she was crying on my shoulder , all I could do was hold her , only made us closer .
w. @kittybt
Por um momento, teve vontade de rir daquela situação. A própria oferenda estava em mãos quando escutou as palavras alheias, pensando que, mesmo que tivesse sofrendo com as opiniões a respeito dos Filhos da Magia, não ligava nenhum pouco para o sofrimento alheio. "Oh, que coitadinha. Vai chorar?" A voz dela saiu com sarcasmo, revirando-se na órbita. Não sabia exatamente o que era, mas, desde que tinha colocado os olhos em Natalia, tinha a odiado. Havia algo inerte naquela personalidade gentil e, na opinião de Anastasia, burra, que fazia com que trouxesse o pior comportamento possível da filha de Afrodite. Era bem diferente do que trazia para Kitty, que tratava com mais indiferença do que grosseria. Não poupava o sarcasmo em direção a outra, já cansada daquela conversa que sequer tinha começado. "Você acha que sou preconceituosa nesse nível?" Os olhos dela foram como estacas de gelo em direção a ela, repletas de uma frieza destinada apenas aqueles que Anastasia nutria certo desprezo. Sabia que a raiva era injustificada, mas aquele sentimento continuava pungente dentro de si, algo que não conseguia se livrar tão facilmente. Um suspiro escapou dela, conforme analisava a outra dos pés à cabeça lentamente. Sinceramente, sentia até mesmo um pouco de pena da outra achar que realmente se importava com Flynn a ponto de acusá-la de matar alguém. É claro que tinha sido uma grande perda, mas tinha mais o que pensar e achava mais preocupante do que triste a morte do campista. Não ficaria sofrendo por alguém que sequer conhecia tão bem. "Vamos deixar uma coisa bem clara aqui: meu desgosto por você não tem nenhuma relação com qualquer status ou cargo que você carrega aqui." Podia ser várias coisas, mas preconceituosa não estava entre essas características e recusava-se que até mesmo a filha de Hécate tivesse essa impressão dela. "Por que você só não manda essa galera que está te acusando isso se fuder, se está te incomodando tanto?" Era o que faria. Desde que recebeu a cicatriz no rosto, tem recebido olhares curiosos e muitos reprovadores, como se tivesse feito algo errado além de proteger os outros campistas. Para esses, Anastasia retornava com uma expressão de morte, que com certeza era o suficiente para lembrá-los que não se mexia com a filha de Afrodite. Mesmo que tivesse um rosto belo (o que duvidava, naquele momento), era uma pessoa que poderia se tornar perigosa caso pisassem em algum calo dela.
"you don't see anything. nothing's happening. just go about your business."
local de oferendas com @ncstya ,
໋ "Se veio até aqui para desferir acusações ou teorias, por favor, dê meia volta." O tom de voz calmo e ensaiado, enquanto ela se mantinha rígida, sem se dar ao trabalho de reconhecer quem quer que fosse. Os olhos fixos na fogueira apagada, enquanto em mãos trazia um pequeno buquê de flores que mais cedo havia encontrado em uma clareira bosque adentro. Não era costume realizar oferendas, mas tomada pelo sentimento de insatisfação, Natalia viu necessidade para tal ato. Talvez, a mãe surgisse e explicasse os significados dos pesadelos. Talvez. "Você não me viu aqui, nada está acontecendo. Por favor…" Sem Aidan em seu encalço, ela se tornava um alvo exposto. Era ruim entregar-se à dependência, mas não negava que a presença do amigo lhe evitava estresse — com ele por perto, nenhum semideus ousava chegar perto. "Eu sei o que andam falando por aí, sei que acusam a todos que praticam magia," suspirou, levando a mão livre para o rosto, esfregando a ponta dos dedos contra a testa. "Mas não é sensato também acusar sem prova alguma. Eu estou cansada de ouvir que eu sou suspeita de ter matado um dos meus melhores amigos…" Ao olhar para o lado, Natalia reconheceu o rosto harmonioso da filha de Afrodite, aliviando a própria expressão enfurecida logo depois. "Se quiser ficar aí, que fique. Só… Não faça essas perguntas. Eu não aguento mais…"
Sabia o porquê dele querer tanto fazer aquilo. Eram tão semelhantes e, muitas vezes, esquecia daquilo. Tinham vivido muito juntos; devido a isso, os pensamentos sempre pareciam estar sincronizados de uma forma que não compreendia muito bem. Mesmo assim, quando olhava para ele em algum momento, havia algo que não conseguia compreender muito bem. Batalhava com a necessidade de olhar para a mente alheia e desbravá-la na confusão de emoções que tinha encontrado anteriormente, com a ponta de desejo que ainda fazia com que desejasse perguntar o que significava. Mais ainda, no entanto, era o medo de invadir e ver o vazio que a tinha assustado enquanto estavam na Ilha de Circe. Quando os olhos alheios se fecharam, Anastasia sentiu falta de vê-los e quase pediu para que Santiago os abrisse novamente para que continuasse a admirá-los e interpretá-los devidamente. Poderia passar o dia inteiro pensando enquanto o olhava. "Se você não se recuperar, vai fracassar e eu não quero que faça isso consigo mesmo." Ao mesmo tempo que repreendia, a voz era carregada por medo implícito. Sabia que Santiago era muito mais preparado que muitos daqueles que tinha perdido ao longo dos anos ali, mas a mente inconscientemente voltou-se ao pai e àqueles amigos que não estavam mais presentes na sua vida. Se pudesse, provavelmente o impediria de ir naquela missão e imploraria para ficar. Seria injusto, no entanto, sabendo que ela mesma não desejava esperar mais um segundo sequer na própria angústia.
