Tinha que admitir que esperava outro tipo de reação do mais velho. Mesmo com tudo o que estava acontecendo, esperava alguma piada ou gracinha para aligeirar o ambiente, e se não fosse isso, que pelo menos fosse responder no mesmo tom que a loira tinha acabado de utilizar. Mas não, tinha sido tudo ao contrário. O indicador se retraiu e a destra foi baixa ao reparar nos olhos do irmão. Primeiro o brilho que se formava ali não era usual, e só depois percebeu que eram lágrimas. Aquela visão do mais velho fez o coração de Daphne saltar uma batida e quase a fazendo suster a respiração. Não se lembrava da última vez que o tinha visto chorar, se alguma vez tinha sequer. E o pior daquilo tudo é que nem sabia bem como o confortar, por mais que quisesse. "Aidan..." Murmurou baixinho, os olhos não desviando do rosto alheio ao ver as lágrimas escorrendo. As palavras dele pesavam na mais nova, tinha tentado retrair qualquer pensamento sobre Flynn, e por mais injusto que isso fosse para com o amigo, era a única forma de não se sentir angustiada o dia inteiro, mas ao ouvir Aidan, não tinha como, mas ele tinha razão nas palavras que falava. Flynn tinha realmente cuidado um pouco de cada um dos campistas, e não, ninguém se tinha conseguido despedir dele. O puxão em seus pulsos e posteriormente o abraço também fora uma surpresa para a loira, os olhos arregalando ao ter o rosto agora contra o peito do irmão. Mas não conseguia mentir e dizer que não era reconfortante, um lugar de segurança que deixava Daphne relaxar. Se deixando envolver nos braços do maior, deixou escapar um suspiro pesado, os olhos fechando por alguns segundos ao ter a cabeça dele contra a sua. "Por favor não pense sobre isso. Eu não quero imaginar como estão os irmãos dele, e você também não precisa." Perder um irmão era algo incompreensível para Daphne, nem sequer queria cogitar essa possibilidade, que infelizmente se tornava cada vez mais real. Os braços o apertaram também, antes de dar um passo atrás, as mãos pousando sobre os braços de Aidan. "Hey... Nenhum de nós vai ter que entregar mortalhas nenhumas." Tentava o assegurar, embora também não tivesse a maior confiança no que dizia. "O que aconteceu foi um erro, e quero acreditar que quando algo assim voltar a acontecer, estaremos muito melhor preparados e prontos a atacar." Realmente era o que esperava, e iria sem dúvida dar o seu contributo para isso. "Além disso, vão precisar de muito mais que isso para me matar."
Finalmente. Ao arrancar uma nova emoção da irmã soltou um suspiro satisfeito. Ela ainda estava viva, mesmo exausta, mesmo abatida, ela ainda era boa de briga. Não possuía qualquer proximidade com Flynn pelos desentendimentos que travaram no passado, mas aquela dor doía em si como se fossem íntimos. Aidan sequer sabe lidar com o luto. Sua forma sisuda se desmanchou desde que ouviu as palavras de Quíron e, em uma dor, viu todos os amigos mais próximos caírem naquele sentimento cruel. Aidan sequer sabe lidar com a própria angústia. Ver as feições de Daphne até aquele momento lhe causaram uma preocupação familiar, assim como foi com as demais pessoas de seu círculo. Ouvindo a irmã explodindo em vida, silenciosamente agradeceu. Pensou na possibilidade de estar na pele de um dos moradores do chalé vinte e dois, pulsando daquele sentimento duro. Ao menos uma reação da antiga Daphne mantinha-se ali, sua irmã mantinha a vida dentro de si. Seus olhos rapidamente foram tomados por lágrimas. Fechou os olhos que transbordavam, lentamente, com lágrimas escorrendo pelo cantos. "Não tenho palavras más para falar sobre ele. Ele era esquisitão, e isso basta. Ele cuidou de todos nós, ao menos um pouco. E é isso que não aceito. A vida dele foi desfeita tão rapidamente que sequer pôde se despedir dos irmãos." Murmurou baixo, sem corresponder a entonação da irmã. Subitamente, capturou os pulsos de Daphne e a trouxe para si, em um abraço apertado, encostando a cabeça sobre a cabeça da mais baixa. "Eu temi por você. Muito. Tive medo de sentir o que os irmãos dele estão sentindo nesse momento. " As confissões pulavam de sua boca com uma dor visível, as lágrimas não cessavam. Flynn já estava no acampamento antes de si, já era instrutor e o conduziu naquele espaço como um mentor, assim como fez com muitos outros. Recordava-se do olhar carinhoso o qual lançava para os semideuses e até mesmo para Aidan. Uma pessoa que demonstrava frequentemente seus sentimentos tornou-se grandiosa até para os desconhecidos. "Daphne, eu não estou pronto para perder você. Não estou pronto para ver cada um de nós entregando mortalhas aos irmãos, não era pra ser assim, não era pra ser dessa forma."
