“Eu odeio assistir, mas ligo a tv. Odeio música alta demais e coloquei o som no ultimo volume. Tento fazer qualquer coisa pra não viver pensando em você. E o barulho ta insuportável e mesmo assim consigo ouvir as batidas do meu coração. Perturbador não? Essa coisa de fugir dos próprios pensamentos. E eu confesso, eu odeio noite silenciosa. Odeio músicas melancólicas e tristes demais. Odeio tudo por me lembrar de você e você estar sempre tão longe. Odeio essa coisa de ter que dizer que é pra sempre. Odeio dizer que amo. Odeio saber que sou a quem sempre ama mais. Odeio insegurança. Odeio todo esse sentimentalismo. Odeio admitir, mas sou feita de todos esses “ódios“ e todos eles tem um pouco a ver com você.”
— Máh Soares.
você não é sua dor você não é sua tristeza você não é seu medo
você é muito mais que isso.
“Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.”
—
Clarice Lispector.
Sim eu conheço bem a dor.
Claro Enigma. Carlos Drummond de Andrade. pág. 27
van goth disse que
a visão das estrelas
o fazia sonhar, se ele
tivesse a oportunidade de
te enxergar pelos meus olhos,
entenderia que você é a galáxia
mais linda do universo.
- ls.
“Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama.”
— Shakespeare.
Sou trinta passos para trás e duas curvas antes da próxima queda. Vezenquando a vida dói sem ponto final. Vezenquando essa dor vem num rompante entre desatinos da rotina e conclusões precipitadas. Deixo o sentir entrar como se não soubesse as consequências. Eu viro as costas para o vazio mesmo sabendo que é tudo o que vai restar. Pediria perdão se a voz não soasse melancólica. Pediria alento se parecesse correto. Lembro aquela da Elis dizendo sobre ser só, mas já sou. Sou só quando as luzes se apagam. Sou só quando penso em rascunhos às duas e meia da manhã. Um tanto de palavras me soam bonitas. os dedos desenham histórias, então eu mergulho, creio, até sorrio vez ou outra porque sentir tem desses momentos em que você se encontra ciente e amena. Gosto quando as palavras se encaixam entre meus anseios, ainda que haja peso. É bem verdade que em algum momento o mundo irromperá no meu peito, então eu viro pó. Existem horas que o ar falta nos pulmões sem motivo aparente, momentos inoportunos. Apenas direi que lateja como se não houvesse para onde ir. Vezenquando penso que fui feita para doer, mas aceitar seria demasiadamente triste. Eu sou a dor que ecoa nos espaços da costela enquanto lá fora faz nove graus. Sou erro que desce dos cílios e se perde na ponta dos dedos.
G.
amazing tits
Instantes
Dias
Meses
e
Anos
“Cara, hoje tem tantos termos para sexo, seja transa, coito, foda, como queira. Sei que é do ser humano, algo carnal, mas sou a favor de sentimento acompanhado com esse desejo, quando tem sentimento não importa como chame, seja foda, transa ou amor, vai ser algo realmente prazeroso. O que realmente vale é a ligação, não digo só entre os corpos, mas também entre as almas.”
— Matheus Fernandes.