CHARLES MELTON On Instagram April 18, 2024

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2 weeks ago
Inside The Wardrobe: Fieri Dei Sensi.
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Inside The Wardrobe: Fieri Dei Sensi.

inside the wardrobe: fieri dei sensi.

Clean shirt, new shoes And I don't know where I am goin' to

@khdpontos


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2 weeks ago

Matteo já tinha certeza de duas coisas — primeiro, definitivamente não queria estar ali. Segundo, definitivamente não ia conseguir sair agora. Matteo não lembrava de ter aceitado participar da brincadeira, mas lá estava ele. Sentado, fone de ouvido nos ombros, tentando entender em que momento deixou de controlar o próprio caminho naquela noite. Provavelmente no instante exato em que os olhos dele cruzaram os dela — e Scarlet, com o típico jeito dela, simplesmente não se importava se ele queria estar ali ou não. Com a falta de som ao seu redor, o mundo inteiro parecia suspenso. Scarlet estava à sua frente, e Matteo se forçou a respirar mais fundo do que precisava. A decoração da sala parecia mais quente do que o normal, com as luzes em tons de vermelho e dourado transformando o ambiente num lugar claustrofóbico demais para alguém que andava evitando até os próprios espelhos.

Ela articulou algo com os lábios. Devagar. Clara. Precisa. Matteo deveria estar prestando atenção. Mas tudo nele se fixou na forma como ela movia a boca — no contorno perfeito, no leve brilho do batom que parecia recém-retocado, na forma como ela dizia cada palavra como se fosse uma sentença. Matteo sentiu o ar preso no peito. Um calor estranho subiu pelo pescoço, e não era só pela iluminação ou pela proximidade. Era a forma como ela dizia aquilo. A forma como os olhos dela não recuavam.

Ele piscou, tentando retomar o controle. Tentando se lembrar de que era só um jogo idiota com frases aleatórias. Mas não soava aleatório. Tirou um lado do fone com a ponta dos dedos. A voz saiu mais baixa do que esperava, “que tal tentar algo mais inofensivo? Uma palavra?” Porque ele estava confuso se estava entendendo aquilo como uma palavra ou uma provocação. Colocou o fone de volta antes que ela pudesse responder, como se precisasse se proteger da resposta. Mas o estrago já estava feito. Ele ainda sentia o calor dos próprios pensamentos queimando sob a pele.

Matteo Já Tinha Certeza De Duas Coisas — Primeiro, Definitivamente Não Queria Estar Ali. Segundo,

@khdpontos

Mais uma dinâmica na qual não queria participar mas se sentia ao menos na obrigação de tentar. Não era a pessoa mais divertida, nem a mais animada para esses jogos, ainda mais com toda aquela decoração romântica a sua volta que quase parecia a sufocar.

Mas antes que cogitasse sair dali, avistou a imagem familiar e se aproximou, sem rodeios e sem demora, o empurrando na direção onde pudessem jogar. Matteo parecia um pouco perdido, sem nem entender o que estava acontecendo, muito menos o motivo dos olhares os encarando. Scarlet, por sua vez, não dava a mínima para as pessoas ao redor, apenas queria entender onde aquela dinâmica os levaria.

Toma. - Entregou-o o fone, deixando claro como que se iniciaria a brincadeira. Ambos ficariam sentados um na frente do outro, precisando interpretar exatamente o que o outro dissera. - Calma, duas palavras! - Tentou deixar claro que era algo duplo, e ao menos isso ele entendera... Respirou fundo, negando com a cabeça e pensando em só dizer o que precisava. Já havia recebido uma orientação, falar de coisas marcantes de si, do outro, alguma qualidade, mesmo que não se lembrasse muito das de Matteo. - Lábios vermelhos. - Não podia fazer mímica, não podia mostrar, então ele teria que realmente prestar atenção e se concentrar. - Lábios vermelhos. - Repetiu mais uma vez, pausadamente, com o máximo de calma que conseguia.

