O esbarrão, que veio do nada, fez com que ficasse subitamente confusa. Mesmo que tenha pressentido alguém se aproximando de maneira esquisita, Anastasia não teve muito tempo para reagir, desviando o suficiente para que não caísse. Demorou cerca de dois segundos para processar quem era e, ao fazê-lo, não soube muito bem o que falar. A situação entre as duas não estava das melhores, mesmo que antigamente costumavam ser inseparáveis. É claro que, ao longo dos anos, houve um estranhamento da filha de Afrodite com alguns amigos que nutria, ainda mais em decorrência do último rompimento. Olhava para eles como se não soubesse quem realmente gostava dela, não sabendo o que era verdade. Será que tinha implantado tudo aquilo inconscientemente? Não sabia ao certo ainda. "Certo." Desviou os olhos, a fala saindo esquisita. "Você se machucou?" Havia um leve tom de preocupação na voz, mesmo que fosse mais imperceptível, sendo mascarado pela uma grossa camada de indiferença.
˛ ⠀ ⠀ ♡ ⠀ ⠀𝒄𝒍𝒐𝒔𝒆𝒅 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 𝒘. @ncstya ;
o quanto valia a pena ser instrutora? claro que gostava dos recém chegados, eram ótimos e tinham uma sede por conhecimento que até podia ser descrita como invejável. o problema era quando as coisas saiam do controle, com adolescentes cansados e assustados com o que estava acontecendo. controlá-los era mais difícil do que encarar uma hidra. como se não estivesse cansada o suficiente, sua turma sugava o restante da sua energia. consequentemente, tornava-se mais distraída, ao ponto de tropeçar em uma raiz de árvore e esbarrar em alguém a sua frente enquanto entrava na área dos chalés. ⠀⠀"⠀⠀pelos deuses, mil desculp...⠀⠀"⠀⠀parou assim que viu a figura em sua frente. anastasia parecia bem, na medida do possível, se é que tinha como. limpou a mão na calça, com a expressão neutra.⠀⠀"⠀⠀foi mal, eu 'tava distraída com outras coisas.⠀⠀"⠀⠀
ʚ com @d4rkwater .
ʚ em terraços .
"Oiii, Joe." A voz saiu cantarolada, sentindo-se feliz demais na ilha. Fazia tempo que estava precisando de um pouco de relaxamento e parecia que cada minúscula parte do corpo estava sem tensão. Parecia como se pudesse respirar de forma leve de novo até mesmo o coração batendo no seu ritmo normal. Mais cedo, tinha passado por Joseph e Yasemin e, como de costume, tinha dado uma olhadinha nos sentimentos do amigo para ver como as coisas estavam indo. Era inevitável preocupar-se com o encaminhamento do relacionamento alheio, algo que já tinha insistido muitas vezes para ele dar seguimento. Estava tão exasperada da situação que estava quase distribuindo flyers com montagens dos dois, mas então... Sentiu aquele sentimento que fazia tempo que não sentia em alguém. Felicidade em sua mais pura forma, o que Anastasia não estava esperando definitivamente. "Tem algo para me contar? Uma novidade incrível, talvez?"
Os olhos dela iluminaram-se suavemente ao escutar a respeito da banda. Tinha sido uma das partes favoritas da semideusa, mas também era porque era amiga da maioria dos integrantes. Talvez fosse um pouco tiete da sua parte, mas Anastasia tinha observado eles tocarem com muita felicidade. Havia algo magnético sobre como estavam focado naquilo que gostavam. "Eles são, né? Estou muito orgulhosa de todos, especialmente de Joseph." Por ser seu melhor amigo e por ser a primeira vez dele tocando, acreditava que tinha feito um grande trabalho. Anastasia, no entanto, estava mais focada em embebedar-se e dançar naquele momento do que qualquer coisa. Queria ficar alcoolizada o suficiente para que deitasse a cabeça no travesseiro e simplesmente dormisse, sem pensar muito. O tipo de sono que não tinha fazia algum tempo, já que permanecia constante preocupada. "Alguém te arrastou aqui?" O questionamento saiu com um pequeno sorriso divertido, já que era o que tinha acontecido com vários campistas, principalmente aqueles que não eram grande fãs de bailes. Não tinha acontecido nada parecido no chalé de Afrodite, obviamente, já que não perderiam a festa da mãe por nada e também uma chance de ficarem maravilhosos. Uma parte de si ficou um pouco mais aliviada com as palavras alheias, mesmo que tivesse escondido imediatamente. Não deveria fazer aquilo. "Na verdade, não. Ninguém me interessa o suficiente." O que era uma grande verdade. Haviam poucos que captavam o olhar da filha de Afrodite.
