“Sinto tudo, e não consigo demonstrar nada. É só eu te ver que meu corpo inteiro dói, e um milhão de pensamentos e lembranças dolorosas passam em minha mente. Penso em lhe dizer pelo menos 10% dessa confusão toda que sinto, pra quem sabe, conseguir resolver as coisas. Mas não consigo pronunciar uma só palavra, todas elas parecem fugir, e eu só digo os discursos preparados que existem em conversas normais do dia a dia, sem sentimentos e completamente vazias. Às vezes começo a imaginar como seria se você tivesse continuado aqui, se nunca tivesse partido. E, por alguns momentos, consigo me sentir totalmente feliz, aquele tipo de felicidade que parece acariciar seu rosto de tão doce e agradável que é… Pena que são somente por breves momentos, pois esta é, sem dúvidas, a melhor sensação que consigo sentir com relação à você. É o que mantém meu coração te amando, é o que faz de você parte de mim.”
— Fran Oliveira.
“Tenho que procurar até em palavras de dicionário o quão você vale pra mim. Você é tão indescritível. Preciso confessar que nunca pensei que encontraria, mas encontrei. Encontrei você que me faz rir na madrugada, aguenta minhas piadas chatas, você é o alguém que eu precisava que me amasse mesmo tomando metade da cama e se desatando do nosso nó(s) no meio de uma conchinha. Você é aquela ventania repentina que cai tão bem, ao mesmo tempo você é a estrela que mais brilha na minha noite. Eu juro que tento não embaraçar minhas palavras mas é impossível não me perder em você antes de terminar de falar. Você me deixa fora de mim com tanto sentimento que tenho pra te oferecer. Antes que eu me perca de novo, saiba que eu gosto tanto das pintinhas que você tem espalhadas pelo corpo e seu jeito de me deixar sem jeito quando me encara; amo esses olhos tão pequenos mas que teêm o poder tão grande de me envergonhar. Você não sabe, mas ganho o dia vendo esse teu sorriso, e me sinto com a missão cumprida quando eu sou o motivo dele. Com parágrafo final, quero dizer: obrigada por estar me fazendo feliz como nunca ninguém fez e por ter uma paciência de Jó. Ah, quase eu ia esquecendo! Você é tão linda, não me canso de olhar. E mais importante ainda: eu não canso de amar você.”
— Jéssica Alves.
“Eu me sentia sombrio, meus demônios me deixavam mais fraco, até que um dia você apareceu e com sua luz fez brilhar tudo dentro de mim, eu que pensava estar morto, quando você apareceu e me trouxe de volta. Talvez essa seja uma das explicações do amor, quando estamos perdidos e quando não aguentamos mais, ele vem e nos salva.”
— Palavras de um amigo.
“Uma vez me perguntaram o porquê de eu gostar tanto de escrever. De primeira não soube o que responder, não era algo em que eu já havia parado para pensar. Mas, se alguém me perguntasse nesse momento, não precisaria pensar duas vezes para responder. Eu escrevo porque me sinto leve, posso expor meus sentimentos, os que me atormentam e os que me deixam feliz. Escrevo porque eu posso ser quem eu realmente sou, sem me preocupar com nada. Escrevo porque tenho sentimentos tão intensos dentro de mim, que não sei direito onde colocá-los. É um turbilhão de sentimentos que me consomem e que eu, por muitas vezes, não consigo lidar. Escrevo porque é nas palavras que me encontro. Escrevo porque dessa forma, posso deixar um pedacinho de mim no mundo e encontrar alguém que se identifique com ele.”
— Refletizadora.
Venho tendo aqueles malditos sentimentos de novo, K.
aquele desconforto horrível dentro da minha própria pele. a vontade de ser qualquer coisa que não seja eu, é gigantesca.
você sabe, eu lutei muito pra chegar até aqui. pra ser quem eu me tornei. mas, de repente, uma bola de neve me trouxe novamente ao mesmo ponto de partida.
eu quero fugir de mim mesma à todo momento e afastar de todo mundo que chega perto demais [sinto como se fosse tóxica].
a vontade de permanecer deitada, o dia todo, nasceu dentro de mim novamente. junto com aquele desejo imbecil de me ferir pra ver se de fato ainda sou real. pra ver se consigo sentir qualquer coisa que não seja isso.
as crises que haviam desaparecido, estão cada vez mais frequentes.
no meio disso tudo, não consigo enxergar ninguém. ninguém que de fato se importe. e pra ser bem justa nem sei se eu me importo com isso.
tudo voltou a me ferir de maneira arrebatadora e cruel.
os poemas, voltaram a ser tristes.