Sentou-se na beira da cama dele, encarando a imensidão dos olhos claros. Compreendia o sentimento conflituoso com o qual ele batalhava. Anastasia não tinha ficado encamada, mas sabia como era o sentimento de impotência diante de alguém que amava sendo ferido. Ela tinha vivido isso através dos pesadelos que Hecate tinha proporcionado. Toda vez que fechava os olhos, voltava para debaixo da mesa, escutando o grito da harpia enquanto o pai tentava protegê-la do monstro. Pensar que, novamente, tinha fracasso em salvar quem amava fazia com que o próprio coração ficasse em frangalhos. Mais do que qualquer um, sabia as consequências dos erros que realizava. Era por isso que não desejava que Santiago tomasse o mesmo rumo que ela. Precisava que o semideus estivesse em sua melhor condição para que pudesse enfrentar o que encontrariam em breve. Não permitiria que fizesse tudo aquilo sozinho. "Okay. Eu vou junto." A decisão foi tomada como se o outro não tivesse voz naquilo. Sabia que, mesmo que ansiasse fazer com que ele não fosse em uma missão atrás delas, era algo que não conseguiria. Mesmo fraco, observava a determinação dele com mais admiração do que deveria. Novamente, mais um pensamento engavetado em algum lugar fundo da mente enquanto tentava não se afogar nos olhos dele. "Elas estão vivas. Sinto isso." A esperança fazia com que o brilho voltasse para o rosto da filha de Afrodite. Não permitiria que nenhum deles perdesse um sentimento tão importante para eles, ainda mais em um momento tão difícil. Para ela, era ainda mais importante que Santiago acreditasse naquilo também. A dor do outro poderia ser facilmente manipulada por ela, mas não faria isso. Mesmo que ansiasse tomar toda a dor dele para si, o mais certo, em qualquer ocasião, era apenas demonstrar o apoio nos momentos certos. E ela queria estar ali por ele. "Nós vamos encontrá-las e trazê-las de volta." Um sorriso apareceu nos lábios dela, tocando suavemente a lateral do rosto dele, fazendo um carinho afetuoso. "Você não precisa fazer isso sozinho. Você tem a mim." Os dedos permaneciam acariciando a pele alheia, tentando não ter a expressão preocupada que parecia quase constante desde que tinha entrado na enfermaria em busca de Santiago. Por um segundo, ficou hipnotizada, a própria existência tendo um segundo lugar em seu corpo. A respiração se tornou mais pesada e o coração parou por um segundo. Piscou um pouco mais forte quando percebeu o que tinha acontecido, voltando a mão para o seu lado rapidamente. "E seus outros amigos também." Acrescentou rapidamente, lembrando do que tinha prometido a si mesma. Não permitiria novamente que qualquer sentimento esquisito ficasse em meio à amizade deles. A conexão que tinham era uma das várias razões de sempre estarem ali um pelo outro. Mais do que qualquer situação que se colocavam, mais do que qualquer sentimento que poderia pendurar entre eles, eram família.