⭑🕯️ʿ apoiar-se no balcão enquanto esperava o drink para ver se parecia confortável e casual ali era uma tentativa muito forçada. estava nervoso e os dedos tamborilando na madeira elegante eram a prova disso. não conseguia disfarçar, porém, pelo menos não totalmente. mantinha sua atenção na semideusa mas logo desviava para o bar de volta procurando dionísio. o deus não parecia ter pressa em preparar a bebida, nem sabia se aquela era a sua e dada a forma como o deus olhava discretamente na direção deles, provavelmente estava demorando de propósito. a voz tão indiferente de anastasia lhe fez estremecer levemente, mordendo o interior da bochecha. nunca se acostumaria com ouvir a voz dela soando assim para si. lhe deixava ainda mais nervoso. “ ━━━ estou me divertindo sim, tem... muita coisa interessante pra ver. a banda também... foi boa." foi incrível, seu irmão tinha tocado muito bem e sasha aproveitou a primeira parte do show. o filho de Hades queria naquele momento ter alguém para realmente dizer que sim, na verdade veio com uma pessoa lhe acompanhando, mas esse não era o caso e mentir seria ainda mais vergonhoso do que parecer sozinho. “ ━━━ não, na verdade não. não queria nem ter vindo, não sou muito de festas." comentou, tentando soar indiferente também. “ ━━━ e você? veio acompanhada?" questionou por cortesia e curiosidade. parte de si estava com medo da resposta que ouviria pois não sabia qual opção era seria mais complicada para si.
# ʚ♡ɞ swallowed by a vicious , vengeful sea , darker days are raining over me . in the deepest depths, i lost myself. i see myself through someone else !
Trigger Warning : Crise de ansiedade e depressão
Procurou o canto favorito do chalé de Afrodite, que sempre parecia estar envolvido em um aroma de La Vie Est Belle. A poltrona, no canto, era a mais confortável e extremamente convidativa para que deitasse e aproveitasse o momento. Pegou a caneta e começou a escrever as palavras que apareciam em sua mente, que, na época, estava excessivamente conturbada com os acontecimentos. Perder o pai tinha sido uma das coisas mais difíceis que tinha realizado e demorou anos para que pudesse finalmente falar desse momento sem sentir o bolo na garganta se formando automaticamente. As palavras que vieram em sua cabeça eram ansiedade e medo. A missão mais importante da sua vida tinha sido sua primeira, na verdade, quando finalmente entendeu o que significava ser uma semideusa. Havia tanto para ser aprendido ainda, mas o momento daquela missão tinha sido importante para que compreendesse o que era. Fechou os olhos, levemente sonolenta, uma vez que não tinha dormido muito bem aquela noite.
Ao abrir, foi transportada para aquele momento.
Os olhos permaneciam aterrorizados o tempo todo, olhando ao redor com grande medo. Era a primeira missão desde que o mundo dela tinha desabado, quando os pesadelos eram tão frequentes que as olheiras, algo tão incomum para uma filha de Afrodite, permaneciam embaixo dos olhos como lembranças indesejadas. Lembrava do coração batendo acelerado a cada passo que dava para longe do limite do Acampamento Meio-Sangue, do bolo na garganta combinado com a vontade indescritível de chorar. Não tinha sido reclamada naquela época, mas já estava treinando com a espada fazia algum tempo. Temia encontrar, a qualquer momento, um monstro que teria que enfrentar. Ela não era capaz. Ela não era capaz. Jamais seria capaz. Fraca, era tudo o que era. Uma criança abestalhada, que não conseguia fazer nada além de chorar. Poderia não ter sido sua missão mais perigosa, mas tinha sido ela que fez com que Anastasia não quisesse ser mais se sentir tão mal todos os dias. Acordava chorando, dormia chorando. Todos os dias, por mais que todos tentassem, não passava de lágrimas e angústia, sentindo saudades dos abraços apertados e dos sorrisos do pai. As memórias, mesmo depois de anos, continuavam dilacerando o coração dela. Era difícil não ter para quem voltar.