Não era da intenção de Daphne ser ríspida para o filho de Nyx, no entanto, estava estressada, toda aquela situação da fenda e os traidores já estava sendo sufocante para loira, e agora com os campistas caindo na fenda e sendo um dele seu irmão e o outro Brooklyn, estava de rastos. "Não, desculpe, não queria ser rude..." Murmurou, o deixando pegar em sua mão enquanto deixava escapar um pequeno suspiro. Se alguma vez tivesse receado que sua amizade com Damon ficasse estragada depois do relacionamento entre os dois, era nestes momentos que percebia que era um medo infundado. "Eu espero que tenha razão, mas também espero que Dionísio e Quiron sejam rápidos e façam alguma coisa quanto a isto." Não podiam simplesmente deixar os semideuses sem qualquer auxílio. "Mas como você está? Esteve na enfermaria?"
Tinha pouco tempo que havia saído a enfermaria e menos tempo ainda que recebera as notícias sobre os semideuses desaparecidos, então com uma expressão arrependida, por ter tido sua orelha metaforicamente puxada, aproximou-se de Daphne e segurou na mão da mesma. "Sinto muito, eu só quis fazer uma brincadeira sobre minha própria situação, mas o tiro saiu pela culatra. Foi mal." pediu sinceramente, pois sinceridade era algo que ainda conservava com a filha de Ares após os anos que estiveram juntos, e era muito grato que ambos conseguiram manter uma boa amizade. "Tenha um pouco de fé no seu irmão, sim? Tenho certeza que logo ele e os outros estarão de volta." Damon não era a pessoa mais otimista do mundo, porém acreditava na capacidade dos outros semideuses.
A loira apenas continuou o observando quando o mais velho negou mais uma vez que não tinha dito nada. No entanto, Daphne confiava muito bem em quem tinha escolhido para ser seus olhos e ouvidos no chalé quando ela não estava. Claro, não era para lhe contarem coisas como aquelas, mas no fundo, agradecia. "Eu não vou dizer quem foi que me contou, Pio." Deu de ombros, voltando a esticar as penas, as mãos se apoiando atrás de si, a fazendo inclinar um pouquinho para trás antes de colocar os óculos escuros no rosto. "Pode pedir a quem quiser para correr essas dez voltas, meus pequenos espiões não vacilarão." Apontou em tom de brincadeira claro, deixando escapar um riso nasalado.
Pallas não tinha medo de muitas coisas e sabia que sua meia-irmã podia ser assustadora quando queria, mas o rapaz não diria que a temia, podia ser considerado tanto uma dádiva quanto um defeito ser como ele era. Ainda assim, por sua própria segurança e pelo valor da brincadeira, achava por bem continuar trabalhando com possibilidades ao invés de se admitir culpado. "Não, eu acho que você está confundindo hipotéticas com fatos!" Corrigiu, fingindo inocência mais uma vez. "Se tivesse acontecido, seria dessa forma." Exibiu um sorriso divertido para ela antes de seu cenho se franzir ao que semicerrou o olhar. "Foi aquele pirralho bocudo, o Molenga, não foi?" Por algum motivo ele parecia o mais provável de dedurá-los na primeira oportunidade. "Eu vou fazer ele correr dez voltas a mais ao redor do Acampamento quando voltarmos..." Mesmo que não fosse ele, pensava que talvez dizer aquilo fizesse a meia-irmã voltar atrás na intenção de fazê-lo procurar por culpados daquela forma.