Mais Uma Dinâmica Na Qual Não Queria Participar Mas Se Sentia Ao Menos Na Obrigação De Tentar. Não

@khdpontos


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4 weeks ago

Franziu as sobrancelhas juntas, optando por não dar uma resposta a primeira interjeção que ela fez, como se devesse ser claro para ele. Sua personalidade podia ser um pouco direta demais — bruta até — para que ele conseguisse dar uma resposta que retrucasse e ainda soasse amável. Matteo definitivamente não tinha aquele domínio. Talvez ela não tivesse entendido que não tinha a ver com ela, mas sim com ele. Ele quem precisava que ela aceitasse sair dali, ao invés dele mesmo ter que confirmar que não queria estar ali. Ele que não tinha nada a ver com aquela tenda estranha. Mas seria ele também que ia ter que engolir os seus gostos e tentar aquele encontro. Por Olivia. E, a última coisa que ele queria fazer, era brigar por conta de uma dinâmica estúpida de Khadel — por mais que tirar as roupas fosse a última coisa que ele queria.

Matteo normalmente não tinha problemas em ficar semi-nu. Era parete do seu trabalho e ele lidava bem com as inseguranças que ainda existiam. Não era como se tivesse satisfeito ao se olhar no espelho, mas, desde a sessão com a Zafira, as coisas haviam deteriorado. Era quase como se ele também não sentisse seus músculos, além do olhar no espelho e não enxergá-los. Tudo que podia ver, ou sentir, era o Matteo de treze ou quatorze anos. Aquele Matteo não tinha chance alguma com essa Olivia. Ou com qualquer outra pessoa. Aquele Matteo não teria a carreira que tinha, ou qualquer outra coisa do seu presente. Agora que ele não podia ver como havia alcançado aquilo, sua vida parecia uma farsa.

Respirou fundo enquanto ela parecia interessada em olhar os potes e frascos. Matteo não achava que ele estava muito diferente do seu usual. Normalmente, ele parecia tenso, ou indiferente, ou com uma expressão de poucos amigos que ainda assim não afastava metade da cidade, que parecia determinado a quebrá-lo. Descobrir a sua sexualidade, ou conseguir conquistá-lo parecia uma espécie de hobby olímpico em Khadel, apesar das suas inúmeras tentativas de acabar com as investidas. "Não," disse com firmeza, decidido que não podia estragar a primeira oportunidade que conseguiam de ficar juntos novamente, "não tem importância." Tinha, mas ele não queria estragar o primeiro encontro que tinham em anos, sem contar aquele do Giardino — que talvez não fosse tão encontro assim. Ele sabia que teriam que conversar sobre aquilo, cedo ou tarde, mas falar de Aleksander em qualquer situação já era o suficiente para acabar com o humor dos dois — no acontecido então, seria infinitamente pior. Só não seria pior se ela ouvisse de outra pessoa. Mas colocou o seu melhor sorriso no rosto para tentar mudar como se sentia no momento, "não podemos pular a massagem."

Franziu As Sobrancelhas Juntas, Optando Por Não Dar Uma Resposta A Primeira Interjeção Que Ela Fez,

O lugar era bonito, calmo, perfumado. Uma mistura de lavanda, citronela e algo levemente doce que ela não sabia nomear. Olivia optou por um look romântico e delicado, com blusa floral de mangas bufantes, jeans claro de cintura alta e tênis branco básico. O cabelo semi-preso com scrunchie, uma vibe leve, sonhadora e feminina muito diferente da imagem de mulherão que imprimia todos os dias pela cidade. Mas ela queria se sentir mais livre, mais ela mesma, especialmente se queria se reconectar com o Matteo, não podia ir munida das máscaras que costumava usar. A presença dele ao seu lado era tão física que parecia mais um cheiro, uma temperatura, uma vibração na pele. Tiveram dificuldade de marcar um encontro depois do Il Giardino, as agendas de ambos pareciam não bater, mas não os impediu de tentar. E conseguiram. Olivia ouviu com atenção o profissional explicar os tratamentos disponíveis. Até que ficaram sozinhos. Ela virou o rosto para ele devagar, o olhar focado nos olhos, como se escavasse algo. Estava de peito aberto ali, mas precisava que ele também. — É, Teo. Eu tô aqui, não tô? — Falou baixo, quase doce, mas com aquela firmeza que sempre usava quando queria desafiar sem parecer agressiva. Havia algo ali, no jeito como ele perguntava, que a deixava confusa e levemente irritada. Como se esperasse que ela desistisse. — Se você quiser, podemos escolher outra coisa. Mas vai estar perdendo essas mãozinhas fantásticas em ação. — Mostrou as mãos, o sorriso, dessa vez num tom mais divertido, enquanto pensava no que poderiam fazer ali. Cuidar da pele, do corpo, relaxar... algo mais. Qualquer ideia era atrativa quando se tratava dele, e ela desejava que ele se sentisse tão confortável quanto ela se esforçava para estar.