Estava em pleno mar, sentindo pena de si mesma a ponto de não ver a aproximação da criatura, apenas quando sentiu algo embaixo do barco, tentado a virá-lo para que seduzisse a pobre garota. O desespero, a fraqueza, a ansiedade... Tudo pareceu invadir o pequeno corpo ao mesmo tempo. Era só uma criança tentando lidar com a perda, mas ao mesmo tempo era uma semideusa prestes a batalhar com um monstro. Quando olhou para baixo, viu a sereia e foi quando o mundo ao seu redor pareceu girar. Não estava pronta para aquilo, talvez fosse mais fácil apenas aceitar a morte. As mãos suavam, os olhos lacrimejavam... Mesmo em tenra idade, aos 14 anos, Anastasia sentiu o mundo parar e pensou, por um breve momento, que morrer não seria uma ideia de todo mal.
Havia tanto a viver, no entanto. Mesmo que não soubesse muito bem o que estava fazendo, empunhou a arma que lhe foi dada, de ouro imperial com detalhes em rosé gold e simplesmente... Pulou. Não pensou sequer um segundo sobre aquela ação, agindo de acordo com os próprios impulsos. Afundou na água e não teve tempo de absorver o que aconteceu nos próximos minutos. Sucumbiu ao piloto automático, que conseguiu matar a criatura e voltar ao barco, trêmula e molhada. Sequer lembrava com clareza do que tinha acontecido, mas tinha, de alguma forma. Vendo o que tinha feito, uma semente de glória apareceu em seu peito, uma pequena parte de uma felicidade que ameaçava sair depois de semanas. Tinha feito algo bom, algo que se orgulhava. Talvez, de passo em passo, poderia continuar fazendo isso, certo?
Quando voltou para o Acampamento Meio-Sangue, não conseguia explicar o que tinha acontecido. As lágrimas corriam quando explicava para o Sr. D. e para Quíron o que tinha acontecido. Era uma grande chorona, mas que tinha matado algum monstro, de alguma forma. Não era uma lutadora, mas queria se tornar ansiosamente uma. Lembrava-se da sensação de triste e feliz e ansiosa e confusa e, finalmente, esperançosa. Mesmo que sentisse que a vida tinha acabado, que nunca mais voltaria a ser a mesma, no momento que pulou do barco, soube que algo estava prestes a mudar.
@silencehq
Por um momento, teve vontade de rir daquela situação. A própria oferenda estava em mãos quando escutou as palavras alheias, pensando que, mesmo que tivesse sofrendo com as opiniões a respeito dos Filhos da Magia, não ligava nenhum pouco para o sofrimento alheio. "Oh, que coitadinha. Vai chorar?" A voz dela saiu com sarcasmo, revirando-se na órbita. Não sabia exatamente o que era, mas, desde que tinha colocado os olhos em Natalia, tinha a odiado. Havia algo inerte naquela personalidade gentil e, na opinião de Anastasia, burra, que fazia com que trouxesse o pior comportamento possível da filha de Afrodite. Era bem diferente do que trazia para Kitty, que tratava com mais indiferença do que grosseria. Não poupava o sarcasmo em direção a outra, já cansada daquela conversa que sequer tinha começado. "Você acha que sou preconceituosa nesse nível?" Os olhos dela foram como estacas de gelo em direção a ela, repletas de uma frieza destinada apenas aqueles que Anastasia nutria certo desprezo. Sabia que a raiva era injustificada, mas aquele sentimento continuava pungente dentro de si, algo que não conseguia se livrar tão facilmente. Um suspiro escapou dela, conforme analisava a outra dos pés à cabeça lentamente. Sinceramente, sentia até mesmo um pouco de pena da outra achar que realmente se importava com Flynn a ponto de acusá-la de matar alguém. É claro que tinha sido uma grande perda, mas tinha mais o que pensar e achava mais preocupante do que triste a morte do campista. Não ficaria sofrendo por alguém que sequer conhecia tão bem. "Vamos deixar uma coisa bem clara aqui: meu desgosto por você não tem nenhuma relação com qualquer status ou cargo que você carrega aqui." Podia ser várias coisas, mas preconceituosa não estava entre essas características e recusava-se que até mesmo a filha de Hécate tivesse essa impressão dela. "Por que você só não manda essa galera que está te acusando isso se fuder, se está te incomodando tanto?" Era o que faria. Desde que recebeu a cicatriz no rosto, tem recebido olhares curiosos e muitos reprovadores, como se tivesse feito algo errado além de proteger os outros campistas. Para esses, Anastasia retornava com uma expressão de morte, que com certeza era o suficiente para lembrá-los que não se mexia com a filha de Afrodite. Mesmo que tivesse um rosto belo (o que duvidava, naquele momento), era uma pessoa que poderia se tornar perigosa caso pisassem em algum calo dela.