[o amarelo, tem se tornado preto].
e a vontade de falar com as pessoas, se reduziu à zero.
eu não sei se consigo sair dessa novamente, K. uma vez já é uma vitória em tanto, e sei que sabe disso.
ninguém sabe dos fantasmas que vem me visitar tarde da noite. ou ainda das dores que gritam nos meus ouvidos às três horas da tarde.
eu não sei por quanto tempo eu vou aguentar sentir tudo isso.
eu tento permanecer boa. e por Deus, é a única coisa que peço todo dia antes de dormir.
eu tento permanecer intacta aos olhos de quem me vê. e ninguém faz a mínima ideia do quanto isso tem doído.
eu sei, dias melhores virão, eu acredito fielmente neles. só não sei se estarei aqui para vê-los.
o desconforto de ser [ou não ser] não cabe mais no meu peito.
e talvez seja por isso que ele escorre por essas linhas agora.
meu corpo grita o tempo todo, cada hora de uma forma diferente, pedindo um pouco de arrego. [paz]
mas o peso de tudo que carrego se tornou tanto, que às vezes
ou quase sempre
nem dá pra respirar.
"Existem dois tipos de pessoas no mundo; astrônomos e astronautas. Os astrônomos descobrem planetas, fazem pesquisas relacionadas ao cosmo, sabem do que são feitos os planetas e estrelas, enxergaram mais de 13 bilhões de galáxias, cada galáxia com bilhões de estrelas, cada estrela com seu possível sistema, dentro do universo observável, fora o que ainda não se viu, mas tem um porém tudo dentro do seu observatório, eis que vem os astronautas que sabem bastante sobre isso mas nem tanto, mas eles não se contentam em apenas saber, eles querem ver, tocar, estar, testemunhar, e quem seria você hoje?!"
“Poesia é uma coisa bonita, né, professor?”
Quando eu tinha quatorze todo o meu corpo era uma floresta, a vida me deu incêndios, e eu decidi respondê-la com fogos fátuos. Existe uma magia quando você é amaldiçoado pelas palavras, e eu vejo elas lhe perseguindo por toda parte. Cabeça abaixada, olhos cheios de raiva e dedos prontos para se meterem em confusão.
Leandro: você deveria escrever tudo o que está aí dentro e não aprisionar nenhum desses fantasmas!
Já que eles sempre voltam, quando menos esperamos, lá estão eles nos rodeando, contando-nos histórias, inventando mentiras.
Querido, você olha para as pessoas com esse rosto impassível de emoção, enquanto o seu coração grita por vida. Você carrega dentro de si uma fonte inesgotável de arte, capaz de tocar a alma de muitas pessoas. Um dia, suas palavras ecoarão em outros corações, e você nem imaginará o impacto que terá causado.
Eu estava aqui em casa, quando lembrei que tenho um livro que você irá gostar, preparei ele para você, lhe entregarei, como uma oração que uma mãe faz pelo filho enquanto ele dorme.
Rapaz, que a poesia esteja sempre ao seu lado, que traga ânimo para a sua vida quando tudo parecer escuro demais.
Meu querido passarinho, infelizmente, viver é estar sujeito à dor; é não passar no sétimo ano; é odiar os gritos dos seus pais na sala de estar durante o domingo à noite; é ir para escola e abaixar a cabeça na mesa, pois os seus pensamentos pesam uma tonelada. Mas, quero que você nunca se esqueça que existe um outro lado do viver, viver é estar sujeito ao riso ao redor das pessoas que amam você; é se apaixonar mesmo que quebre a cara logo em seguida; é transformar aqueles pensamentos em poemas como os do final do seu caderno.
E você será guiado, amado e terá uma parcela de responsabilidade nessa loucura que chamamos de arte, seja cuidadoso no verso que chamamos de escrita.
“Sim, Leandro, poesia é uma coisa muito bonita!”