Caminhou até a bancada de produtos, passou os dedos pelos potes de vidro, pelas texturas. Uma piadinha sensual chegou a ponta de sua língua, mas ela guardou para si. Em outro momento teria oportunidade. Suspirou, pensativa. Por ela, ficaria horas na companhia dele naquela sala. Tocando seu corpo, sentindo seu calor, conversando como fizeram naquela noite em que tudo mudou, e torcendo para que, dessa vez, as coisas fossem diferentes. Virou-se para ele com um óleo em mãos, mostrando-o como se filmasse uma publi para seu instagram. — Esse aqui parece ótimo. O cheiro é bom, tem propriedades calmantes. — Voltou a caminhar na direção dele, enquanto falava. — Você parece tenso... — Sondou, sem muitos rodeios. — Quer falar sobre isso, ou só esquecer o assunto com uma boa massagem? — Perto o suficiente, ela encarava o seu rosto, buscando seus olhos e tentando entender o que havia mudado desde o jantar. O encontro no Il Giardino começou um pouco conturbado, mas passaram o restante da noite conversando e rindo, como se não tivessem ficado sete anos sem falar um com o outro. A possibilidade desse tempo afastados depois do delicioso jantar ter feito Matteo repensar e não desejar mais se aproximar dela causou um bolor na garganta, um embrulho no estômago que estava se tornando difícil de ignorar ou disfarçar.

O Lugar Era Bonito, Calmo, Perfumado. Uma Mistura De Lavanda, Citronela E Algo Levemente Doce Que Ela

@khdpontos


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3 months ago

Não podia culpar Christopher por não querer se envolver com aquelas mulheres. Existiam maria-chuteira, maria-gasolina, e agora, infelizmente, parecia que podiam cunhar o termo maria-maldição. Não que ele esperasse que Christopher fosse alguém que gostasse da atenção o tempo todo, como seu melhor amigo (ou talvez fosse exatamente o que esperava dele). Já Matteo, que estava acostumado com a atenção que ganhava na cidade, estava cansado da nova onda de atenção. Antes a atenção ao menos fazia algum sentido. Fosse pelo seu corpo ou por sua falta de disponibilidade, ao menos era por algo que ele fez, e não uma coisa completamente alheia a ele. Mas estava aprendendo a ignorar, afinal era tudo que podia fazer. Já tinha que lidar com as demandas de Zafira e com a loucura que era uma daquelas pessoas serem "sua alma gêmea", ele não precisava adicionar nada para que sua cabeça estivesse pior do que quando tentava passar pelo ensino médio sem Neslihan para ajudá-lo.

“Eu faço luta,” ele disse distraidamente. Não que fosse o que ele iria fazer naquele dia, mas de certa forma havia se prendido ao outro rapaz, então o mínimo que podia fazer era alinhar o que fossem fazer, “mas não pulo a musculação.” Matteo sabia o que certas pessoas pensavam dele, mas naquele lugar ele não podia ser questionado sobre o que fazia. Seu hiperfoco com seu corpo havia se tornado indiscutível e essa era, possivelmente, a razão pelo qual ele havia aprendido sobre exercício físico e alimentação de forma certeira. "Prefere começar com costas ou braços?" Matteo perguntou, focando naquilo que podia controlar e sem sair muito do assunto de onde estavam. Afinal, se não fosse pela maldição, o que mais ele e Christopher teriam em comum?