"you don't see anything. nothing's happening. just go about your business."
local de oferendas com @ncstya ,
໋ "Se veio até aqui para desferir acusações ou teorias, por favor, dê meia volta." O tom de voz calmo e ensaiado, enquanto ela se mantinha rígida, sem se dar ao trabalho de reconhecer quem quer que fosse. Os olhos fixos na fogueira apagada, enquanto em mãos trazia um pequeno buquê de flores que mais cedo havia encontrado em uma clareira bosque adentro. Não era costume realizar oferendas, mas tomada pelo sentimento de insatisfação, Natalia viu necessidade para tal ato. Talvez, a mãe surgisse e explicasse os significados dos pesadelos. Talvez. "Você não me viu aqui, nada está acontecendo. Por favor…" Sem Aidan em seu encalço, ela se tornava um alvo exposto. Era ruim entregar-se à dependência, mas não negava que a presença do amigo lhe evitava estresse — com ele por perto, nenhum semideus ousava chegar perto. "Eu sei o que andam falando por aí, sei que acusam a todos que praticam magia," suspirou, levando a mão livre para o rosto, esfregando a ponta dos dedos contra a testa. "Mas não é sensato também acusar sem prova alguma. Eu estou cansada de ouvir que eu sou suspeita de ter matado um dos meus melhores amigos…" Ao olhar para o lado, Natalia reconheceu o rosto harmonioso da filha de Afrodite, aliviando a própria expressão enfurecida logo depois. "Se quiser ficar aí, que fique. Só… Não faça essas perguntas. Eu não aguento mais…"
Is there anything you want to tell the people at home watching you tonight? Any words of encouragement for young girls trying to make it big in Hollywood? MAXXXINE 2024 | dir. Ti West
Inclinou o tronco, ignorando por um momento a existência da cicatriz no rosto. Mesmo que soubesse que permanecesse lá, Anastasia estava fazendo o seu máximo para não pensar a respeito dela. Isso até o olhar do Aidan cair sobre ela, o que fez com que se irritasse ainda mais. Não era uma pessoa desagradável, pelo menos acreditava nisso, mas tinha um temperamento forte, principalmente quando não conseguia o que queria. A garganta fechou por um segundo, pensando que talvez todos pensassem que o rosto dela estava sendo destruído. Assim como o semideus, tinha recebido diversos olhares, mas não atreveu entrar nas mentes para identificar sentimentos. Só as probabilidades já a deixavam enjoada. "Você vai fazer o que eu te pedir, então? Posso ser insistente e me aproveitar disso." Os olhos brilhavam provocativamente, mas Anastasia sabia que não teria coragem de fazer qualquer coisa com alguém que odiasse, como era o caso dele. Depois do baile, quando teve que afastar Kitty para que não visse a ceninha dele, o desgosto tinha apenas aumentado. Não via o apelo em Aidan, sendo apenas mais um homem com small dick energy. "Eu nunca começo pela parte boa, querido." Conectou com a mente dele facilmente, não sentindo nenhuma resistência no laço formado. Através dele, explorou levemente os sentimentos que o atravessavam, por simples curiosidade, mas logo começou a enviar informações. Não sabia exatamente o que ele pensaria, mas pensou nas cores e na sensação de medo, da mais pura forma. Intenso demais, mas não que fizesse com que ele saísse correndo. Era o tipo que te plantava no lugar, sem saber o que fazer ou que não conseguisse pensar muito bem. Observava com atenção as reações alheias.
Todo arrumadinho? Aidan estava destruído. Não dormiu bem nos últimos dias, a barba já estava mais aparente no rosto, não havia sentido fome e tão pouco desejo de fazer seus gracejos por aí. Ainda possuía o aspecto físico que adquiriu no dia do baile, é claro, mas sentia-se um saco de batatas perante o mundo. A voz de Anastacia atraiu sua atenção, um olhar de pesar ao ferimento que se encontrava no rosto da semideusa e que, de forma reduzida, ele também possuía. Soltou um riso, um tanto sem graça, e desviou o olhar. "Gostei da modéstia, cupidinho." Respondeu passando a mão pelo rosto, buscando despertar do sono repentino que o atingia naquele momento. A cicatriz sendo esticada na pele, uma fisgada incômoda. "Todos sabem que eu tenho um probleminha com a sua laia. Não entendo o motivo da sua surpresa." E de fato, a familiaridade de Aidan com os filhos de Afrodite era motivo de piada no chalé cinco, já que era um pedido fluir desyes semideuses que o filho de Ares, mesmo relutante, obedecia como um cão fiel. Características herdadas do pai, talvez, mas que lhe rendeu muitos momentos cômicos pelo acampamento. Consentiu com a cabeça, levantando-se do banco para tornar a se aproximar dela. "Vamos começar pela parte boa ou vamos pela parte péssima de novo?"