"O pior é que é que verdade." Daphne murmurou com um pequeno sorriso. Era raro as duas discordarem, talvez por isso também que se deram tão bem desde a primeira vez em que se conheceram, e a loira ficava aliviada por isso. Já tinha pessoas que chega que discordavam das opiniões dela. "Acho que não preciso de quase ser jogada na fenda para também não confiar, e o que aconteceu é a prova de que algo não esta certo, de todo." Suspirou, detestava toda aquela incerteza e o ambiente em que se vivia no acampamento, especialmente as desconfianças entre os vários semideuses. "Faz sentido ser um deles sim..." A teoria de Yasemin fazia sentido, eles a ergueram, fazia sentido conseguirem criar nela uma falha também, embora Daphne não entendesse bem o porquê. O grimório era apenas mais uma dor de cabeça para acrescentar às várias que vinham aparecido. "Espero que encontrem rapidamente quem fez isso, eu mesma teria muito gosto e tratar desses traidores. E sim, esse idiota podia ir junto."
❝ ― Você me conhece! Não sou de cair fácil em batalhas. ❞ — Desde de sempre unidas, foi normal crescerem juntas e também treinar. Especialmente porque possuíam o mesmo tipo de arma, um machado, então trocar experiências parecia o ideal numa amizade como a de ambas. ❝ ― Nunca confiei naquela barreira, não depois de quase ser jogada na fenda. ❞ — Deu de ombros porque já fazia um tempo, mas se lembrava como se o fato tivesse ocorrido um dia atrás. A lembrança da fenda se abrindo ao seu bel prazer era muito vivida em sua memória. ❝ ― E como foi erguida pelos filhos da magia, criar uma falha nela faz sentido. Principalmente agora que estão com o grimório de Hecate. ❞ — Yasemin não estava tão feliz com aquele livro na mão dos filhos da magia. Na verdade, com ele dentro do acampamento. Se Hecate estava envolvida em algo junto a Hades, não faria sentindo algum manter as coisas dela ali dentro do local. ❝ ― Por mim jogava o traidor na fenda, queimava o livro e fechava de vez aquele buraco. E ah, jogava o Petrus lá também. Voltar pro buraco de onde nem deveria ter saído. ❞
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 for @evewintrs; flecha de eros
Daphne não entendia porque tinha tão pouca gente no brinquedo da flecha de Eros, afinal, parecia ser um brinquedo bem legal, especialmente tendo tantos semideuses bons com essa arma, não deveria ser mais fácil para eles ganhar brindes? "Bem, pelo menos esse aqui não tem fila para jogar." Apontou dando levemente de ombros, sorrindo para a semideusa enquanto chegava perto do mesmo. "Você quer tentar primeiro?" Perguntou, dando a vez a Evelyn, por norma sempre gostava de ver os outros primeiro antes de experimentar, não sabia porquê, mas sempre tinha sido assim.
Embora encontros fosse algo que Daphne não entendesse nada, percebia bem a apreensão da amiga, ainda mais numa altura tão sensível para o acampamento, não julgando de todo aquela reação de Charlie. Mas ao mesmo tempo, não queria que a semideusa se privasse de algo que queria, seria bom para ela, tinha a certeza. "Não queria? Mas não está pelo menos entusiasmada?" Perguntou curiosa. "E ficam ótimas em você, tenho a dizer que ela teve ótimo gosto quando as escolheu." Disse com alguma animação no tom de voz, e mesmo que dissesse aquilo para a incentivar, também o dizia com toda a sinceridade, não apenas para que a filha de Atena se sentisse melhor. A seguiu até ao quarto, sentando do seu lado, sem pensar em pedir permissão para sentar na cama. "O melhor é você mesma ir sem expectativas, para assim ser quase de certeza surpreendida! E não precisa de fazer nada disso, é um encontro, não tem nenhum contrato junto com ele."
Acabou se abraçando quando teve a atenção da outra em seu visual, como se quisesse esconder as roupas (emprestadas de Candy) que estava usando naquele momento. Ela havia gostado delas, se sentindo bonita pela primeira vez em muito tempo, e talvez fosse isso que causasse tanta confusão e culpa em Charlie. "Não sei não, Daphne...", mas ouviu os argumentos da filha de Ares sobre a situação e teve de concordar que todos eles faziam sentido. Ainda assim era difícil não sentir como se estivesse sendo uma fútil por decidir ir àquele encontro. "É só que... eu nem sei quem é a pessoa com quem eu caí. Eu nem queria me inscrever nisso, foi a Candace que me incentivou, essas roupas inclusive são dela...", soltou um suspiro pesado e voltou para o seu quarto, sabendo que seria seguida pela amiga, e se sentou na cama. "Se eu tiver sorte vou cair com algum amigo e ter uma noite agradável, mas e se for alguém com... sei lá, expectativas?" Esperava que Daphne entendesse o que ela queria dizer. "Eu não sei se conseguiria ter alguma coisa com alguém hoje à noite. Daphne, eu nunca nem beijei", acabou por confessar, as bochechas ficando rosadas pela humilhação que sentia.
