“Como pode alguém enxergar tantas coisas boas nos outros e não reconhecer as suas próprias virtudes? O que há com essa geração que não se orgulha em ser o que é, qual o problema de ser assim? tão você, um ser único. Não tem problema ser diferente, é normal não se encaixar só tenha consciência que a perfeição é ser imperfeito, e ter orgulho de ser o que é.”
— Conselhos de Maria.
“Desisto de você, mas não desisto de nós. Desisto da pessoa que você se tornou. Desisto do que esse sentimento me fez tornar. Desisto do “você” antes do “eu” em qualquer hipótese. Desisto dessas tentativas sempre falhas. Desisto de passar noites em claro, tentando descobrir onde foi que errei. Desisto de acreditar que o erro foi meu. Desisto até dessa esperança que me mantém. Desisto desse seu olhar que sempre enxergou o supérfluo e cegou-se diante ao necessário. Desisto desses seus pés que te guiaram para longe daqui, e que não são capazes de traze-lo novamente. Desisto dessa sua boca, que sempre gritou aos quatro cantos o quão nobre era o amor, e calou-se quando ofereci o meu. Desisto! Mas desisto de você, não de nós.”
— Relatos de Tess.
“Odisseia sentimental. Não sinto sofro, sinto sofro mais ainda. Tanta contradição nessa nossa parte subjetiva que nos torna humanos, nós temos sede pelo sentir, ânsia pelo sofrer. Nós nascemos pra dar errado, eu, você o homem que acaba de passar na rua, todos temos dores obscuras guardadas, dores que fazem parte de nós, que correm nas veias de tão nossas, virou DNA. Mas além de tudo está no nosso sangue sentir. Somos seres racionais, mas o que nos torna tão fascinantes é essa coisa obscura e irracional chamada sentimento, pois sentimos, logo ficamos irracionais e nossa razão procura cada vez mais isso, parece querer ceder seu lugar a doença amor e por vezes é tão tentador que a submersão total nesse oceano insano de perdição sentimental parece a única saída para tudo. Mas a gente esquece que pode se afogar, que pode não conseguir nadar até o outro lado ou ter uma câimbra inesperada no meio da pedição, o que pode ser fatal, pois não depende só de nós mesmos, é preciso ter uma mão que nos puxe para que não nos afoguemos, que ajude a chegar do outro lado ou ainda esteja ali na hora da câimbra, é preciso ter a metade da laranja, do limão, do coração, ou da pangeia para que ao menos uma vez na vida atinjamos a total falta de lucidez. Há quem diga que amor não existe, mas a partir do momento que o sofrimento bate a porta o amor já esteve querendo adentra-la.”
— Simone Ribeiro.
Meus demônios são testemunhas que, a escuridão emik nunca foi uma opção!
O amor é um sonho? Não sei, mas se for não quero mais acordar. https://www.instagram.com/p/B-DeuxGlqMr/?igshid=1wjwk7udpn90b
No turbilhão da modernidade, o ser humano se desfaz,
Fragmentos de alma espalhados, sem tempo para lamentos.
A sociedade exige sorrisos, produtividade a qualquer custo,
Enquanto a saúde mental se esvai, silenciosa e invisível.
O coração, uma máquina desgastada, bate sem compasso,
E a mente, um labirinto de pensamentos não resolvidos.
Não há espaço para lágrimas, nem para a dor que consome,
Apenas a máscara de bem-estar, imposta pelo mundo.
Cada dia é uma batalha, uma corrida contra o tempo,
Onde o descanso é um luxo, e a paz, uma miragem distante.
O ser humano moderno, quebrado e desfacelado,
Segue em frente, sem entender o porquê de sua destruição.
E assim, na busca incessante por aceitação e sucesso,
Perde-se a essência, a conexão com o próprio ser.
A sociedade aplaude a produtividade, ignora o sofrimento,
E o ser humano, solitário, se perde em meio ao caos.
Que um dia, a humanidade possa despertar,
E valorizar a saúde mental, a paz interior.
Que o ser humano possa encontrar tempo para chorar,
E reconstruir-se, peça por peça, em um mundo mais compassivo.