"Eu preciso disso, Santi. Mesmo que falem que a culpa não é minha, meu fracasso foi real." A confissão saiu meio baixa, desviando finalmente o olhar do rosto alheio. Odiava colecionar erros e fracassos, mas era o que estava fazendo. Por mais que tentasse deixar o sentimento para lá, parecia que continuava a perseguir. Mesmo que tivesse salvado os campistas que estavam sendo atraídos para a fenda, mesmo que tivesse conseguido que as pelúcias não tivessem atacado Kitty... Ela continuava com a cicatriz no rosto para lembrá-la de que o mundo sempre tinha consequências. Quanto mais agisse no impulso, mais as pessoas se feririam cada vez mais. "Sei que é egoísta da minha parte até me referir ao que aconteceu assim, mas se aconteceu alguma coisa com Melis, a culpa é minha. Foi culpa minha não ter conseguido me proteger das pelúcias o suficiente para não machucar meu braço. Por isso, não consegui segurar ela e por isso quase caí junto." Desde que as lâminas daqueles animais estufados horrorosos tinham atravessado o braço direito, a força para empunhar a espada não tinha voltado completamente. Tinha percebido isso, mas acreditava que teria tempo para retornar com os treinos mais intensos que estava realizando em combinação com os tratamentos passados pelos curandeiros. Estava completamente errada. "Nós vamos encontrar elas." Combinada com um suspiro, a frase transmitia o que estava tentando acreditar com todas as forças.
Aquela era uma dança familiar–ele reagindo de maneira casual ao fora de ordem, e ela o lendo nas entrelinhas. Eram poucas as pessoas que o faziam sentir visto daquela maneira: de modo geral, era bom em desviar de qualquer assunto mais sério com piada ou indiferença, mas ela confrontava sua esquiva sem medo, e nunca recuava diante das muralhas que por vezes tentava erguer. Não era ele quem devia ser o centro das atenções no momento, não com tudo que havia sido compartilhado aos sussurros na noite anterior. ʿ I don't matter in the great scheme of things. ʾ Foi como insistiu na própria negação, sabendo ser uma dolorida verdade: prontamente teria se sacrificado se aquilo significasse que Kat e Melis estariam em segurança no seu lugar, pois o mundo não pararia sem ele, mas o seu parecia ter parado sem as duas. Com muito esforço, havia colocado de lado os próprios sentimentos a respeito da revelação de que Anastasia havia deixado Melis cair, sobretudo por não confiar em si mesmo para ser justo quando as emoções estavam exaltadas. No momento, só o que queria era se certificar de que, na medida do possível, a filha de Afrodite estava bem, e que estava pelo menos disposta a ouvir que a culpa não era sua–o repetiria quantas vezes fosse necessário, até a fazer acreditar.
Ao senti-la tocar em seu rosto, as pálpebras se fecharam em um reflexo, como se o contato visual fosse quebrar a ilusão de que ela o estava fazendo por outro motivo que não para checar sua temperatura. Aquela era uma das pequenas mentirinhas que contava a si mesmo–em momentos como aquele, era fácil se convencer de que a mesma gravidade avassaladora que o puxava em sua direção também exercia força sobre ela. As enfermeiras já o haviam checado e sabia estar em perfeita saúde mas, invés de o dizer em voz alta, se permitiu aproveitar do pequeno momento de intimidade física, que parecia ter se tornado raro desde a breve estadia na Ilha de Circe. Quis a tomar pelo pulso, levar seus dedos até os lábios, mas só o que fez foi permanecer inerte, a deixando cuidá-lo, uma pequena parte de si encontrando um conforto secreto em saber que ao menos ela se importava. ʿ Eu não tenho tempo pra dormir, Nas. Preciso encontrar um jeito de tirar elas de lá. ʾ Sequer conseguia encontrar forças para dizê-lo em voz alta, como se o fazer fosse tornar aquele pesadelo realidade. Não poderia se importar menos com o próprio bem estar naquele momento, não quando sua visão parecia afunilada: era incapaz de ver qualquer coisa que não o imperativo de as resgatar. Isto é, até ter Anastasia em seu campo de vista.
Aquela era uma distração perigosa. Mesmo enquanto conversavam sobre a seriedade da situação, estava agudamente consciente do quão fácil seria simplesmente a beijar–podia culpar um delírio tardio causado pelo veneno e ter o prazer de a provar de novo. O mundo parecia ruir ao seu redor e, mesmo que a culpa o permeasse, ainda restava espaço em sua consciência para que o desejo tivesse voz, e aquilo o tornava uma pessoa terrível. A oferta de ser sua enfermeira pouco fez para o dissuadir dos pensamentos que não tinham hora ou lugar, mas Santiago os ignorou como se fossem o diabo em seu ombro, escolhendo voltar-se para a luz para variar. ʿ Não tenho a menor intenção de ficar prostrado quando sair daqui. Vou até Dionísio pedir que me deixe montar uma equipe e sair em missão. ʾ Compartilhou, focando na verdadeira prioridade que tinha em mãos, sabendo não ser necessário explicar o objetivo. ʿ Eu não aguento isso. Não poder fazer nada. Não saber nem se elas ainda estão... ʾ Vivas. A palavra tinha um gosto amargo na ponta da língua, e a engoliu invés de regurgitar.
