I've got sunshine on a cloudy day.
Can't we just talk? Can't we just talk?
Talk about where we're goin'
Essa é uma daquelas histórias que ao mesmo tempo choca meio mundo, dá aquela pontada de inveja nas pessoas por nunca ter vivido algo assim.
A conexão de ideias, mesmo as mais bobas estava ali presente. Os batimentos aumentavam só no olhar, assim como o desejo.
É uma coisa que só quem viveu sabe. E que sorte a nossa ter vivido isso, juntos.
Tudo sempre foi muito intenso, nosso toque, nosso calor, nossa ligação dentro e fora de quatro paredes. Foi fácil me entregar.
Nossos braços ou nossas mãos se tocando num simples acaso já era uma faísca suficiente pra fazer nossa mente viajar para momentos muito específicos.
Nosso abraço parece casa.
Nosso beijo, mesmo o mais casto, se transforma em luxúria.
E como a gente se deseja. Deseja o beijo de perder o folego, as mãos perdidas passeando por todo corpo, a pressão certa do corpo contra o outro, a pegada que conquista, e a simples confissão sussurrada do "quero vc" que desarma qualquer um.
Como diz Minnie Riperton em uma das melhores músicas do mundo, "And every time that we oooooh"...
Não existem palavras pra descrever esse momento.
Vc ta sumindo aos poucos.
Não sinto mais sua falta como antes.
Não sonho mais acordada em como seria nosso próximo encontro.
Seu cheiro ta sumindo da minha memória. Assim como seu toque, seu jeito, sua voz e seu rosto.
Tá afundando cada dia mais num profundo mar de esquecimento
Podia ter deixado uma nota dizendo que não voltaria mais.
Um adeus.
É ruim lidar com algo que um dia tava ali e no outro não existe mais.
Conclusões são bem vindas. Não precisa de explicação.
Um dia você foi algo. Seu abraço quente, seu corpo meu prazer, sua boca o que eu mais queria. Por mais vontade que eu tenha de te apagar da minha memória como se nunca tivesse existido, as lembranças de você continuam doces. Espero que não volte com seu carinho e atenção.
Tô bem de te querer e você ir embora.
Seu descaso não me afeta mais.
Sua falta de comprometimento, muito menos.
Sempre estive disposta a te encontrar pq gosto da sua companhia. Mas claramente isso não é recíproco.
Queria saber pq me mantem na sua vida se você não tem intenção de aparecer mesmo que as vezes.
Egoísmo? Ego? Indecisão?
São as únicas coisas que passam pela minha cabeça. Já que você não faz questão de mudar meu pensamento e opinião.
Gosto muito de você e do sabe se lá o que a gente tem, mas uma coisa que não posso e não vou aturar é falta de comprometimento.
Sempre acabo priorizando você ou tento me encaixar no seu espaço e tempo. Quando é o contrário, sempre tem desculpas que pra piorar sempre aparecem tardias. Isso magoa. Me machuca. Não vou ficar me chateado por alguém que não sabe o que quer.
Você pediu pra fazer parte da minha vida, e você mesmo tá se afastando.
Espero que saiba que não vou ficar correndo atrás. Se quiser, faça por onde.
Um dia vai aparecer alguém que goste de muita coisa em você.
E o que não gostar, ao invés de te criticar ou apontar sempre, vai conversar e lidar com isso numa boa.
Alguém para abraçar suas bobeiras, rir daquela ideia nada a ver, ouvir suas teorias sem cabimento ou como uma planta cresce raiz na água, ou só ficar do seu lado quando você não tiver afim de conversar.
Alguém que não invada seu espaço e sua privacidade, que não te julga, ou te coloca pra baixo, que não haja como se você fosse uma propriedade ou como se você não existisse.
Ser um relacionamento saudável, feliz e duradouro, independente do tempo que durar.
Não sei se fico contente ou preocupada por “voltar a escrever”.
Para variar são palavras que ninguém vai ler.
É uma saída para esse monte de pensamento que ficam girando em looping na minha mente. Infelizmente colocar para fora não vai fazer sumir.
Não vou esquecer.
Talvez esse seja o problema. A minha tendência de me apegar a pensamentos. Em sua maioria eles só passam e viram esquecimento.
Mas os de agora, os que atormentam, são lembranças constantes.
Um anel e uma foto.
Duas coisas que não fazem muita diferença normalmente.
O anel me lembra coias que aparentemente não vão existir mais. A cada dia parece tá perdendo um pouco de mim. É pesaroso admitir mas parece que não tem volta.
A foto. Aqueles olhos alegres e aquele maldito sorriso...
Queria não pensar nele. Queria não lembrar do que a gente foi e o que não foi.
Não existe a gente. Somos dois indivíduos, cada qual com as suas escolhas para conviver.
Pensar no que foi feito, e saber que nada foi feito é estranhamente perturbador. É como se eu tivesse minha mão amputada e de alguma forma ela ainda tivesse ali. Eu sei que minha mão existe, assim como ele.
A diferença é que ele não pode ser meu, nem por um momento.
Me iludi sendo realista.
Sei que é impossível e aceito isso, mas parece que meu corpo achou que era real.
De uma certa forma foi. Enfim, é confuso. Confuso saber que normalmente não seria nada.
Como diz Cássia Eller, “para sempre, sempre acaba”. Tenho que pensar em mim, nas próximas viagens e nos projetos.
Esquecer a mão e quem parece ter me esquecido.
Então deixa que vai dar bom Nossa mistura na cama até merece um som Plaqtududum no colchão Ela falando baixinho: Vai, não para, não Vai, não para, não