Não Podia Culpar Christopher Por Não Querer Se Envolver Com Aquelas Mulheres. Existiam Maria-chuteira,
Christopher Pressionou Os Lábios Ao Ouvir A Menção Do Rumor. Seria Camilo O Responsável Por Espalhá-lo,

Christopher pressionou os lábios ao ouvir a menção do rumor. Seria Camilo o responsável por espalhá-lo, ou teria sido obra das mulheres que festejaram com eles naquela noite? No fim das contas, pouco importava. Conhecendo os habitantes de Khadel, aquele boato ainda ecoaria por um longo tempo. Pelo menos agora, ele já poderia se preparar para situações como aquela. "Sempre tem um imbecil " murmurou, tentando disfarçar o fato de que tinha quase certeza de quem era o culpado. A fala seguinte o fez virar levemente a cabeça na direção do grupo que, instantes antes, quase o engolira vivo. Embora não estivessem mais o encarando descaradamente, ainda lançavam olhares furtivos em sua direção. Estariam imaginando que ele e seu companheiro estavam em um encontro? Se algo do tipo chegasse aos ouvidos de Camilo, Christopher já conseguia prever os xingamentos que receberia. "Ah, não. Vim buscar um pouco de força para matar meus leões do dia, não para trocar de animal" resmungou, franzindo o cenho antes de voltar o olhar para frente.

"Bom, eu treino luta aqui. Muay Thai, para ser mais exato" disse em um tom casual. "Normalmente, faço alguns exercícios antes do sparring." Com um leve movimento de cabeça, apontou na direção do ringue, onde duas duplas trocavam golpes em sequências bem ensaiadas. Os ecos dos impactos ressoavam pelo ginásio, misturando-se ao cheiro de suor e couro desgastado. As vezes era complicado refrear a vontade que tinha de sair passando desodorante das pessoas ali dentro. "Mas, pelo que estou vendo, meu mestre esqueceu de me avisar que não viria trabalhar hoje " acrescentou com um toque de sarcasmo, dando de ombros. Ele então voltou a encarar Matteo, estudando-o por um instante. O que ouvira de Camilo deixava claro que Matteo não era exatamente o cérebro mais afiado de Khadel, mas seu físico evidenciava que ali era possuía plena noção do que fazer, o que por sua vez fazia com que Christopher ficasse menos recesseoso ao segui-lo em um treino. " Você faz alguma luta também ou fica mais nos aparelhos? É parecido o suficiente para conseguirmos encaixar algo?"

Christopher Pressionou Os Lábios Ao Ouvir A Menção Do Rumor. Seria Camilo O Responsável Por Espalhá-lo,

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1 month ago

sms ✉ olivia & matteo

Matteo: Você sabe qual objeto você vai pegar no ritual?


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2 months ago

antes do evento﹔pós group chat

jardins da rose com @neslihvns

No fundo, Matteo sabia que era maluquice. Era difícil de acreditar em coisas como maldição, ou almas gêmeas, ou como aquela história se entrelaçava com eles de qualquer forma. E, dentre eles, claro que Neslihan seria a mais cética. Ela sempre foi muito lógica e tinha a mania irritante de estar sempre certa (normalmente estava), e ele duvidava que ela acreditaria em algo maior que ela em qualquer momento. Porém, o que ele não imaginava era ela utilizando dos mesmos argumentos que todo mundo jogava na cara dele — não ela. Ele não era a pessoa mais esperta do mundo, mas sabia muito bem quando zombavam dele. Era isso o que mais o incomodava. O fato dela ter jogado na conversa, tão casualmente, em frente a todo mundo.

Ele havia ido para um dos muitos lugares na cidade em homenagem à Rose. Ironicamente, era um lugar que ele ia muito com Neslihan quando mais jovens, e agora apesar do sentimento conflitante em relação à antiga amiga, ele ainda gostava de ir la para espairecer. Achou que estava sozinho no lugar, mas um farfalhar das folhas indicava que alguém estava saindo ou chegando (ou talvez se escondendo como ele adoraria fazer).

