigiu um esforço mental seu para parecer bem. “ ━━━ como ficou esses dias, hm? foi uma semana de merda, não é?"
♡ JESSICA ALEXANDER via instagram ( jessalxander )
FLASHBACK . "Vocês dois merecem esse sentimento e tenho certeza que, para vocês dois, isso não é só uma preocupação. Talvez a guerra torne tudo ainda mais especial." Como uma aspirante à escrita, Anastasia frequentemente se via pensando que histórias de amor cresciam na dificuldade. Nenhum amor aparecia quando você estava esperando e sim quando estava precisando. Talvez fosse por isso que gostava tanto do casal. Observou, quase na primeira fila, o processo de Joe e Yasemin se apaixonarem aos poucos. Para ela, tinha demorado muito para que finalmente confessassem os sentimentos que eram óbvios. Ainda lembrava do beijo que haviam compartilhado em cima do palco. "Amores?" Repetiu a palavra quase como se fosse estranha escutar ela ser associada a si. Teve vontade de soltar uma risada, mas limitou-se a um pequeno sorriso que apareceu nos lábios dela. É claro que um rosto conhecido apareceu na mente de Anastasia, mas logo sumiu em uma probabilidade quase desconhecida e nula de existir. Era quase uma besteira sequer considerar aquilo. "Se você considerar um bom banho de banheira com espuma e uma taça de champagne como grandes amores, acho que posso falar que estou tendo." A brincadeira saiu de forma quase natural, já que não era que não confiava em Yasemin, mas não havia muito a ser contado. "É estranho pensar em amor para mim, já que é algo que eu posso facilmente fazer alguém sentir, sabe? Se eu desejasse, poderia fazer você facilmente esquecer que ama o Joe e começar a me amar. Para mim, os sentimentos são voláteis dessa forma." Deu de ombros, não sabendo como poderia se aprofundar ainda mais no tema. "Ocasionalmente, não sei se o que os outros sentem a respeito de mim é verdadeiro ou é algo que eu, de alguma forma, plantei em suas mentes. Não quero ter essa mesma dúvida de novo." Já tinha terminado dois namoros daquela forma. Era estranho falar sobre aquilo em voz alta e que não envolvesse alguém que tivesse um relacionamento amoroso com Anastasia. As inseguranças que carregava eram repletas de nuances e tinha confidenciado para poucas pessoas sobre aquilo. Sentia-se, no entanto, segura ao falar sobre o assunto com Yasemin. "Amor não é para mim."
❪ ⠀ ⠀ flashback !!! ⠀ ⠀ ❫.
Receber conselhos amorosos de uma filha de Afrodite parecia o mais sensato a se fazer, afinal, quem melhor para dizer sobre o amor do que os filhos da deusa daquele sentimento em questão? Principalmente para Yasemin que já havia tido alguns envolvimentos, mas nenhum sério, então Joseph era seu primeiro namorado. ❝ ― Acho que uma parte de mim, em algum momento antes, pensaria que seria besteira ter uma preocupação a mais nas costas com uma guerra a caminho. ❞ — De certa forma, ela tinha razão. Se ela perdesse o rapaz, provavelmente preferia tomar o mesmo destino que ele, mas a verdade era que a turca sempre buscou evitar quaisquer aproximações porque se considerava uma bomba relógio. Felizmente, tinha alguém disposto em lidar com ela mesmo sabendo das consequências. ❝ ― E já que estamos falando sobre isso... Como está a filha de Afrodite com seus amores? Alguém em sua visão ou não somos intimas o suficiente para me contar algo assim? ❞
"Eu não ousaria se fosse você. Tenho certeza que Dionísio provavelmente ficará irado caso tenha que servir algo assim." E não estava mentindo. A maioria dos apreciadores de vinho, que realmente se dedicavam naquela arte, pareciam abominar a existência de vinhos suaves, uma vez que tinha bastante acréscimo de açúcar. Mesmo que Anastasia gostasse bastante de vinho, não sabia tanto a respeito dele. Se fosse sincera, a sua bebida favorita sempre seria um gin martini, mas sabia que poderia ser uma péssima escolha dependendo da pessoa. Até mesmo a forma com que a outra confirmava que não tinha aqueles traços de personalidade eram algo adorável a ponto que ficasse enjoada. "Eu sei muito bem disso. Ninguém com esse tipo de mente é só fofinha e doce." O comentário saiu de forma despretensiosa, não desejando se aprofundar mais do que aquilo no significado. Dificilmente acharia que qualquer pessoa resumiria pelo que demonstra às pessoas. Talvez Kitty fosse uma daquelas malucas que já viu tanto por aí. "Eu escolho o drink e você me diz o que acha, pode ser?" Virou-se para o bar e pediu um mojito, acreditando que poderia ser algo diferente que a filha de Hades não tinha experimentado. Mesmo que não gostasse nenhum pouco da outra, evitando a presença alheia por quanto tempo fosse necessário, Anastasia também cultivava a necessidade de agradar as pessoas ao mesmo tempo. Assim que o drink ficou pronto, ofereceu para a mulher em sua frente, o rosto sem expressão. "Não envenenei nem nada do tipo, antes que você tente recusar. Prove e me diga o que achou."