Escutou pacientemente a outra dizer como se sentia em relação ao que tinha acontecido. Mesmo que não fosse do seu feitio, compadeceu-se pela dor alheia, ignorando as dores que havia no próprio corpo. Sabia que Yasemin não merecia aquilo, principalmente após ser nomeada realeza. Tinha sido tão abruptamente que nem mesmo Anastasia tivera a oportunidade de absorver tudo que tinha acontecido com ela naquela noite. "Deve ser a perda de sangue, mas logo você estará como nova." A voz dela soou positiva, mesmo que não se sentisse daquela forma. Parecia estar na beira de um precipício, à deriva de um forte vento. Por mais que tentasse segurar na borda, estava cada vez mais prestes a ter uma queda violenta. Não costumava ser uma pessoa pessimista, mas, com os acontecimentos recentes, estava tornando-se aos poucos. Por um tempo, tinha acreditado realmente que poderia ter um final feliz. "Eu fui meio tola e quis bancar a Mulher Maravilha." Uma risada fraca saiu dela, tentando não pensar muito nisso. Sentia que, quanto mais pensava, mais defeitos achava na forma como se comportou. Até mesmo a forma como empunhou a espada estava errada. "Lutei com algumas pelúcias e, bem, quase perdi, por isso estou aqui." A voz foi baixa, carregada de pesar. Quando acordou, ficou aliviada por não ter morrido, ao contrário do que presumira antes de fechar os olhos. Ainda sim, permanecia tão cansada, tão exausta. Tinha certeza que dormiria mais algumas horas.
Yasemin avaliou com calma todos os ferimentos de Anastasia. A cicatriz semelhante a sua no rosto da garota, com a diferença que a sua pegava do olho até a boca. Considerava um charme na garota, mas duvidava que a outra iria pensar o mesmo. A pergunta a fez rir sem humor. Não seria tão ruim assim. Não naquele momento. Se pudesse, trocaria de lugar com Flynn porque a turca se sentia tremendamente cansada e exausta. Não tinha nem forças para falar muito bem, não pela dor em sua cabeça, mas por toda dor emocional que veio a tona com toda aquela situação no baile. ❝ ― Não... ❞ — Sussurrou, levando a mão para o curativo na cabeça. ❝ ― Me sinto um pouco tonta e enjoada, mas a ambrosia ajudou bastante... Creio que se eu for para a praia, a cura será mais rápida. ❞ — Mas ela não iria naquela madrugada, talvez porque sentia que merecia passar por aquilo por alguma razão em seu âmago. ❝ ― Como você se sente? A última vez que te vi, estávamos dividindo batatas fritas. ❞ — Brincou mesmo que sem humor algum, apontando para os ferimentos da garota.
i'm struggling with pain , but still believe me !
é apenas ANASTASIA LEE, ela é filha de AFRODITE do chalé 10 e tem 27 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL 3 por estar no acampamento há 16 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, NASTYA é bastante DETERMINADA mas também dizem que ela é ARROGANTE. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
in a desperate cry , fight for justice .
ʚ♡ɞ RESUMO .
Anastasia cresceu em um ambiente de opulência e privilégio, onde sua maior preocupação era qual presente extravagante receberia do pai. Filha de uma família rica com uma linhagem real, ela foi mimada desde o berço, embora sua mãe tenha falecido em um trágico acidente de carro quando Anastasia ainda era muito jovem (pelo menos, era o que o pai dizia a todos). Aos treze anos, enquanto desfrutava de sua vida protegida em uma mansão em Los Angeles, sua realidade foi abruptamente interrompida por um ataque que tirou a vida de seu pai e a forçou a enfrentar a verdade sobre sua identidade como semideusa. Levada ao Acampamento Meio-Sangue, Anastasia descobriu sua herança divina como filha de Afrodite, mas também teve que aprender a controlar seus poderes emocionais, que muitas vezes a deixavam se perguntando sobre sua influência nas emoções dos outros.
ʚ♡ɞ HEADCANNONS .
Nascida em uma família rica que tem algum parentesco próximo com o dono de uma marca famosa de celulares (Anastasia nunca ligou muito para a história), os primeiros anos de vida foram a parte mais fácil da vida dela, que a única preocupação era se ganharia a motinha que tinha pedido para o pai. A mãe dela? Coitadinha, tinha morrido em um acidente de carro, acredita? Mas tudo bem, porque nunca faltou nada para a garota! Não importava-se com nada além do seu dia-a-dia, que era ser paparicada com vários inúteis rosas e caros, apenas para garantir um sorriso no rosto da herdeira da fortuna que ninguém sabe de onde veio (se é que você me entende). Era uma criança adorável, pelo menos até que abrisse a boca para berrar que alguma coisa não estava ao agrado dela. Por onde andava, chamava atenção, fosse pela beleza ou por ser petulante com sua língua gigantesca, pronta para comentar algo que definitivamente não era da sua conta.