“Somos obrigados a viver com sentimentos e pensamentos conflitantes, incontroláveis e às vezes sem sentido, vivemos rodeados de pessoas falsas e sem coração, digamos que a vida é como um jogo, aparentemente é provável que apenas alguns estejam seguindo as regras, cansei de trapaceiros, eles mentem, iludem, abandonam. Arranquei meu coração do peite, aliás, o que resta dele e decidi levantar e prosseguir, mesmo sem ninguém, mesmo que no meio desta tempestade eu não possa enxergar muito além, me vou, vou à incerteza que tudo pode acontecer, vou à certeza de que quase nada de tudo que eu sonhei vai acontecer, perdoe-me pela negatividade, é que me machucaram com gravidade. Criei novas regras, as minhas regras, nada de expectativas, elas foram feitas para serem quebradas, nada de sonhos, eles foram feitos para se frustrar um passo de cada vez, nada de pulos, o tombo pode ser grande, e lendo o que escrevo talvez você pense que eu seja uma pessoa completamente amarga, porém, não é essa a ideia que tenho de mim mesmo, ou talvez seja esse estereótipo utópico de completa frieza que eu queria transparecer para as pessoas, força, concentração eu sei da verdade, e a carrego comigo, não existem possibilidades de uma vida sem sentimentos, apesar desta ser o desejo de muitos, sei de meus sonhos, medos e inseguranças, a grande verdade é que pessoas fortes são fracas, pessoas sorridentes demais choram sempre antes de dormir mais como sempre ninguém desconfia de seus sorrisos falsos, o sonho de toda pessoas sozinha é encontrar alguém, ter alguém que se importe com você de verdade e que esteja do seu lado pra sempre, te dando carinho, afeto e principalmente amor, enfim. Sobreviver à vida, pois na maioria das vezes ela não é justa, viver a vida é surtos, espasmos, duram um piscar de olhos, tendenciosamente, temos que nos habituar com os curtos momentos de felicidade, e aprender a sorrir até mesmo quando tudo parece torcer contra a nossa felicidade, a vida por si só é um jogo extremamente difícil, e o que somos? Jogadores? Marionetes? Às vezes, tenho a impressão de que somos como folha seca jogada ao vento, outrora, sinto que cheguei onde deveria chegar. Sobre viver, às vezes, é como morrer diariamente, porém, a esperança, que parece ser tão frágil, sobrevive e habita dentro de nós, e de alguma forma, nos dá força para prosseguir, lutar pelos nossos sonhos, por mais impossível que eles pareçam ser. Não posso me iludir, sinto saudade do que um dia eu fui, mas parte da essência permaneceu, aquela que ainda me faz acreditar em mim, nas pessoas, na possibilidade de serem felizes e apesar de machucado, e com os pés todos machucados, não posso parar, a última pessoa que ficou no meio do caminho foi atropelado pela vida, ela não espera, ela não tem pena, ela não poupa ninguém.”
— Jhennifer Werneck
Onde me coube? Em todos esses anos qual lugar ocupei na sua vida? Ou melhor, no seu coração? Onde é que eu tava e porque eu não estava enxergando nada? Falávamos a mesma língua? Hoje talvez, eu não caiba na sua realidade…tampouco você na minha…
Prazer, Bia!
“Muita gente acredita que o pensamento positivo produz uma vida mais feliz e mais saudável. Quando somos crianças, nos mandam sorrir, ficar alegres e fazer cara de felicidade. Como adultos, nos mandam olhar tudo pelo lado bom. Mas às vezes a realidade interfere na nossa capacidade de fingir felicidade. Sua saúde pode falhar, namorados podem trair. Amigos podem desapontar. Nesses momentos você só quer ser honesta. Parar de atuar e ser o que é. Pergunte à maioria das pessoas o que querem da vida, e a resposta é simples : ser feliz. Mas talvez seja essa expectativa, o desejo de ser feliz, que nos impede de chegar lá. Talvez quanto mais nós tentamos forçar nossa felicidade, mais confusos ficamos. A ponto de não conseguirmos mais nos reconhecer. Ou então continuamos sorrindo. Tentando como loucos ser as pessoas felizes que gostaríamos de ser. Até que eventualmente nos damos conta. De que a felicidade estava lá o tempo todo. Não nos nossos sonhos ou esperanças, mas no que é conhecido, confortável e familiar.”
— Grey’s Anatomy.
não compensa ficar triste para fazer alguém feliz. não compensa se desconstruir para construir algo por alguém que põe fim em tudo que toca. não compensa desistir dos próprios sonhos para viver o pesadelo do outro. não compensa expor aos quatro cantos do mundo um amor que é traído num cantinho qualquer com outro alguém. não compensa priozar cheio de certezas alguém que nunca sabe o que quer.
— substanciado