Desde que Anastasia namorava Sasha, Kitty não gostava tanto dela. Não sabia explicar como ou porque, mas sentia uma vibe estranha. Uma sensação de animosidade que parecia se esticar entre ambas. Nunca tinha dedicado tanta conversa para ela, porque não sentia que a outra estava interessada também. No entanto, se surpreendeu com a presença da outra no bar. Estava tão envolta no cheiro de bebida e na música que quase se esquecia do ambiente ao redor. Esquisitinha. O apelido soava meio amargo para a garota, mas não estava disposta a brigar. "Bem, com Dionísio por aqui, acho que deve estar mesmo bom." Não tinha como algo ao redor do deus dos vinhos ser ruim, pensava ela. Kitty se acomodou ao lado de Anastasia, porque ela parecia entender muito bem de bebidas. A filha de Hades, tendo pouca experiência fora do acampamento, não conhecia muitos drinks. Não era o tipo de coisa que costumava pesquisar em livros ou na internet também. Ela conhecia o que envolvia os drinks e as bebidas, mas pouco sabia do sabor. "Vinhos suaves são mais doces, não?" Quase abaixou a voz, com medo de ofender Dionísio com sua falta de conhecimento. "Cosmopolitan é muito forte?" Havia uma afirmação real por trás da questão: não queria ficar bêbada. Estragar seu visual e o belo vestido com álcool? não não. "Eu não sou tão fofinha e doce como todo mundo parece considerar, sabia?" Apesar de bem, ser fofinha e doce, Kitty gostava de descontruir a ideia sempre que podia.
ʚ ROSE BOMB . inside my reddened heart burns up and makes me dance !
Como uma boa patricinha que é, Anastasia não permitiria que sua arma fosse qualquer outra coisa além de ouro imperial. Todas as suas outras armas são do mesmo material, então era esperado que desejasse seguir o mesmo padrão. Imagina se uma fosse dourada e a outra prateada? Acabaria com todo o seu aesthetic. Para a semideusa, não havia outra escolha além do ouro imperial e brigaria com quem fosse necessário para garantir que o seu desejo se tornasse uma ordem.
Precisava de uma arma que suprisse a necessidade do que estava fazendo no seu arsenal. Odiava arco e bestas, no entanto, então jamais foi uma opção válida para ela, mesmo que alguns tivessem insistido que talvez fosse uma boa ideia. Desde que se conhecia por gente, o balanço não fazia o menor sentido para ela, então precisava de algo que se identificasse. Por isso, escolheu uma pistola mágica que disparava balas de bronze celestial: rápida, precisa, imprevisível e dramática.
Sobre os aspectos mais específicos em relação à aparência, ela serve para complementar o resto do seu pacote. Dourada, com detalhes em rosé gold entalhados ao longo do metal da arma, que conferem a mesma personalidade que Anastasia deu às demais armas. São obras de um conjunto que refletem completamente a personalidade da filha de Afrodite, que prefere que até mesmo a letalidade contenha a beleza inerente.
A arma e os projéteis permanecem como anéis dourados em seus dedos, que podem ser facilmente puxados em caso de urgência. No entanto, uma vez que o revólver é acionado, é necessário recarregar manualmente com as balas, o que pode demorar um pouco mais em comparação a outras armas.