Essa realidade durou muito tempo até os 13 anos, em um dia de inverno que parecia comum. Anastasia já estava falando toda a lista do que queria ganhar naquela época, o que incluía os novos tecnológicos e vários itens de beleza da Sephora. Foi quando teve o ataque na propriedade da família em Los Angeles, bem quando estava assistindo alguma coisa na televisão. O pai não conseguiu sobreviver, mas conseguiu esconder a menina embaixo da mesa. Mesmo que Anastasia não tivesse a menor noção do que era, o homem sabia desde o começo, pois conseguia enxergar através da névoa. Quando viu a invasão na mansão, não houve nenhuma dúvidas do que aconteceria. Nenhum segurança seria capaz de manter a criatura longe de Anastasia, sedento pelo sangue da menina de cabelos longos e loiros. A memória do último sorriso do pai, manchado por sangue, permaneceu viva em seus pesadelos durante anos.
Foi levada para o Acampamento Meio-Sangue depois de ser abordada por um policial que entendeu o que tinha acontecido, afinal quem mais acreditaria quando Anastasia falasse que um monstro apareceu do nada e matou seu pai? Quando falou isso para os investigadores, recebeu olhares que diziam: coitadinha, enlouqueceu completamente. Ao finalmente chegar naquele lugar que representaria um pouco de conforto para o coração machucado, a filha de Afrodite percebeu como era fraca em tudo que se propunha. Aquela menina tagarela tinha sido substituída por uma criança traumatizada e que vivia chorando de saudades do genitor, que jamais chegaria a ver. A pessoa que ficou com a sua guarda, uma tia brasileira que coincidentemente estava vivendo nos Estados Unidos, não ligava nenhum pouco para o que estava fazendo, então passava mais tempo no Acampamento Meio-Sangue que qualquer coisa. Não que fosse ruim: estava aterrorizada pelo que tinha vivido, não desejando sequer sair pelos limites. Depois de muitas conversas com o Sr. D e, principalmente, Quíron, compreendeu que precisava treinar para que aquilo não acontecesse novamente. Assim, começou a treinar incansavelmente todos os dias.
Demorou cerca de 3 anos para ser reclamada pela mãe e, quando finalmente foi, as peças em sua mente começaram a se encaixar. Já havia percebido os olhares que recebia, ainda mais quando pensava que um crush podia muito notar ela e, tcham, do nada, ele só tinha olhos para Anastasia. O poder foi difícil de ser controlado, principalmente porque ela impunha as próprias emoções inconscientemente na maioria das vezes. Muitas vezes, ficava se questionando se os outros realmente se sentiam aquilo a respeito dela ou era ela própria controlando inconscientemente o que sentiam. O término com o primeiro namoradinho, inclusive, foi principalmente porque a filha de Afrodite teve um surto, acreditando que jamais tinha sido amada verdadeiramente e estava controlando ele o tempo todo. Mesmo nos dias atuais, com os poderes completamente sob controle, Anastasia pega se perguntando se está manipulando as emoções alheias.
Saiu do Acampamento Meio-Sangue em pouquíssimas situações, pensando que talvez poderia viver uma vida sem medo, afinal o que tinha acontecido ocorreu a tanto tempo atrás. Mesmo com a espada e todo o treinamento perfeito que recebeu, ainda sim Anastasia temia andar pelas ruas e alguém querido acabar ferido. São momentos de constante medo e dúvidas, que fazem com que fique emocionalmente inconstante, o que faz com que manipule aqueles ao seu redor.
ʚ♡ɞ HABILIDADES && PODERES .
MANIPULAÇÃO DE EMOÇÕES. Ativo. A capacidade de manipulação das emoções de Anastasia é uma ferramenta poderosa e complexa. Além de simplesmente influenciar as emoções das pessoas, ela pode intensificar essas emoções, tornando-as mais fortes e dominantes. Esse controle pode ser exercido de forma sutil, moldando percepções e reações de maneira discreta, útil em situações sociais delicadas ou em manipulação política e diplomática.
Ela também pode induzir emoções específicas de acordo com sua vontade, como instilar um sentimento de confiança em alguém inseguro, ou despertar sentimentos de culpa em alguém que está agindo de forma prejudicial. Entretanto, manipular emoções pode ter consequências imprevistas e efeitos colaterais. Por exemplo, intensificar demais a paixão de alguém pode levar a comportamentos impulsivos e irracionais, ou induzir sentimentos de raiva em vez de amor. A filha de Afrodite precisa ser cautelosa ao usar seus poderes para evitar causar danos emocionais.