Antes Do Evento﹔pós Group Chat

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3 months ago

Débito cármico. Aquilo sim parecia mais provável que uma maldição de desamor, porque Matteo certamente estava pagando algum tipo de pecado. Imaginou que foi por todas as vezes que não prestou atenção à missa que sua mãe o levava, ou por aquela fez que viu um vídeo... Balançou a cabeça, espalhando os pensamentos. Matteo não deixou de notar a falta de resposta do outro, mas não se manteve no assunto. Sabia que não iria ganhar nenhuma resposta melhor tentando força-lo, porque ele mesmo não daria uma se estivesse no lugar de Aaron. "Não vai me dizer que está com ciúmes?" Rebateu rapidamente. Ele sabia que Aaron e Olivia haviam sido amigos quando criança, mas não sabia muito mais informações que aquilo. Não parecia ser um assunto que Olivia gostava de falar muito e ele nunca forçou. Não sabia qual havia sido o motivo, mas não era difícil pensar que Aaron poderia ter ficado... Amargo sobre o que perdeu. O julgamento não sairia dos seus lábios, mas ele não aceitaria que o outro forçasse qualquer que fosse o julgamento que ele estava fazendo na sua cabeça. "Você é apaixonado por ela ou algo assim? Eu não tenho nada com Olivia faz anos, cara." Sua vida era bem mais que Olivia. Na verdade, faziam anos que ele e Olivia não haviam mais nada, então não sabia o que despertava essa conclusão no outro. Ao contrário de Matteo, falavam que Aaron podia ser brilhante, mas talvez algumas coisas não podiam simplesmente serem ensinadas. "Alguns papéis importantes para mim voaram e foram carregados pelo fluxo do rio para lá." Ao contrário de Aaron, sua resposta era, ao menos, uma resposta de verdade, mesmo que não fosse completamente verdadeira. Ele não falaria o teor dos papéis, mas ao menos não tinha respondido com nada além de sarcasmo.

Débito Cármico. Aquilo Sim Parecia Mais Provável Que Uma Maldição De Desamor, Porque Matteo Certamente

Aaron soltou um som baixo, algo entre um riso abafado e um suspiro de desdém. Girou o vinho na taça mais uma vez antes de responder. “Isso faz mais sentido,” disse, referindo-se à teoria de Matteo sobre assassinos e vítimas. “Pelo menos explicaria por que todo mundo parece tão obcecado uns pelos outros. Débito cármico ou algo assim.” Ele deixou o corpo relaxar na cadeira, inclinando levemente a cabeça ao ouvir a pergunta sobre a cachoeira. “Como todo mundo: péssimas decisões", mentiu. Levou a taça aos lábios, analisando o homem do outro lado da mesa enquanto refletia se dizia a verdade ou não. Blackwell não queria admitir que pensara ter sentido o cheio do bolo preparado por sua mãe na infância. Por algum motivo, acreditava que aquilo o deixaria...vulnerável demais. Seus olhos avaliavam Matteo com atenção, tentando entender o motivo da pergunta. “E você? O que te arrastou para lá?", estreitou os olhos, lembrando que ele tinha alguma relação com Olivia. Não tinha? "Não vai me dizer que foi por conta da Fuentes".

Aaron Soltou Um Som Baixo, Algo Entre Um Riso Abafado E Um Suspiro De Desdém. Girou O Vinho Na Taça

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3 months ago

starter aberto

Matteo estava irritado com a ferida no seu braço. Já não ardia ou incomodava no dia-a-dia, mas ainda não lhe deixava malhar com toda a amplitude que gostaria. Ao menos ele não havia levado um tiro ou quase morrido. Parecia até mesmo idiota está incomodado com um ferimento tão mínimo quanto os outros tiveram coisas muito piores, mas os movimentos limitados faziam com que ele não pudesse fazer algo melhor do que pensar demais no que vinha acontecendo desde então. Ele nunca havia sido a pessoa que acredita na lógica como alicerce de tudo, mas também não era guiado pela fé cega. Ele estava confuso. Nada fazia sentido. "Está ocupado," ele resmugou para a pessoa que se sentava ao seu lado sem prestar atenção em quem era. Não estava a fim de bater papo com nenhuma maria-maldição. "Ah, pensei que era alguma pessoa louca que quer infernizar um "reencarnado"," ele fez as aspas com as mãos, ainda recusando a tomar aquele título como seu.

