“Apague as luzes do picadeiro. Deixe a tristeza envolver seu rosto maquiado. Reconheça que o show acabou, que a vida não tem mais graça e que nada mais lhe faz sorrir. Aprenda que ninguém é de aço e deixe que todos vejam o brilho da lágrima de um palhaço.”
— José Neto.
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Aqui chove e nesse momento a oportunidade que eu queria era espalhar meus longos cabelos na sua cama, deitada no seu ombro e o único barulho a ouvir seria o estalar dos nossos beijos terminados em sorrisos.
Prazer, Bia!
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Doeu, não nego. Chorei de saudades, de vontade de estar junto, chorei porque era inevitável. Me senti sem chão, sem rumo, num buraco fundo do qual eu não conseguiria sair tão cedo, e de certa forma foi assim… Você era minha direção, e você foi embora. Eu imaginava um futuro ao seu lado, uma família, filhos, fins de semana no parque ou em casa assistindo um filme qualquer, o lugar não importava desde que fosse com você. Mas de repente, sem eu menos esperar, você foi embora. Sem rodeios, choros, simplesmente você foi. Demorei meses para me reerguer, construir uma vida, na qual você não estaria nunca mais e seguir em frente, que com toda a certeza do mundo, foi a coisa mais difícil que eu já fiz. Doeu, mas me fez crescer. Não guardo mágoas, nem rancor, apenas desprezo, você tinha tudo e não valorizou. Amor tem que ser recíproco, caso ao contrário, eu dispenso.
“Eu queria ser como eles, bem ao natural como a maioria dos que transitam do lado de fora destas paredes que me aprisionam em pensamentos incessantes e dores da alma, queria ser sim, como os normais que se esforçam em suportar e sustentar suas máscaras para esconder toda beleza pútrida do que realmente são por detrás de suas retinas torturadas por elementos que nunca satisfazem. Bem, eu desejaria ser igualmente aos que são merecedores de rótulos e classificações por serem supostamente desprovidos de desajustes enquanto pelejam a vida inteira em intimidade com suas intensas e veladas insanidades. Eu queria ser como eles, - você me perguntaria o motivo -, pois ser um louco aprisionado a uma lacuna de existência sem sentido talvez seja o caminho mais facilitado para uma jornada de vida com menos sofrimento e a lucidez sobre o mundo e os fenômenos te proporcione mais desbravamentos de caos do que de felicidade.”
— Ronaldo Antunes
O que eu fui, já não me veste mais...
Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar, que tudo era pra sempre?
Cássia Eller (via recitarpoesias)
Nada pode ser pra sempre, nem a felicidade
Eu fiz o possível e o impossível por nós dois e não me arrependo, fiz o racional e o irracional e não me arrependo. Eu pedi, chorei, só não implorei por conta do meu orgulho. Me senti humilhado por ter tentado de todas as formas, mas mesmo assim faria tudo de novo. Eu fui embora com a certeza que eu tinha tentado de tudo e mesmo que doesse um dia, iria passar, vai passar. Acho que só não aguentaria viver com a incerteza de que eu poderia ter feito um pouco mais, porque pior do que tentar de todas as formas é não tentar de forma nenhuma.
As pessoas esperam demais. Esperam o café esfriar, esperam a oportunidade escapar, a consciência pesar, o tempo passar para deixar pra depois o que não lhe convém ser relevante. E ainda esperam que a gente os espere. Mas a vida não espera ninguém, tampouco interrompe a sua ampulheta “conta tempo” para escutar lamentações. O que passou, passou. Não há como voltar atrás de uma coisa que você não soube aproveitar ou nem se deu o trabalho de tentar.
— Bruna Gabriele.