PERÍCIA COM CHICOTES E CORRENTES. Passivo. Anastasia Lee domina a arte única da perícia com chicotes e correntes com uma destreza e elegância que desafiam as expectativas. Seu estilo é como uma dança mortal, onde cada movimento é uma combinação perfeita de graça fluida e precisão letal. Anastasia transforma essas armas aparentemente simples em extensões de seus próprios membros, capazes de desferir golpes rápidos como relâmpagos ou enrolar-se ao redor de obstáculos para alcançar seu alvo com precisão milimétrica.
HABILIDADES. Fator de cura acima do normal e reflexos sobre humanos.
ʚ♡ɞ ARSENAL .
Sharp Beauty é uma espada em ouro imperial com adornos em ouro rosa. As rosas estão presentes tanto na lâmina, entalhados, quanto no cabo, que possui adornos retorcidos, que lembram espinhos retorcidos.
Love Vendetta é uma corrente com uma kunai na ponta. Produziu pensando nos símbolos da mãe, o metal é adornado com pequenos círculos brilhantes, pintados a mão com a mesma cor que adornam as correntes, lembrando muito pérolas. Quando enrola a arma na mão, no entanto, ativa um pequeno mecanismo, que tinha sido uma ideia de um filhos de Hefesto que sugeriu enquanto passava por ela no momento. Com isso, a kunai revela pequenos espinhos de ouro imperial. Os espinhos na kunai de ouro imperial são cobertos por um veneno dourado que Anastasia apelidou de Bela Adormecida. Ele produz sintomas semelhantes a um cansaço muito grande, o que pode impactar a velocidade, reflexões e coordenação motora. Tente não bocejar muito alto!
Espelho de Nêmesis é um espelho de bronze polido com bordas decoradas. O espelho pode revelar segredos e desejos ocultos. As revelações são em forma de visões enigmáticas.
ʚ♡ɞ EXTRAS .
Altura. 1,63 m. Tatuagens e piercings. Possui diversos piercings na orelha, mas não possui nenhuma tatuagem (ainda). Traços positivos. Determinada, elegante e extrovertida. Traços negativos. Arrogante, insegura e excessivamente protetora. Inspirações. Elle Woods, Sidney Prescott e Aphrodite (House of Night). Instrutora de armas específicas (espada).
STARTER CALL. Se você quer um starter com a Anastasia, escolha uma frase dessa ou dessa lista + o @ do personagem (se tiver mais de um). Aberto para 5.
Permanecia em um estado de estupor ainda. Mesmo que soubesse que o andamento dos eventos poderia dar errado, não imaginava que resultaria em tantos feridos. Isso incluía Damon, que ainda apertava o coração dela ao olhar para ele naquela maca da enfermaria. Tinha o visitado anteriormente, mas ele não parecia tão lúcido quanto ansiava, o que fez com que a preocupação crescesse dentro dela. Foi visitar mais alguns amigos que sofreram devido aos monstros e, então, decidiu voltar a vê-lo no dia seguinte, mais limpa e com os ferimentos já cicatrizados devido às habilidades de semideusa. Ao encontrá-lo melhor, o peito pareceu alegrar-se automaticamente com a percepção, quase correndo em direção ao semideus. Sabia como ataques poderiam ser brutais e aquele tinha levado seis semideuses. Por mais que tentasse não pensar sobre o assunto, ficava questionando constantemente qual seria o paradeiro deles e o porquê de não terem enviado alguém à busca deles. Talvez estivessem vivos… Pelo menos, era o que mais ansiava.
Deixou as flores na mesa ao lado (e elas, obviamente, eram rosas) e levou um dos vários cookies que tinha assado para ele. Deixou o resto do lado das flores, mesmo que, antes de sair, devesse avisá-lo que alguns não estavam em seu melhor estado. Mesmo que estivesse treinando na confeitaria, principalmente com a ajuda de Archie, ainda não era a melhor. Ainda ansiava fazer algo que pudesse ajudar os amigos a se sentirem um pouco melhor nas situações que estavam acontecendo de forma tão constante. Sentou-se ao lado dele com um largo sorriso, que transmitia o alívio que estava sentindo naquele momento. Entregou para ele, tentando conter os sentimentos que pareciam ansiar por serem transmitidos na superfície. "Ainda bem que você está melhor… Ontem, você parecia meio esquisito ainda." Uma risada suave saiu dela. Os braços envolveram o semideus de forma delicada e rápida, temendo que talvez carregasse algum ferimento que não tinha sido cicatrizado por completo. "Como está se sentindo? Tomei um susto quando soube o que tinha acontecido com você." Nunca foi a melhor pessoa disfarçando o nervosismo.