Starter Aberto

( @khdpontos )


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3 months ago

Deu um sorriso de satisfação ao ouvi-lo dizer que aquele era seu inferno pessoal. Não havia sido a sua intenção, porém Matteo deveria se parabenizar todas as vezes que acidentalmente destruía o humor de Camilo. Não que fosse difícil. Sua mera existência parecia encher o saco do outro. O sentimento era mútuo, mas ao contrário de Camilo, ele não saia do seu caminho para atormentá-lo, como sentia que seu nêmesis fazia. Parte dele achava que Camilo se divertia com aquilo, assim como as crianças que adoravam fazer bullying no passado. Então poderia ser que o que ele dizia ali era apenas para atingi-lo e não se importava com as imagens. Porém, se tivesse a mínima chance de que ele realmente estivesse incomodado, Matteo passaria o resto da noite ao lado de uma das fotos. Encarou o champanhe em sua mão, tentado a virá-lo de uma só vez, mas se bebesse todas às vezes que Milo enchesse seu saco, estaria em Sodoma na depravação, onde Camilo Ricci era o prefeito. Ao contrário do outro, Matteo era muito disciplinado para cair naquela tentação. A sua disciplina era o que havia ajudado-o a chegar aonde havia chegado e conquistar o que tinha. As pessoas como Camilo tinham tudo, desde sempre, então era fácil acreditar que o mundo devia algo a eles. Não podiam ser mais diferentes. "Bem, Camilo, você não precisa ficar aqui. Pode fazer sua generosa contribuição e ir pular a cerca de alguma mulher casada," alfinetou, apesar de não ser nada além da realidade.

Naquele instante, Matteo adoraria ter alguns pontos a menos no QI para sequer perceber que o homem falava com ele. Seria tão mais fácil ignorá-lo. Matteo forçou um sorriso, questionando-se poderia ignorá-lo de alguma forma, mas Camilo sabia muito bem como fazer sua presença ser impossível de desconsider. Se soubesse que Camilo estava envolvido de alguma forma com aquele evento, ele teria mandado enfiar o contrato em um lugar desagradável, mas em nenhuma das suas negociações, o que ele admitia não foram muitas já que a maior parte do que fez havia sido sem nenhuma forma de pagamento, ele desconfiou que Camilo estava envolvido com isso. Afinal, a única coisa pela qual o homem se importava era ele mesmo. 'Vira-lata são os que mais causam comoção'. Era ridículo que as palavras de Camilo pudessem o afetar quando ele detestava o homem. Se tinham uma personificação de tudo que Matteo não gostaria de ser, era Camilo. Libertinagem vestido em ternos que valiam mais que o salário anual da sua mãe, falta de senso comum e uma capacidade de irritar provavelmente até o mais calmo entre os residentes de Khadel. Por que alguém iria querer ser como Camilo? A única coisa que poderia pensar era pelo dinheiro, mas a maioria dos residentes em Khadel eram bem afortunados e aos que não eram, como ele... Existiam certas coisas que o dinheiro não comprava e o seu caráter era uma delas. Mas as palavras dele eram como agulhas perfurando seus ouvidos, um lembrete que ele nunca se encaixou e, não importava o quanto mudasse, não se encaixaria. Apesar de entender e sua mente inquieta está sempre numa velocidade máxima, ele não conseguia pensar em nada para responder. Chegou a abrir a boca para falar algo, mas não tinha uma resposta ácida como seu oponente. Esse não era seu forte. Mas seu forte poderia ser apenas ser melhor que Camilo. Nada iria enfurecê-lo mais se ele não engajasse. "Mudar seu comportamento? Não sabia que você conseguia ter um comportamento diferente de um adolescente com tesão." Distrair, divergir, mudar o assunto como se tivesse desinteressado.