O dry martini, tão típico de Anastasia, já estava em sua mão. Depois de beber um pouco de vinho, descobriu que precisava de alguma coisa mais forte se desejava esquecer aquela noite como desejava. Estava tomando um gole quando foi surpreendida pela figura do ex-namorado, que ainda era estranho ver por aí. Sempre o evitava pelo acampamento, mas, em um baile como aquele, sabia que eventualmente aconteceria. Não haviam tantas atrações quanto o Waterland, em que poderia simplesmente fingir que estava tão ocupada com a fila do carrossel ou do laser tag. As mãos dela seguraram a taça com um pouco mais de firmeza, quase como se tivesse medo que a mão fosse vacilar e derrubar o drink abruptamente. "Minha mãe sempre capricha em tudo." A voz saiu fria, indiferente, por mais que soubesse que não era o tom que desejava. Era estranho alguém tão especialista em emoções não saber lidar com as próprias, mesmo depois de anos tentando compreendê-las através das sessões que realizava periodicamente. Os olhos voltaram para a própria bebida, desviando a atenção dele. O coração batia um pouco mais acelerado, mas Anastasia culpava o álcool e a batida da música que tocava ao fundo. "Está se divertindo? Veio com alguém?" Tentou perguntar casualmente, como se tivesse puxando conversa com alguém que não se importava. Os olhos azuis da filha de Afrodite pareciam incrivelmente interessados na azeitona que ela mexia com a mão livre, mesmo que tenham escapado por um segundo para olhar para o semideus.
☠︎︎ starter with @ncstya
¸ BAILE: bar de dionísio.
⭑🕯️ʿ se aproximava do bar de dionísio para pegar uma bebida e só notou que uma das pessoas ali no balcão se tratava de anastasia quando já era tarde demais. até pensou em dar um passo para o lado e começar a ir para a mesa de delícias mas não iria desistir de pegar um drink por causa da ex-namorada, ainda mais tendo ficado logo de cara com ela, a garota entenderia que ele estava fugindo. não. podia lidar com isso, certo? talvez. a verdade é que geralmente a evitava porque as coisas ainda eram estranhas, ainda não sabia ao certo como tratá-la devido ao término abrupto e por ter sido o único relacionamento que mergulhou de cabeça sem ter receio de nada. anastasia conhecia todas as partes de si, todas as suas faces e inseguranças. então ainda era esquisito que uma pessoa que lhe conhecia tanto, tivesse se transformado em alguém tão distante ao longo dos anos. ignorando o susto que tomou e já pedindo um dos drinks coloridos de nome esquisito mas que não tinha tanto álcool já que não possuía uma resistência muito boa, sasha se apoiou no balcão, lançando um olhar para a semideusa. o sorriso foi meio tenso nas bordas, a atenção toda sobre ela. “ ━━━ sua mãe caprichou bem na festa. as cores são meio brega mas… está tudo muito bonito não é?”
# ʚ♡ɞ STARTER para @kittymook em bar do dionísio .
Não precisou nem virar para sentir a aproximação alheia. Sentiu algo puxá-la para subitamente para um emaranhado de sombras e poeira, fazendo com que tossisse subitamente ao sentir a conexão, que era atrativa e, ao mesmo tempo, repulsiva. Um verdadeiro mistério do porquê aquilo acontecia, já que não tinha o mesmo problema com os filhos de Hades, tanto que já havia namorado um. "Kitty Cat. Minha esquisitinha preferida." Virou-se para que um pequeno sorriso aparecesse nos lábios dela. Tentava não prestar atenção nas sombras que pareciam dançar ao redor do poder, instigando para que fosse mais fundo. Já tinha tentado, é claro, mas parecia que tinha se perdido e foi obrigada a voltar para a própria mente. Desde então, parecia que havia algo naquelas sombras que pareciam tentá-la de volta, quase como se quisessem ser desafiadas a atravessar e descobrir os sentimentos alheios. Só de pensar no que poderia encontrar, arrepios percorriam o corpo dela. "Já sabe o que vai querer? O vinho, como sempre, está divino." Tomou um gole da própria taça, com se desejasse provar para ela que estava gostoso. Tinha pegado um pouco de vinho branco, o seu preferido, mas estava disposta a realmente se dedicar a bebedeira naquela noite. Não demoraria para que pedisse um martini depois daquela taça. "Mas talvez não seja tão você. Você tem mais cara de quem gosta de Cosmopolitan. Fofinho e doce."