FLASHBACK . Observou a movimentação do outro, permitindo que um sorriso divertido aparecesse nos lábios dela. Isso fazia com que lembrasse de como era o relacionamento dos dois quando estavam juntos, uma vez que Raynar, mesmo com todo o seu jeito rude e todo movido a heroísmos, sempre fazia questão de fazê-la se sentir confortável. Assim que sentiu o calçado envolver o pé, todos os comentários sobre ser uma Cinderela sumiram de sua cabeça. "Ok, meu príncipe encantado de 2 metros. Não duvidarei mais da sua capacidade." Mesmo que a voz permanecesse divertida, sentindo-se mais leve do que se sentira há muito tempo, havia também uma leve tonalidade de flerte, inevitável para a filha de Afrodite. A amizade (se é que poderia chamar assim) tinha crescido aos poucos desde o momento que dividiram aquela cama no chalé de Zeus e de forma não maliciosa, o que era uma novidade e tanto tratando-se dos dois. Uma memória ou outra permanecia um pouco mais vívida, mas tentava ao máximo não sucumbir a nenhuma tentação, principalmente quando olhava para ele ajoelhado aos seus pés, o que fez com que mordesse o lábio por um milésimo de segundo com alguma lembrança que o envolvia a chamando pelo seu nome. É claro que pensou em recusar a sugestão alheia para não parecer fraca de alguma forma. Talvez até com o tom de arrogância a que estava acostumada. Anastasia, no entanto, estava naquele processo lento e torturante de ser uma pessoa melhor e mais receptiva. "Certo, mas não é porque eu vou me afogar ou algo do tipo." Usou a mão dele para que descesse sem nenhum problema, mesmo que tivesse escorregado suavemente no último degrau. O corpo vacilou por um momento e o coração parou por um segundo antes de sentir o corpo não sofrer tanto impacto, uma vez que a água auxiliou. "Ops." Foi o que limitou a dizer, com um leve sorriso envergonhado.
Raynar fechou a cara para a ex-namorada sem ter medo de assustá-la. Se alguém conhecia suas expressões, ela era uma das únicas. Ele respirou fundo, revirando os olhos. “ 🗲 ━━ ◤ Não estou sendo desrespeitoso, só simplista. Visitar corais não pode ser maré alta e- Vou repetir o discurso toda da filha de Circe. ◢ Desceu para um joelho, depois o outro; sentando-se sobre as próprias pernas. Não pela falta de equilíbrio, mas porque ficava mais perto dos pés dela daquela maneira. Delicadamente, exagerando na atuação de príncipe encantado, ele passou o primeiro calçado no pé dela. “ 🗲 ━━ ◤ Eu preciso responder? ◢ O amor pela vida do filho de Zeus era tão forte quanto o de conhecer o pai e isso não era segredo. Quando terminou de calçá-la, os ombros arriaram. “ 🗲 ━━ ◤ Eu de pé ainda vou ficar com a cabeça para fora do mar. Um colete mais me atrapalharia do que qualquer outra coisa. ◢ Ele colocou as mãos no peito, uma de cada lado, e a medida foi posta ao lado do colete mais próximo. Raynar era grande demais. Sem preder tempo, encontrou a escada e desceu, o mar o recebendo bem para variar. “ 🗲 ━━ ◤ Pode segurar em mim, subalterna. ◢
"Ah, sim... O famoso questionário. Achei que não teria que responder e que eu era especial." Uma risada descontraída escapou de Anastasia. "Bem, adoro realizar esse tipo de coisa, mesmo que, no final, não vai sair com qual semideus colírio eu combinaria. Quando tinha meus treze anos, era obcecada por ler isso em revistas."
Você consegue conferir a TASK 01 aqui.
"Oh, Yas, todos nós somos meio fodidos da cabeça ou da vida." Um sorriso tranquilizador apareceu nos lábios dela, já que entendia o que ela estava dizendo mais do que qualquer pessoa. Quantas vezes o próprio poder não tinha ficado no caminho de construir relacionamentos amorosos, acreditando que não tinha sido uma farsa? "Não que eu esteja diminuindo a sua dor ou coisa do tipo, mas... Deixe me utilizar como exemplo. Só de pensar em sair do Acampamento Meio-Sangue fico aterrorizada, porque acho que posso morrer a qualquer momento, assim como as pessoas que são importantes para mim. Nunca vivi nada além do limite, o que é meio triste e eu fico querendo mais, mas o medo é algo muito poderoso." Pegou uma batata com o garfo, apontando ela para Yas, esperando que acreditasse no que a filha de Afrodite estava falando. Mesmo que fosse terrível com os próprios relacionamentos, ela sabia muito bem como ajudar os outros. Talvez fosse o fato de ser uma filha da deusa do amor, mas adorava se intrometer em questões do coração. "O que quero dizer: todos nós somos ferrados de alguma maneira e tenho certeza que ele também é. Pode até falar que ele merece outra pessoa, mas no final quem ele quer é você." Deu de ombros, acreditando que tinha feito o seu melhor e não queria se intrometer mais ainda naquela relação de ambos, mesmo que desejasse que ficassem juntos. O que fizessem ali para frente era decisão deles. Comeu a batata que anteriormente tinha sido apontada, soltando um suspiro de satisfação. O que tinham colocado naquela comida que estava deliciosa? "Você deveria experimentar essas batatas, definitivamente. Será que eles têm cheddar ou coisa do tipo para eu afundar elas?"