Deu Um Sorriso De Satisfação Ao Ouvi-lo Dizer Que Aquele Era Seu Inferno Pessoal. Não Havia Sido A

camilo levava pouquíssimas coisas a sério: seu guarda roupa, e o cuidado com os animais. era por isso que adentrava o local ajustando seu terno impecável, pronto para fazer valer as próximas horas naquele evento. uma coisa havia aprendido: havia burocracia demais na benfeitoria. ele tinha dinheiro suficiente para resolver inúmeros problemas; mas sempre haveriam obstáculos no meio do caminho. e por obstáculos, é claro, referia-se à corrupção terrivelmente enraizada em qualquer meio. era um dos motivos, afinal, de apreciar o controle sobre a própria fazenda, visto que tudo ali era de fato em prol dos animais resgatados. infelizmente, camilo não podia comportar todos os animais do mundo no local, e para ajudar os tantos outros fora de seu alcance, não podia se dar ao luxo de uma abordagem simplista e ingenuamente otimista. um grande evento, repleto de pessoas importantes e reconhecido pela mídia, era a melhor maneira de exigir uma prestação de contas por parte dos órgãos envolvidos. ricci sabia que no final, certa parte do valor arrecadado jamais atingiria o objetivo final e nobre — mas assim, pelo menos, podia garantir que a maioria o faria.

a organização não fora de sua exclusiva responsabilidade, embora estivesse envolvido no evento desde o começo. especialmente com as mais recentes descobertas, devia admitir que fora mais relapso do que gostaria nas últimas semanas. prometeu a si mesmo que compensaria ao garantir o sucesso daquele evento. ao parar diante do pôster ridículo em tamanho desconfortável, quase se arrependeu da promessa. com as mãos no bolso, encarou a foto, incomodado. o que aquele idiota tinha a ver com o evento? quem tomou a decisão? “alina” camilo chamou a jovem organizadora, que tirou os olhos de sua prancheta por meio segundo. “o que essa foto está fazendo na parede?” ela pareceu mais confusa que o homem, antes de explicar que matteo era praticamente o garoto propaganda de todo o evento, além é claro do próprio ricci. ainda o relembrou que havia alinhado os detalhes da campanha com camilo há vários dias. ele torceu o nariz ao se recordar que alina o havia ligado justamente no fatídico dia da cascata, em que ele simplesmente não conseguira prestar atenção em nada além do ocorrido. ‘você só disse ‘tanto faz, alina, escolha o que for melhor pra campanha’. bom, o melhor é ele. batemos um ótimo número nas redes sociais e as doações foram significativas.’ camilo revirou os olhos. o melhor é ele. aquele idiota tinha que se enfiar em mais um assunto seu? matteo podia ter ajudado na arrecadação virtual, mas eram os contatos de camilo que faziam as doações substanciais. alina atendeu alguém no celular e saiu andando, bem a tempo de camilo avistar a última pessoa que gostaria de ver.

“isso aqui está dolorosamente parecido com meu inferno pessoal.” disse, apontando para as diversas versões do homem espalhadas pelo recinto. particularmente, a foto com o gato o fazia querer arrancar os olhos fora. “e se for uma amostra grátis do que me espera lá embaixo, talvez seja melhor começar a mudar meu comportamento.” enquanto falava, aceitou uma garrafa de champanhe que lhe fora oferecida. “por mais que eu vá ter pesadelos com essas poses ridículas, admito que você foi uma boa escolha, sabia? vira-latas são os que mais causam comoção mesmo” o sorriso nada combinava com o tom áspero e os dizeres rudes. “ah, desculpa. acho que pra entender sarcasmo é preciso de um QI um pouco mais alto. não se preocupe, na próxima vez que eu te insultar, farei num nível compreensível a uma criança de cinco anos”

Camilo Levava Pouquíssimas Coisas A Sério: Seu Guarda Roupa, E O Cuidado Com Os Animais. Era Por Isso

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