Van Goth Disse Que

Biólogo, aspirante a astrofísico, metido a sabe tudo ( zoeira kkk mas as vezes parece que é mesmo) uma mistura de psicopata com sociopata, fã de carteirinha do Hannibal Lecter, cara com grande coração, estressado, pacificador quando convém, analista de personalidade, frio, calculista, ora adorável ora ogro, pessimista por natureza, penso mais do que falo, mas falo sozinho pra caralho, multifacetado (já deu pra perceber), exigente no português, mesmo triste tenho sorriso fácil, sou isso hoje, amanhã não sei.

Os dias emendavam iguais, de tão iguais se confundiam e pareciam um só. Tínhamos caído em um desvio onde a ideia de tempo não entrava, a vida era uma estrada comprida sem margens nem marcos, estar aqui era o mesmo que estar ali, o hoje se confundia com o ontem e o amanhã não existia nem em sonho; nós esperávamos qualquer coisa, mas já nem sabíamos se era para adiante ou para trás.

José J. Veiga, Sombras de reis barbudos.

“Sempre fui solitário. Você vai me desculpar, creio que não regulo bem da cabeça, mas a verdade é que, se não fosse por uma ou outra trepadinha legal, não me faria a mínima diferença se todas as pessoas do mundo morressem. É, sei que essa não é uma atitude muito simpática. Mas ficaria todo refestelado aqui dentro do meu caracol. Afinal de contas, foram essas pessoas que me tornaram infeliz.”

— Charles Bukowski.  

Portanto, plante seus próprios jardins e decore sua própria alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.

“Eu sentia somente uma ausência. Uma dor vaga, sem uma fonte definida. Era como um paciente que não consegue explicar ao médico onde dói. Mas dói.”

— O Silêncio das Montanhas.

“Acaba ficando difícil acreditar em algo quando o seu coração é partido inúmeras vezes.”

— Roma, 1994. 

“Eu odeio assistir, mas ligo a tv. Odeio música alta demais e coloquei o som no ultimo volume. Tento fazer qualquer coisa pra não viver pensando em você. E o barulho ta insuportável e mesmo assim consigo ouvir as batidas do meu coração. Perturbador não? Essa coisa de fugir dos próprios pensamentos. E eu confesso, eu odeio noite silenciosa. Odeio músicas melancólicas e tristes demais. Odeio tudo por me lembrar de você e você estar sempre tão longe. Odeio essa coisa de ter que dizer que é pra sempre. Odeio dizer que amo. Odeio saber que sou a quem sempre ama mais. Odeio insegurança. Odeio todo esse sentimentalismo. Odeio admitir, mas sou feita de todos esses “ódios“ e todos eles tem um pouco a ver com você.”

— Máh Soares.

“Por mais pessoas que tenham coragem de chegar e falar na cara tudo o que pensa. Que não se esconde em diretas, em anonimato, em fofocas, em grupinhos. Seja uma pessoa madura, com personalidade e caráter, é mais bonito. Vai por mim, é mais digno de atenção aquele que vem de cara limpa do que aquele que só borbulha mas não move nada.”

— Escriturias