Última vez. Yasemin se perguntou se ela estava falando de Joseph com ela, ou de Joseph no quesito amoroso geral. Por via das duvidas decidiu ficar quieta e se ele tivesse algo a dizer, lhe diria num momento oportuno. ❝ ― Curiosidade ou não, as aspectos da minha vida também, logo... ❞ — Deixou a frase inacabada, permitindo que Anastasia tirasse suas próprias conclusões sobre o que queria dizer. Por incrível que pareça. Yas não ficou irritada com a resposta torta como geralmente aconteceria. Não tinha dúvidas que Joseph tinha bons amigos. O problema sempre foi ela e ela sabia disso. Por conta de fatos como esses que relutava tanto em se envolver com o rapaz. ❝ ― Eu só acho que ele mereça alguém que não tenha uma vida tão fodida quanto a minha. ❞ — Murmurou ao pegar sua taça novamente e tomar um gole ainda mais generoso do vinho sem pensar muito nas consequências. ❝ ― Você também está linda. Gostei muito do seu vestido. ❞ — Ela respondeu com certa cordialidade, mas de certa maneira, entrou num assunto sensível e foi inevitável quando os ombros se encolheram e uma certa melancolia tomou parte do seu ser enquanto fitava a festa acontecendo.
"O chalé não era o mesmo sem você." As palavras foram carregadas por uma emoção, mesmo que não tivesse passado tanto tempo assim. Lembrava-se quando recebeu a notícia do que tinha acontecido, o peito pesado com a descrença e com a incerteza do que tinha acontecido verdadeiramente. Mesmo que as dúvidas e possibilidades tivessem passando com velocidade pela cabeça dela naquele momento, agarrava-se na possibilidade que Maxime não tinha nenhuma relação com o que tinha acontecido ou, no máximo, havia algo que não estavam sabendo. Conhecia o irmão profundamente e sabia que não faria aquilo, mesmo que, uma vez ou outra, tivessem suas discordâncias. "Eu estou bem, ficou tudo certo. Não se preocupe com isso." A cabeça balançou, como se fosse um absurdo sequer ele pensar sobre aquilo. Uma vez conselheiro, sempre conselheiro, afinal. Acreditava que, para o Eloi, era impossível não se preocupar com os irmãos e ele recebia aquele mesmo tratamento deles. "Me conte o que aconteceu." Pediu para ele, querendo que tudo ficasse um pouco mais claro em sua cabeça. Não que tivesse qualquer desconfiança, mas ainda sim, estava um pouco impactada com o que tinha acontecido.
⭒ ๋࣭ 𖹭 ๋࣭ ⭑ o quarto estava vazio e o semideus agradecia mentalmente por isso. era ruim o suficiente ter que colocar uma fachada e pisar firme lá fora passando pelo meio de todos os semideuses, ter que fingir ali dentro do quarto que seria seu pelos próximos três dias parecia... um esforço além do que ele conseguia. não ouviu a porta até que a voz da irmã soasse e rapidamente piscou, os olhos claros procurando os mais escuros dela. fazia alguns dias que não via anastasia, desde que foi preso e afastado de seu cargo, não tinha conseguido ver a irmã. as visitas pararam porque as pessoas começaram a vir para tirar satisfações, para questionar em busca de respostas que ele não tinha; odiava barulho, odiava gritos, não conseguia se manter são com aquelas pessoas que um dia confiou ter uma amizade, lhe destruindo tão fortemente com palavras. sua linguagem do amor sempre foi quase inteiramente dominada por palavras de afirmação, receber o oposto disso era uma tortura. “ ━━━ acho que sim." concordou abaixo, oferecendo um sorriso cansado para a irmã. as poções de circe tinham restaurado sua força física, mas passear por entre os semideuses exigiu um esforço mental seu para parecer bem. “ ━━━ como ficou esses dias, hm? foi uma semana de merda, não é?"