“Sinto falta de conversar todo dia com você, de ir dormir pensando em acordar logo só para olhar o celular e ver sua mensagem de bom dia que você sempre deixava para mim. Me lembro que conversávamos qualquer besteira quando o assunto acabava só para continuarmos conversando, o mais importante era estarmos um na companhia do outro. E olhando assim para o passado, eu acho que éramos muito intensos, e de tão intensos quando finalmente aconteceu de colidirmos, criamos um caos tão grande que nenhum dos dois poderia ficar sem que se machucassem e destruíssem um ao outro.”
— Desilusões de um amor quase perfeito.
#meupoema minha vida, minha essência esse sou eu. https://www.instagram.com/p/B2WthDUAWHKj_F_Npzc5lsNzkovv3s8U3letsA0/?igshid=1qkyeeyo6khkx
“É difícil encontrar quem diz o que pensa, assim, sem rodeios ou disfarces amigáveis. Pensar, apesar de simples, não é um exercício feito para todos. E dizer o que pensa - não o que parece ser conveniente - é um trabalho árduo para poucos. O mundo parece se calar diante do próprio mundo. Opiniões contrárias não são bem vindas, e por isso também não são expostas. Eles querem que você pense igual, sem questionar o porquê. Ou melhor: Eles querem que você não pense, assim jamais questionará nada. Quem tenta gritar para as flores quando centenas gritam para as montanhas é passado despercebido, é passado como louco, é passado pro passado. A gente perdeu uma capacidade essencial: Ouvir. E não me refiro apenas ao que está a nossa volta, como as buzinas dos carros ou os o barulho do mar. Eu me refiro a escutar o que, na maioria das vezes, sequer tem algum barulho. Como escutar o ruído baixinho enquanto trovões bombardeiam o céu. E o ruído somos nós mesmos, enquanto os trovões são todos aqueles nos privam de sermos o que somos. Por isso, chega. Chega de se excluir. Chega de dizer que está suficiente, quando na verdade está uma porcaria. Chega de sorrir amarelo pros tapas na cara sem piedade. Chega de esconder o rosto por vergonha, a alma por pudor e a voz por educação. Não deixemos que nos calem com panos cobertos de falsidade. Diga o que precisa quando achar preciso. Não balance a cabeça concordando com tudo, porque discordar também é um direito seu. E ter opinião própria é um direito de todos.”
— Capitule.
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Sou trinta passos para trás e duas curvas antes da próxima queda. Vezenquando a vida dói sem ponto final. Vezenquando essa dor vem num rompante entre desatinos da rotina e conclusões precipitadas. Deixo o sentir entrar como se não soubesse as consequências. Eu viro as costas para o vazio mesmo sabendo que é tudo o que vai restar. Pediria perdão se a voz não soasse melancólica. Pediria alento se parecesse correto. Lembro aquela da Elis dizendo sobre ser só, mas já sou. Sou só quando as luzes se apagam. Sou só quando penso em rascunhos às duas e meia da manhã. Um tanto de palavras me soam bonitas. os dedos desenham histórias, então eu mergulho, creio, até sorrio vez ou outra porque sentir tem desses momentos em que você se encontra ciente e amena. Gosto quando as palavras se encaixam entre meus anseios, ainda que haja peso. É bem verdade que em algum momento o mundo irromperá no meu peito, então eu viro pó. Existem horas que o ar falta nos pulmões sem motivo aparente, momentos inoportunos. Apenas direi que lateja como se não houvesse para onde ir. Vezenquando penso que fui feita para doer, mas aceitar seria demasiadamente triste. Eu sou a dor que ecoa nos espaços da costela enquanto lá fora faz nove graus. Sou erro que desce dos cílios e se perde na ponta dos dedos.
G.
“Odisseia sentimental. Não sinto sofro, sinto sofro mais ainda. Tanta contradição nessa nossa parte subjetiva que nos torna humanos, nós temos sede pelo sentir, ânsia pelo sofrer. Nós nascemos pra dar errado, eu, você o homem que acaba de passar na rua, todos temos dores obscuras guardadas, dores que fazem parte de nós, que correm nas veias de tão nossas, virou DNA. Mas além de tudo está no nosso sangue sentir. Somos seres racionais, mas o que nos torna tão fascinantes é essa coisa obscura e irracional chamada sentimento, pois sentimos, logo ficamos irracionais e nossa razão procura cada vez mais isso, parece querer ceder seu lugar a doença amor e por vezes é tão tentador que a submersão total nesse oceano insano de perdição sentimental parece a única saída para tudo. Mas a gente esquece que pode se afogar, que pode não conseguir nadar até o outro lado ou ter uma câimbra inesperada no meio da pedição, o que pode ser fatal, pois não depende só de nós mesmos, é preciso ter uma mão que nos puxe para que não nos afoguemos, que ajude a chegar do outro lado ou ainda esteja ali na hora da câimbra, é preciso ter a metade da laranja, do limão, do coração, ou da pangeia para que ao menos uma vez na vida atinjamos a total falta de lucidez. Há quem diga que amor não existe, mas a partir do momento que o sofrimento bate a porta o amor já esteve querendo adentra-la.”
— Simone Ribeiro.
“Sempre fui solitário. Você vai me desculpar, creio que não regulo bem da cabeça, mas a verdade é que, se não fosse por uma ou outra trepadinha legal, não me faria a mínima diferença se todas as pessoas do mundo morressem. É, sei que essa não é uma atitude muito simpática. Mas ficaria todo refestelado aqui dentro do meu caracol. Afinal de contas, foram essas pessoas que me tornaram infeliz.”
— Charles Bukowski.
“Sou a pura mistura do medo com o pensamento de que nada vai dar certo.”
— Rafael Oliveira.
Viva! https://www.instagram.com/p/B44qwPkgrbDCf0NflEgpRXnMqf6rfHXokFrEqo0/?igshid=byj1ynbiktzn