Ao ouvir que Sasha gostava daquele chocolate, esboçou um pequeno sorriso, que quase não era. "Que bom que gosta, se não eu ia ter que comer tudo sozinha." Não era nada característico seu mas naquele momento tentava aligeirar o ambiente e o mood em que o amigo parecia estar, e com razão para isso. Tendo-o se movendo na cama e lhe abrindo um pouco de espaço, Daphne tomou aquilo como um convite silencioso e se moveu para sentar aos pés da cama do semideus. O chocolate lhe foi estendido para que ele fizesse as honras de o abrir. "Ainda bem, fico aliviada em saber isso." Confessou com um pequeno suspiro. Ficava feliz por não ter ficado no corpo alheio alguma cicatriz, sabia como isso o iria afetar, e Sasha com certeza não precisava de ser psicológico ainda pior, já bastava o fogo da outra noite. "Mais ou menos, aqueles ursinhos deram uma boa luta... Mas depois conseguimos sair." Assentiu, não sabia o que tinha sido pior, o fogo ou os ursinhos de pelúcia que por mais que lutasse, eles não vacilavam. "Estava preocupada com você, quando o fogo começou ainda tentei te procurar pelo pavilhão... Mas não conseguia ver nada."
⭑🕯️ʿ parecia que estava mais lento ao se mexer, como se seus membros demorassem a entender o comando do cérebro mas assim que ouviu qual era o chocolate, se sentou para poder comer. “ ━━━ eu adoro esse sim." não apenas gostava, adorava. tinha um dente doce então não sendo um chocolate meio amargo, ficava muito satisfeito. afastando as cobertas da cama, liberou espaço para a semideusa. “ ━━━ estou bem. foi só... uma pequena queimadura." o braço esquerdo foi dobrado e mostrou que não havia mas nada ali. “ ━━━ o néctar e as pulseiras cuidaram de tudo, não fiquei com nenhuma cicatriz nova dessa vez." graças aos deuses, porque se tivesse uma nova cicatriz por causa do fogo, com certeza ainda estadia na enfermaria mas por causa do psicológico. “ ━━━ conseguiu sair sem complicações extras então? céus, ainda bem. eu não consegui pensar muito na hora, só depois que tudo aconteceu que eu... registrei o perigo." e tinha sido uma sensação ainda pior porque todos os seus amigos estavam dentro daquele pavilhão. e se algum deles não conseguisse sair? por sorte, todos que amava e conhecia estavam bem.
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 - for @littlfrcak
Por muito revoltada que Daphne estivesse com tudo o que havia acontecido e em especial a morte de Flynn, não podia se resguardar no seu chalé para sempre. Uma das pessoas com quem tinha ficado mais preocupada no dia do baile e que depois não tinha tido a chance de ver, era Sasha. Conhecia bem o pavor do semideus com fogo, e não queria sequer imaginar como tinha sido quando o pavilhão tinha começado a arder e eles pareciam encurralados. Chegando ao chalé do amigo bateu à porta, sendo aberta por um dos irmãos de Sasha que logo indicou onde ele estava. Chegando mais perto, Daphne fez notar sua presença com duas pancadinhas na ombreira de madeira. "Hey... Trouxe chocolate para a gente." Tinha trazido a última missão e ainda o mantinha guardado para uma ocasião especial, e essa sentia que merecia. "Como você está? Não o vi mais depois do baile."
𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 𝐜𝐚𝐥𝐥 (6/6) send a number to grab a plot/starter - essas são situações específicas que pensei em desenvolver com a Daphne especialmente depois do plot drop, servem também de plot call se ainda não tivermos plotado <3
𝕆𝟙 - Com a morte do amigo, Daphne tem ainda mais as emoções à flor da pele que o costume. Durante uma das sessões como instrutora de combate corpo a corpo, ela acabou repreendendo um pouco mais que o costume um dos novatos. KAITO assistiu e seu senso de justiça não adorou o que viu e decidiu repreendê-la pela forma dura como falou. PS. Daphne odeia ser repreendida. 𝕆𝟚 - Depois daquela luta incansável com os ursinhos indestrutíveis, treinar sua resistência é ainda mais importante. Todos os dias Daphne tem se levado ao limite e CANDICE tem reparado, sendo elu quem pede à semideusa para descansar e abrandar um pouco. 𝕆𝟛 - Com tudo o que se está passando em volta de um traidor, além de treinar, Daphne sente que estudar o passado é igualmente importante. Por isso, tem passado algum tempo com LUCIAN na biblioteca, lendo sobre heróis e profecias antigas, quem sabe não encontram algo relacionado com o que está acontecendo agora. 𝕆𝟜 - Desafiar uma filha de Ares quando seu emocional está alterado pareceu uma boa ideia para NATHANIEL, no entanto, o que era suposto ser um treino se tornou um pouco violento demais, tendo que NATHANIEL a chamar à razão. 𝕆𝟝 - Não é comum Daphne fazer oferendas, mas após a morte de Flynn, decidiu fazer uma a Thanatos, como que em homenagem ao amigo. Pensava estar sozinha quando reparou em YOON a observando. 𝕆𝟞 - Filhos da magia são a maior fonte de desconfiança para Daphne neste momento e o que parecia ser uma conversa normal com PIETRA, acabou quase virando um interrogatório. (apenas para um char filho da magia)
"i don’t want to care, that’s the point, i’m exhausted, do what you want" for @amaranthaes
Ao ouvir a filha de Dionísio, Daphne olhou para trás e semicerrou os olhos, parando onde estava no seu caminho. Fazer a patrulha da barreira durante a noite também não era de todo sua tarefa preferida, pelo contrário, no entanto, depois do que aconteceu, tinham que estar mais vigilantes que nunca. Não podiam deixar algo parecido àquilo acontecer de novo. A mão esquerda largou o machado que trazia consigo e levou ambas as mãos à cintura. "E eu não quero saber se você não quer saber, ou se está exausta! Também não estou exatamente fresca que nem uma flor, mas temos que terminar a patrulha." Apontou, voltando a pegar no machado e a caminhar pelas bordas da barreira. No entanto, voltou a parar no caminho, apoiando a arma sobre o ombro e se virando de novo para Amarantha. "Ou vá embora apenas, posso muito bem terminar sozinha." Murmurou encolhendo os ombros em desprezo.
Daphne estava com o martelo nas mãos, tentando perceber com quanta força tinha que acertar na balança para fazer o coração subir até ao topo. Se era para jogar naquela barraquinha, que pelo menos deixasse seu nome na tabela, se não, nem valia a pena tentar. Estava concentrada, ou pelo menos, até ouvir o comentário de Tadeu questionando sua força e logo depois dizendo que parecia fraquinha hoje. Deixando o martelo apenas em uma mão, se virou para o mais velho com a outra apoiada na cintura. "Está com amnésia, Basir? Não me diga que é minha blusinha de cerejinha que o está fazendo ficar com dúvidas." Murmurou, estendendo o martelo para ele. "Mas vá, faça você as honras." Ofereceu com um sorriso provocador nos lábios, agora com certeza não queria ser a primeira tentando aquele brinquedo.
JEANS.
lá no teste de força, @wrxthbornx foi perturbada !
as vezes sentia que estava integralmente preso a relações típicas de escritório: onde alguém com na casa dos trinta, de repente, se torna amigo próximo de alguém com vinte e poucos. após levar uma surra que mudou sua vida há alguns anos atrás, o respeito que adquiriu por daphne os aproximou, e agora, na maior parte do tempo não costumava duvidar de sua força e nem capacidade. ❛ consegue alcançar o topo? ━━━━━ perguntou, parado ao seu lado. ❛ você é bem forte, mas eu não tô botando muita fé, você tá parecendo meio fraquinha hoje, não tomou seu café da manhã? ━━━━━ atiçou de propósito, esboçando um sorriso brincalhão.
𝐃𝐚𝐩𝐡𝐧𝐞 𝐆𝐫𝐚𝐜𝐞𝐰𝐨𝐨𝐝Daughter of 𝕬𝖗𝖊𝖘; cabin counsellor born from 𝒘𝒓𝒂𝒕𝒉 𝒂𝒏𝒅 𝒓𝒂𝒈𝒆
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